White Memories escrita por Sah x2


Capítulo 1
O Acidente Sangrento


Notas iniciais do capítulo

Finalmente eu apareci com um capitulo muito bom para vcs demorou esses meses todos para nascer esse capitulo. Espero que tenham gostado, o próximo não tem previsão de quanto eu vou postar, depende da minha criatividade e tempo. Boa leitura para vocês.



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 Capítulo 1 - O Acidente Sangrento

POV Elena

Era uma noite muito agradável, eu e Damon estávamos nos arrumando para irmos na casa de seus pais. Damon estava nervoso, porque hoje ele iria informar a sua família que iriamos nos casar em breve.

Tenho certeza de que a, Lilian Salvatore, “Mãe de Damon”, não iria gostar dessa notícia. Ela não foi com a minha cara, não sei o porquê de tanto rancor, tentava de tudo qualquer jeito para agrada-la, mas nada adiantava.

Lembro do dia em que eu conheci o meu futuro marido, foi há 3 anos atrás, nunca vou esquecer, foi amor à primeira vista.

— Damon está pronto? – Perguntei impaciente, Damon estava fazendo a barba no banheiro bem devagar.

— Já estou terminando pequena! – Ele gritou.

Lá estava eu me olhando no espelho do nosso quarto pela milésima vez, estava numa pilha de nervos, o meu coração está batendo mil por hora. Quando escutei os passos de Damon, eu me virei e vi aquele homem de olhos azuis, tão lindo e perfeito. Estava com a sua jaqueta favorita preta, calça jeans escura, uma camisa branca, a barba perfeitamente feita e estava usando o seu sapato favorito, o All Star. Estava parecendo um adolescente de 16 anos no corpo de 25 anos.

— Estou pronto! – Meu amor disse para mim.

— Aleluia, estou até ouvindo os anjos cantando.

—Exagerada. Tenho que cuidar do meu lindo rosto e ficar lindo para uma pessoa muito especial – Falou enquanto se aproximava de mim.

— Quem é essa pessoa especial? – Respondi para ele, mesmo sabendo da resposta.

— Você pequena – Quando ele disse isso, pegou a minha cintura com carinho, olhou para mim com desejo e amor, vai se aproximando lentamente, coloca sua mão no meu pescoço, começa a fazer carinho, colocou a outra mão em minha face, olhou em meus olhos, se aproximou um pouco mais e sinto sua respiração, encostou os nossos lábios , um beijo sem línguas, inocente, como se fosse o primeiro beijo, movimentamos os nossos lábios e acariciando seus cabelos negros, segurou a minha cintura, parando o beijo em leves selinhos, abro os olhos e dou um sorriso de apaixonada.

Desliguei a luz do nosso quarto, desci junto com o Damon as escadas e fomos em direção da porta de entrada. Damon abriu a porta para eu passar primeiro, depois de eu passar para fora ele também saiu e trancou a porta da nossa casa.

Eu estava esperando o Damon na calçada, ele estava tirando o carro na garagem. Nunca mais dirigi um carro, por causa do acidente que tirou a vida de meus pais a 4 anos atrás. Eles foram viajar a trabalho em Los Angeles, essa viaje era muito importante para a carreira deles, os dois eram arquitetos muito famosos, todo mundo elogiava muito os trabalhos deles. Quando eu soube da notícia, o meu mundo tinha caído. Se não fosse Caroline, minha melhor amiga, eu não estaria mais nesse mundo e não teria conhecido o amor da minha vida, o meu primeiro amor. Quando eu era adolescente, nunca pensei em me relacionar romanticamente com o sexo oposto, pensava em só estudar e ter ótimas notas, Caroline tentava arrumar uns pretendentes (alguns eram da escola, outros eram de baladinhas que sempre íamos, contra a minha vontade), mas sempre recusava educadamente. Vou falar uma coisa, ainda sou virgem. Caroline as vezes ficava me zoando, dizia que eu iria fazer votos para Deus, porque eu tenho 24 anos e ainda não fiz relações sexuais com nenhum homem. Explicava para ela que não tinha encontrado a pessoa certa, agora que tenho o Damon, com certeza iria perder minha virtude com ele no tempo certo.

Acordo dos meus pensamentos por um som de uma buzina de carro. Era Damon, fazendo aquele som. Fui em direção do carro, parado na calçada, abri a porta direita de carona, entrei para me sentar e coloquei o cinto de segurança, olhei para Damon com um olhar de apaixonada e perguntei:

— Não vai pôr o cinto de segurança?

