Descendants 2 escrita por Meewy Wu


Capítulo 8
Evil Like Me


Notas iniciais do capítulo

Muito bem gente, estamos de volta com mais um capítulo e mais uma questão. Ok, eu achei estranho ninguém ter abordado o tema simples de: A idade da Mal e do Ben, para se casarem. Mas mesmo assim eu quero discutir isso.

Relembrando: No filme, eles tinha 16. Um ano se passou, eles tem cerca de 17. Até que aconteçam o anuncio do casamento; os preparativos (que a Mal, é claro, vai querer tudo do jeito dela); a festa de noivado; o chá de panelas (SIM, TEREMOS UM CHÁ DE PANELAS); A despedida de solteiro; E só depois do Casamento... Eles á terão 18, então poderão se casar legalmente. Mas ainda sim, parece um pouco cedo pra se casar, não? (menos pra Bella Swan por que ela se casou com um vampiro, e tals...)

Mas, pela lógica dos contos de fadas:

Branca de Neve tinha 14 anos quando foi considerada a mulher mais bela do reino (ou seja, assim que ela deixou de ser uma criança) e foi envenenada, beijada casada com no máximo 15.
A Bela Adormecida pegou no sono aos 15/16/17 ano e seguiu com 15/16/17 anos até ser acordada, então quando se casou tinha entre 16 e 18.
Ariel tinha 16/18 anos quando foi a superfice pela primeira vez e viu Eric. E então, todo o fusuê depois, ela se casou com uns 17-19 anos.
Queriam casar a princesa Merida com 16 anos.

"Mas tia Meewy, eles estão em tempos mais modernos agora!"
Meus queridos, entendam. EU QUERO UM CASAMENTO, E PRONTO! (e vocês também que eu vi todo mundo feliz!) mas eu queria deixar claro o meu ponto de vista, certo? Vamos ao cap!



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Você tem uma ideia? Agora sim danou-se... 

— Gart LeGume

...

..

.

 

‘Don't you wanna be evil like me? Don't you wanna be mean?’

—Mãe? – Mal se ouviu perguntar.

‘Don't you wanna make mischief your daily routine?’

—MÃE! – gritou Mal, abrindo os olhos. Estava tudo escuro, ela estava perdida na mais completa escuridão. Não existiam portas nem janelas, nem paredes. Nem teto, nem chão. Ela sentiu seu corpo arrepiar enquanto flutuava na mais completa escuridão. –MÃE! MÃE! Mãe! Mãe...

Ela podia ouvir sua voz fraquejar, pouco a pouco. O medo de estar perto da mãe sendo tomado pelo pavor de estar completamente sozinha. Ela caiu de joelhos no vazio, esperando desmoronar e cair até o fim da escuridão, mas esta era firme.

—Não tenha medo Mal, mamãe está aqui – a voz de Malévola ecoava de todos os lados, a cercando. Ela caiu de seus calcanhares, mas suas costas bateram em algo. Uma parede? Ela ergueu as mãos para os lados para se levantar, mas haviam paredes por todos os lados. Ela estava presa – Você achou que tinha se livrado de mim? Ah, criança...

—Mãe? O que está acontecendo? – ela gritou.

—Estou mantendo você segura de si mesma – a voz de Malévola era completamente insana – Não se preocupe querida, mamãe está aqui. Sempre vai ter uma parte de mim dentro de você, Mal.

E então, silêncio.

—Mãe? MÃE! MÃE! MÃE!”

—Mal! MAL! – a voz de Evie a despertou, ela encarou os olhos assustados da morena – Ainda bem... Você está ai se remexendo a uns bons cinco minutos!

—Desculpa, foi um pesadelo... Eu não queria te acordar! – Mal falou, soltando os cabelos e os prendendo de novo.

—Com a sua mãe? – perguntou Evie, gentilmente, aparentemente esquecendo que estava ignorando Mal nos últimos dias – Eu também sonho com a minha mãe de vez em quando...

—Acho que é por causa de tudo que aconteceu ontem... Toda a confusão de ficar... Com o Ben, o dia inteiro! – ela se corrigiu rapidamente, lembrando que ainda não tinha contado a Evie sobre o noivado. Em partes por que Evie a estava ignorando, e em partes pois Ben e ela tinham concordado em fazer o anúncio público no início do próximo mês, na festa de aniversário de Auradon.

A evasão da garota de cabelos roxos pareceu lembrar a morena que devia estar ignorando ela, pois Evie lhe lançou um olhar desconfiado e saiu do quarto, dizendo para ela não se atrasar para o almoço.

Mal olhou para fora, vendo o sol no seu pico. Havia dormido tanto assim?

Ela suspirou, se levantando para seguir para o banheiro, enquanto a voz de sua mãe ainda ecoava na sua cabeça.

“Sempre vai ter uma parte de mim dentro de você, Mal”

...

