Liars and Killers escrita por A Lovely Lonely Girl


Capítulo 27
Capítulo 23


Notas iniciais do capítulo

Oi, pessoal, muito obrigada pelos votos e comentários, eu estou amando escrever essa história! Eu gostei deste capítulo, embora ele esteja curto, adorei escrever as cenas, algumas ficaram muito fofas. Espero que vocês estejam gostando. Muito obrigada por lerem Liars and Killers.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/647604/chapter/27

 

Depois de algumas horas, Pietro finalmente me deixou à frente da calçada do apartamento. Não havíamos conversado muito desde a noite anterior, e, a julgar pela sua expressão, ele não havia dormido muito bem, parecia ter dormido pouco. Quando parou o carro, seus olhos, até então quase fechados de sono, se arregalaram comicamente.

— Minha nossa, me desculpe, Katherine! - Seu sotaque me fez rir um pouco. Eu entendia perfeitamente ao que ele estava se referindo, afinal, Pietro não havia falado muito comigo naquela manhã.

— Está tudo bem, Pietro. - Ele desligou o carro, soltou o seu cinto de segurança, suspirou profundamente e fechou os olhos, deixando sua testa ir de encontro ao volante. E ficou parado assim por alguns segundos.

Tem alguma coisa que eu possa fazer para te compensar por isso? — Ele resmungou, triste.

— Está tudo bem. - Respondi com um sorriso, esperando tranquilizá-lo. Ele ergueu a cabeça e abruptamente se aproximou de mim, inclinando-se para perto, sua expressão de arrependimento era visível. Meu coração acelerou com a velocidade de sua aproximação, havia me esquecido que ele era bem mais rápido que alguém normal. Seus olhos infinitamente azuis se fixaram nos meus, ele não parecia certo do que dizer.

— Eu não quero que nos despeçamos assim. - Ele balançou levemente a cabeça, fazendo com que seus fios platinados ficassem um pouco mais bagunçados do que já estavam. Com o coração saltado, coloquei minha mão em seu rosto e sorri novamente.

— Está tudo bem, Pietro. De verdade. Eu entendo que você não deve ter dormido muito bem. Assim que me deixar aqui, vai poder voltar para a Torre e descansar. - Acariciei levemente sua bochecha e continuei. - Não quero ocupar mais do seu tempo. Sei que você é um homem atarefado. - Ele suspirou e encostou sua testa na minha com olhos fechados.

— A verdade é que... Eu não quero ir embora. - O Vingador abriu os olhos, nossos rostos estavam mais próximos do que já estiveram antes. Mais alguns centímetros e nossos lábios se tocariam. Com o rosto em chamas e o coração tão acelerado que pressentia ter um ataque cardíaco, inclinei meu queixo para frente e fiz nossos lábios se tocarem por um breve momento antes de recuar e afastar meu rosto do dele. Maximoff arregalou os olhos, mas não se moveu, em choque. Instantaneamente, senti pânico. E se ele houvesse se arrependido de ter me chamado para sair e tivesse me colocado em sua friendzone sem que eu percebesse? Eu havia estragado nossa amizade então? Com tantos pensamentos negativos rodeando a minha mente, tinha que dar o fora dali antes que ele me rejeitasse logo de cara.

— Er... Obrigada pela noite, me diverti muito. - Como um relâmpago, soltei meu cinto de segurança, peguei minha bolsa, abri a porta do carro e saí. - Tchau! - Fechei a porta, corri passando o carro e subi os degraus até a porta do prédio, quando ele me surpreendeu me segurando pela mão para que eu não desse mais um passo. Olhei para sua mão que segurava a minha, pela minha visão periférica conseguia ver a porta do carro do motorista aberta, ele havia saído apressado também, só havia me alcançado na porta por ser muito veloz. Fixei meu olhar para baixo, estava nervosa demais para olhá-lo nos olhos.

