Você, Paixão escrita por Camila J Pereira


Capítulo 17
Capítulo 17


Notas iniciais do capítulo

Estamos de volta!!!! Não mereço perdão, por isso trabalharei duro para terminar essa história o mais rápido possível. Espero que voltem e que novamente se envolvam na história e é claro, deixem seus comentários. Estou aceitando os xingamentos pelo sumiço também, mas corram e façam isso logo, a promoção é bem limitada. =D



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— Você está bem?

Seu sorriso discreto não o ajudou a desvendar os seus sentimentos. Geralmente entrava nessa áurea de mistério, como se tivesse um segredo doloroso. Só gostaria de poder fazer algo que a fizesse feliz. Que tudo o que tivesse sido construído, barreiras e complexos com a família desestabilizada que ela tinha, pudesse ser desconstruído. Ele queria alcança-la, porque sabia com pesar que mesmo estando juntos ele ainda não tinha conseguido.

Edward queria ter certeza que tudo ficaria bem. Ela deveria estar bem para aceitar suas propostas. Ele não desistiu da resposta, ainda olhava para ela sentada ao seu lado esperando que saísse qualquer ruído positivo ou negativo de seus lábios rosados. O avião sacodiu um pouco e sentiu que ela pressionou um pouco mais seus dedos nos dele.

Edward beijou a sua testa confortando-a. Bella falou do quanto achava aviões necessários, mas que se sentia um tanto insegura dentro deles. Mas ele não podia negar que ela estava sendo corajosa. Ela sempre era. No entanto, permitiu que ela sentasse no acento longe da janela de maneira que ela não percebesse que ele a conduzia propositadamente, evitando assim que visse muito o que acontecia fora do avião. Tiveram sorte pelo voo estar vazio e eles estarem sozinhos nos acentos.

— Não que eu esteja contando – é, eu estou contando – essa é a quinta vez que me pergunta isso desde que saímos de casa.

— Só estou me certificando. – Se desculpou. – Ontem, não tivemos um encontro agradável com a sua mãe. E hoje você me fala que ela não queria deixar que viesse nessa viagem.

— Ela perdeu toda a credibilidade a muito tempo. Não pode me obrigar a obedecê-la. Ela estava louca hoje, mas quando é que ela não está?

— Tudo bem. – Aquele assunto a irritava, decidiu mudar o foco da conversa. – Esse é um bom momento para me falar do futuro. Estamos indo para a formatura da Rosie e ainda me pergunto o que decidiu, senhorita. Para onde irá depois das férias?

— A pré-inscrição está feita, mas... Na verdade fiz em duas. – Ela se referia as pré-inscrições nas faculdades.

— Ainda está em dúvida? O que a faz protelar tanto na escolha?

— Eu só... – Edward esperou que ela conseguisse terminar a frase, mas Bella pareceu desistir. Algo triste surgiu em seu rosto novamente.

— Você ainda irá para a faculdade, não é mesmo Bella? – Ele suspeitava de algo naquele momento.

— Edward, não precisamos falar apenas sobre mim. – Estava saindo pela tangente. - Porque não sobre você?

— Isso é sobre mim também. Eu me importo. E preciso saber onde encontra-la, Bella.

— Me encontrar? – E ali estava o olhar de suspeita com um misto de deboche.

— Sim, Isabella Swan. Pretendo encontra-la onde estiver.

— Isso soa como uma ameaça. – Bella estava entrando no jogo e esquecia onde estava no momento.

— Uma promessa. – Edward beijou-lhe a mão que segurava. – Você ainda não pegou o jeito da coisa.

— Acho que não. – Bella quase sussurrou, estava feliz naquele instante, ao lado dele.

— A ideia é pensarmos em nós dois em períodos cada vez mais longos. Agora temos que pensar nas suas férias. O que faremos? – Ele perguntou, sua sobrancelha erguida divertidamente. – Nas férias podemos pensar em como será no primeiro semestre do ano.

