P.O.V Da Carly:

Fomos para a cozinha,o lugar da casa onde eu menos entro. Na verdade eu não sei cozinhar absolutamente nada,só sei preparar cremes caseiros faciais.

Brad: - Você parece meio perdida. - Comentou enquanto eu abria diversos armários procurando um recipiente para colocar o milho e levá-lo ao Micro-ondas.

Carly: - Que tal você fazer a pipoca,enquanto eu coloco o sorvete na geladeira,heim? - Sugeri sorrindo sem graça. Peguei uma tijela e entreguei a ele.

Brad: - Tudo bem. Que sabor você quer? Tradicional,amanteigada ou bacon? - Perguntou retirando os pacotinhos de milho da sacola.

Carly: - Amanteigada,por favor!

Brad: - Meu sabor preferido! - Comentou despejando o conteúdo na tijela e colocou no Micro-ondas.

[...]

Depois que a pipoca ficou pronta,peguei duas latinhas de Coca-cola e voltamos para a sala.

Brad: - Que filme você quer assistir primeiro? - Perguntou espalhando os DVD's em cima da mesinha de centro.

Carly: - Hum... Qual é o filme mais curto? - Perguntei.

Brad: - Todos são longa metragem,são quase 2 horas de filme! - Respondeu. - Já entendi,você tem medo de filmes de terror,não é? - Indagou sorrindo.

Carly: - Não! Eu adoro filmes de terror! - Menti.

Brad: - É mesmo? Qual é o seu preferido? - Questionou desconfiado.

Carly: - Carrie: A estranha! - Respondi e ele começou a rir como se tivesse acabado de ouvir uma piada.

Brad: - Boa tentativa de enganar gata,mas não cai nessa. Esse filme nem é de terror,pelo menos pra mim não! - Disse parando de rir.

Carly: - A cena da Carrie andando pela rua banhada de sangue é macabra! - Falei séria.

Brad: - Tá senhorita eu adoro filmes de terror. A casa é sua,eu assisto o que você quiser! - Disse tranquilo.

Carly: - Então vamos assistir Deite-se comigo? - Perguntei animada e ele concordou com a cabeça e sorriu.

Me levantei e fui buscar o DVD no meu quarto,retornei para sala e ele estava sentado no sofá todo descontraído e sexy. Coloquei o filme e dei Play e voltei para o sofá,onde sentei ao lado dele.

Brad me entregou uma das latinhas de Coca e colocou a vasilha da pipoca no meu colo.

Brad: - Esse filme não é igual 50 Tons de Cinza,não né? - Perguntou.

Carly: - Não. Esse é melhor e mais excitante! - Respondi sorrindo maliciosa.

[...]

P.O.V Da Melody:

Ele soltou meus braços e eu agarrei sua nuca subindo minhas mãos para o seu cabelo liso e sedoso puxando os fios. Dylan parou o beijo e desceu a boca para o meu pescoço alternando entre beijos e chupões.

Gemi enquanto ele descia a boca até chegar entre meus seios cobertos pelo meu sutiã,ele se afastou e desceu as alças e puxou meu sutiã deixando meus seios desnudos.

Gemi novamente quando uma de suas mãos apertou o meu seio esquerdo e ele voltou a beijar o meu pescoço.

Dylan: - Gostosa! - Sussurrou acariciando o meu outro seio e eu arfei fechando os olhos e arranhei sua nuca.

Suas mãos desceram pela minha barriga e chegaram até o cós do meu short,logo ele retirou aquela peça me deixando totalmente nua.

O puxei pela nuca e o beijei e gemi contra seus lábios sentindo suas mãos apertarem minhas nádegas.

Não podiámos ver,mas podiámos sentir. Estava escuro e isso ficava mais excitante,apertei sua ereção por cima de sua cueca. Ainda bem que ele estava sem calça,e ele gemeu rouco e eu sorri,abaixei sua cueca e por fim ele mesmo se livrou daquela peça.

O Dylan me puxou pela cintura e colou nossos corpos e eu pudi sentir sua ereção com mais nítidez. Peguei seu membro e o apertei sentindo sua quentura e grossura e mais uma vez Dylan gemeu e apertou minha cintura.

Dylan: - Vamos pular as preliminares,eu estou louco para está dentro de você! - Sussurrou ele sensualmente.

Melody: - E a camisinha? - Perguntei baixinho.

Dylan: - Tenho na minha carteira,vou pegar! - Respondeu me soltando e se afastou indo pegar o preservativo.

E não demorou muito para ele voltar a me prensar contra o armário. Dylan me puxou pela cintura levantando-me e eu enlacei minhas pernas ao redor de sua cintura.

Melody: - Oooh! - Gemi de prazer sentindo ele me adentrar lentamente. Oh! Como ele é grande. - Oh! Céus! - Gemi fechando os olhos ao senti-lo todinho dentro de mim.

Dylan: - Aah! Como... É... Apertadinha. Eu gosto disso. Oh! - Disse com a voz extremamente rouca apertando fortemente minha cintura e começou a me penetrar,estocando com rapidez.

Arranhei suas costas e gritei de puro prazer quando ele passou a me penetrar com força fazendo nossas intimidades se chocarem quase violentamente.

