Descendants 2 escrita por Meewy Wu


Capítulo 42
I Dont Understand




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As histórias são escritas a lápis, little girl, sempre podemos conta-las do nosso jeito!

—Carmim d'Copas

...

..

.

Carmim se surpreendeu de não ter acordado com nenhuma dor. Física, ao menos. Ela se sentia destruída, destroçada e morta. Mas seu corpo estava bem, apesar de ter dormido em um banco duro de madeira em vez de sua cama. Quem haveria de imagina que as celas subterrâneas de Auradon Prep. Seriam tão desconfortáveis?

Espera. Quem diria eu haviam celas em Auradon Prep. para começo de conversa?

Mas tinham. E não eram rosas e brilhantes como ela e Hannah disseram uma vez. Na verdade, eram realmente celas, exatamente como as da detenção da sua escola na Ilha. Ela ouvirá os guardas falando sobre o julgamento naquela manhã, por isso se surpreendeu quando a Fada Madrinha apareceu logo cedo.

—Vamos – falou ela, em uma voz triste e cansada.

—O que está acontecendo? – perguntou ela.

—Você será levada para o palácio, ficará lá sobre supervisão enquanto o julgamento ocorre – falou ela – Em uma sala fechada, mas seus amigos poderão visita-la durante o dia.

—Com, visitar, quer dizer se despedir ou visitar mesmo? – ela pressionou.

—Acho que sabe a resposta Carmim – falou a mulher da forma mais bondosa que podia – Sinto muito pelo rumo que as coisas tomaram, mas você fez suas escolhas.

Ela suspirou, enquanto a mulher tirava algo de dentro da manga. Carmim viu então, a varinha brilhante da Fada Madrinha, o objeto mais poderoso de Auradon. Ela sentia tanta falta de seu cetro.

—Não é seguro ir por meios comuns, irei levar-nos diretamente ao tribunal – falou a diretora, pegando o pulso de Carmim – Você pode ficar tonta. Bibidi... Bobidi... BU!

Carmim não ficou tonta. Ela já tinha usado seu cetro para se transportar. Mas a sensação era diferente com a Varinha, parecia mais... Rápido.

—Ah, finalmente – falou Bela, quando elas apareceram em um corredor do castelo – Estávamos ficando preocupados.

—Estamos aqui – sorriu a diretora – Só preciso saber onde Carmim ficará e então podemos começar.

—Na verdade, preferimos que ela entre – falou Adam – O guarda de serviço acordou, e está aqui para fazer o reconhecimento.

—E, claro, ouvir a versão dela da história – Bela sorriu gentilmente para Carmim, mas ela ignorou. Aquilo deveria ser uma piada.

—Bem, então vamos – falou a Diretora, guiando Carmim porta a dentro. O salão do conselho era exatamente como ela lembrava. Os grandes nomes de Auradon sentados em um semi-círculo, com um lugar no centro para a testemunha/acusado e centenas e centenas de degraus para uma plateia fabulosamente grande.

A diretora deixou Carmim e tomou seu lugar ao lado de Ben. Carmim respirou fundo.

—Carmim de Copas, um passo a frente – falou a rainha Rapunzel, ela tinha o mesmo tom de Becky, suave e determinado. – Sr. Eustácio, reconhece essa garota como a que lhe atacou na noite do último sábado?

Carmim olhou para o guarda. Não era muito jovem, e nem estava no melhor dos estados, principalmente na cadeira de rodas onde se encontrava. Ele a analisou.

—Eu não me lembro direito, já disso... Mas sim, ela tem a mesma altura, o mesmo cabelo e... Claro, poderia ser ela – falou ele, ajustando os óculos equilibrados na ponta do nariz.

—Certo, obrigada – falou Rapunzel – Carmim, pode tomar o banco?

Carmim respirou fundo, enquanto um guarda empurrava a cadeira de Eustácio para fora do círculo ela entrava e tomava o lugar no banco.

—Carmim de Copas – falou Rapunzel – Acusada de roubar o patrimônio de Auradon, atacar diretamente o reino, usar magia ilegal para o mal extremo e ser cumplice no plano da maior inimiga que nosso reino já conheceu. Como você se declara, a partir de tais acusações.

Ela respirou fundo, olhando para cada uma das pessoas do círculo. Desde os mais novos, como Rei Charming e a Rainha Mélody, cada um em uma ponta, até a Rainha Leah. Por fim, encaro novamente Rapunzel. Ela não olhara para trás, prometerá a si mesma. Ela não veria seus rostos.

