01 de julho, Quando Tudo Começou a Mudar escrita por Corujinha Maria


Capítulo 16
Pedidos e Desconhecido


Notas iniciais do capítulo

Voltei galera. Consegui terminar o capítulo com os dedos doendo mas terminei. Até passar o carnaval vai ficar mais difícil de postar, final de semana mesmo eu tenho ensaio da escola de samba todos os dias, e segunda começa as aulas. E eu não tenho nada pronto. Nem comprei o material ainda.
gente, o Nyah não gosta de mim. Eu coloquei parágrafo em tudo, não entrou, depois eu fiz o espaço do parágrafo mas não entra.
mas eu vou continuar postando quando der.
Boa Leitura.
~corujinha-maria.



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Piper POV
Enquanto minha irmã falava, fiquei pensando o que havia acontecido pouco tempo antes.
Flashback ON
Estava indo ao quarto dos meninos, falar com Jason sobre os horários do time de basquete e das líderes de torcida já que Silena não poderia.
Bato três vezes na porta como sempre e entro e ouço os meninos conversando:
– Então diga, com todas as palavras. - disse Leo.
– Eu sou perdidamente apaixonado pela Piper desde que nos conhecemos. - diz Jason.
Então ele que parecia não ter ouvido a porta me nota e ao ouvir aquilo eu fico estática na porta.
O celular de Percy toca e rapidamente ele pega e lê uma mensagem.
– Bom, eu já vou. - diz se levantando.
– Vamos pegar algo para comer? - diz Nico.
– Claro. - diz Leo. - Tchau casal.
Saem e ele sussurro no meu ouvido: "Essa é sua chance, não desperdice."
Lhe lança um sorriso sincero e assinto com a cabeça. Ao fecharem a porta Jason tenta dizer algo:
– É.. Piper... é... v-você s-sabe... v-você ouviu o-o... - tenta dizer se levantando, mas eu tenho uma reação mais rápida.
Vou até onde ele está de cabeça baixa, corado tentando falar e lhe beijo. Na hora ele fica surpreso mas corresponde.
Nos beijamos até o fôlego acabar.
– Uou! - diz Jason encostando sua testa com a minha e segurando as minhas mãos.
Eu estava de olho fechado e acho que ele também. Deveríamos estar muito corados e era melhor nem abrirmos os olhos.
– Eu ouvi o que você disse. - digo.
– Eu queria falar um negócio, então não me interrompa ou eu perco a coragem. - diz respirando fundo.
Apenas dou uma risadinha e abro os olhos, ele também abre e me encara fixamente.
– Desde que eu conheci aquela menina linda, que não ligava tanto para aparência, não se importava com classe social, com fama, dinheiro, amável e linda. Eu me apaixonei. No começo foi apenas paixonite dos 11 anos, mas foi crescendo dentro de mim, e essa paixonite virou algo a mais, bem maior, virou amor. Um amor de verdade, que me fazia suar, não conseguir falar nada, sentir algo estranho no estomago. E digamos que eu nunca fui um exemplo de coragem, mas como diz a Thalia, eu sou um homem, e não um saco de batatas. Por isso eu quero saber se você quer namorar comigo. Então, você aceita?
– Claro que sim, meu saco de batatas.
Dito isso, nos beijamos outra vez.
– Temos que resolver os horários de uso da quadra, Saco de Batatas.
– Vai ficar me chamando assim agora? - disse fazendo um bico muito fofo. O qual eu tive que morder.
– Seu cabelo tem a cor da batata, só que é mais brilhante. E temos que resolver esses horários ou a Silena vai ficar me importunando até esquecer, coisa que ela não faz.
– Ok. - diz ele.
Nos sentamos na sua cama e montamos uma tabela de horários. Claro que rolou uns beijos no meio.
– Acabamos. - disse caindo pra trás na cama.
– Sim. - diz ele caindo ao meu lado. - Agora... - e vem me beijar.
– Nada disso Saco de Batatas, tenho que ir falar com a Si, ainda temos que organizar os testes. E eu acho que você também. O fim de ano vai chegar rapidinho, e até lá já temos que estar com tudo pronto para o ano que vem, você tem que ver as substituições dos meninos.
– Ok.
Saímos juntos do quarto, dou um selinho nele e vou para a cantina.
Flashback OFF