— Katherine. - Ele me chamou, com um tom de voz sério. Engoli em seco. Eu havia feito algo errado? O frio na barriga parecia não cessar nunca. Ele delicadamente segurou o meu queixo e o inclinou para cima, me fazendo olhar em seus olhos. O platinado tinha um sorriso gentil e um olhar iluminado em seu rosto. - Desculpe pela minha reação, eu não vi o seu beijo chegando. - Brincou, e soltei uma risada tão espontânea que senti toda a tensão acumulada se dissipando em apenas um segundo. Pietro sorria amplamente para mim, feliz por me ver sorrindo. Ergui uma sobrancelha:

— Entendo o seu ponto, mas eu nunca vi alguém tão chocado com tão pouca coisa. - Ele parecia espantado, nunca deixando de lado o seu jeito brincalhão:

Hey! Raramente pessoas me beijam de surpresa! Eu tenho o direito de estar assim! - Eu revirei os olhos:

— Ah, nem foi pra tanto. Aquilo mal foi um selinho. - Dei de ombros. - Eu não ficaria tão surpresa se fosse comigo. - Ele sorriu diabolicamente. Oh-oh. Num segundo, uma mão dele estava em minha cintura e seu rosto estava próximo do meu. Antes que eu conseguisse perder o fôlego, senti seus lábios tocarem os meus mais uma vez, porém, diferente de mim, ele manteve o contato por alguns segundos antes de se afastar.

Olhei por um instante em seus olhos antes de me afastar dele cambaleante e sentar no degrau da escada escondendo meu rosto em minhas mãos. Pietro se sentou ao meu lado, rindo de minha reação. Uma risada nervosa escapou de mim, o que o fez se aproximar e jogar o braço por cima do meu ombro, me aproximando dele.

— Ah, que exagero. “Nem foi pra tanto”, sabe? - Eu dei um tapa sem muita força em sua coxa.

— Não tem graça. Sério.— Olhei novamente para seu rosto, seu sorriso brincalhão parecia inabalável. Era incrível como Pietro conseguia fazer todo o meu nervosismo simplesmente desaparecer. Seu sorriso me confortava, me sentia bem ao lado dele. Ele era confiável. Finalmente levantei meu rosto e o encarei, deixando um pouco de lado a minha vergonha. - Você não pode brincar com coisas assim, sabia? - Ele franziu o cenho:

— Por que não? - Ergui uma sobrancelha e disparei:

— Porque posso acabar achando que você gosta de mim. - Olhei para meus pés. Finalmente, a hora da verdade. Eu provavelmente havia interpretado tudo errado e ele iria me pedir para parar com as brincadeiras.

— Mas eu gosto de você. - Arregalei os olhos e virei a cabeça para ele. Não estava faltando um "talvez" naquela frase? Ele era direto assim mesmo? Fiquei calada, apenas observando-o. O que diabos eu poderia responder? Ele poderia muito bem só estar zoando com a minha cara. Era isso mesmo, ele estava me zoando. Abri um sorriso:

— Essa foi boa. - Eu ri de leve, ao mesmo tempo em que ele ficou sério.

— Eu não estou brincando. - Seu sotaque estava ainda mais acentuado. Sua voz ficava um pouco mais grave quando ele falava de maneira séria, o que fez com que eu me arrepiasse. Que merda foi isso? Olhei para o outro lado para tentar me recompor.

— Desculpe, Pietro. - Respirei fundo e retornei a olhar para o Vingador, havia um tom de pesar em minha voz. - Eu só não vejo nada em mim para se gostar.

— Eu vejo. - Ele sorriu. - E vejo uma coisa em você para se desejar, também. - Seus olhos se fixaram em minha boca. Sorri e coloquei minha cabeça sobre seu ombro. Pietro colocou meu cabelo atrás de minha orelha e acariciou a minha bochecha de leve. Seu rosto ficou próximo do meu mais uma vez. - Eu posso te beijar? - Ergui minha cabeça e assenti, em seguida fechei os olhos. Pietro colocou a mão em minha nuca e me aproximei ainda mais dele...

