Dramione - Start a Fire escrita por Anne Bridgerton


Capítulo 3
Hapiness? What the hell is this?


Notas iniciais do capítulo

Hey guys! Então, amanhã - ou seria hoje? - eu vou pra um lugar onde talvez não dê para postar o capítulo, então vou fazer isso de uma vez. Espero que gostem!



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Estava uma noite bonita, apesar de chuvosa. Graças ao tempo, tivemos de ir para o castelo utilizando as carruagens fechadas, o que exigiu um pouco mais de atenção da parte dos monitores, por causa dos primeiranistas – nunca vi gostarem tanto de fazer guerra de lama!

Finalmente, depois que todos estavam acomodados e a maioria já no castelo, foi a nossa vez de nos acomodarmos nas nossas carruagens, só que desta vez fomos em duplas e eu, com uma sorte desgraçada, consegui dividir minha carruagem apenas com a Luna, deixando Hannah com Malfoy. Ela meio que teve um AVC quando se deu conta disso, mas sobreviveria!

Quando nos reencontramos no castelo, ela estava à beira de um ataque cardíaco, parecendo que iria explodir de tão vermelha. Eu pergunto de novo, qual era o problema dela? Tinha vergonha de ficar perto daquela doninha? Pelo amor de Deus, né?

Seguindo o que Luna tinha dito, fomos direto para a sala da diretoria, ignorando o Salão Principal e, que Merlin me segurasse, o cheiro delicioso que já começava a se espalhar lá dentro. Fui conversando com Luna até a sala, enquanto os outros dois ficaram em silêncio – Malfoy mais atrás do grupo.

Quando chegamos, a porta se abriu para que entrássemos – Minerva não utilizava a antiga sala de Dumbledore e sim, a sua de sempre, fazendo com que o cômodo da gárgula ficasse inutilizado. Entramos e a nova diretora prontamente se levantou.

– Boa noite, alunos. Sentem-se. – apontou para quatro cadeiras posicionadas em frente á mesa. Nos entreolhamos e calmamente escolhemos nossos lugares – lê-se desesperadamente lutamos por nossos lugares. Acabou que sentei entre Luna e Malfoy, ou seja, minha sorte havia acabado. Minerva nos olhou um pouco perdida devido ao nosso pequeno show, mas logo pigarreou e começou a falar:

– Bom, após tantas mudanças nesses últimos anos, como vocês bem sabem, decidimos preservar os cargos de monitores-chefes, para que vocês mantenham a ordem, dentro do possível. É um cargo que exige grande responsabilidade, portanto, honrem seu título. – ela se apoiou na mesa e nos encarou, como se dissesse “façam merda e vão ver o que acontece”. Uma lembrança me veio á cabeça, de anos atrás, em que a mãe de Rony tinha lhe mandado uma carta após ele e Harry terem voado naquele carro enfeitiçado. “SE VOCÊ SAIR UM DEDINHO DA LINHA, VAMOS TRAZÊ-LO DIRETO PARA CASA.” Dei uma pequena risadinha, a qual não passou despercebida pelo loiro ao meu lado, que me lançou um olhar interrogativo. O ignorei.

– Os monitores-chefes possuem seus próprios aposentos, os quais passarão a ocupar, e seus malões já se encontram lá. No entanto, eles não são exatamente individuais, sendo que os separamos em duplas. – isso foi um tapa na minha cara. Eu sabia que teria meu próprio quarto, mas como assim “dupla”?

Me desesperei um pouco.