—Eu, Carmim d’Copas, me declaro total e irrevogavelmente culpada de todos os crimes – falou ela, com a voz mais dura que tinha. Ela desafiou cada um deles com os olhos, mais uma vez. Eles estremeceram.

—Obrigada pelo seu depoimento Carmim – falou Rapunzel, fazendo um sinal para que os guardas a levassem. Mais uma vez ela evitou olhar para qualquer um, até eu fosse largada em uma sala praticamente vazia, apenas com um par de sofás.

Seria um longo dia.

...

A primeira a chegar foi Queenie.

O que foi mesmo uma surpresa. Quer dizer, ela meio que esperava Hannah ou Evie, mas foi reconfortante ver Queenie. A menina sorriu, enrolou uma mecha de cabelo e se sentou em frente a ela.

—Fez mesmo tudo isso? – perguntou ela, temerosa.

—O que você acha? – Carmim contra atacou.

—Que você é a pior, de todas as crianças cruéis, Carmim d’Copas – riu Queenie – Mas odeia Malévola tanto quanto a sua mãe ensinou a odiar.

—Bem, então acho que meu grande plano de ser uma agente dupla e acabar com a bruxa foi por água a baixo, não é mesmo? – riu Carmim, e um brilho de esperança brilhou nos olhos de Queenie – As histórias são escritas a lápis, little girl, sempre podemos conta-las do nosso jeito!

—Então, essa é a verdade? – perguntou Queenie, confusa.

—Se você quiser que seja. Pode ser uma verdade só sua – falou Carmim, batendo um dedo no peito dela – Pode ter uma heroína incompreendida em que se espelhar, ou acreditar que seu exemplo de vida era uma grande farsa!

—Exemplo de vida? – perguntou Queenie.

—Faça o seu pior – Carmim sorriu, se levantando e empurrando a pequena em direção a porta – Melhor você ir logo, minha agenda está lotada para hoje!

E então Queenie fez aquilo que Carmim não esperava. Lhe abraçou.

—Vou sentir sua falta – falou Queenie, com a voz chorosa. Essa não – Você foi a melhor irmã mais velha que eu podia ter encontrado.

—Sei disso – falou Carmim, mantendo a pose – Mas agora você tem Bia e Bruno. Só não deixem eles te pirarem!

...

Assim que Queenie saiu, Hannah e Gart entraram.

—Que surpresa... – ela suspirou, vendo a cara de desaprovação dos dois.

—Por que infernos fez isso? – grunhiu Gart, a voz naquela fúria fria que ela vira poucas vezes Gaston usar com eles. Era impressionante como ele ficava parecido com o pai quando fazia isso!

—Isso o que? – ela perguntou, se fazendo de desentendida.

—Carmim! – arfou Hannah – Você acabou com todas as suas chances! Culpada? Sério? Onde você estava com a cabeça?

—Talvez eu tenha feito tudo isso, já pensaram nessa hipótese? – ela ergueu uma sobrancelha – Talvez eu tenha nos jogado daquele castelo, despachado vocês, e depois ido direto para o museu. Talvez naqueles minutos eu tenha feito um pacto maligno com Malévola!

—Muito engraçado – falou Gart, estreitando os olhos – E talvez eu ainda seja virgem! O que quero dizer, é – Gart voltou ao foco – Volte lá e conte o que realmente aconteceu?

—Se eu fizer isso, vocês dois vão para a Ilha também – falou ela, seria – Não vou deixar isso acontecer. Vocês tem que ficar aqui, e terem seus... Sei lá, finais felizes? Com Becky e Will! É assim que essa história termina.

—Mas e você? E o seu final feliz? E Chris? – perguntou Hannah – Com ao sua história termina? Sozinha na Ilha?

—Sempre há um sacrifício em uma boa história – falou Carmim, sorrindo fracamente – E não vou estar sozinha, vou ter Victor, Cherry, e todo o resto...

—Não precisa fazer isso por nós, Carmim – falou Gart, tão sério quanto ela nunca havia visto.

—Não... Mas eu quero – falou Carmim, sorrindo – Por semanas, me martirizei por estar tirando o final feliz de vocês, e... Bem, meu lugar não é em Auradon. Nunca foi. Vocês são os bonzinhos... Eu ainda sou a princesa dos corações. Eu minto, trapaceio e embaralho as cartas.

—Odeio quando não posso contrariar você – falou Hannah – Chris...

—Vai superar isso. Superar a mim – Carmim suspirou – Eu sei que vai. Ele é mais forte do que parece.

—Nós temos que ir... Eles estão a toda a corda lá, e nos vamos testemunhar em breve – falou Hannah – Voltamos mais tarde, a Fada Madrinha disse que podíamos levar você até o barco.