— Katherine? - Era a voz do Loki. Paralisei com o coração acelerado, o frio na barriga parecia tê-la congelado instantaneamente. Maximoff se interrompeu de imediato e tirou suas mãos de mim, limpando a garganta em seguida. Virei minha cabeça no instante seguinte. Arregalei os olhos e engoli em seco, olhando para a figura na calçada.

Loki usava uma calça jeans escura com coturnos pretos e um casaco cinza com um cachecol verde-escuro. Ele trazia uma sacola de papel em suas mãos com compras, Sage devia ter pedido para que ele as fizesse. Seu cabelo preto rebelde estava preso por um elástico para trás, deixando somente alguns fios da franja escapar. Loki e eu nos encaramos por alguns instantes, ele parecia surpreso em me ver. Logo em seguida o deus passou a observar o Vingador ao meu lado, que parecia intrigado por aquele "estranho" me conhecer. Loki devia estar usando magia para que ninguém o reconhecesse, caso contrário, ele não sairia andando pelas ruas livremente. Eu ainda não entendia porque eu conseguia vê-lo em sua forma asgardiana, mas isso era uma preocupação para se ter outra hora.

Três... Dois... Um... Ação!

— Tom. Olá! - Sorri levemente para ele e me virei para Pietro. - Pietro, esse é o Thomas, ele é um intercambista amigo da Sage que divide o apartamento com a gente.

— Olá, Thomas. Meu nome é Pietro. Eu sou...

— O amante da Katherine. - Loki interrompeu, me fazendo congelar. Ele era hostil, suas palavras eram cortantes. - Estou ciente disso. - Pietro parecia chocado, e começou a gaguejar. A julgar pelo olhar do asgardiano, ele estava tendo um dia agradável até eu arruinar isso. Ótimo.

— Acho que você deveria ir agora. - Eu disse para o Vingador constrangido. Eu não queria colocá-lo nessa posição, ao menos, não tão cedo. Seu olhar se entristeceu, eu sabia que ele não queria ir embora. - Eu tenho que subir e ajudá-lo com as compras... Me desculpe mesmo. - Meu olhar de pesar refletia o dele. Loki começou a subir as escadas, Maximoff e eu nos pusemos de pé. Pequei minha bolsa e limpei a garganta. - Obrigada pela noite. Foi incrível. - Abri um amplo sorriso. - Eu me diverti muito, e fiquei muito feliz por você ter conhecido o Henry. - Pietro fez uma careta engraçada:

— Até que o seu amigo manda bem, tirando todo o sex appeal. Ficaria melhor sem isso. Algo mais... Respeitoso.

— Vou levar sua sugestão até ele. - Pisquei, e ambos sorrimos. Quando Loki chegou na porta, me chamou para entrar com ele. Me despedi de Pietro e me virei, abri a porta para que Loki entrasse na minha frente com as compras; quando ele entrou, voltei até o Vingador. - Eu realmente sinto muito por ele...

Pietro colocou suas mãos em minha cintura, me aproximando dele. Sorri olhando em seus olhos e fiquei na ponta dos pés. Ele se inclinou sobre mim e não demorou muito para que nossos lábios se tocassem, depois de alguns selinhos, nós verdadeiramente nos beijamos.

Eu sentia meu coração saltando dentro do peito, sentia o tato de suas mãos segurando firmemente minha cintura, sentia o sabor fresco de sua boca na minha. Uma chama havia se acendido dentro de mim. Nossas línguas se encontravam no início, era desordenado, até que encontramos um ritmo agradável e prazeroso. Todo o meu nervosismo parecia ter sumido, dando lugar a algo novo e diferente. Eu não sabia o que era, tampouco me importava. Tudo o que sentia era aquele beijo, aquele ritmo apaixonante, aquele calor surgindo em mim e as batidas apressadas de nossos corações. Nos separamos.

Pietro sorriu de orelha a orelha para mim, que ri ao perceber que havia puxado sua camiseta para aproximá-lo durante o beijo. O soltei e voltei a colocar meus pés no chão, deixando de lado a "ponta dos pés". O platinado tirou as mãos de minha cintura e parecia um pouco atordoado:

— Eu... Er... Eu... - Ri de sua expressão, suas bochechas estavam coradas. Ele estava atordoado por minha causa. O puxei pela camiseta, dei um último selinho e, sorrindo, me despedi:

— Até um outro dia.

