Eu, filho de Severus Snape? Nunca! escrita por AFM


Capítulo 28
O sorriso


Notas iniciais do capítulo

Olá leitores, obrigada por lerem esta história. Espero que apreciem esse capítulo.

Agradeço à todos que leem, acompanham ou comentam, especialmente aos que comentaram o último capítulo: "Bella Solace", "Hermione Potter 112", "CatrinaEvans", "Joycinha", "Maylaila Black", "sakurita1544", "Taw", "MarySweet", "fantasminha", "haynny", "Gabi Rollins". Beijos!!!

Queria também agradecer à "Gabi Rollins" e "Marvelly kristaynhei Vangtury" por recomendarem a minha história, fiquei muito feliz mesmo!!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/646084/chapter/28

Harry, Fred, Jorge e Hermione desceram da plataforma, mas antes de irem ao encontro da mulher de vestes preta e verde, a garota escondeu o cartaz por traz de uma planta do gramado. Depois, andaram lentamente até a professora McGonagall, que estava com uma expressão de total reprovação.

–Por Merlin! O que diabos vocês quatro estavam fazendo lá em cima? -disse McGonagall impaciente.

–Nós... -disse Jorge-, estávamos apreciando a vista. É muito bonita lá de cima, a senhora não quer dar uma olhada?

–Não se faça de desentendido, senhor Weasley. Eu já estou cansada das suas brincadeirinhas e de seu irmão -disse encarando Jorge e logo depois, Fred.- Acompanhem-me os quatro até a sala do diretor.

–Precisa mesmo disso, professora? -perguntou Harry.- Acho que não tem necessidade de importunar o professor Dumbledore com isso.

–Você não tem que achar nada, senhor Potter -respondeu ríspida.- Agora me acompanhem, enquanto o senhor Filch avisa ao diretor! -falou dando as costas aos garotos e caminhando para dentro do castelo.

–Boa sorte, garotos -disse Filch com sua gata nos braços, com imensa satisfação no rosto.

Os quatro grifinórios entraram na sala do professor Dumbledore logo depois de Minerva.

–Há pouco tempo vocês dois -disse a professora McGonagall encarando Fred e Harry-, estavam aqui mesmo nessa sala por fazerem aquela confusão com o banheiro das meninas e em um tempo record, estão novamente? Têm alguma explicação para isso?

Harry e Fred se entreolharam e deram de ombros, como resposta à pergunta da professora.

–Que idade a senhora acha que ele tem? -perguntou Fred.

–Ele quem? -disse a mulher de chapéu pontudo.

–Dumbledore! Eu particularmente, acho que ele já passou dos cem.

–Sentem-se -disse revirando os olhos em resposta à pergunta importuna do Weasley-, logo logo Alvo estará aqui.

Harry olhava para Hermione, que estava esfregando as mãos uma na outra, tamanho seu nervosismo. Ele estava estranhamente calmo, aliás essa era uma característica marcante do garoto. Não importasse a situação, sempre se encontrava tranquilo e sereno. Fred estava sentado, um modo de dizer, ele estava mais era deitado na cadeira, com um globo de neve passando de uma mão para outra. Jorge arrodeava a sala do diretor olhando e analisando item por item, pois achava o máximo os objetos que o homem possuía. Ele e Fred estavam totalmente relaxados, pois já passaram por tantas situações similares, que já estavam acostumados.

–Será que terei que gravar os nomes dos senhores nas cadeiras de minha sala? -disse Dumbledore entrando pela porta, que estava aberta, olhando para Fred e Jorge e recebeu como resposta um sorriso dos dois ruivos.- O que aconteceu dessa vez, Minerva?

–Recebi uma denúncia anônima sobre algo estranho acontecendo próximo ao campo de quadribol, então fui acompanhada do senhor Filch até o local e encontramos esses quatro jovens na plataforma onde se limpa as janelas, fazendo sabe-se lá o que!

–Isso é verdade garotos? -perguntou recebendo como resposta quatro cabeças cabisbaixas.- Mas o que estavam fazendo lá? Até você, senhorita Granger? -falou fazendo Hermione ficar mais envergonhada do que já estava.

–Nós estávamos olhando a vista -começou Jorge-, inclusive convidamos a professora McGonagall para nos acompanhar, mas ela se recusou.

–Não se faça de tolo! -disse Minerva alterando drasticamente o tom de sua voz.

–Acalme-se Minerva -pediu Alvo-, vamos resolver isso com civilidade.

–Estou cansada professor! Toda vez que acontece algo errado, esses garotos estão metidos. Seja com carros voadores vistos por trouxas, trasgo gigante, confusão no banheiro... -disse suspirando fundo.- Já estou saturada disso tudo!

–Não é para tanto, professora -disse Fred.

–Não? Se o céu desabar sobre nossas cabeças, nem precisa procurar pelo culpado, é certeza ser um de vocês!

–Por que a senhora não volta para a sua sala? -disse Dumbledore.- Eu cuido desses quatro.

–Acho que estou precisando mesmo -falou Minerva saindo da sala.- Vou pedir para que Snape venha até aqui, talvez ele possa nos dar uma pista sobre o que esses jovens estavam fazendo, já que eles estavam em frente da sala em que o professor estava dando aula.

Harry naquele momento suspirou fundo e fechou os olhos, pois sabia que Snape iria ligar os pontos e descobriria o que fizera. Mais uma vez faria o homem se decepcionar com ele, mesmo depois de ter oferecido ajuda mais cedo quando notara que o jovem estava agindo estranho.

