Você, Paixão escrita por Camila J Pereira


Capítulo 21
Capítulo 21


Notas iniciais do capítulo

Olá, pessoal!
Para começar a semana bem, vamos de "Você, Paixão" mais um pouquinho?



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— Está mesmo falando sério. – A voz dele soou baixa e triste. Tinha dado uma boa olhada em seu rosto, buscando algum traço de brincadeira. O que ela queria com aquela fantástica constatação, mata-lo de angustia? – Seria melhor se nos afastássemos?

— Sim. – Seus olhos desviaram dos dele e ela os manteve baixos. A cada momento que passava a sua decisão parecia mais frágil. Não ajudava nada Edward olhá-la magoado daquela forma.

— O que pensa que eu sou? Hã? – E então Edward estava novamente falando alto. Tão alto que a assustou. – Em que categoria me coloca, Bella? Você não tem um grama de fé em mim! Acha que não sou homem suficiente para passar por isso? Ou pensa que o que sinto por você não é sério assim? Olhe para mim! – Ela não teve coragem de erguer o olhar, não queria ter que ver o quanto o magoou, o quanto o irritou com aquilo. E como uma menininha recebendo um sermão uniu as mãos envergonhada. – Eu disse para olhar para mim! – Ele a segurou firme pelos ombros sacudindo-a um pouco. Bella lentamente olhou para ele, seu temor foi confirmado. Seu maxilar travado mostrava o quanto tinha de sentimentos tempestivos de baixo daquela reação. – Você não considera os meus sentimentos? – Bella abriu a boca tentando balbuciar o quanto aquilo era mentira. – Você não os considera.  

— Demais, Ed. Sobretudo os seus sentimentos. – Conseguiu falar depois de alguns segundos.

— Acha que ficaria tranquilo enquanto passa por dificuldades e está longe de mim? – O que ela faria, como poderia salvar o coração daquele homem que se doava em sacrifício? – Ficarei por perto, eu já disse.

— Edward...

— Bella, sou o seu namorado e eu te amo. – Bella não resistiu aquilo e com lágrimas nos olhos o abraçou.

— Edward, sou eu que pergunto agora: O que farei com você?

— Apenas deixe-me amá-la. – Ele beijou seus cabelos e a apertou mais em seus braços. – Onde está a sua mãe? – Ele a fez lembrar de Renée.

— Está lá em cima. – Bella franziu o cenho no peito de Edward. Era muito estranho a sua mãe ficar lá em cima sem verificar o que estava acontecendo ali em baixo, ainda mais com o Edward falando tão alto a minutos atrás. Alguma coisa estava errada ali.

— Talvez ela me desaprove mais ainda depois do que houve agora. Penso que já que estou aqui deva falar com ela sobre nós. Porque não a chama? – Aquilo a apavorou.

— Não. – Ela se afastou do abraço. Seu namorado não espera por essa recusa e ficou intrigado com a reação que considerou um pouco exagerada.

— E por que não? Seria um bom momento agora.

— Não seria. – Apressou-se em dizer. – Renée está mal-humorada, talvez a cena daquele dia se repetisse. Vamos evitar isso.

— Bem... se está dizendo que ela está com o humor ruim, é melhor deixar para outro momento. Devo ir então?

— Sim, poderemos nos ver depois. – Bella ficou um pouco aliviada por Edward ir naquele momento. Queria verificar a mãe lá em cima.

— As despedidas saem dos seus lábios com facilidade ultimamente. – Bella riu nervosa. – Por acaso está ficando aborrecida com a minha presença?

— Que coisa a se dizer, Ed. É claro que não. Só estou querendo evitar que a Renée te trate como da última vez. – Edward sorriu e acariciou o rosto dela.

— A minha namorada quer me proteger do humor duro de sua mãe. Isso é bom. Mas eu que devo proteger você, prometo fazer isso de agora em diante.

— Cale-se. – Ela sorriu e o beijou. – Tchau.