—Pode trazer as minhas coisas? Do meu quarto? – perguntou Carmim, respirando fundo – Não tenho mais um cetro mágico...

—Claro que sim – falou Hannah – Assim que meu depoimento acabar e corro para lá.

—Se cuida Cacá – Gart beijou a testa dela, Hannah a abraçou e os dois saíram.

...

Carmim havia se proibido de chorar depois que os amigos saíram. E fizera muito bem, a contar pela sua próxima visita.

Ela se surpreendeu ao ver ninguém menos que Mal entrando pela porta.

—Bertha, Bertha, Bertha – ela riu – O que foi? Veio rir da minha desgraça? Ou me dar os parabéns por ter feito o que você não conseguiu e ficado ao lado da sua mãe?

—Cala a boca Carmim – falou Mal, se sentando e jogando algo nela – Seu, acredito?

—Como conseguiu isso? – falou Carmim, olhando as duas partes quebradas de seu cetro.

—Eu ainda sou uma garota da Ilha Carmim – falou ela – Rotten to the Core!

—Tanto faz – ela deu os ombros, jogando os pedaços de lado – Não funciona mais, então se essa era sua tentativa de se reparar com sua mãe esqueça.

—Eu sei que não foi você, certo? – Mal lhe encarou.

—Como chegou a essa teoria? Leu no seu livrinho?

—Na terceira série, Jay jogou um balde de rosas vermelhas no corredor da escola e disse que foi você – Mal falou – E você concordou.

—Você não pode provar – Carmim falou – Então, se isso era tudo, pode ir agora, majestade!

...

Quando Becky chegou era hora do almoço. Ela tinha uma cesta de piquenique e um sorriso amável quando se sentou em frente a Carmim e tirou um pretzel e entregando para ela.

—Não sei por que disse aquilo – falou Becky, de forma calma – mas sei que não fez aquilo.

—Eu fiquei ontem me perguntando por que você não tinha me olhado feio ontem na cozinha, ou sei lá, me perguntado se tinha sido eu... – Carmim falou – Então eu entendi. Você precisa acreditar em mim. Por ele...  Gart não tem nada a ver com isso, Rebecca!

—Nem você! – falou a outra – Eu sei que não, mas não sei por que assumiu...

—Hannah e Gart... Eles me salvaram tantas vezes... – Carmim falou, sorrindo – Crescemos juntos. Eu vi Hannah perder a mãe, e Gart treinar seus músculos desde os seis anos... Eles merece um final feliz!

—É muita generosidade da sua parte – falou Rebecca – Mas deixar tudo para trás?

—É no que eu sou melhor... – Carmim sorriu, e depois murchou – Como ele está?

—Chris? Ele não chegou até agora – ela mordeu o lábio inferior – Will disse que ele já havia saído quando ele acordou, mas...

—Acha que ele vai pirar muito? – perguntou Carmim – com tudo isso?

—Chris é esperto – falou Becky – ele conhece você. Mas vai ser difícil dizer adeus.

—É inevitável, agora, não é mesmo? – Carmim riu.

—É sim – suspirou Rebecca – Se eu ao menos tivesse certeza...

—Certeza de que? – perguntou Carmim.

—Nada – Rebecca suspirou – Eu tenho que ir, minha mãe está me esperando. Se cuida, Carmim.

—Seja feliz – Carmim falou, abraçando ela brevemente e vendo a melhor amiga que conseguirá em Auradon sair.

...

—Achei que não viria – falou Carmim, reconhecendo aquele cheiro sem nem ver quem tinha entrado – Suco?

—Desculpe, eu estava até agora na escola com os meninos – Evie falou, se sentando em frente a ela – E então eu chego aqui, e descubro que você se declarou culpada. O que você tem na cabeça, Carmim?

—Vazio e escuridão – ela suspirou longamente.

—Nisso eu acredito – riu Evie, e as duas se encararam – Não sei o que fazer agora...

—Bem, nós duas nunca precisamos nos despedir – Carmim deu os ombros – Sempre demos as costas e deixamos as coisas para lá!

—Isso era na Ilha, Carmim – Evie revirou os olhos.

—Bem, eu ainda sou assim – ela encarou a outra – Talvez meu lugar seja lá mesmo!

—Pare de falar bobagens – Evie grunhiu.

—Se não quer me ouvir, pode sair – Carmim deu os ombros, e a outra bufou, e levantando e seguindo até a porta – Não desista de Queenie. Ela também precisa de você...

...

Quando o relógio bateu ás quatro horas, e Carmim pensou já ter visto tudo, Hugo entrou pela porta.