— Isso soa como um namoro. – O sorriso dele fez com que ela tivesse certeza.

— Agora está pegando o jeito da coisa. – Bella olhou meio de lado para ele em suspeita, ainda duvidando de sua conclusão.

— Isso é algum tipo de pedido?

— Além de linda e sexy, esperta. – Ele piscou como ela costumava fazer.

Bella ainda olhava para ele sorrindo, sem acreditar no que tinha ouvido. Achava que tudo se tratava de uma brincadeira dele, mas Edward permanecia firme. Ela começou a rir, na verdade não queria rir, mas foi algo que não era fácil parar. Edward apenas esperou aquela crise passar, não precisava dizer para ele que era uma reação nervosa.

— Você quase me enganou. – Disse ainda rindo.

— Você sabe que isso tudo é real. Bella Swan, gostaria que quando pousássemos em New Haven, a senhorita seja a minha namorada. Isso te dá alguns minutos para pensar. – Ele olhou para o relógio no pulso.

O sorriso de Bella morreu no seu rosto, ela soltou a mão entrelaçada com a dele. Estava se debatendo tentando destravar o cinto de segurança. Edward tentou impedi-la.

— O que está tentando fazer? – Ele estava alarmado, não esperava aquela reação.

Bella deu um safanão em sua mão e finalmente se livrou do cinto. Ela levantou em um rompante, Edward ainda conseguiu segurá-la pelo pulso fazendo-a olhá-lo por um momento.

— O que está fazendo? Para onde vai? – Nenhuma resposta, ela se afastou bruscamente e caminhou em direção ao banheiro. – Oh porcaria! – Edward estava preocupado e arrependido, deveria ter esperado estarem tranquilos no hotel. – Você fez o pedido bem em pleno voo! Ela já está assustada em voar, está assustada com os meus pais e ainda faço o pedido dentro do avião. Idiota! – Resmungou baixinho para ele mesmo e olhou para o caminho feito por Bella.

Edward esperou dois minutos, mas nada de Bella voltar. Tentou se acalmar, pensar positivo e imaginar que ela estava bem, apenas se refrescando, tentando digerir a ideia. Esperou mais um minuto e então levantou. Respirou fundo e bateu na porta do banheiro.

— Está ocupado. – Bella falou de dentro. Pelo menos estava falando, era um bom sinal.

— Querida, você está bem? – Ele esperou quase prendendo o ar, apoiou as mãos na porta tentando ouvi-la melhor.

Bella teve mais um sobressalto ao ouvir a voz de Edward do lado de fora. Uniu suas costas a porta do banheiro tentando ouvi-lo melhor.

— Estou. – Edward ainda estava tenso.

— Porque não sai para que eu te veja? – Nenhuma resposta. – Estou ficando preocupado, Bella.

— Senhor, terá que voltar ao seu acento. Logo estaremos pousando. – Uma comissária de bordo passou por ele.

— Tudo bem. – Ele afirmou vendo-a se afastar. – Se não sair, terei que fazer uma cena aqui. Doçura, eu ponho essa porta a baixo. As pessoas entrarão em pânico aqui fora.

— Doçura? – Bella repetiu para si mesma. Aquilo não estava ajudando. O que ele tinha dito sobre a porta?

— Bella! Afaste-se, eu vou abrir essa porta. – Ela tinha ouvido direito? Bella arregalou os olhos e abriu a porta imediatamente sob a ameaça de Edward. Ele quase cai sobre ela.

Por alguns instantes Edward nada disse, apenas verificava em silêncio as condições dela. Pareceu se convencer que ela estava bem e então a tensão diminuiu.

— Vamos pousar então temos que ir para os nossos acentos.

— Ok. – Curto e baixo. Não poderia falar nada mais do que aquilo.

Eles sentaram em silêncio. Então Edward quis muito se desculpar por ter forçado mais do que deveria. Ela já estava em um momento tenso, não deveria piorá-lo.

— Eu gostaria de me...

— Desculpe pela minha reação exagerada. – Ela o cortou. – Eu não esperava.