— A-Até um outro dia. - O soltei e me apressei para entrar no prédio, quando cheguei na porta, vi que Loki havia visto o beijo pelo vidro. Fechei a cara. Perfeito, tudo que eu precisava agora. Abri a porta e entrei.

— Vamos. - O chamei, em seguida caminhamos até o elevador e apertei o botão. As portas se abriram, entramos e apertei o número do nosso andar.

Silêncio.

Eu estava me segurando para não sorrir. Eu havia acabado de beijar o meu crush! Esperava ansiosamente para contar à Sage. Ela ficaria tão feliz por mim!

— Eu sei sobre a S.H.I.E.L.D. - Disparou Loki, de maneira tão casual como quem diz que o dia está nublado. Respirei fundo, me controlando. Se eu demonstrasse surpresa, eu poderia confirmar o que poderia ser só um blefe do deus. Franzi o cenho:

— Você sabe? Eu achava que o Luke tivesse parado com as reuniões de RPG. Você descobriu algum projeto novo dele? "Projeto SHIELD" ou algo assim?

— Se eu estivesse blefando, você saberia. Você consegue ver até por trás da minha magia, então também sabe quando estou mentindo. - A serenidade do moreno era espantosa. O que estava acontecendo? Aquele não era o Loki que eu conhecia. O ar que o rodeava era assustadoramente tranquilo.

— Aconteceu alguma coisa com você? - Ele franziu o cenho e olhou de soslaio para mim:

— O que quer dizer? – Era peculiar, porém sentia que ele não me repreenderia nem me julgaria, não importando o que eu dissesse. Sentia que ele realmente queria me ouvir, pelo menos uma vez.

— É que eu não costumo te ver tão calmo. E também... Você é meio hostil comigo, às vezes... - Ele ergueu uma sobrancelha:

— Então você quer que eu seja hostil com você?

— Não! Não é isso! - Ele manteve a sobrancelha erguida e um sorriso de canto nos lábios. - Eu só... Fico feliz que você esteja mais calmo, só isso.

— Eu tenho que estar. Raiva e histeria não são sentimentos adequados para dar origem a um bom plano. – Sorri ao ouvir tais palavras. Sentia minha admiração e respeito por ele gradativamente aumentarem. Aquele, sim, era o deus da mentira e da trapaça que eu tanto ouvira falar. - Além do mais, nós dois temos que conversar. - Ele fixou seu olhar no meu, suas orbes verdes eram hipnotizantes. - Já que não posso mentir para você, teremos que deixar as coisas claras entre nós. Só assim conseguiremos progredir e descobrir o que em você é tão especial para as Nornas. - Chegamos ao andar e as portas do elevador se abriram. Saímos e continuamos caminhando até a porta:

— Deixe-me adivinhar: tudo seria bem mais fácil se você não precisasse de mim. – Especulei.

— De fato. E facilitaria mais ainda se eu conseguisse entrar em sua mente, mas, por algum motivo, não consigo. Por mais que isso me frustre, não posso perder tempo focando nisso. O que devo fazer agora é descobrir os seus segredos para que eu possa entender a nossa situação como um todo. – Mais do que alguém inteligente, ele era um estrategista. - Basicamente, preciso de uma visão ampla para conseguir pensar. - Abri a porta e ele passou pela minha frente, apressando-se e deixando as coisas no balcão. Pendurei minha bolsa no cabide perto da porta.

— Oi, Kate! Como foi o encontro, se divertiu? - Sage perguntou de trás do balcão. O cheiro de carne assando impregnava o apartamento. - Estou com a comida no fogo, mas logo falo com você, querida!

— Tudo bem, Sage. Foi bom, sim. - Loki deixou algumas notas e moedas ao lado da sacola com compras e indicou com a cabeça os quartos. Assenti. Estava mais do que na hora de esclarecermos as coisas.