— Cuide-se doçura. – Bella esperou que ele entrasse no carro e após fechar a porta correu para cima procurando a sua mãe.

Ainda queria acreditar que Renée não faria aquilo, mesmo sabendo que era muito provável a sua mãe agir daquela forma. Renée não estava em casa. Nem ao menos do lado de fora da casa. Renée tinha aproveitado a ida do Edward até ali e saindo sem que ela percebesse. Bella sabia onde a mãe deveria ter ido, sem pensar muito ela pôs-se a correr até a casa do Eric.

Ela bateu na porta, tentou entrar como da última vez, mas estavam trancadas. Tentou verificar nas janelas, mas aparentemente não havia ninguém ali. Onde então a mãe poderia estar? Tentou ligar para ela, mas Renée não atendeu. Fez a única coisa que poderia fazer naquela situação, saiu em busca da mãe por toda a cidade, perguntando sempre para as pessoas se haviam visto a sua mãe. Bella notou que algumas pessoas olhavam para ela diferente, resultado da exposição da sua vida feita pela Ângela diante da escola. Bella suportou bem todas as vezes que notou o olhar, estava mesmo preocupada com a sua mãe e olhares não significavam nada naquele momento.

Depois de mais de uma hora andando sem destino, resolveu voltar para casa. Estava exausta fisicamente e mentalmente, o seu coração parecia esmagado também. Era difícil respirar e sentia um pouco a cabeça rodar. Foi perto de casa que sentiu uma grande pontada no baixo ventre. A dor foi tão intensa que a obrigou a parar até que tivesse novamente condições de caminhar. Claro que o seu corpo reagiria negativamente depois de tanta aflição e correria. No entanto, esqueceu-se completamente da dor quando entrou em casa.

Buscou novamente pela mãe em vão. Ligou mais uma vez para ela e mais uma vez sua ligação não foi atendida. Sentou no sofá, os dois pés paralelos, esperaria até que ela voltasse. Esperaria e a ajudaria se fosse o caso, mas pedia aos céus que a mãe fosse forte. Ela precisava que Renée fosse forte.  

 Foi as 3 da manhã que Renée voltou. Abriu a porta e se deparou com Bella sentada no sofá. Notou que a filha tinha o rosto inchado, provavelmente de chorar. E em cima da mesa de centro o jantar japonês repousava ainda no mesmo lugar que a filha a havia deixado horas antes. Uma pontada de culpa a atingiu.

— Ah... Você está acordada? – Renée entrou fechando a porta. Bella notou a voz dela um tanto arrastada. Sem dizer nada, mas com o coração em frangalhos, ela foi para o quarto.

Não conseguiu dormir e viu quando Renée também subiu e se fechou em seu quarto. Bella queria estapear aquela mulher. Ela tinha prometido e agora na primeira oportunidade havia lhe traído. Pela manhã, as duas se encontraram na cozinha. Bella estava com olheiras tão vivas como as de Renée, ambas pálidas e aparentemente cansadas.

— Amanhã é a sua consulta. Precisamos saber como está a sua saúde. E também... – Bella sentou com o seu suco em mão. Despejou o líquido no copo ganhando tempo para obter coragem de falar o resto. Renée enlouqueceria, mas era necessário. – Temos que pedir opinião profissional, temos que procurar saber sobre alguma clínica de reabilitação. – O silêncio foi apavorante, sentia os olhos da mãe sobre ela, mas não devolveu o olhar. Bebia o suco calada, esperando.

— Clínica de reabilitação? – Bella ainda não disse nada. Estava decidida, aceitava toda a ofensa que viria a partir dali. – Você sabe que não vou a clínica alguma!

— Você está doente e como vimos não tem controle. – Renée bateu na mesa com força.

— Acha que não posso cuidar de mim mesma? Que não posso parar quando eu quiser?

