Eu, filho de Severus Snape? Nunca! escrita por AFM


Capítulo 2
A mansão


Notas iniciais do capítulo

Oi, pessoal! Aqui vai mais um capítulo da minha história. Queria agradecer a "fantasminha" e "Maylaila Black" por seus comentários no capítulo anterior. Espero que vocês gostem desse, eu sei que ficou um pouquinho extenso, mas acho que ficou bem interessante!



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Harry estava parado no meio da sala de poções, paralisado, pensando na nova informação que acabara de escutar, a qual nunca tinha pensado na possibilidade, pois achava impossível de ter acontecido.

–Snape e a minha mãe? -continuava a especular em voz alta.- Não, isso não pode ser possível.

De repente, Snape voltou à sala, olhando para Harry.

–O que foi, Potter, nunca me viu antes?

–O que aquele homem disse... era verdade? -perguntou engolindo seco.

–Não pense asneiras, menino! Volte a fazer o que eu mandei e cuidado para não quebrar mais nada!

–Mas quem era ele?

–Como você é insistente, Potter! Isso não é da sua conta.

–Mas...

–Sem "mas"! Volte para seu dormitório, amanhã o senhor voltará para terminar a sua tarefa.

Harry saiu apressado, e assim que pôs os pés fora da sala, desceu correndo, até chegar na sala comunal da Grifinória, onde estavam apenas Hermione e Rony sentados, em frente à lareira, conversando.

–Oi Harry, como foi a detenção com o senhor morcego?

–Rony -repreendeu Hermione-, não fale assim de um professor! Tudo bem Harry? -perguntou ao amigo percebendo que este estava pálido, como se tivesse levado um enorme susto.

–Não muito.

–O que aconteceu? -indagou o ruivo, dando espaço para o amigo sentar entre ele e Hermione.

–Aconteceu uma coisa muito estranha enquanto eu estava na sala do professor Snape.

–Conta -pediu Hermione.

–Bom, ele me pediu para arrumar uns frascos na estante e eu sem querer derrubei, aí...

–Você derrubou os frascos de poções do Snape? Ele deve ter ficado uma fera!

–Deixa ele falar, Rony!

–Bom, aí um homem estranho entrou na sala e o Snape disse o meu nome, então o homem disse que me conhecia porque eu era famoso e que esperava que o professor Snape não tivesse me colocado de castigo pelo fato do meu pai ter roubado a namorada dele -desabafou ofegante.

–Roubado a namorada do professor Snape? -indagou Hermione incrédula.

–O Snape já teve uma namorada? -perguntou Rony impressionado com o que ouvira.

–Foi o que o homem disse!

–E quem era esse homem Harry?

–Eu não sei Hermione, nunca o tinha visto antes.

–Como ele era?

–Era alto, tinha uns sessenta anos se não me engano, tinha cabelos pretos, mas um pouco grisalhos..., eu não sei, me pareceu uma pessoa como outra qualquer.

–E você acha que essa mulher pode ser a sua mãe Harry?

–Eu nunca soube de outra que o meu pai namorou.

–É melhor você ir dormir, já está tarde! Aliás, nós três. Amanhã, conversamos sobre isso.

Os três meninos foram deitar, cada um em sua cama, até que o novo dia chegou. Os três já se encontravam de fora da sala de aula.

–Eu não dormi a noite toda pensando no Snape ter sido namorado da minha mãe.

–Vai ver ele mentiu, nós sabemos que ele é duas caras -opinou Hermione.

–Se o Snape fosse duas caras, ele não estaria usando a de todo dia. E depois, não foi ele quem falou, não foi Harry?

–Não, foi aquele homem estranho.

–Falando de mim, garotos? -perguntou Severo, chegando de repente, atrás dos três garotos.

–Nã..o, não estávamos falando do senhor -disse Hermione assustada.

–Eu achei que estávamos -disse Rony.

–Não, não estávamos. Vai lá pra trás -disse Hermione empurrando Rony para atrás dela e de Harry.

–Potter, hoje na minha sala para terminar o seu trabalho!

–O seu trabalho, o senhor quis dizer -reclamou Harry em tom baixo.

–O que foi que você disse?

–Nada professor.

–E você vai passar o restante da semana em detenção.

–Mas eu termino de arrumar aqueles frascos hoje mesmo.

–Eu sei, mas há outras coisas que eu quero que você arrume.

–Impressão minha ou é vingança por eu ter quebrado o seu frasco?

–Não é impressão sua não. É vingança mesmo! O conteúdo daquele frasco é de extrema dificuldade de se achar, eu mesmo passei meses para achar uma pequena amostra e você o quebrou em questão de segundos.

–Mas não foi de propósito.

–Eu não quero saber! E entrem logo porque eu já vou começar a aula! -ordenou abrindo a porta com força.

Os garotos entraram e assistiram à aula, que, para eles levou uma eternidade para acabar. Harry e Rony se levantaram e caminharam em direção ao canto do corredor, enquanto Hermione permaneceu na sala tirando dúvidas com o professor Sanpe.

–Então, Harry, o que você pretende fazer com o que descobriu?

–Eu não sei.

–Sabe, nós podemos seguir ele com a sua capa de invisibilidade até os aposentos dele e quando ele se distrair, nós olhamos nas coisas dele. Ele não é um homem de muitas mulheres, aposto que as poucas que ele teve, guardou alguma lembrança.

–Pode dar certo -disse Harry.

–Você tá doido? -perguntou Hermione gritando.