— Lena, se sabe que eu não gosto de cinto de segurança, aperta muito – resmungou Damon.

— Mais o cinto de segurança foi feito para proteger caso tenha um acidente – Tentei convence-lo, mas eu acho que não vai dar certo.

— Eu sei, mas eu não gosto – No jeito que ele falou, parecia que ia começar a ficar mais nervoso do que já está, então eu fiquei quietinha para não começar uma discussão.

Damon ligou o carro e deu a partida, estava muito silencioso o ambiente, então eu resolvi ligar o rádio para passar o tempo e tirar aquele silencio no ar. Coloquei a estação 91.3 Radio Disney, a minha estação de rádio favorita, que estava passando uma música que eu gostava muito, Sim ou Não da Anitta, mas o Damon não gostava de nenhuma cantora ou cantor brasileiro e sim de cantora ou cantor internacional, especialmente Taylor Swift, nas palavras dele “a musa que tocou o meu coração”.

— Lena, não estou querendo ser chato, mas poderia trocar de música ou desligar o rádio – sabia que ele ia pedir esse pedido.

— Claro Dam.

Fui em direção do rádio para desliga-lo, mas percebi que o botão “ligar/desligar” afundou. “De novo esse problema” eu pensei:

— Dam, o botão afundou de novo – disse frustrada porque é a terceira vez que isso acontece, já falei para o Damon comprar um novo radio, por aquele estar muito velho, daqui a pouco todos os botões vão afundar e não vai dar para escutar música desse jeito.

Quando o Damon foi me ajudar a desligar o rádio, apareceu um carro descontrolado na nossa direção. Ele até tentou desviar, mas não deu tempo. Aconteceu muito rápido esse acidente, vidros foram quebrando, o nosso carro rolando.

O carro parou de rodar, minha visão estava um pouco turva e minha cabeça parecia que ia explodir de tanta dor que sentia. O meu único pensamento era se Damon estava bem. Não conseguia me mexer, meu corpo estava todo dolorido. Eu queria ver se Damon estava bem, se não tinha quebrado nada, mas simplesmente não conseguia. Quando escutei uma sirene, deduzi que era a ambulância chegando para nos socorrer, não conseguia mais deixar os meus olhos abertos, aos poucos foram fechando e deixei o cansaço me levar. Meus únicos pensamentos antes da minha consciência me levar, se dirigiam a Damon e principalmente a mim, rezava com todas as minhas forças para sairmos dessa com nenhum problema.

1 dia depois do acidente

Abri os meus olhos bem devagar para acostumar com a claridade, e observei o local em que me encontro. Estava deitada numa cama hospitalar, o quarto tinha uma televisão a cabo, as paredes eram brancas bem clarinho e tinha alguns moveis antigos que combinavam com a cor da parede. Odiava hospitais porque não gostava de ver essas pessoas sofrendo ou morrendo. Minha cabeça ainda estava doendo, mas bem de leve. O acidente que eu e Damon sofremos ainda está fresco na minha memória. Queria saber onde ele estava, se estava tudo bem.

Passaram alguns minutos e apareceu uma enfermeira, um pouco mais velha, parecia que tinha uns 35 anos de idade.

— Sra. Gilbert, como está se sentindo? – Fez a pergunta calmamente.

— Só estou com uma dor de cabeça. – Respondi também calmamente. – Eu queria saber onde meu noivo, Damon Salvatore, está? Ele está bem?

— Seu noivo, está numa cirurgia. Ele bateu a cabeça e perdeu muito sangue, não sei quando a cirurgia irá terminar. Irei medicar um remédio para essa dor de cabeça – Falou a enfermeira.

A enfermeira saiu para buscar o meu remédio para a dor de cabeça, meus pensamentos voltaram de novo para Damon, queria muito que essa cirurgia dê certo e que não acontecesse nada de ruim. Desejava muito que esse acidente não fosse real, mas infelizmente foi tudo real. Não aguentava essa dor, estou com muito medo de perde-lo, eu não posso perder mais ninguém.

Depois de ter passado dez minutos, a enfermeira entrou no meu quarto e foi em minha direção para aplicar o medicamento, em questões de segundos ela aplicou a medicação e foi embora.

Com o tempo a dor de cabeça foi diminuindo, mas o cansaço aumentava a cada minuto que passava e deixei o cansaço me levar. Já percebi que naquele momento, não estava mais consciente e que estava num sono profundo sonhando de que nada disso tinha acontecido, fora um tremendo pesadelo.


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