A Princesa & o Cowboy escrita por Lady Allen
Notas iniciais do capítulo
Heey, aqui está minha nova Dramione, espero que gostem. O capítulo ainda não foi betado, então perdoem os erros.
Hermione não sabia direito qual hora seria melhor para surtar: quando pisar na terra ou quando seus lindos e delicados pés tiverem contato com estrume.
Ela revirou os olhos ao sair do carro — não que importe, mas é bom deixar claro que não é qualquer carro, é uma Mercedes —, ela só estava conseguindo sentir cheiro de fezes de vaca.
Ar puro o caramba!
Sua mente reclamou contrariada. Esse fora o argumento genial de sua mãe.
“Hermione você precisa de ar puro e menos internet”
O motivo?
Um vídeo constrangedor e bastante intimo de Hermione estava rodando a internet sendo espalhado rapidamente.
Se ela sentia vergonha? Claro que não, IBOPE É SEMPRE IBOPE, tudo o que a fizesse sentir famosa e poderosa ela amava. Não era a toa que Hermione era a filha de um Conde da corte Inglesa.
Fato esse que fazia como se ela fosse uma Princesa, já havia nascido com o rei na barriga e o título de nobreza do pai só a fazia acreditar que se casaria com um príncipe e teria uma vida de Rainha.
Mas para ela isso não é futilidade e sim realidade, a realidade dos sonhos de qualquer burguesinha metida a besta.
— Senhorita Granger?
Ela se virou como uma Lady, estava com cara de nojo, o que essa estúpida cidadezinha no meio do nada poderia proporcionar a ela?
Ele.
Hermione arregalou os olhos quando o belo loiro tirou o chapéu de couro e a cumprimentou como se ela realmente fosse uma princesa, quando ele levantou a cabeça ela mergulhou no oceano azul acinzentado, um olhar tão gélido que a fez arrepiar.
— EU sou Draco Malfoy, trabalho como peão, estarei ao seu dispor.
— Você vai fazer tudo o que eu quiser Cowboy?
— Não exatamente tudo, mas o que estiver ao meu alcance.
Hermione mordeu o lábio inferior, ele pareceu nem notar. Draco era um bom rapaz, mas se escondia atrás da pinta de garoto fechado, não tinha amigos, mas tinha uma ficante, Astoria, a bela morena dona do mais belo sorriso das redondezas.
— Diga-me cowboy — Hermione caminhou até ele se equilibrando nos saltos quinze centímetros — Você é solteiro?
— Não que te interesse — regrediu dois passos — Não, tenho uma namorada.
— E como ela é? Ela cheira a estrume assim como você?
— Astoria é a mais bela jovem das redondezas.
— Era — corrigiu — Agora eu estou aqui, sempre sou a mais bela entre as belas.
— Modéstia não faz parte do seu dicionário, não é?
— Não que te interesse — arqueou a sobrancelha — Não, tenho orgulho de ser linda.
Draco simplesmente deu as costas e saiu andando.
— Cowboy as minhas coisas estão no carro — estreitou os olhos.
— Você tem mãos — deu de ombros.
— Mas você disse que faria o que eu mandasse.
— Eu não me lembro de dizer isso — colocou o chapéu — Eu disse “Estarei ao seu dispor”.
— Dá no mesmo.
— Não, não dá e seu pai me deu ordens de te colocar nos eixos Princesa, seja bem vinda a vida real — subiu no cavalo puro sangue negro e cavalgou para longe.
— Maldito cowboy.
*
Depois de um longo período de tempo levando as coisas para dentro da casa, Hermione finalmente terminou, estava sentada na varanda, descalça e com cara de cansada.
— Senhorita Granger — uma mulher ruiva parou em frente a ela — Sou Lily Evans, sou eu quem toma conta da casa.
— Graças a Deus uma empregada! — levantou as mãos para o céu.
— Na verdade recebi ordens de lhe instruir e apenas isso, não posso dar as coisas nas suas mãos.
— Eles pegaram pesado na droga do castigo dessa vez.
— Esse é o meu filho Harry Potter — apresentou.
O garoto estendeu a mão, Hermione ignorou, ele era um menino bonito, se tirasse os óculos redondos fundo de garrafa e deixasse os olhos verdes, tão lindos quanto os da mãe, estaria melhor. E é claro se trocasse a bota de “menino country” e colocasse um sapato coro legítimo Italiano.
— Ele pode fazer alguma coisa ou é um imprestável? — Hermione perguntou grosseira.
— Harry a leve na cidade, mostre coisas legais para pessoas na sua idade — Lily pediu gentilmente.
— Me deixe tomar um banho quente primeiro — Hermione se levantou.
— Querida — Lily chamou e ela olhou para trás — Não é água quente, é gelada e você usa um canequinho ou enche a banheira com a mangueira que está lá no chão.
Hermione revirou os olhos e subiu as escadas resmungando.
*
Já era noite quando Hermione se aprontou, Harry estava no carro junto a Draco, que estava com a carranca fechada.
