Eu, filho de Severus Snape? Nunca! escrita por AFM


Capítulo 5
O castigo


Notas iniciais do capítulo

Como vão leitores? Espero que muito bem!!! Aqui está outro capítulo que eu escrevi com muito carinho para vocês, espero que gostem! Agradecimentos profundos à todos que leem e especialmente à "Maylaila Black" e à "Gabi Rollins", vocês me ajudam muito comentando o que eu escrevo, beijos!!!



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Harry dormia profundamente em sua cama, enquanto sonhava com sua mãe brincando com ele no parque, até que uma voz o trouxe de volta à realidade.

–Harry, Harry..., acorda -chamou Hermione.

–O que foi? -perguntou sentando na cama, ainda com sono.

–Parabéns! -disse a garota abraçando-o.

–Obrigado!

–Toma, aqui está o seu presente! -disse entregando um embrulho verde ao amigo.

–Aqui, Harry -disse Rony entregando mais dois pacotes, ambos laranja-, um é meu e o outro foi a minha mãe que mandou.

–Obrigada pessoal -agradeceu após abrir os três presente, um livro, de Hermione, e dois suéteres, um de Rony e o outro da senhora Weasley.

–Harry, hoje vai ter jogo de quadribol, Sonserina vs Lufa-Lufa, e eu consegui ingressos para nós três nos melhores assentos, presente de aniversário! Assim podemos ver a casa do Draco perder bonito -disse a garota sorrindo.

–Obrigado, Hermione, mas eu não sei se eu estou com cabeça para quadribol hoje.

–Mas você ama quadribol e vai amar ver Sonserina perder! É por causa do teste de sangue, não é?

–O que mais seria? Isso está me deixando maluco! -desabafou o garoto com os costumeiros olhos verdes-claros, só que desta vez estes estavam murchos.- Qual a chance de dar negativo? Se Snape não fosse o meu pai verdadeiro, por que a minha mãe teria dito se ela era casada com outro homem? A carta que ela me escreveu, dizia que ela só ficou com o meu pai, quer dizer, com o Tiago, porque Snape foi embora e ele se ofereceu para cuidar de mim, ou seja, antes disso ela não tinha um relacionamento com ele.

–São mínimas mesmo as chances, mas se Snape for mesmo seu pai, pense pelo lado positivo: você vai ganhar um pai no dia do seu aniversário e não vai ter que voltar para os seus tios -tentou Hermione animar o amigo, mesmo sem acreditar muito no que dizia.

–Harry? Você está aí? -perguntou Dumbledore entrando no quarto.

–Estou aqui, senhor.

–Feliz aniversário, meu jovem -disse sorrindo para Harry, sentando na cama, de frente para o garoto.

–Então, o resultado saiu? -perguntou Harry ,ansioso, mas com a cara de quem não queria saber realmente a resposta.

–Eu coloquei o sangue de vocês dois no caldeirão e eles se fundiram.

Harry abaixou a cabeça, entristecido com a informação.

–Eu sabia que o resultado seria esse, mas eu tinha esperança de que minha mãe tivesse se enganado.

–O teste foi feito apenas para não deixar qualquer resquício de dúvidas, afinal, não precisávamos dele, uma mãe sempre sabe de quem é o seu filho, até porque naquela época, Lílian não tinha contato com Tiago de maneira amorosa. Mas não encare isso como um fato ruim, você ganhou um pai! -disse sorrindo, tentando animar o garoto entristecido.

–Ele já sabe? -perguntou Harry.

–Sim, ele estava comigo na hora em que fiz o teste. Ele exigiu que fosse feito três vezes para não restar nenhuma dúvida. Você pretende falar com ele quando?

–Eu não quero falar com ele!

–Harry, meu rapaz, não faça isso com ele e nem consigo mesmo. Severus não tinha a menor ideia de que você era filho dele, por favor não o julgue mal.

–Mas eu não gosto dele!

–Me responda uma coisa, Harry. Você me acha uma pessoa sábia?

–A mais que eu já conheci.

–Então você acha que eu confio em qualquer um?

–Não senhor.

–Pois bem, a única pessoa no mundo que eu confiaria a minha vida de olhos fechados, sem qualquer medo, é Severus. Ele pode ter aquele jeito dele, mas é uma excelente pessoa. E além do mais, você não ganhou só um pai, ganhou um avô também! Eu soube que você se esbarrou com Tobias, pai de Severus, seu avô.

–É mesmo! -disse Harry surgindo com um sorriso no rosto, que até então estava entristecido.- Eu não tinha pensado nisso! Ele foi muito legal comigo quando nós invadimos a.... -Harry foi interrompido por um discreto beliscão no braço de Hermione.

–Vocês invadiram o quê?

–Nada não, professor -Hermione disse tentando disfarçar.

–Bom, agora eu tenho que ir, mas pense no que eu lhe falei, Harry.

Harry tomou banho e colocou seu suéter cinza com a gravata vermelha e amarela, cores de sua casa, e uma calça da cor da blusa. Subiu as escadas até as masmorras e entrou na sala de aula de poções, sentando na última fileira.

–Harry, o que está fazendo sentado aí atrás? -perguntou Hermione, chegando ao lado de Rony.

–Tentando não ser percebido!