Depois do almoço, Carmim d’Copas estava no terraço da Auradon Prep, andando de um lado para o outro a procura de seu alvo. O almoço havia sido bastante agradável, e ela só percebeu o por que quando Becky deu a falta de Ally e Chris. Isso desencaminhou uma longa explicação de Will, sobre eles terem ido fazer um piquenique no jardim, para comemorar os dez meses de namoro.

Carmim tinha que concordar que era uma data a ser comemorada: Dez meses aguentando aquela praga oxigenada não era pra qualquer um. Mas com certeza ela não estava ali por que encontros românticos a comoviam, longe disso. Ela estava ali por que cá tinha a oportunidade perfeita.

Ela pegou os binoculo na bolsa, tentando acha-los. Eles estavam acampados embaixo do grande salgueiro. Alison, usava um vestido que deveria pertencer a alguém com no mínimo 200 anos de idade, ao passo que Chris vestia uma camisa com os botões superiores abertos, mostrando um peito musculoso que nem mesmo Carmim poderia deixar de notar.

—Se concentra – ela grunhiu para si mesma – Agora, o que fazemos com você, Ally? Transformamos em um porco? Uma linda leitoa cor de rosa? Mandamos o Capturandam atrás de você? Envenenamos as suas suculentas maçãs?

—O que você está fazendo? – pergunta a voz conhecida atrás dela, Hannah esta subindo pela escadaria com Gart e Hugo nos tornozelos – Uh. Cetro das Maravilhas a vista meninos. Qual a nova?

—Ainda não sei – Carmim deu os ombros, jogando o binóculos a morena – Alguma ideia?

—Não, nenhuma – falou Hannah, passando o binóculos aos garotos. - Uh, espera... Por que você não transforma ela em uma doninha?

—Ela já parece uma, não teria graça - murmurou Carmim.

—Você podia deixar ela de biquíni... E depois fazer nevar... Poderia tirar o biquíni também, a propósito... – Fala Gart, mas seu tom divertido sugere que ele está brincando – Quer saber? Esquece, não tem nada muito interessante para se ver mesmo...

—Parem com isso vocês três, vão acabar nos metendo em encrenca – grunhiu Hugo, devolvendo o aparelho a Hannah.

—Você só diz isso por que está todo apaixonadinho pela loira oxigenada – Riu Gart.

—Vocês são tão infantis – grunhe Hugo, saindo do terraço.

—Maravilha – gemeu Hannah – Eu vou falar com ele. Gart, fica aqui e controla ela!

—Certo – falou ele, se apoiando no parapeito ao lado de Carmim com um sorriso maligno – E então, o que você vai fazer?

—Não sei... – ela suspira, olhando para o chão, onde havia um anel de cobra preteado caído – Uh, olha só isso.

—É só um anel, o que que tem? Deve ser de alguma das meninas da escola, talvez até de Hannah – ele deu os ombros – Eu conheço esse olhar.

—Cobras, é exatamente o que nos precisamos! – ela exclama, sorrindo – Faça silêncio.

—Certo..

Carmim fechou os olhos e tentou visualizar. Primeiro, um pequeno vislumbre dourado, e então ela começa a imagina-las... Nascendo desde a raiz, se voltando em direção as pontas... Ela as vê com perfeição... Quantas serão... O padrão de suas escamas... Suas línguas... Seus olhos de fendas... Como se tudo já estivesse guardado em sua cabeça a muito tempo. Ela imagina elas se voltando em direção ao rosto de Ally.

Segurando o cetro com força, ela abre os olhos fitando o topo da cabeça de Ally, os fios dourados brilhando ao sol. E então:

—Copas... – e a confusão começou.

Foi exatamente como Carmim imaginou, primeiro os fios do cabelo da garota começaram a flutuar, se juntando em mechas grosas e então, da raiz até as pontas, grandes cobras negras tomaram o lugar de seus cabelos, avançando em direção ao rosto da menina, eu gritou, caindo para trás antes e sair correndo pelo jardim, tentando espanta-las.

—Oh Deus... – riu Gart, ao seu lado, batendo palmas – Isso foi incrível!

—Eu sei, eu sei – ela sorriu grandemente – Uh, se abaixa!

Mas Carmim percebeu que era tarde demais, por que lá embaixo Ally começou a gritar coisas sem sentido enquanto tentava afastar as cobras.

—Certo, a gente já se divertiu, acho que é melhor concertar isso agora – falou Gart, olhando para baixo por um buraco onde faltava um tijolo – Tipo, agora?

—Concertar? É... Eu não tinha pensado muito bem nessa parte – Confessou Carmim. – E não tem como desfazer isso se ela não ficar quieta!

—CAR-MIM! - ele grunhiu.

—Tudo bem, tudo bem, vamos ar um jeito nisso – ela olha em volta, para a toalha de piquenique bagunçada, Chris em um misto de horror e diversão, e uma árvore... Uma árvore, é isso – Eu tenho uma ideia.

—Você tem uma ideia? Agora sim danou-se...