— Deveria ter esperado ou acreditou mesmo sobre aquele papo meu de estarmos vindo apenas como um par? Eu lamento por ter isso rápido no pedido...

— Tudo bem pra mim. – Novamente foi interrompido e então tomou coragem para olhar em seu rosto.

— Desculpe, poderia repetir? – Era ele agora que não acreditava.

— Estou ficando louca, mas acho que está tudo bem.

— Bella, está mesmo aceitando? – Parecia querer acreditar, embora já estivesse quase. Seus lábios sorriam sem que ele percebesse.

— Estamos levando mais tempo em te convencer de que aceito, do que levou para me convencer.

— Você surtou. – Uma acusação humorada.

— E você está fazendo isso agora.

— Sim. – Edward passou as mãos pelo rosto ainda olhando para ela sem acreditar. – Não sou mais o mesmo desde o dia em que nos beijamos pela primeira vez. – Edward ouviu os avisos de pouso, mas não deu importância. Estava conseguindo um dos seus objetivos. Bella seria a sua namorada, estariam em um relacionamento de verdade daquele ponto em diante. Tocou no rosto dela, segurando-a pela nuca. – Você apareceu e tudo mudou. Bella, eu... – Bella o beijou, sabia o que viria em seguida e estava ainda mais nervosa. Seu coração deu um pulo por causa do avião pousando ou por tudo aquilo? – Amo as suas interrupções. Mas eu preciso... Preciso dizer o que sinto. – Os dedos de Bella selaram seus lábios.

— Não, por favor, ainda não. Não diga.

— Mas... Estou pronto e de qualquer forma você já sabe, apenas preciso dizer.

— Não. – Os passageiros estavam movendo-se por todo o avião, o desembarque tinha começado. Edward não sabia o que dizer, estava frustrado por ser impedido de falar que a amava. E também estava um pouco magoado.

— Tudo bem. – Bella notou o tom desapontado em sua voz. Sentia-se mal por não poder ir além do que aquilo. Era o seu limite, naquele momento.

— Edward.

— Sim? – Ele tentou suavizar a sua expressão, não queria afligi-la.

— Gosto da ideia de ser a sua namorada. – Aquilo o fez sorrir.

***

Aquele era o perfume mais agradável que as suas narinas um dia captaram. O perfume da pele dela era um dos seus maiores tesouros, assim como seu sorriso, o seu olhar, o timbre da sua voz, o toque de suas mãos, a textura de seus cabelos. Tudo o que lhe fazia sentir melhor, estava relacionado a ela. E queria lhe dizer aquilo, mas por enquanto fazia como ela queria. Não estragaria aquilo com a sua namorada.

Namorada... Bella mal acreditava. Olhava sonolenta para ele que brincava com mexas de seus cabelos. Deitados nus numa confusão de lençóis, depois de se amarem. Era um rótulo, mas nunca pensou que gostaria de usá-lo. Mesmo ainda tendo medo e não sabendo muito bem o que estava fazendo. Ainda pensava que Edward poderia se arrepender, mas.... Estava sendo tão egoísta permitindo-se essa experiência.

Tinha plena consciência de que não era a pessoa certa para ser a namorada do Edward Cullen, mas estava tão apaixonada... o universo poderia conspirar e apenas uma vez aquilo dar certo para ela. Tinha que começar a pensar positivo.

— Ei.... Não durma novamente. – Edward lhe falou ao pé do ouvido. Em seguida mordiscou o lóbulo da sua orelha.

— Não dormirei. – Mesmo assim continuou com os olhos fechados.

— Quero te levar para um lugar.

— Um passeio seria bom.

Era bom andar de mãos dadas pelas ruas, jantar coladinhos um no outro entre sorrisos e afagos. Edward estava com seu braço direito sobre seu ombro, deixando-a bem juntinho ao seu corpo. De tempos em tempos enquanto caminhavam ela discretamente pousava seu nariz em seu ombro para inalar seu perfume.

