P.O.V Narradora

Primeiro de Setembro caminhava mais agitado e animado do que qualquer outro dia... Alguns poucos alunos que tinham país no Ministério ou ainda tão ou mais influente que sabiam da novidade, Ansiavam em contar aos amigos o que descobriram oh simplesmente se gabarem por saberem de algo que os outros desconhecem, a novidade que estava deixando todos os bruxos de Londres e principalmente todos de Hogwarts ainda mais ansiosos para tal data......

A plataforma 9¾ estava bem mais barulhenta e cheia do que nos anos anteriores... Murmúrios animados preenchiam o lugar enquanto a atenção ao olharem para todos os lados pareciam ainda mais era redobrada a procura de algum rosto novo. Um grupo grande de ruivos se encontravam perto do trem juntamente de uma cabeleira castanha e cabelos incontroláveis negros...

– Pegaram tudo né garotos?– Questionou Molly ajeitando o casaco de Rony e olhando para os outros que revirassem os olhos.

– Mamãe eu não sou mais criança... – Resmungou Jorge.

– E já até terminamos Hogwarts... – Continuou Fred.

– Eu sei que já terminaram a escola Fred, mas ainda sou a mãe de vocês... E tenho que saber se estão levando tudo.

– Eu sou o Fred.– Disse Jorge com uma expressão indignada, mas se o olhassem nos olhos bem, notariam o tom de divertimento do mesmo.

– Desculpe queridos.– Falou Molly com lágrimas nos olhos antes de se virar para Gui e passar a mão no rosto do mesmo puxando levemente seus cabelos.– Estão grandes... Não Falei para corta-los?– Brigou.

– Sim, mas eu não quis...– Disse dando um beijo no rosto dela e entrando no trem em seguida.

– Estou entrando também, tchau mamãe. – Falou Carlinhos beijando a bochecha da mãe. – Tchau pai.– Deu um breve abraço no mesmo e entrou no trem atrás do irmão.

– Tudo culpa daquela francesa, Fleuma... Argh... Ele nunca me tratou assim antes Arthur.– Choramingou Molly abraçando o marido em seguida...

– Estamos indo também...

Despediram-se rapidamente de Molly e Arthur e entraram dentro do trem... Sabiam o quanto Molly estava estressada e emotiva, após a batalha no Ministério ela se tornou ainda mais protetora com os filhos, Harry e Hermione... Já dentro do trem eles seguira m em direção a alguma cabine vazia...

– Ainda não entendo o motivo de vocês estarem aqui...– Resmungou Ron olhando para os gêmeos. – E nem de Carlinhos e Gui estarem indo pra Hogwarts...

– Dumbledore pediu nossa ajuda para melhorar a proteção...– Resmungou Fred olhando dentro das cabines a qual passavam.

– E por que não mandar membros da ordem mais experientes e que sejam aurores?

– Por que ele não quer chamar tanta atenção Ronald.– Retrucou Mione começando a se irritar com o ruivo.

– Mas...

– Aqui.– Gritou Jorge abrindo uma das portas da cabine interrompendo Ron.

– Acho que não traidores do sangue.– Uma voz debochada e fria os fez virar e fitar o loiro sonserino junto de seus amigos.

– Vaza daqui Malfoy, achamos a cabine primeiro.– Disse Ron ficando vermelho.

– E quem vai me tirar daqui? Você weaslezinho? Ou sua amiguinha sangue ruim? Ou o testa rachada?– Debochou fazendo os outros sonserino rirem.

– Pode não ser eles, mas se não sair da minha frente e parar de ser um idiota eu faço isso por eles.– Uma voz cortante os fez virar e se depararem com uma garota de cabelos e olhos castanhos escuros, com um sorriso de lado desafiador.

– Você?– Riu Draco desdenhoso.– Se enxergue sua fedelha...

– Vou te mostrar a fedelha, seu louro aguado.– Falou.