Ele ainda parecia o mesmo menino que havia saído com ela da Ilha, quieto, bem arrumado mas ainda sim com um pequeno ar perigoso naquele sorriso de lado.

—Oi – ele falou, se sentando em frente a ela.

—Oi – ela sorriu, desdenhosa – Onde está sua “loira”?

—Não sei – ele deu os ombros – Ela não sabe que estou aqui.

—Olha só quem ainda sabe guardar segredos – riu Carmim – Faz muito tempo que não conversamos, Hugo.

—Sim, muito – ele concordou – Desculpe.

—Está tudo bem – ela sorriu – Pessoas mudam. Amigos se afastam. Escolhas são feitas.

—Não sou um bom amigo – ele falou – Nunca fui parte do grupo, de verdade.

—É, tem razão – ela sorriu – Você era esperto demais para nós. Isso também mudou.

—Me desculpe Carmim – ele se levantou e saiu.

...

Quando o sol se pôs, Hannah e Gart voltaram. Hannah tinha as malas de Carmim, e uma bolsa.

— O que é isso? – perguntou Carmim.

—Você deveria ir no seu melhor estilo, princesa dos corações – Hannah tirou da bolsa um vestido. O mesmo que usou no dia que foi para Auradon.

—Está na hora de voltar ao início da história – Carmim sorriu – Fim?

—Cala a boca, Copas – Hannah pediu – Se veste, vou esperar lá fora.

—O que acontece agora, Hannah? – Carmim perguntou.

—Vão levar você para o tribunal, e depois da sentença, vamos para o porto – falou ela – Aparentemente, a ponte é o caminho de vinda, não de volta.

—Certo – Carmim falou, enquanto a amiga saia. Ela colocou o vestido, e suas meias. Calçou os sapatos, penteou o cabelo, e prendeu seu colar em volta do pescoço, e, por fim, encarou seu rosto vazio, o preenchendo com camadas de maquiagem forte – Agora sim.

Ela seguiu até o salão escoltada por dois guardas, e enquanto encarava sua plateia, ela viu Alison, que não parecia tão feliz quanto ela imaginava, e Will, que pelo olhar claramente a considerava culpada. Espera que ele e Hannah ficassem bem.

—Carmim d’Copas, depois de um longo debate, a corte de Auradon lhe considera culpada de todos os crimes, e lhe sentencia a regressar a Ilha dos Perdidos para cumprir sua pena – falou o rei Ben desconfortavelmente – Sua sentença é: para sempre!

...

Carmim desceu do carro ao lado de Gart e Hannah, enquanto suas malas eram carregadas para dentro do navio. Ela respirou fundo, enquanto encarava os outros dois. Haviam tantas palavras não ditas naquela troca de olhares.

—Está na hora – a Fada Madrinha falou, tocando o ombro dela.

Ela abraçou seus amigos. –Me escrevam!

—Vamos sim – falou Hannah.

—Boa sorte Cacá – sorriu Gart.

Ela seguiu em direção a rampa do barco, mas parou na metade do caminho quando ouviu os passos correndo e distinguiu Chris se aproximando no porto vazio.

Ele esta ali. Ele tinha vindo. Ela queria sorrir, mas então viu os olhos dele.

—Acabei de saber o que ouve no conselho – falou ele, ignorando os guardas que tentaram para-lo e subiu até onde ela estava, lhe encarando furiosamente – Eu tentei, desde de ontem, me convencer que tudo era um engano. Que se eu ficasse longe disso, quando eu voltasse tudo estaria bem. Que você era inocente... Mas não é, é? Você fez tudo aquilo, e confessou! Me enganou esse tempo inteiro?

E então ela sentiu. A raiva feroz e vermelha em seu sangue ferveu. Ele a conhece, disse Rebecca. Não tão bem. Ele acreditava que ela tinha feito aquilo. Que ela era aquela... pessoa terrível que todos diziam. Ele.

—Ora, por que tanto drama Christian? – ela ergueu uma sobrancelha – Pense nisso como: Uma experiência de vida!

—Era tudo mentira? – perguntou ele, algo desesperado no fundo do seus olhos se prendia a um pingo de esperança, se ela voltasse atrás, ele acreditaria nela. Mas ela de repente só queria machuca-lo.

—Tudo o que? Oh, cada palavra? Cada beijo? Eu avisei que era má! – ela riu – Eu sou uma jogadora, Hatter. Achei que soubesse disso desde o início. E você... Me proporcionou um jogo muito divertido!