— Aqui estamos, linda. – Edward diminuiu os passos até parar diante do que parecia uma casa comum.

Bella percorreu o olhar sobre a faixada e viu que na frente dela havia uma placa. Ao ler o que estava escrito, não entendeu de início. Porque Edward a levaria ali? Mas então aos poucos ela tomou consciência do que estava acontecendo.

— Porque me trouxe aqui?

— Acredito que isso vá te ajudar, Bella.

— Não sou eu que preciso desse tipo de ajuda. Você me trouxe para uma associação de ex dependentes químicos e não me perguntou se eu queria vir antes? – Bella já havia se afastado dele e estava em posição defensiva, punhos fechados e lábios cerrados.

— Vamos manter a calma, ok? Eu liguei para eles antes, não são apenas ex dependentes que costumam frequentar, também familiares e amigos. Aqui essas pessoas podem descobrir maneiras de ajudar as pessoas que amam que estão doentes. Quando eu disse que isso te ajudaria, é porque acredito que vá te ajudar a ajudar a sua mãe. – Edward pegou a sua mão e a fez abri-la em sua palma. – Não quero ver você novamente magoada. Eu amo você. – Saiu sem que se desse conta. Bella arfou e seus olhos estavam úmidos com as lagrimas, havia escutado bem o que ele dissera.

— Você é um idiota.

— Esqueci que pediu que não dissesse, mas que bom que eu disse. Agora posso repetir quando eu quiser.

— Não ouse, você já está ultrapassando os limites, Edward Cullen. – Aquilo o fez rir. E ele a beijou, sabia que ela não estava chateada porque correspondeu ao beijo.

— Vamos entrar?

— Sim. – Aceitou sabendo que ele tinha feito aquilo com toda a boa intenção e porque estava com a razão. Talvez ali ela pudesse encontrar uma maneira de ajudar a Renée.

Foram atendidos por um homem simpático em uma espécie de mini recepção. Edward pediu para falar com alguém específico que ele anteriormente manteve contato por telefone. O homem pediu que esperassem até que ele avisasse a presença dos dois. Não demorou muito e uma jovem senhora sorridente foi ao encontro dos dois. Ela era da mesma altura de Bella, vestia um terninho cinza, e seus cabelos muito loiros estavam presos em um coque.

— Estava a sua espera, Sr. Edward Cullen. – Ela ofereceu uma mão miúda em cumprimento para Edward.

— Por favor, apenas Edward. Eu agradeço toda atenção. – Edward apertou um pouco mais a cintura de Bella ao seu lado. – Esta é a minha namorada, Isabella Swan.

— Bella. – Ela corrigiu sentindo um pouco de orgulho por ser apresentada como a namorada dele.

— Bella, sou a Anne Clarke. Edward explicou que estão passando por dificuldades com um ente.

— Na verdade é a minha mãe. – Se era para ajudar a Renée, ela teria que ser sincera ali. – Ela é uma dependente. – De repente se sentiu um pouco sufocada, era difícil admitir aquilo em voz alta e para alguém que acabou de conhecer. Edward a confortou, dando-lhe carinhos na cintura.

— Sei muito bem como é uma situação difícil ter que ver um familiar tão próximo chegar a extremos contra si mesmo. Mas eu também sei que é possível superar juntos. Bem, tomamos a liberdade de a partir dos questionamentos do Edward sobre como ajudar essas pessoas dentro de casa pode ser possível, divulgar esse tema entre o nosso círculo e algumas outras pessoas já estão aqui para assistir a palestra que faremos acerca desse tema. Alguns ex dependentes também estarão presentes e até se pronunciarão se tiverem vontade. Levarei vocês até o auditório. – Seguiram com a Anne até uma grande sala com algumas cadeiras acolchoadas e um pequeno palco onde algumas pessoas já estavam presentes.

Anne os acomodou e pedindo licença convidou algumas outras pessoas para lhe fazer companhia no palco e depois de cumprimentar a todos começou a discorrer sobre o tema.