– Acalme-se Caliel... – Disse uma voz com forte e melodiosa, com um forte sotaque búlgaro. Todos se viraram encontrando uma ruiva de incríveis olhos azuis eletrizantes, de sorriso gentil. – Vamos deixar que...– Olhou para Draco esperando que ele dissesse seu nome.

– Malfoy, Draco Malfoy.– Falou fazendo a ruiva sorrir.

– Vamos deixar que o Malfoy acabe com eles de uma vez, deixe que eles resolvam a sua própria... Rixa...– Sorriu ainda mais confiante.– Apesar de que eu creio que não tenha muito a observar, já que os vencedores são visíveis.– Sorriu para Draco que sorriu de volta e olhou com uma sobrancelha arqueada aos grifinórios.

– Quem pensa que é para falar assim?– Rugiu Ron ficando vermelho.

– Ninguém que vá querer como inimiga cenoura.– Respondeu afiadamente recebendo risadas dos sonserinos e um olhar feroz dos outros.

– Tenho uma cabine... Estou dividindo-a com mais dois amigos... Mas creio que dá para vocês ficarem lá...– Falou olhando para Draco. – E ah... Sou Natasha Yordanov. – Completou.

E então a ruiva virou as costas e saiu andando elegantemente em direção ao outro lado do vagão com os sonserinos atrás.... Não demoraram muito e adentraram a cabine a qual Natasha indicou... Lá dentro estava ninguém menos que Viktor Krum e um outro belo rapaz de olhos e cabelos escuros e uma bela barba emoldurando lábios avermelhados, vestindo algo despojado mas considerado de 'mauricinho' por muitos assim como Viktor.

– Meninos... – Falou sorrindo.– Estes são... Draco Malfoy...

– Blásio Zabine.– Apresentou-se o que estava ao lado esquerdo de Draco.

– Théo Nott.– O do lado direito.

– Creio que o Viktor já conhecem.– Continuou Natasha com as apresentações, vendo todos assentirem.– Esse é Ian Ves'omy.

Logo após uns minutos Natasha saiu novamente dizendo que iria atrás da tia dela, Viktor acabou dormindo enquanto Ian olhava pela janela sem se importar muito com os outros presentes...

– Então é de Durmstrang? – Questionou Blás tentando puxar assunto.

– Sou.– Respondeu simplesmente.

– E como é lá?– Perguntou novamente.

Mas antes que Ian pudesse responder a porta da cabine se abriu e em vez de uma pessoa um gato de pelos completamente brancos e frios olhos azuis adentrou andando altivamente, parou em frente a Ian e num rápido pulo já estava em seu colo se aninhando no mesmo e ronronando pedindo carinho, a qual o dono deu de bom grado.

– Desculpe, mas o que perguntaste?– Questionou fitando Blás que apenas negou com a cabeça.

No corredor a senhora com o carrinho de doces passava por meio dos jovens bruxos que se amontoavam dentre as cabines conversando e espiando por dentre as cabines a espera de encontrar algum rosto novo... Um jovem extremamente magro de olhos castanhos esverdeados com um sorriso malicioso caminhava balançando levemente seus cabelos cacheados e escuros olhando divertidamente a todos que o fitavam antes de voltarem a cochichar como se ele não estivesse ouvindo o que falavam.

– Falem mais alto, ainda não de pra escutar lá da França.– Disse em alto e bom som fitando um grupo de três meninas que coraram ao escuta-lo e ver que todos também escutaram agora riam delas.

– Vai querer algo querido?– Perguntou a senhora dos doces solicita.

– Se a senhora ainda não tiver comido todas as varinhas de alcaçuz e os sapos de chocolate eu vou querer um de cada sim.– Falou como se fosse natural.

A senhora corou e seus olhos marejaram, de raiva ou tristeza ninguém sabe, lhe deu o que pediu e saiu resmungando sem se importar com os outros alunos que queriam comprar os doces ali perto... Uma garota loira de olhos castanhos o observava de maneira analítica.