— Vamos — entrou e fechou a porta — Upa, upa cavalinho.
— Isso não foi engraçado — Draco reclamou.
— Eu achei — Harry sorria.
— Você é um idiota com “I” maiúsculo é claro que você achou engraçado Potter — Draco ligou o carro, uma caminhonete amarela.
— Cadê minha Mercedes e meu motorista?
— A Mercedes deve estar na locadora e o seu motorista já deve estar em um avião rumo ao seu castelo de conto de fadas — Draco acelerou.
— Eu vou ter que andar nisso? — a menina escondeu o rosto — Que vergonha.
— Vergonha do vídeo você não tem — o loiro disse deixando-a sem graça.
— Malfoy nós estamos proibidos de falar sobre isso — Harry o lembrou.
— É só um vídeo bobo, não me importo.
O silêncio reinou até que Draco entrou em uma ruazinha estreita que logo os levou a uma rua mais larga, cheia de luzes e pessoas conversando nas portas, logo chegaram ao centro, lá estavam todos os jovens da cidade.
Hermione desceu do carro emburrada em cima de saltos altos, Harry ao seu lado e Draco vagarosamente caminhava atrás deles.
— Olá, eu sou Ginny Weasley — a ruivinha simpática estendeu a mão.
— Eu não me lembro de ter perguntado seu nome — Hermione cruzou os braços.
— Esqueça Ginny — Harry sorriu tímido para a ruiva.
Hermione pôde sentir o odor maligno do amor entre os dois, revirou os olhos.
— Desculpe senhorita, só achei que você quisesse fazer amigos — Ginny abaixou a cabeça.
— Eu pareço ser carente de amigos? — Hermione rodopiou mostrando o corpinho bem feito e o vestido vermelho de grife — Não é nada pessoal queridinha, mas gente como você não é o meu tipo favorito de pessoa.
Ginny avermelhou os olhos.
— Oi, eu sou Luna Lovegood — a loirinha de enormes olhos azuis mostrou seu melhor sorriso.
— Pareço me importar com isso? — vociferou irritada — Vocês tem que parar com essa coisa de “Olá eu Olaf e gosto de abraços quentinhos”.
— Dá para parar com o show — a ruivinha avermelhou as bochechas e aumentou a voz — Nós já entendemos que você acha que é Rainha da cocada preta.
— Ainda bem você entendeu querida — Hermione chegou perto dela — Vejo que seu jeito “Olá eu sou boba” esconde um pouquinho de inteligência.
Harry puxou Ginny para longe, Luna os seguiu, todos estavam sentados no capô dos carros conversando e cantarolando.
Todos amiguinhos.
Hermione revirou os olhos.
— Que horas vocês vão começar a se divertir? — questionou.
— Estamos nos divertindo — Luna sorriu.
— Eu estou falando de diversão de verdade, fofinha — levantou — Estou falando de baladas, bebida, rapazes bonitos, imprensa, paparazzi...
— Aí você acorda do sonho? — Draco fez com que todos rissem.
Hermione abriu a bolsa e pegou uma caixinha de som e aumentou no máximo, tocava “Worth It”, a jovem começou a rebolar, os rapazes só faltavam babar, Ron — o ruivinho — tapou os olhos da irmã, Luna ria se divertindo, Astoria e companhia estavam iradas.
A moça subiu no capô na caminhonete , tirou a jaqueta preta de coro e ameaçou desabotoar os botões dourados do vestido.
— Já chega — Draco tentava puxa-la pelas pernas — Dessa daí — mandava.
— Deixa ela Draco — Blásio incentivou.
— Você parece que não é homem cowboy — desceu rebolando.
Draco jogou a garota no ombro e a jogou dentro do carro.
— Seu sem graça — Hermione gritou.
— EU JÁ TE MANDEI PARAR — gritou de volta.
O loiro se esticou por cima dela e fechou o cinto de segurança.
— Vamos Potter, já chega por hoje — entrou no carro.
Harry sorriu se despedindo e foi ao encontro do casal. Hermione estava emburrada, mas jogou beijinho para os rapazes.
— Sua inconsequente, você não pensa não? — Draco brigava.
— Você parece meu pai falando — a moça reclamou — Vai fazer o que agora cowboy, me bater?
— Você bem que merecia.
— Você não se atreveria — provocou.
Draco freou o carro, arrodeou o carro e puxou Hermione de dentro.
— Você não seria capaz, isso é crime — Hermione sentiu medo.
— Eu não vou te bater, está ficando doida? — revirou os olhos — Agora vá a pé para casa, é só ir em frente e fique tranquila aqui não tem nenhum tipo de tarado.
— Seu... Seu mamute loiro.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Estou muito ansiosa para saber o que acharam. O que acharam do capítulo? & do banner? & da capa e da Fanfic? E da sinopse? E tudo mais? O que precisa melhorar? O que escrevi que não condiz? Sempre aceitarei sugestões. Preciso da opinião de vocês :3 Comentem & Favoritem. Amo vocês ♥