—Cala a boca – grunhi a ruiva, fechado os olhos. A imaginou a árvore, exatamente como ela era, onde ela estava, então ela a imaginou sumindo aos poucos, as folhas, galhos, o caule, as raízes desaparecendo por fim e a grama fresca se ajeitando onde antes a arvore estava enraizada. Imaginou a Árvore crescendo aos poucos em um lugar mais próximo de onde Alison estava, A terra dando espaço as raízes, o caule crescendo, os galhos e as folhas.

—Copas – ela sussurrou, e abriu os olhos, bem a tempo de ver Alison dar de cara na árvore. – Beleza, agora vamos fazer essas cobrinhas virarem aquele cabelo oxigenado de novo e dar o fora da...

—Ou não... – gemeu Gart, enquanto Carmim encarava apavorada a cena que se desenrolava em sua frente.

...

Queenie olhou confusa para o corredor. Onde estavam todos? Os quartos estavam vazio, não havia ninguém na cantina, nem nas quadras de esportes. Ela nem cogitou procurar na biblioteca por que sabia que era perda de tempo.

Era estranho que todos tivessem sumido assim do nada, ela tinha combinado com Hannah dar uma volta pra se adaptar melhor aos milhões de corredores da escola, mas aparentemente nem Hannah, nem ninguém, faria isso.

—Uh, e ai Queenie? – perguntou Lottie, sorrindo para a garota – Você por acaso não viu nossos gêmeos favoritos vagando por ai hoje, viu?

—Não, eles sumiram depois do almoço... Como todo mundo, diga-se de passagem – ela sorriu – Por que?

—Mal, pediu que eu entregasse a nossa querida diretora uns papeis, só que... – a morena bufa – Ela está com a professora Wendy na sala do professores, e eu não quero que ela fale na frente da diretora que eu faltei a semana inteira nas aulas dela.

—Por que você faltou nas aulas? – perguntou Queenie.

—Er... Eu meio que estava ocupada com outras coisas... - Ela mordeu o lábio inferior – Enfim, já que você está aqui...

—Tudo bem, eu faço! – Queenie jogou as mãos para cima – Mas vai ter que me mostrar onde fica a sala dos professores!

—AH, SÉRIO? OBRIGADA, OBRIGADA, OBRIGADA! – a outra a abraçou – Se precisar de qualquer coisa, é só falar comigo.

—Eu preciso que você me solte – arfou a de cabelos azuis – Obrigada, vamos?

—Vamos, antes que você mude de ideia – riu Lottie, carregando a outra pelos corredores.

Na verdade, era bem fácil achar a sala dos professores, concluiu Queenie. Talvez por que ela ficasse bem no meio da escola, ou talvez por que tivesse uma placa com letras grandes e vermelha onde dizia “SALA DOS PROFESSORES” que dava para ver a três corredores de distância.

—Vai lá – Lottie a empurrou para dentro.

A sala dos professores era um lugar bem simples, comparado ao resto da escola; Era adulta, para inicio de conversa. Tinha paredes claras, chão de madeira e sofás salmões.

—Desculpe diretora, ainda não consegui encontrar o... – Queenie parou na porta, reconhecendo a voz da irmã, e a vendo abaixada perto de um desses armários de metal onde se guardam arquivos – Queenie? O que está fazendo aqui?

—Pode tirar o cavalinho da chuva, eu estou atrás da diretora – falou a mais nova, vendo o traço de esperança da irmã se apagar – Ela não está aqui?

—Ela foi buscar algumas coisas com a professora Wendy na sala dela, já deve estar voltando – Evie deu os ombros – O que você precisa?

—Tenho que entregar algumas coisas para ela – Queenie deu os ombros, se sentando em um dos confortáveis sofás. Dez minutos se passaram. Quinze. Vinte. Trinta. – Ah, pra mim chega. Você pode dizer pra ela que deixei isso aqui? – ela aponta para os papeis em cima da mesa.

—Claro – a outra assente – Você não quer almoçar comigo amanhã?

—Vou estar ocupada – falou a mais nova, antes mesmo da outra acabar a frase – na biblioteca. Estudando para uma prova. Com... os gêmeos White.

Evie lhe deu um olhar desconfiado, afinal todo mundo sabia que apesar de umas pragas, os gêmeos era geniais ao ponto de tirar nota máxima sem ter de estudar. Isso fez Queenie querer atingi-la de algum jeito. E ela o fez. Onde sabia que ia dor mais.

—Diz pra Mal que eu mandei meus cumprimentos pelo noivado, certo? – ela falou, inocentemente. E saiu da sala antes de ver a reação de Evie.


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Notas finais do capítulo

Uh, agora as coisas começam a ficar boas. No próximo cap: No que deu a brincadeira de Carmim? Como será que Evie vai lidar com o noivado? Jay e Carlos vão (finalmente) aparecer um pouco, e Audrey dá as caras.
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