– Deveria deixar de ser um grosso, não é só porque acabou de chegar que acha que pode falar o que bem entender.– Falou fazendo-o girar nos calcanhares.

De maneira única, pela primeira vez na vida, Robert Kozlov, se viu sem palavras... A garota loira de pele clara e olhar gentil agora estava brava fitando raivosamente Rob... O menino piscou algumas vezes e abriu e fechou a boca antes de engolir seco e tomar fôlego para falar.

– Se eu tivesse pedido a sua opinião agradeceria... Mas como não o fiz.– Deu de ombros se arrependendo logo em seguida do que tinha falado ao ver os olhos da garota se transformarem em fendas, a mesma balançou a cabeça negativamente e se virou pisando duro entrou na cabine mais perto e bateu a porta com fogo.

– Pra irritar uma lufana, você deve ser perto de insuportável.– Comentou um ruivo que parou ao seu lado.– Sou Jorge Weasley.

– Fred Weasley.– Se virou para o outro lado fitando um garoto idêntico ao do seu lado esquerdo.

– Robert Kozlov, mas podem me chamar apenas de Rob...

Na cabine onde a loira acabava de entrarem ao menos era a sua, mas a raiva era tanta que pouco se importou com isso... Lá dentro estava uma garota de cabelos castanhos e adoráveis olhos azuis, ao seu lado tinha outra garota de cabelos loiros claros e de olhos também azuis, só que mais claros, que lia um livro, antes concentrada, mas assim que a porta da cabine foi batida levou um susto e seu livro foi parar no chão... De frente a elas tinha um garoto mais novo, de cabelos e olhos castanhos, e por último a seu lado estava outro rapaz de cabelos negros, pálido de olhos azuis parcialmente deitado no banco... Deixando claro tamanha preguiça que estava sentindo.

– Desculpem é só que eu... Estava fugindo de um louco irritante.– Sorriu envergonhada.– Sou Hannah Abbott. – Se apresentou.

– Sou Ágata Joie, viemos todos da Beauxbaton...– Falou a morena alegre com um sorriso gentil no rosto.

– Sejam muito bem vindos.– Sorriu amigavelmente.

– Estamos contentes por estar aqui, pelo menos eu sei que eu estou muito contente em estar aqui.– Ágata sorriu ainda mais e Hannah retribuiu achando fofo a espontaneidade e a alegria contagiante da garota.

– Sou Annabelle Rousseau Parker, e também é uma honra para mim estar indo estudar meus últimos anos em Hogwarts.– A delicadeza com a que a garota falava e a meiguice que seus olhos transmitiam eram encantadores.

– Prazer em conhece-la também... Me permitem?– Perguntou se referindo ao lugar vago ao lado das duas, todos assentiram e a mesma se sentou.

– Como é Hogwarts?– Questionou o de aparência mais nova.– Oh me desculpe, sou Henry Barbosa.– Sorriu corando levemente.

– Hogwarts é imensa, as escadas mudam...– Riu se lembrando de seu primeiro ano.– As pinturas dos quadros vão de um lado ao outro, além de conversar com você... Algumas são insuportáveis.– Estremeceu.– Os fantasmas na maioria são legais, temos aula com um... Mas possamos dizer que a aula não é lá essas coisas.

– Em Beauxbaton não temos fantasmas.– Comenta Henry.

– Sim, na verdade temos mais veelas e bem... Muitas descendentes de veelas também.– Comentou Annabelle franzindo levemente as sobrancelhas.– Elas tem um encanto natural, como se a beleza já não fosse o suficiente... Então temos um alto número de corações partidos na escola.

– Sim, verdade.– Ágata deu um leve pulo na poltrona e bateu palmas animadas.– Mas aqui provavelmente tem garotos gatos que não choram a todo tempo por ter levado um fora de uma bela veela, não é?– Hannah riu.

– Isso tenho que concordar... Desculpe, mas ainda não sei o seu nome.– Falou olhando para o outro garoto.