Ele é tão selvagem e eu estou amando isso,seus toques,seus beijos e seu sexo estão me enlouquecendo...

[...]

P.O.V Da Carly:

35 minutos do filme já se passaram,as cenas eróticas estão deixando o Brad incomodado e ele não para de bater os pés no chão e comer a pipoca sem parar.

Estou mordendo o lábio inferior para não rir da cara vermelha dele. Peguei o controle remoto do aparelho de DVD e pausei o filme.

Carly: - Alguma problema Brad? - Pergunto olhando para ele.

Brad: - Não. Por quê? - Retrucou.

Carly: - Você está muito inquieto!

Brad: - Eu estou com calor! - Falou.

E em seguida tirou a camisa e deitou no sofá colocando a cabeça no meu colo. Sorri e comecei a acariciar seus cabelos loiros.

Brad: - Hum. Eu adoro cafuné,suas mãos são tão macias! - Disse sorrindo.

[...]

O filme acabou e quando olhei para o Brad,ele estava dormindo. Não acredito nisso! Praguejei mentalmente e fechei os olhos tentando me alcamar.

Eu pensei que ele iria pelo menos roubar um beijo ou melhor fazer uma "mão boba" em mim durante as cenas calientes do filme. Mas nada,ele não fez nada e eu estou fervendo aqui,literalmente.

Pelo amor de Deus! Ele é o maior pegador no colégio só perde para o Freddie e Dylan,mesmo assim ele não deixa de ser cafajeste e hoje me deixou só na vontade de ficar com ele. Ah! Que raiva!!!

Olho para o seu rosto,nossa como ele é lindo. Sua boca perfeita está me convidando para beijá-lo. Será que roubar um selinho? Minha vontade agora é de abusar de seu corpo enquanto ele está dormindo. E se eu fizer isso,será que seu sono é leve ou profundo?

Sorrio com meus pensamentos impuros. Oh! Eu vou estuprar esse garoto,não,melhor não. Ele vai acordar e... Mas e se ele gostar?

Pare de pensar besteira Carlotta Taylor Shay! Você está parecendo uma ninfomaníaca desesperada.

Meu subconsciente alerta.

Carly: - Ah! Brad por quê você não quis transar comigo? - Choramingo baixinho. Pego o controle remoto da TV e desligo a mesma.

[...]

No dia seguinte...

Sábado às 08:15 da manhã:

P.O.V Da Sam:

Estava preparando meu café da manhã quando a campainha começou a tocar insistentemente.

Sam: - Droga! - Resmungo desligando o fogão e retiro a frigideira com os ovos e fatias de bacon,fritos. Coloquei a frigideira em cima da mesa e fui atender a porta...

– Mãe? - Falei chocada vendo a mulher que mal conseguia ficar de pé. Ela estava sem um dos sapatos,seu vestido vulgar estava todo amassado,o batom vermelho borrado e seus cabelos curtos estavam bagunçados.

Pam: - Não vai desejar um bom dia para a mamãe? - Perguntou grogue soltando uma risada escandalosa e eu pudi sentir o forte cheiro de álcool vindo de sua boca borrada de batom.

Sam: - Entra mãe,pare de dar vexame os vizinhos estão olhando! - Falei irritada puxando-a para dentro de casa.

Tranquei a porta e ela foi cambaleando até o sofá,onde se jogou lá.

Sam: - Você não tem jeito mesmo,né? Depois que o papai morreu a senhora ser tornou uma irresponsável,vulgar e álcoólatra. Todo dia sai de casa e só volta no dia seguinte,bêbada e imunda. Você parou de trabalhar faz anos e eu só queria saber de onde tira dinheiro para nos sustentar! - Falei com raiva e ela ficou calada encarando o chão.

– Pensei que nós pudéssemos confiar uma na outra mãe,eu admirava você,eu acreditava que era dígna e honesta mas agora não sei o que pensar ao seu respeito! - Falei sendo sincera.

Ela se levantou do sofá e me olhou seriamente.

Sam: - Sabe,se continuar assim a senhora só vai continuar afundando,vai ficar cada vez na pior e vai chegar um dia que você chegará no fundo do poço e eu não vou ter como te salvar. A senhora quer isso? Quer continuar nessa situação deplorável? - Perguntei com raiva.

Pam: - Samantha,entenda de uma vez que nós perdemos tudo que tínhamos no passado. E eu tive que batalhar para conseguir o que temos hoje,e eu ainda não superei a morte do seu pai. O homem que eu amava morreu envenenado. Querida você era tão pequena na época,eu tive que me virar sozinha com uma criança de 3 anos,eu não desistir,fiz tudo por você. Agora não venha me julgar,você não tem esse direito! - Disse me olhando com os olhos marejados,sua voz saiu embargada.

Fiquei calada apenas observando ela se retirar da sala e subir as escada ainda cambaleante.

Sequei uma lágrima e fechei os olhos respirando fundo,me senti aliviada por ter falado tudo que estava entalado na minha garganta há muito tempo e também ouvi o pequeno desabafo dela que soou mais como uma resposta para uma pergunta que não fiz.

E a pergunta seria: Por quê a senhora está se destruindo lentamente?