E agora...
– PIPER! -grita Silena na minha frente. - Você estava me ouvindo?
– Claro, baile, vestidos, planejamento, parceiros. - olho para a Bethany que confirma.
– Si, eu trouxe a tabela de horários.
– E então? - perguntou me olhando com expectativa.
– Está aqui, e está... organizada. - olho pra ela com a cara de quem não etá entendendo nada.
– Do Jason garota. E dele que eu estou falando. - diz bufando.
– A nada demais, nós montamos o que você pediu. - digo.
– Tá, mas o que rolou entre vocês? Se acertaram finalmente? - pergunta.
– Nada demais, só estamos namorando... - sai tão naturalmente que eu só noto o que disse depois.
– AHHHHHHHHH! - grita Silena. - Conta!
Agora não tem como escapar, e pela cara de Bethany ela também gostaria de saber.
Começo a contar o que havia acontecido.
Annabeth POV
Decido fazer algo. Mando mensagem para Percy sem nem pensar direito, precisava desabafar com alguém, e peço para ele me encontrar no jardim, em um ponto que apenas nós conhecemos.
Chego lá primeiro obviamente, ponho meus fones de ouvido e começo a ouvir Imagine Dragons com a intenção de não chorar, mas então depois de ouvir Demons que pra mim já é um pouco triste e eu quase chora, me vem a homenagem à um menino que faleceu devido o câncer.
Então sem me abraço meus joelhos e ponho a cabeça entre eles e começo a chorar baixinho, pensando em tudo que minha mãe disse, tudo que a minha madrasta fez comigo, até que sinto uma mão em meu ombro.
Olho para cima e vejo Percy.
– Por que você está chorando? pergunta sentando ao meu lado.
– Muita coisa. - digo.
– Eu tenho tempo. Vem cá. diz batendo as mãos na perna.
Deito nas pernas dele, e começo a falar enquanto ele faz cafuné - que por sinal era muito bom - em meu cabelo.
Contei exatamente tudo à ele, sobre o que minha mão fez 10 anos atrás, tudo que aconteceu durante esses anos, até o exato momento, incluindo a conversa com Atena.
Ele ouviu tudo atentamente, olhando pra mim, enquanto eu falava de olhos fechados chorando, abrindo apenas algumas vezes para olhar se ele ainda não havia dormido. Confesso que em algumas dessas vezes me perdi em seu olhar, porém isso é apenas detalhe.
– Você vai ao jantar? - perguntou.
– Não sei, não queria ir sozinha. Você iria comigo? - pergunto me levantando um pouco. Apenas o suficiente para meu rosto ficar na altura do dele.
– Não sei se seria permitido. - disse olhando em meus olhos.
– Ela quer que eu fique de bem com ela, então ela iria permitir o que eu pedisse, contanto que não fosse nada absurdo. - digo.
– Então sim. - disse.
– Sério? - pergunto com um sorriso no rosto.
– E como dizer não para você, é impossível.
– Obrigada, obrigada, obrigada. - digo sorrindo. - Vou falar com ela.
Saio correndo, mas antes viro pra trás, vejo ele jogar a cabeça pra rás passando a mão no cabelo, então finalmente saio.
Percy POV
"E o que eu não faço pra ver essa garota feliz" - penso apos ela sair.
Jogo minha cabeça para trás e passo as mãos no cabelo. Levanto e vou pegar algo azul para comer.
POV Desconhecido
Não sei como falar, mas sim escrever. Faço recortes de letras e formo frases em um papel, colando tudo.
No fim apenas coloco "- ..." como assinatura. saio do dormitório, vou á área dos armários de corredor e jogo a carta no dela.
Saio rapidamente antes que alguém me veja, e vou ao jardim, ouvir música e pensar no que havia acabado de fazer.
Dez minutos depois decido voltar ao quarto e dormir , encontro os outros dormindo. na verdade todos deveriam estar dormindo, quando não se tem nada para fazer aqui, dormimos. Já virou tradição.


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Notas finais do capítulo

Quem vocês acham que é o Desconhecido?
mandem suas apostas, quem acertar eu faço até uma fanfic pra tal.
Beijoss de bolo e coxinha, e até os comentários.
~corujinha-maria.



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