– Ah é... – Sorriu lentamente e nem se importou em arrumar sua postura desleixada e preguiçosa da poltrona.– Harold Stark.

– Prazer.

Enquanto a conversa continuava se desenrolando no vagão ao lado um moreno se encontrava em êxtase total, estava finalmente a caminho da tão esperada Hogwarts... Acreditava que se não fosse por Lídia, a mulher que cuidava de seu avô, jamais saberia sobre a existência de Hogwarts... Mesmo sendo bruxos, seus avós o criaram no mundo trouxa, e então com a indicação de Lídia ao Diretor Dumbledore, o mesmo convidou o jovem rapaz a ingressar na escola... E sua história havia acabado de ser contada pelo mesmo aos outros estudantes presentes na cabine.

– Eu também fui criada por trouxas.– Exclamou a loira de olhos azuis cristalinos.– Mas não foi uma experiência lá muito boa... Minha avó era a melhor pessoa de todos.– Se lembrou e sorriu.– Quando recebi a carta achei que era uma brincadeira muito sem graça, mas minha avó me contou a verdade depois e só então acreditei.

– Nossa... – Exclamou o jovem de cabelos e olhos castanhos claros... – Eu estudava em Beauxbaton, os outros que vieram junto comigo estão na cabine ao lado.– Exclamou o jovem Dardeno. – Diga-me Beatrice, como é estudar na escola de trouxas? Afinal deve ter sido ridiculosamente diferente...– Exclamou deveras curioso, mas sua frase fez com que a loira e os outros presentes não entendessem se ele estava sendo sarcástico ou não.

– Acredito que não tão diferente da escola bruxa, apenas sem magia, e é claro que voltávamos toda a noite para dormir em casa... – Sorriu sarcástica.– Não ao estilo internato como está acostumado.– Completou rudemente.

– Bem... Isaac, ansioso para chegarmos?– Questionou a outra loira perguntando ao moreno, tentando dissipar a tensão mas temerosa que os outros dois se focassem nela.

– Estou sim Alice... E você?

– Bastante... – Sorriu tímida.

– Cheguei meu povo lindo.– Um loiro adentrou a cabine sorrindo para todos.

– Onde foi Brunno?

– Andar por ai...– Deu de ombros.

– E o que lhe fez voltar agora?– Questionou Dardeno sarcástico.

– Olhar para trás.– Respondeu simplesmente arrancando risos de Isaac, um sorriso tímido de Alice e um breve sorriso de Beatrice. – Brincadeira, disseram que estamos chegando e que precisamos mudar de vestes.– Falou e todos assentiram em concordância.

[...] Vinte minutos depois [...]

As carruagens aguardavam todos os alunos dos últimos anos para leva-los em direção a escola... Alguns dos intercambistas achavam legal nada puxar a carruajem enquanto outros afirmavam que criaturas estranhas puxavam a mesma... Eles ficaram com as últimas carruagens, espantados e maravilhados com o esplendor de Hogwarts, eles se encontravam a cada instante mais ansiosos por adentrarem seus grandes portões, e alguns ansiosos por desvendarem os mistérios da mesma...

– Alunos.– Uma voz fria e monótona chamou a atenção dos mesmos assim que desceram todos das carruagens. – Sou o professor Snape... Acompanhem-me.

E assim seguiram o professor vestido todo de negro, os cabelos lisos e negros pareciam extremamente oleosos, o nariz adunco os lábios finos mostrando rigidez e os olhos negros e sem muito brilho... Pararam em frente as grandes portas do salão principal... Snape varreu rapidamente os olhos por todos ali presentes, reconheceu um ou outro devido a como se pareciam com os pais a qual conhecia... Mas quatro chamaram sua atenção, estavam juntas lado a lado e as quatro apresentavam um anel idêntico mas cada um com uma pedra de cor diferente... Eram elas as descendentes, disso ele não tinha dúvidas, mas ainda custava a acreditar que a garota de cabelos e olhos castanhos fosse a filha de Voldemort, custava acreditar que alguém tinha tido uma filha com ele... Afastou esses pensamentos e voltou a fitar todos os outros alunos.