— Você saiu sem me avisar, saiu fugida de casa. Mesmo depois de pedir que ficasse. Imagino se valeu a pena. – Bella estava amargurada e passava todo sentimento para a sua voz. – Valeu a pena ir até o Eric, se arrastar por ele e se drogar com ele?

— Vai começar com isso?

— Já não tínhamos decidido, Renée?

— Renée? De novo me chamando assim e de maneira tão desprezível? Durou pouco a sua determinação de ser uma filha boazinha que cuida da mãe, não é mesmo?

— Mais do que a sua determinação de se tornar uma pessoa decente, uma pessoa que se possa valorizar, principalmente por sua filha!  

— Se quer me mandar para uma clínica para se livrar de mim, porque simplesmente não sai de casa? Acha que pode me levar para um lugar que eu não queira? Eu sou a sua mãe.

— Se não percebeu eu ainda estou tentando ajudar a minha mãe. Só que percebo que a minha mãe não tem forças para isso. – Bella levantou e sentiu uma leve vertigem. Ignorou aquilo e se concentrou no que iria falar. – Simplesmente sair de casa? Talvez eu pense mesmo sobre isso e então o que? Eric cuidará de você? Uma mulher mais velha do que ele e que nem se quer tem um emprego que lhe dê dinheiro para manter seus vícios? Até quando esse pouco dinheiro que tinha vai durar? Se é que não já acabou na noite passada.

— Saia logo daqui e me deixe em paz, Isabella! – Gritou histericamente e Bella engoliu as tantas ofensas que queria jogar na cara dela saindo apressadamente.

Edward mais uma vez estava do lado de fora, em pé diante do seu carro. Abriu um sorriso quando a viu, mas ela não teve condições de lhe devolver aquele gesto. Queria chorar naquele momento, mas não poderia fazê-lo. Edward saberia que a sua mãe teve uma recaída e que ela mesma sentia vontade de sumir.

— Bom dia. – Como ele poderia continuar daquela forma tão atencioso e gentil?

— O que está fazendo aqui? -  Foi ríspida, ainda reflexo do que aconteceu dentro de casa.

— Vim acompanhar a minha namorada até a escola. – Não iria com o Edward até lá de jeito nenhum, ele não merecia sentir aqueles olhares para ele.

— Porque insiste em fazer isso? Eu não quero que vá. Volte para casa ou siga para o seu trabalho. – Bella deu as costas a ele e começou a caminhar para a escola.

— Bella! – Ela não parou mesmo assim. – Bella! – Ele correu até ela e a obrigou a parar segurando-a firme pelos pulsos. – O que está acontecendo? – Ela se livrou do aperto dele. – Teve algum tipo de discussão com a sua mãe? – Ele estava mesmo sendo compreensível depois da maneira bruta com que o estava tratando? Ela queria muito chorar e estava usando toda a sua força de vontade para não o fazer.

— Edward...

— Venha, te levarei. – Ele a pegou pela mão e a levou para o carro. – Não quer falar sobre o que aconteceu? – Tentou novamente quando estavam diante da escola. Os alunos começavam a chegar e perambulavam por toda a parte.

— Não.

— Tudo bem. Olha... – Ele segurou a sua mão e entrelaçou os dedos nos dela. – Está difícil, eu sei. Apenas, deixe que eu fique ao seu lado. Não me afaste. – Teve que respirar fundo, seus olhos umedeceram violentamente e ela tentava impedir que as lagrimas ganhassem piscando repetidas vezes.

— Tenho... Eu tenho que ir.

— Antes, saiba que a Ângela foi embora. Ela foi ontem mesmo, a Rosie a viu. Não se preocupe com ela.

— Não estava preocupada. – Ele estalou os lábios divertidamente.

— Ah claro, você deu uma surra nela. – Ele beijou a mão que segurava. – Certifique-se de nunca se machucar com quem não merece. Você é preciosa para mim.