– A tradição é que Grifinória fique com Sonserina e Lufa-Lufa com a Corvinal, e assim será. – eu tinha dito tapa? Não, isso foi um gancho de direita junto com um chute no meu estômago. Me senti até um pouco tonta – será que o Pirraça estava ali? Fiquei encarando aquela mulher, sem nem piscar, até que Luna me deu um tapa “carinhoso” nas costas e soltei o que estava preso na garganta de uma vez só:

– Mas prof... Diretora McGonagall, a senhora não pode me por juto com ele, eu posso ficar com a Corvinal ou a Lufa-Lufa, tanto faz, ou no meu próprio dormitório da Grifinória, eu não me importo, quem precisa de quarto separado?, eu não preciso, pode deixar que eu sobrevivo, não tem necessidade... – parei quando me faltou ar. Malfoy também parecia indignado – canalha, a única que tem direito de ficar indignada ali era eu! ¬¬.

– Me deem de ração pra Lula gigante depois disso, mas eu concordo com ela. Eu não vou aguentar dividir um dormitório com essa garota. Eu prefiro dormir com aquele meio-gigante esquisito, COM AQUELE BRUTAMONTES QUE ELE TEM NO TERCEIRO ANDAR, mas com ela não! – e apontou para mim, como se eu tivesse cometido algum crime. Se ele não tirasse a mão de perto de mim naquele instante, poderia acidentalmente perdê-la.

Eu estava apoiada no braço da cadeira, olhando irritada para aquele dedo na minha cara. Já ia pegar minha varinha para arrancá-lo fora quando McGonagall se pronunciou um pouquinho irritada – mas assim, bem “inho” mesmo:

– Senhores, essa tradição é muito mais antiga do que seus próprios egos. Todos os outros monitores a seguiram, e não é porque os dois têm problemas mal resolvidos que os colocarei com outras casas. Tratem de se entender. – disse em tom definitivo, não deixando espaço para questionamentos. Respirou e continuou mais calma, se dirigindo á todos:

– Bom, agora que já disse tudo o que queria, estão dispensados. Depois do banquete, o seu novo professor de Defesa Contra as Artes das Trevas os levará até seus novos dormitórios – olhou para mim e Malfoy nessa parte -, enquanto os outros monitores se encarregam dos primeiranistas. – juntou as mãos e se levantou. Também nos levantamos e saímos andando, Luna e Hannah na frente, felizes por poderem jantar, enquanto eu estava com uma carranca, tenho certeza, horrenda. Só não sei se estava pior que a do Malfoy: essa estava realmente pavorosa! Até achei graça, mas então lembrei que teria que aguentar aquela cara de bunda de hipogrifo todos os dias. Bufei.

– Pelas remelas de Merlin, o que eu fiz de tão grave pra ter que dividir o dormitório com você? – pressionei as têmporas.

– Ah, claro, e eu estou vibrando com a ideia. Yey! – falou com a voz fina e agitou as mãos ao lado do rosto. Se endireitou e riu pelo nariz. – Eu sabia que devia ter recusado o cargo. Se soubesse que a minha “parceira” – enfatizou bem a ironia no parceira – seria você, teria mandado uma coruja com a resposta “Achem outro otário.” – encarava a frente com raiva, como se o vento fosse o culpado. Apesar de eu estar do mesmo jeito, era engraçado vê-lo daquele jeito.

– Acho que eles teriam um pouco de dificuldade, considerando que já tinham mandado a proposta para o maior deles. – ri internamente da cara que ele fez.

Malfoy parou de repente e só aí percebi que já estávamos na porta do Salão Principal. Espera aí, eu tinha vindo aquele caminho todo junto com ele? Com direito a uma pseudo- conversa? O quê?

Acordei com ele perguntando:

– Então você acha mesmo que o maior otário daqui sou eu? Sugiro que observe mais atentamente seus amigos, Granger. – riu.

– Obrigada, mas não. Confio na sua capacidade de ser um babaca. – dito isso, dei-lhe as costas e entrei no Salão antes que os impulsos suicidas começassem.


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Notas finais do capítulo

Esse foi menorzinho, apenas a "introdução" da treta. Mas que tal?
Obs: Obrigada por estarem deixando reviews, estão me deixando muito feliz - e inspirada. ^_^



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