– Aguardem aqui, logo a professora McGonagall virá...

Se virou saindo por um outro corredor deixando-os parados ali a espera da professora McGonagall, logo a mesma apareceu e os fitou... Pediu silencio e sorriu ao ser prontamente atendida...

– Sou a professora Minerva McGonagall, diretora da grifinória e professora de transfiguração...– Se apresentou rapidamente.– Irão entrar por essa porta e esperarem o pela hora de serem classificados para suas casas... A seleção de vocês acontecerá logo após a dos alunos do primeiro ano, irei chamar vossos nomes e então se sentarão no banquinho e colocarei o chapéu seletor em suas cabeças... Alguma dúvida?– Como nada se foi ouvido ela abriu as portas do salão principal e assim que todos passaram fechou a porta e seguiu em direção a onde se encontravam os professores e o diretor, eles permaneceram parados e em pé no mesmo lugar aguardando a deixa para poderem ser selecionados pelo chapéu.

[...] Dez minutos depois [...]

– E agora iniciaremos a seleção dos nossos novos estudantes, vindos de outras escolas... Sejam todos bem vindos.– Dumbledore sorriu e deu uma rápida avaliada por de trás de seus óculos de meia lua.

Minerva pegou o chapéu seletor, que apesar de já ter feito sua habitual canção resolveu preparar outra para a chegada dos novos alunos... Foi colocado novamente no banquinho antes que Minerva chamasse o primeiro nome ele iniciou a canção.

"Antigamente quando eu era novo
E Hogwarts apenas alvorecia
Os criadores de nossa nobre escola
Pensavam que jamais iriam se separar
Unidos por um objetivo comum
Acalentavam o mesmo desejo
Ter a melhor escola de magia do mundo
E transmitir seus conhecimentos
"Juntos construiremos e ensinaremos!"
Decidiram os quatro bons amigos
Jamais sonhando que chegasse um dia
Em que poderiam se separar
Ora estive presente e posso narrar
Uma história triste e deplorável
Disse Slytherin:"Ensinaremos só
Os da mais pura ancestralidade."
Disse Ravenclaw:"Ensinaremos os
De negável inteligência."
Disse Gryffindor:"Esnsinaremos os
De nomes ilustres por grandes feitos."
Disse Hufflepuff:"Ensinaremos todos
E os tratarei com igualdade."
Diferenças que pouco pesaram
Quando no início vieram à luz,
Pois cada fundador ergueu para si
Uma casa em que pudesse admitir
Apenas os que quisesse,por isso
Slytherin, aceitou apenas os bruxos
De puro-sangue e grande astúcia
Que a ele pudessem a vir igualar
E somente os de mente mais aguda
Tornaram-se alunos de Ravenclaw
Enquanto os mais corajosos e ousados
Foram para o destemido Gryffindor
A boa Hufflepuff recebeu os restantes
E lhes ensinou tudo que conhecia
Assim casas e idealizadores
Mantiveram a amizade firme e fiel.
Hogwarts trabalhou em paz e harmonia
Durante vários anos felizes,
Mas então a discórdia se insinuou
Nutrida por nossas falhas e medos
As casas que, como quatro pilares
Tinham sustentado o nosso ideal
Voltaram-se umas contra as outras e
Divididas buscaram dominar
Por um momento pareceu que a escola
Em breve encontraria um triste fim
Mas que com herdeiros que jamais pensou
voltassem a escola depois de anos a fim.
E agora o Chapéu Seletor aqui está
E todos vocês sabem por quê
Eu divido vocês entre as casas
Pois esta é minha razão de ser
Mas este ano farei mais que escolher
Ouçam atentamente a minha canção
Embora condenado a separá-los
Preocupa-me o erro de sempre assim agir
Ah, conheco os perigos, os sinais
Mostra-nos a história que tudo lembra
Pois nossa Hogwarts corre perigo
Que vem inimigos externos, mortais
E precisamos unir em seu seio
Ou ruiremos de dentro para fora
Avisei a todos, preveni a todos...
Mas apenas as quatro tomarão a decisão final
Daremos agora início à seleção."