Minerva saiu da sala e pouco tempo depois Snape bateu na porta, recebendo uma resposta afirmativa para que entrasse.

–O que aconteceu, senhor? -Snape perguntou encarando Dumbledore.

–Bom..., esperava que o senhor me ajudasse a descobrir.

Snape deixou de olhar Dumbledore para encarar os quatro alunos que também se encontravam na sala, mas que ainda não tinha notado as suas presenças e proferiu:

–Por que não me surpreendo em vê-los aqui?

–Professor -disse Alvo-, estes jovens foram vistos pela professora Minerva na plataforma de limpeza, que estava localizada em frente à janela da sala que o senhor estava dando aula. Alguma ideia do por que, ou fora apenas uma mera coincidência?

–Não faço a menor ideia. Estava apenas aplicando uma prova nos alunos, não sei o que esses quatro poderiam estar fazendo dependurados na janela da sala.

–Diretor -disse Filch entrando na sala correndo, sendo acompanhado por sua fiel e escudeira gata-, com licença.

–Pedimos licença antes de entrarmos na sala -disse Jorge.

–A sua batata está assando, garoto -falou encarando o ruivo e voltando sua atenção ao mais velho.- Encontrei isto aqui atrás de uma planta, perto de onde os garotos foram achados -disse mostrando o cartaz que estava escrito "Faça o melhor que puder, você sabe".

Harry olhou nervoso para Jorge que olhou do mesmo jeito para Fred. Ambos estavam torcendo para que o homem não virasse o cartaz, pois então, descobririam que pelo teor do que estava escrito que passaram as resposta da prova à Rony.

–Tem algo escrito aqui atrás -avisou Filch virando o cartaz ao mesmo tempo que Harry fechava os olhos para não ver a confusão que aquilo daria.

–Mas está tudo borrado -proferiu Snape, fazendo Harry abrir novamente os olhos surpreso.

Harry olhou para a outro lado do cartaz e ele estava todo borrado, como se alguém tivesse rabiscado com uma caneta. Encarou Hermione discretamente e notou que a garota sorriu de leve para ele, dando a entender que a feitora daquilo tinha sido ela. Respirou fundo de felicidade e agradeceu por ter uma amiga tão inteligente como ela por perto. Nem ele ou os gêmeos pensaram em riscar o que estava escrito, caso alguém achasse aquele cartaz.

–E então, meus jovens? -perguntou Dumbledore.- O que isso significa?

–Bom -começou Hermione-, estávamos muito preocupados com Rony, pois ele estaria fazendo a prova do professor Snape e caso não se saísse bem, nossa casa perderia e ele estava ficando louco e como não pudemos desejar boa-sorte antes que entrasse na sala, então subimos na plataforma e fizemos isso através do cartaz. Como o senhor pode ver -falou apontando para o papel nas mãos de Filch-, é apenas uma mensagem inofensiva.

–Mas o que diabos passou por suas cabecinhas ocas em fazer isso da janela? -indagou Snape

–Pedimos ao senhor para nos deixar falar com Rony, mas se recusou -disse Fred.

–É, isso é verdade -confirmou Snape.

–E não tem nada nos regulamentos dizendo que não podemos usar aquela plataforma.

–Porque é óbvio demais para ser escrito!

–Bom -disse Alvo-, não vejo nada demais em desejar boa-sorte à um amigo, mesmo que de uma maneira um tanto estranha. Podem ir -disse fazendo os grifinórios sorrirem e saírem imediatamente pela porta, para a raiva de Filch.

–Ufa! -disse Hermione fora da sala aos outros três.- Essa foi por pouco!

–Harry -chamou Snape, fazendo a expressão alegre dos garotos desaparecerem.- Quero conversar com você, venha comigo.

Harry olhou com receio para Hermione, mas resolveu seguir o homem de longa capa preta até a sua sala.

–Então -começou Snape-, me conte o que realmente houve.

–Foi o que explicamos na sala. Não tem nada além, senão o diretor não nos teria liberado para ir.

–Dumbledore se faz de louco às vezes. Acha mesmo que nos enganaram com aquela desculpa esfarrapada?

Harry olhos para os lados, suspirou fundo e disse:

–Desculpe.

–Tem motivos para precisar que eu lhe desculpe?

–Tenho sim. Eu vou falar logo tudo de uma vez só, assim não terei mais coisas para esconder do senhor, mas os outros não tiveram culpa, foi apenas eu que fiz besteira.

–Pode começar -disse se encostando na mesa.

–Bom, enquanto o professor Dumbledore foi falar com o senhor, à meu pedido, fiquei alguns instantes sozinho em sua sala e acabei olhando uns papéis que estavam na mesa e por coincidência, um deles era a prova que Rony iria fazer. Ele estava tão aflito em não conseguir uma boa nota, que acabei dando as resposta para ele e, então o senhor resolveu trocar as provas e não tive como avisar à ele, por isso fui com os outros para a plataforma.

Snape apenas deu um pequeno suspiro e ficou encarando Harry com sua expressão indecifrável de sempre.

–O senhor não vai falar nada? -Harry perguntou angustiado.

Snape continuou encarando Harry, mas dessa vez sua expressão mudou. Ele estava sorrindo, não com uma gargalhada, mas com um sorriso agradável, fazendo com que Harry ficasse totalmente confuso.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Obrigada por lerem e deixem suas opiniões nos comentários, OK? Beijos!!!