Bella bebia cada palavra que Anne dizia, para ela foi muito importante estar ali ouvindo sobre o seu problema doméstico. Ela se sentiu um tanto menos anormal ao ver que muitas pessoas passavam por situações semelhantes e ficou aliviada ao notar que muitas delas tinham vencido aquelas dificuldades. Um dos conselhos da Anne foi ouvir sempre o que a pessoa quer dizer, pois existem razões para que ela precise abusar das drogas. Estava quase certo para Bella que o problema da Renée era algo bem antigo, antes mesmo do casamento com o Charlie.

Ficou envergonhada ao perceber que não sentia mais empatia pela mãe, algo que era óbvio que era importante. Ultimamente só a estava julgando sem tentar mais compreendê-la. Bella notou que estava prestes a chorar quando um pensamento lhe atingiu, de que não foi com a Renée porque estava preocupada com ela, mas apenas para livrar o Charlie do fardo de tê-la também por perto.

Ela teria que recomeçar com Renée, porque amava a mãe apesar de tudo e a queria bem. Para isso teria que enfrentar uma conversa difícil com ela. Elas teriam que resolver, sem brigas, sem gritaria. Ela não estava reconhecendo a mãe nos últimos tempos, porque aquela mudança de personalidade não era realmente dela, era por conta das drogas. Ela sentia falta da mãe, ela queria a mãe de volta sim.

Bella soube que teria que identificar as drogas que sua mãe utilizava, pois se precisasse leva-la ao médico ela teria que informar quais substâncias sua mãe ingere. Aquilo teria que estar na ata da conversa séria. Mas um pequeno detalhe a deixou inquieta, Anne deixou bem claro que ninguém deveria encarar o problema sozinho e que deveria comunicar aos familiares. Bella ainda não estava disposta a contar aquilo ao Charlie.

Anne também elucidou sobre os limites que haveriam de existir para que a outra pessoa ajudasse o dependente químico, um dos limites era um dos mais óbvios possíveis, não emprestar dinheiro a pessoa, mas um tomou Bella de assalto, não sacrificar seus desejos em prol dela. Bella não estava constantemente pensando em não ir à faculdade para ficar perto da Renée? Estava mais do que evidente para Bella que ela andava fazendo coisas completamente erradas para a situação que vivia com a mãe.

Bella teria que agir diferente daquele momento em diante. Teria que mostrar a Renée como ela estava fundando nas drogas, estragando a vida de ambas. Anne, ainda sugeriu que chamassem a polícia para chocar o dependente se este não quisesse abrir os olhos para a vida que estava levando. Não saberia dizer se teria coragem de fazer aquilo com a mãe. Mas talvez um susto ajudasse realmente e a fizesse procurar ajuda.

Talvez Renée ainda pudesse ser salva daquilo, ainda que ela precise ir a uma clínica de reabilitação. Talvez aquilo não fosse apenas um sonho.

***

— Espero que me perdoe por ter levado você lá sem um prévio aviso. – Edward estava cauteloso depois de voltarem ao hotel. Bella não tinha falado quase nada desde que saíram de lá.

— Tudo bem. – Bella parecia não querer falar ainda.

— Porque não dorme? – Pela primeira vez ela olhou para ele e lhe deu um sorriso tímido.

— É tudo o que preciso. – Bella começou a tirar a sua roupa, Edward apressou-se em ajuda-la o que ela aceitou de bom agrado e depois a ajudou a vestir a camisola. Ela deitou-se na cama e ele a cobriu. Depois ele mesmo se despiu e aconchegou-se sob os lençóis, puxando-a para seus braços.

— Está chateada comigo? – Ele sussurrou.

— Não, Edward. Não poderia estar. Você é maravilhoso... – “E eu sou horrível.” Ela pensou tristemente. Queria ser melhor com a mãe e com Edward, mas temia não conseguir.

— Eu te amo. – Bella grudou seu corpo ainda mais no dele. Ela sabia, também o amava imensamente. Aquilo era assustador.


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