—Espero que você apodreça naquela Ilha. Adeus, Carmim – ele cuspiu as palavras, lhe dando as costas. Ela se virou, rapidamente, e subiu no navio. Não veria os olhares de Hannah e Gart. Em vez disso, ela esperou até que já estivessem na água para olhar para trás, e ver Auradon se afastando lentamente. Teria muito tempo para pensar.

...

I Dont Understand (composição original)

Carmim andou até a parte de trás do navio, vendo Auradon sumir. Aos poucos, as pontas dos castelos já eram apenas flechas subindo sobre o céu.

(Carmim) Você me julga por erros que não foram meus,

Corre até mim para dizer... adeus,

Eu não entendo.

(Carmine) You judge me for mistakes that were not mine,

Runs up to me to say… goodbye,

I dont understand.

De algum modo, Chris havia ido parar no topo do farol de Auradon. Ele lembrava de ir lá com a mãe dias antes dela morrer. Parecia um lugar bom para despedidas, no fim das contas.

(Chris) Joga pedras no destino pra me amaldiçoar,

Controle um castelo de cartas pra gente se amar,

Eu não entendo.

(Chris) Throw stones at the destination to curse me,

Control a castle of cards, it makes me fall in love,

I dont understand.

...

(Dueto) E eu não entendo, o meu coração,

Fugindo pra doce ilusão,

De você estar aqui.

E agora, tão perto do fim,

Eu espero que uma parte de mim,

Ainda esteja em você.

(Duet) And I do not understand, my heart,

Running for sweet illusion,

You're still here.

And now, so close to the end,

I hope that a part of me,

Still be with you.

(Chris) Eu, não entendo, por que tinha que ser você

Tão de repente, tão diferente

Eu não consigo entender,

Foi desse jeito, foi tão perfeito.

(Carmim) Um sonho bom que acabou,

(Chris) Daqui pra frente, vou carregar.

(Dueto) As lembranças desse amor!

 (Chris) I do not understand, had to be you

So suddenly, so different

I can not understand,

(Carmine) was like that, it was so perfect.

A good dream it's over,

(Chris) From here on, I will carry.

(Duet) The memories of this love!

Carmim senta no chão do Navio, colocando a mão para fora pelas grades de segurança e sentindo a água respingar em seus dedos.

(Carmim) E eu, que achei, que tinha o mundo em minhas mãos...

E eu, que pensei, que controlava meu coração,

Um, riso seu, mudou tudo que eu sempre quis,

Um, beijo e eu, teria o meu final feliz!

(Carmine) And I, I found that had the world in my hands ...

And I, who I thought that controlled my heart,

One, his laughter, changed everything I ever wanted,

A kiss and I would have my happy ending!

 Carmim se levanta e começa a descer as escadas para a parte de baixo do navio. Chris começa a descer as escadas em espiral do farol.

(Dueto) Mas eu não entendo!

Eu não entendo, não!

Eu não entendo!

(Duet) But I do not understand!

I do not understand, no!

I dont understand!

 Carmim chega a um quarto, onde tem uma cama, um armário e um grande espelho. Ela coloca a mão sobre o espelho, arranhando-o com as unhas.

(Carmim) E ela falou, ela havia me alertado,

Sobre o tal do amor,

E a dor de um coração quebrado!

(Carmine) And she said, she had warned me,

About this love,

And the pain of a broken heart!

As lágrimas, Carmim dá um soco no espelho e os cacos voam, neles pedaços dos rostos dela e de Chris aparecem.

(Dueto) Mas eu não entendo...

Eu não entendo!

Eu não entendo, não!

Eu não entendo!

Eu não entendo!

(Duet) But I do not understand ...

I dont understand!

I do not understand, no!

I dont understand!

I dont understand!

 Exausta, Carmim cai sobre os cacos de vidro no chão, o cabelo bagunçado em volta dela, os olhos se apagando.

(Carmim)E ela falou, ela havia me alertado,

Sobre o tal do amor,

E a dor de um coração quebrado...

(Carmine) And she said, she had warned me,

About this love,

And the pain of a broken heart ...

 


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Notas finais do capítulo

Sinto que se queriam me matar ates, vai piorar agora... É, a coisa tá feia!
Carmim meio que cavou a própria cova... E bye-bye Auradon!

Enquanto esperam o próximo capítulo, que tal um joguinho? Carmim, Hannah, Gart ou Hugo? Com quem você se parece mais? Responda esse quiz e descubra! (e não esqueça de colocar nos comentários, hein?)
https://goo.gl/aD3hHr

Então é isso por hoje, o próximo capítulo sai no sábado!
Não esqueçam de comentar, favoritar, recomendar, acompanhar, conspirar e não sei o que mais!
Bjs, Meewy!



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