Loki foi na frente e abriu a porta, entrei e ele fechou a porta em seguida. Olhei em volta, admirando o que ele havia feito com o quarto. Na escrivaninha havia pelo menos três pilhas de livros em várias línguas diferentes, além das prateleiras. Sua cama estava impecável, haviam desenhos no quadro à frente da escrivaninha. Eram feições de muitas pessoas, o traço era bem delicado. Ergui as sobrancelhas, pronta para elogiar tal trabalho.

— Antes que você se precipite, foi Sigyn que fez os desenhos. São todos asgardianos que conhecemos. - Observei atentamente, haviam seis guerreiros e duas guerreiras no desenho ao centro, um deles era Loki, e uma delas, Sigyn.

— Lady Sif, Fandral, Hogun, Volstagg e Thor. - Franzi o cenho observando um homem loiro ao fundo.

— O responsável pela guarda asgardiana, Balder. – Informou Loki atrás de mim. Observei atentamente, corri os dedos pela figura. Estava intrigada.

— Balder, O Belo... - Olhei para Loki. - Você o matou? - Ele não se irritou com minha pergunta, nem em como eu havia sido direta; muito pelo contrário, se aproximou de mim e apenas me respondeu, sem se alterar:

— Isso não é sobre o Ragnarök, Katherine. Não matei Balder.

— Então por que os asgardianos estão atrás de você? - Ele suspirou e cruzou os braços. Eu estava esgotando sua paciência? Ele mal tinha respondido o que eu desejava saber! - Eu só quero entender, preciso ao menos tentar. Temos que descobrir o motivo de nossos destinos se entrelaçarem, não é?

— Estão atrás de mim porque o poderoso Thor, o príncipe de Asgard, me quer morto. - Loki tirou o cachecol e jogou sobre a cama, em seguida fez o mesmo com o seu casaco. Ele não pareceu se importar com minha presença e se estirou na cama, fechando os olhos. Não sabia o que havia mudado nele, mas não sentia mais toda a tensão que sentia antes. Não sabia dizer se isso era bom ou ruim. Ele estava... Indiferente em relação a mim? Ou ele estava apenas me ignorando? Nunca havia visto tal postura dele. Olhei em volta do quarto, incerta do que fazer ou dizer.

— Sinto muito por isso. – As palavras escorreram sem que pudesse contê-las. Loki abriu os olhos e os fixou em mim, repentinamente sério. Eu havia dito algo errado? O deus se sentou na cama mais uma vez, estava inquieto, e indicou seu lado. Sentei, levemente hesitante. Ele franziu as sobrancelhas, sua voz era gentil:

— De todas as pessoas que sabem que Thor me quer morto, você é a única a dirigir tais palavras a mim, com compaixão. – Ele segurou minha mão. Eu conseguia sentir que ele falava a verdade, isso era apavorante. Loki, o deus da mentira, falando a verdade? Alguma coisa estava errada. Perdi o fôlego por alguns segundos quando percebi um sorriso sincero em sua face. – Obrigado, Katherine. Por ser gentil e mostrar compaixão para comigo ao invés de me julgar primeiro. – Coloquei minha mão sobre a sua:

— Por favor, me diga o que aconteceu com você. Você não me parece o mesmo, estou realmente preocupada. – Loki respirou fundo.

— Eu pretendo manter muitas informações em segredo, e assim farei. Portanto, mesmo que me confronte, não revelarei tudo a você.

— Desculpe... – Soltei nossas mãos. – Eu só... Esperava conseguir respostas. – Respirei fundo e olhei nos olhos do deus da mentira. Meus instintos me diziam para confiar nele, contra todas as expectativas.

Já que Loki estava disposto a se abrir, pelo menos um pouco, para que juntos desvendássemos as vontades do Universo, nada era mais justo do que eu fazer o mesmo, não?

Mas... Por onde eu começaria...?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

É isso aí. E então, o que acharam? Tem muita gente querendo me matar? ;-;
Obrigada por lerem a história! Por favor, comentem o que acharam! Beijos e até o próximo capítulo!!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Liars and Killers" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.