— Farei isso. – Bella deu um selinho nos seus lábios e saiu do carro antes que ficasse impossível se manter longe daquele homem.

Enquanto Bella estava sendo corajosa encarando todos na escola de cabeça erguida, Edward fazia o mesmo voltando para a casa da namorada. Precisava conversar de uma vez por todas com a mãe de sua namorada. Percebia que por algum motivo Bella protelava o acontecimento, mas ele tinha certeza de que se tornasse mais próximo de Renée poderia ficar ainda mais perto de Bella.

Renée não esperava encontrar Edward Cullen diante de sua porta. Ela estava completamente descabelada e prendeu o robe no corpo. Edward tentou ignorar o aspecto doentio dela.

— Bom dia, Srª Swan. – O melhor era ser o mais educado que podia. Tinha que reverter a má impressão de antes.

— Bom dia. – Ela o encarou como antes, olhando-o de cima a baixo, completamente desconfiada. – Bella já fio para a escola.

— Ah, eu sei. Eu a levei, mas quis passar aqui para conversarmos antes que eu fosse para o trabalho.

— Conversar? – Pela sua cara, Edward sabia que ela não queria conversar.

— Será rápido, prometo. Por favor, Srª Swan. – Ela pensou por um instante e então fez sinal para que ele entrasse.

Edward a acompanhou e sentou ao seu lado no sofá. Lembrou-se da vez em que esteve nele com a Bella. Bem, não era um bom momento para ter aquele tipo de recordação.

— Lamento que o nosso primeiro encontro tenha sido daquela maneira. Não quis desrespeitar, longe disso, só fiquei preocupado com a Bella naquela noite e...

— Você veio falar que está namorando a minha filha, não é mesmo?

— Sim. Estamos namorando. Desculpe demorar tanto para vir...

— Seus pais sabem disso? – Renée estava totalmente no comando ali e ele não tinha muito o que fazer ainda, apenas responder aos seus questionamentos.

— Sim, claro.

— Não acha que ela é jovem demais? E o que fará? Provavelmente Bella irá logo para a faculdade e então ela abandonará você e a mim.

— Não se eu puder evitar, a visitarei sempre que possível. E ela também com toda a certeza virá te ver.

— Você tem certeza.... Interessante... – Renée movia os seus pés para cima e para baixo inquietamente. – Eu a mandei embora hoje. Ninguém pode suportar esse tipo de tratamento por muito tempo, não é mesmo? Talvez ela vá sem olhar para trás e eu nunca mais a veja. – A cada momento, parecia mais nervosa. E Edward teve a confirmação de que as duas se desentenderam.

— Ah.... Por isso ela estava chateada mais cedo, mas Bella não é esse tipo de pessoa. Ela se preocupa e quer te ver bem. – Renée ficou calada, parecia abalada. – E qualquer que tenha sido o motivo de manda-la embora, Bella sabe que não foi de verdade.

— De todo o modo, não tenho porque ficar entre vocês dois. Mesmo que eu ficasse, Bella passaria por cima disso se ela realmente quisesse ficar com você. – Ela me considera uma mãe desnaturada e eu sou. – Renée levantou, dando por encerrada a conversa. Edward a acompanhou.

— Obrigado por isso, Srª Swan.

— Pode me chamar apenas de Renée. – Edward assentiu. – Vá agora, preciso descansar.

— Não se sente bem?

— É só uma dor de cabeça. Pode ir.

— Até mais então.

Edward saiu da casa de Bella sentindo que tinha tido um pequeno avanço. Renée deixaria de ser algo que estava afastando Bella dele e se tornaria algo a mais para uni-los. Ela teria que aceitar a sua presença ao seu lado, teria que parar de ter medo.

***

No dia seguinte Bella acompanhou a mãe até o hospital ainda sem acreditar que Edward havia agido em suas costas. Ele mesmo tinha ligado para ela assim que saiu da escola e quando chegou em casa, Renée confirmou o acontecido.