–Que susto, garota -disse Rony-, parece que brota do chão. Não está vendo que a gente está conversando? Você sempre foi enxerida assim?

–Sempre, desde pequenina. E vocês não vão fazer isso de jeito nenhum!

–Você não manda na gente -argumentou Rony.

–Então sejam expulsos sozinhos, não contem comigo para fazer essa loucura -disse indo embora.

–Mas é muito intrometida mesmo! Ninguém chamou ela na conversa -reclamou Rony estressado.- Então, Harry, eu vou ficar perto da sala do Snape com a sua capa, assim que ele sair, nós o seguimos.

À noite, Harry foi para a sala do professor Snape.

–Eu já estou aqui há horas, já posso ir?

–Não!

–O senhor poderia me ajudar? Assim eu terminaria mais rápido.

–Poderia, mas eu não vou. Deixa de fazer corpo mole, Potter, termine logo.

–Mas...

–Tudo bem, mas não porque você pediu, e sim porque eu tenho mais o que fazer. Vá, mas amanhã eu o quero aqui na mesma hora, sem atraso e com disposição!

–Sim senhor.

Harry saiu da sala do professor Snape.

–Harry! -chamou Rony em um tom quase imperceptível.

–Rony.

–Vem, vamos segui-lo. Eu trouxe a sua capa de invisibilidade -disse mostrando a manta.

O trinco da porta fez barulho de que ia se abrir.

–Anda Harry, se esconde! -disse abrindo a capa e colocando-a em volta de si e de Harry, ficando ambos invisíveis.

Severus saiu da sala e desceu as diversas escadas até o térreo.

–Nossa, esse homem não para?

–Fala baixo Rony, senão ele vai descobrir a gente!

–Olha, ele parou.

–Professor Dumbledore, preciso ir até a minha casa esta noite.

–Claro, Severus, mas antes eu preciso que você assine alguns papéis para mim, será rápido!

–Claro senhor.

Os dois subiram para a sala de Dumbledore.

–Ele vai para casa? Ele tem casa? -perguntou Rony.- Achei que ele morasse aqui.

–Vem, Rony, vamos pedir ajuda à Hermione.

–Não precisamos dela.

–Pelo visto, nós vamos seguir o Snape por um longo tempo e desastrados do jeito que somos, ele nos descobrirá rapidinho. Com a Hermione, a gente tem menos chance de ser descoberto.

–Tá -concordou sem gostar muito da ideia.

Os dois garotos subiram as escadas e entraram correndo na sala da Grifinória, onde apenas Hermione se encontrava, lendo.

–O que foi, vocês dois? Entram aqui derrubando a porta, qual o problema?

–O Snape vai sair do castelo e vai para a casa dele -explicou Harry.

–Snape tem casa?

–Foi o que eu perguntei.

–Prestem atenção vocês dois! Nós precisamos segui-lo.

–Que legal, mas eu não entendi a parte do "nós"! "Nós" não vamos segui-lo, vocês dois vão. Querem se meter em encrenca, que façam isso sozinhos.

–Por favor, Hermione, nós seríamos descobertos na metade do caminho -suplicou Harry.

–Por favor, queremos que venha conosco -pediu Rony.

–Simples assim? E se eu tiver coisa melhor para fazer?

–Então tá, vamos Harry, a gente acha outra pessoa pra ir com a gente.

–Não, não, eu vou com vocês.

–Tem certeza que não tem nada melhor pra fazer? -perguntou Rony com implicância ganhando um olhar furioso da garota.

–Não é hora para isso, vocês dois! -repreendeu Harry.- Vamos, senão nós o perdemos.

Os três foram para o térreo e ficaram escondidos debaixo da capa de invisibilidade, esperando Snape aparecer.

–Olha, lá vem ele -avisou Hermione.

Snape saiu do castelo e foi seguido pelos três garotos.

–Já faz meia-hora que andamos, não chega nunca? -reclamou Rony.

–Faz silêncio -ordenou Hermione.

–Devemos chegar mais perto -sugeriu Rony.

–Não, senão ele pode notar a nossa presença -explicou Hermione.- Ai, você pisou no meu pé, Harry! -gritou Hermione, sendo percebida por Snape.

–Shiii, fala baixo! -pediu Harry.

Snape parou e ficou olhando para trás, procurando de onde viera o barulho. Ele ficou tateando o ar, à procura de algo, enquanto os três garotos se afastaram um pouco e prenderam a respiração para evitar qualquer evidência de barulho. Por fim, Snape voltou a caminhar.

–Ufa, quase! -desabafou Rony voltando a respirar.

–Vamos, senão o perdemos de vista! -pediu Harry.

–Olha, ele está entrando naquela mansão -avisou Hermione, tirando a capa de invisibilidade.

–Nossa, que casarão enorme! -disse Rony deslumbrado com a grandiosidade da casa.

–É por isso que se chama de casarão, gênio. É uma casa enorme, não precisava ter dito "casarão enorme", é a mesma coisa -corrigiu Hermione.

–Como você é chata -reclamou Rony.

–Olha lá -disse apontando para frente-, é o homem que eu vi conversando com o Snape, ele também está entrando na casa.

–De quem será essa mansão? -indagou Hermione.- Com licença, senhor -pediu à um senhor que passava na rua.- O senhor poderia nos informar quem mora nessa casa?

–Essa é a mansão dos Snape -respondeu o homem velho indo embora.

–Nossa, o Snape tem uma mansão! -disse Harry surpreso.


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Notas finais do capítulo

Obrigada por lerem e deixem os seus comentários!!!



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