– Adams, Beatrice.– A loira foi altiva até se sentar no banquinho e ter o chapéu depositado em sua cabeça.

– Sonserina.– Gritou o chapéu em alto e bom som, a mesa da sonserina rompeu em aplausos.

– Barbosa, Henry.

– Sonserina.– Gritou novamente o chapéu, mas o jovem garoto que seguia sorrindo em direção a sonserina não notara que duas pessoas na mesa dos professores o olhava de forma extremamente avaliativa...

– Burnier, Dardeno.

– Corvinal.– A mesa aplaudiu juntamente das outras e alguns poucos alunos da sonserina.

– Castilho, Brunno.

– Grifinória. – A mesa dos leões vibrou e aplaudiu animadamente juntamente da corvinal e da Lufa lufa enquanto praticamente nenhum sonserino aplaudia e os poucos que o fazia, pararam ao receber olhares repreensivos dos outros.

– Collins, Emma.– Dumbledore assim que ouviu o nome deu um olhar significativo a Harry que entendeu que a garota que se sentava no banquinho era uma das descendentes de Hogwarts.

– Lufa Lufa.– Gritou o chapéu assim que foi encostado sob a cabeça da jovem.

– Riddle, Celinia.– Todos os membros da ordem presentes, Horace, mais o trio de ouro, Gina, Neville e Draco sabiam a quem pertencia o nome fitaram a jovem morena se sentar graciosamente no banquinho.

– Sonserina.– E assim como Emma, mal lhe tocou a cabeça e o chapéu já havia anunciado.

– Fix, Lauren... – Novamente Dumbledore olhou para Harry que comentava algo com os amigos.

– Corvinal.– Gritou o chapéu repetindo o mesmo processo que as duas anteriores.

E assim, um por um dos novos alunos foram selecionados a uma das quatro casas...

– Muito bem, novamente sejam todos muito bem vindos.– Exclamou Dumbledore. – Damos as boas vindas agora, aos novos professores... Em poções temos Horace Slughorn, o professor Snape assumirá o cargo de professor de Defesa Contra as Artes das Trevas. – A sonserina vibrou enquanto as outras casas lamentavam audivelmente. – Para auxiliar o professor Slughorn temos a senhora Bellatrix Snape. – A jovem de cabelos e olhos castanhos se levantou fazendo uma breve mesura e voltou a se sentar ao lado do marido.

Cochichos preencheram todo o salão logo após a apresentação da senhora Snape, não conseguiam entender como alguém tinha se casado com o diretor da Sonserina, muitos apostava que a bela jovem sofreu a maldição Imperius, outros, acreditavam que foi um casamento arranjado e outros apenas ficaram em choque demais para pensarem em qualquer desculpa para Snape ser casado, outros estavam preocupados com o nome da mesma, Bellatrix, o mesmo nome da maluca psicótica comensal da morte fiel seguidora de Voldemort.

– Teremos o auxilio em Defesa Contra as Artes das Trevas também, pela senhorita Aline Alexander, recém formada com honras em Beauxbaton, indicada por Madame Maxine. – A jovem de apenas 16 anos que já havia se formado sorriu ao se levantar e olhar rapidamente todos os alunos agradecer ao diretor e voltar a se sentar novamente. – Como a Hesling, de Runas Antigas, resolveu se aposentar, damos as boas vindas a senhorita Elsa Yordanov, bem como Hagrid está de licença a senhorita Angelique Beamont, assumirá seu lugar e por último damos as boas vindas ao professor Alexander Lúcifer Blood, que assumirá o posto de professor de Aritmancia... Que todos tenham um bom ano... E que se inicie o jantar.