Morreu de vergonha e de preocupação, achando que a mãe não havia se comportado, mas Edward garantiu que sim. Estava pensando mais uma vez sobre isso quando a sua mãe foi chamada. Dentro do consultório o constrangimento, teve que engolir toda a vergonha e contra o motivo de estarem ali.

O Dr. Sam Uley foi discreto, fez as perguntas necessárias e examinou Renée minuciosamente. No final, prescreveu muitos exames que ela deveria fazer assim que saísse de seu consultório, ele disse que gostaria dos resultados assim que o recebesse.

— Provavelmente está anêmica, com os exames teremos certeza e veremos se há mais algum detalhe que devemos cuidar. – Ele parou de escrever e olhou para Bella. – Você disse que ela está com suores e tremores?

— Sim.

— É o organismo dependente, esperando pelas substâncias que a sua mãe estava acostumada. Isso pode piorar um pouco e ela pode ter vômitos, mas a mantenha hidratada e alimentada. Além disso, prescreverei um remédio que ela deve tomar para aliviar a sensação de dependência.

— Tudo bem.

— Isabella, Renée. Vocês terão também que passar pela assistente social. – Aquilo foi um baque para Renée, não queria mais ninguém envolvido na sua vida ainda mais querendo meter o dedo onde não era chamado.

— Isso é necessário? Mesmo sendo de maior? – Bella perguntou.

— É importante. – Renée não iria querer aquilo, mas a faria perceber que era melhor do que uma clínica de reabilitação. Se despediram do doutor e quando Bella se levantou sentiu novamente a vertigem. – Se sentiu tonta? – Dr. Uley percebeu.

— Um pouco, mas é apenas cansaço.

— Deve se cuidar também, porque não aproveita e também se consulta?

— Hoje não, vou acompanhar a minha mãe nos exames.

— Não precisa, pode fazer a sua consulta e nos encontramos lá fora.

— Tudo bem. – Bella concordou. Renée se despediu do doutor e ele pediu que Bella fosse para a maca para que ele pudesse examiná-la.

Ele aferiu a pressão dela que estava um pouco baixa e viu que aparentemente também estava anêmica.

— Está se alimentado direito?

— Acho que não. – Admitiu.

— Hmmm, está um pouco baixa a sua pressão. Com licença. – E ele a tocou no pescoço. – É difícil quando temos dependentes na nossa família, mas precisamos ser fortes, mesmo que estejamos caindo.

— Entendi. – Bella pigarreou, tinha que ter coragem de falar sobre aquilo. Mesmo dizendo a Renée que não falariam sobre aquilo ainda. – Se for necessário, existe alguma boa clínica de reabilitação pelos arredores?

— Sim, eu conheço alguns médicos de uma clínica. Fica em outra cidade, mas não é tão distante.

— Eu posso ser responsável pela internação dela?

— Sim. Você já é maior de idade, então sim, se ela não for capaz, você pode se responsabilizar. - Bella calou-se pensativa. – Te darei todas as informações por escrito.

— Sim, seria ótimo.

— Respire fundo. – Ele auscultava Bella. – Deite-se. - Bella obedeceu e ele se demorou examinando o seu abdome. – Ok. Pode descer. – O médico voltou a sua cadeira e parecia um pouco sério. Bella ficou preocupada. – Tem tido essas vertigens com frequência? – Ele perguntou quando ela também voltou.

— Sim.

— Sentiu algo de diferente além disso?

— Tive uma pontada na barriga a alguns dias e volta e meia volto a sentir algo, mas não é nada muito incomodo e passa logo.

— Entendo. – Ele cruzou os braços na altura do peito. – Preciso que faça um exame, eu senti o seu abdome um pouco inchado. Desconfio que esteja no início de uma gravidez. – Bella sentiu um zumbido no ouvido e viu novamente a sala girar.

— O-o que?!

— É provável que esteja grávida, Isabella.

 


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