–Harry, ele vai te ver de qualquer maneira -argumentou sentando ao lado do garoto e Rony à seu lado.

–Quem sabe ele não nota? Não custa nada tentar.

–Anda, cadê o seu ânimo?

–Acho que se diluiu subindo as escadas. Por que essa sala tinha que precisar de tantas escadas para chegar?

–Harry, você sempre subiu sem reclamar. Seu problema é outro, mas não pense nisso, hoje é seu aniversário e nós vamos comemorar indo ao Hagrid mais tarde e depois ver a Sonserina perder feio, tudo bem? -disse com um enorme sorriso no rosto, conseguindo um semelhante do amigo entristecido.

–Não diga asneiras sua sangue-ruim -disparou Draco chegando atrás dos três garotos.

–Retire o que você disse, Malfoy -ordenou Harry levantando da cadeira.

–Deixa ele pra lá, Harry!

–Nós vamos ganhar o jogo de hoje e o próximo será contra Grifinória e nós vamos esmagar cada jogador -ameaçou Draco olhando para Harry. Comparados aos nossos equipamentos, vocês não têm nada. Meu pai comprou as melhores vassouras para todo o time.

–Talento não se compra -disse Rony, que até então estava quieto.

–Me poupe dessas baboseiras. Nós temos equipamentos melhores e jogadores melhores. Meu pai, inclusive, mandou tirar fotos minhas para pôr nas camisas do time. Você não quer ver como eu saí bonito na foto, só para provar um pouquinho da realeza, sua sangue-ruim?

–A imagem só saiu bonita porque o mal não sai na foto, porque se saísse, seria assustadora! Aliás, se depender de você, Malfoy, o seu time vai perder feio -provocou Hermione.

–Eu não já mandei você calar a boca? Harry Potter é um perdedor e todo o seu time! -disse sorrindo.

–Pelo menos ele não pagou para entrar -retrucou Hermione.

–Cala a boca! -disse empurrando Hermione.

–Não toque nela, Malfoy -gritou Harry o empurrando.

–Tire as suas patas de cima de mim, Potter -disse arrumando sua capa.- Você não tem cacife para se igualar a mim.

–E no dia que tiver, eu me mato! Você tem razão em uma coisa Draco: nós nunca vamos ser iguais e sabe o porquê? Porque, diferente de você, eu não corro para papai sempre que algo dá errado, como um bebê chorão.

–Repete o que você disse, Potter! -disse empurrando Harry.

–Você é surdo?

Harry e Draco começam a se esbofetear no meio da sala, tentando ser separados por Rony e Hermione, mas sem sucesso.

–Dá licença, saiam da frente -ordenou Snape, entrando na sala, aos alunos em volta da briga.- Mas o que está acontecendo aqui? -perguntou separando os garotos que brigavam no chão, segurando, cada um, por suas blusas, com as duas mãos.

–Esse porco que começou a briga, professor -disse Malfoy.

–Porco é o seu pai -xingou Harry, se soltando das mãos de Snape e voltando a bater em Draco.

–Potter! -gritou Snape tirando novamente Harry, com dificuldade, de cima de Draco.- O que você pensa que está fazendo na minha aula?

–Meu pai saberá disso, Potter!

–Cale a boca senhor Malfoy! -ordenou Snape.- Sempre tão previsível, senhor Potter, fazendo arruaça dentro de sala?

–Que bom que estou correspondendo às expectativas! -respondeu Harry encarando o professor.

–Vai ser enxotado na rua! -gritou Malfoy.

–Eu não já mandei o senhor calar a boca, senhor Malfoy? -perguntou encarando o loiro.- O show acabou, voltem todos aos seus lugares e leiam o próximo capítulo enquanto eu e o senhor Potter temos uma conversa -ordenou encarando os brilhantes olhos verdes, cheios de raiva, de Harry.

Snape saiu da sala arrastando Harry pelo braço até o corredor, enquanto Draco sorria.

–Qual o problema com você, garoto?

–Não é da sua conta! -respondeu Harry com rispidez se soltando das mãos de Snape e andando em direção à escada.

–Volte aqui! Olha como fala, me respeite! -disse impedindo o garoto de descer, apertando, agora com mais força, as pequenas mãos do garoto com as suas grandes.

–Não confunda medo com respeito! -gritou tentando se soltar, mas sem sucesso.

–Pare de fazer escândalo! Agora você vai se acalmar, voltar para sala, assistir a aula de boca fechada e sem arrumar confusão e vai passar a tarde e a noite inteira de castigo.

–Mas eu vou para o Hagrid hoje e depois para jogo de quadribol.

–Não vai mais!

–Mas todo mundo vai estar lá -Harry tentou persuadir.

–Todo mundo menos você!

–Mas...

–Sem "mas"! Volte para a sala imediatamente!

Harry ficou parado, encarando aborrecido os negros olhos do professor, mas obedeceu a ordem que lhe foi dada, mesmo que à contragosto.


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Notas finais do capítulo

Obrigada por lerem e deixem suas opiniões nos comentários, OK? Eu sei que falei um pouquinho mal da Sonserina, mas não me levem à mal, estou apenas interpretando o que eu acho que os personagens diriam, particularmente, eu adoro a Sonserina, até porque Snape faz parte dela!!! Beijos e até o próximo capítulo!



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