Descendants 2 escrita por Meewy Wu


Capítulo 32
Valentine's Day


Notas iniciais do capítulo

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Eu minto para muitas pessoas , sobre muitas coisas, frequentemente.

—Cherry Cat

...

..

.

14 de fevereiro.

De volta a 14 de fevereiro, pensou Carmim quando acordou de manhã. Ela odiava tanto o dia dos namorados. Não que o dia em si fosse ruim, nem nada do tipo... Mas era muita ironia para ela a princesa dos corações nascer no dia dos namorados.

Ela tinha combinado de se encontrar com Chris depois do almoço, por que, segundo ele, Alice tinha resolvido que o dia dos namorados era o dia perfeito para provar as roupas do casamento. Na cabeça de Carmim, essa mulher estava pedindo guerra.

O dia estava cinza, mas a neve que parara nas últimas duas semanas já se dissipara totalmente, e ela queria acreditar que nas próximas semanas veria o sol brilhar em um céu azul mais uma vez.

—Carmim de Copas querendo ver um céu azul e ensolarado – ela grunhiu, saindo da janela e encarando seu próprio reflexo – É o fim do mundo mesmo... COPAS!

Ela estava ficando mesmo muito boa naquilo, em um piscar de olhos o quarto estava arrumado e ela vestida. Havia até uma bandeja com Croasaints e Chocolate quente em cima da cama bem estendida. Ela sorriu, sentando na cama e comendo seu Brunch improvisado.

Estava tudo bem, até que ela sentiu o cheiro de tinta. Certo que a escola precisava de uns corretivos, mas tinham que tirar justo aquele dia para pinta-la? Ela andou até a janela, e levou um susto.

Haviam dezenas – centenas talvez – de rosas brancas embaixo da sua janela, e, uma dúzia de criancinhas com pinceis pintando-as de vermelho.

—É ELA! – gritou a voz de um menininho.

Crianças: Bom...Bom..Bom...Bom...

Vamos pintando, assim,

As rosas cor de carmim.

É bom pintar,

É bom passar a tinta até o fim.

Estamos pintando, sim,

As rosas cor de carmim.

Crianças: Bom...Bom..Bom...Bom...

Ooooh. Vamos pintando, assim,

As rosas cor de carmim.

É triste ver. Que irão morrer

As rosas do jardim.

Ooooh.

Terão um triste fim, Todas assim.

Assim, sim, sim, sim...

Sim, sim, sim, sim.

Vamos pintando, enfim,

As rosas cor de carmim.

Garotinha loira: Desculpe a vez,

Mas, senhor Três,

Por que cor de carmim?

Ãhn? Ooooh!

Menino ruivo: É, o fato é, moça,

Plantamos as rosas brancas por engano

E a nossa...

Crianças: Rainha é assim,

Só quer cor de carmim.

Se ela chegar...

É nosso azar

Será o nosso fim.

Loirinha: Que horror!

Crianças: E como morrer é ruim,

Pintamos cor de carmim.

Loirinha: Oh, então, deixe-me ajudar.

Vamos pintar assim.

As rosas cor de carmim.

Crianças: Silêncio, pois, senão depois

Será muito ruim.

Mas, pintemos até o fim.

Sim, todas cor de carmim.

Nem azul.

Nem verde.

Nem roxo, enfim.

Mas todas cor de carmim.

—Mas, quem é que anda pintando assim, minhas rosas cor de Carmim? – Carmim entrou na brincadeira – Quem ousa fazer isso? Alguém vai ter um mal fim, por ter me enganado assim.

—Não foi o dois nem o três, majestade. Nem o sete, enfim – Chris saiu de trás de uma árvore com uma rosa vermelha nas mãos – Se quer culpar alguém, por favor, desça até aqui e culpe a mim.

Ele se ajoelhou na grama, com a rosa estendida em direção a ela. As crianças saíram correndo pelo jardim. Carmim fechou a sacada e riu enquanto atravessava correndo o quarto.

Quando Chegou ao Jardim, Chris ainda estava na mesma posição.

—Então foi você, que fez isso, sim? – Ela perguntou, de forma severa.

—Majestade, não me culpe não. Só queria sua atenção, fugi de longe cheguei aqui... Pintei as rosas para vê-la sorrir.

Carmim riu, pulando em cima dele e o beijando. Mas no fundo da sua mente, uma sensação incomoda a lembrava que ainda não descobrira o que fazer com a rosa de Cheshire.

...

—Oi! – Queenie sorriu, quando abriu a porta do quarto e deu de cara com Bruno White – Aconteceu alguma coisa?

—Não, nada – ele falou – Estava apenas me perguntando se você estava ai. Quero te perguntar uma coisa.

—Podia ter batido na porta – ela sorriu gentilmente, fechando a porta do quarto – O que foi?

—Você... Bem, não tem quase ninguém no castelo, então eu queria saber se você não quer almoçar comigo? – ele gaguejou algumas vezes na frase.

—Mas nós não almoçamos juntos sempre? – Queenie riu, enquanto seguiam pelo corredor.

—Bem, sim... Na verdade, Bia e Lottie não estão eu pensei em irmos à cidade fazer algo diferente. Talvez passar a tarde fora. – ele falou.

Queenie sorriu um pouco sem graça.

—Olha, eu ia adorar mais... – Ela mordeu o lábio inferior.

—Já tem algum compromisso? – ele perguntou, se entristecendo.

—O que? Não – ela garantiu – É só que, eu não estou podendo gastar muito no momento... E não ouse se oferecer para pagar que eu juro que enfio meu punho as sua cara!

Ele riu, mas um brilho triste ainda estava atrás dos seus olhos.

—Mas... – Ela seguiu – Como você mesmo disse, o castelo está vazio... Podíamos dar uma olhada no que tem na cozinha...

Queenie tentou não rir quando os olhos de Bruno White brilharam como uma criança na noite de Natal. Seu coração deu um pulo, e ela soube que tinha feito à coisa certa.

...

Mal e Ben estavam de volta ao lago encantado. Era incrível como sempre acabavam voltando para lá, Mal achava aquilo incrível. Um lugar onde ninguém os via, onde podiam ser eles mesmos de volta e ninguém podia fazer nada sobre isso.

Não existia o Rei Benjamim. Ou, a Filha da Malévola.

Apenas Mal e Ben.

Ela amava isso.

—MAL – Bem gritou, devia estar a chamando a um bom tempo, pela sua cara. Ela segurou a vontade de rir e encarou-o, que estava com a cabeça apoiada nas pernas dela – Você está bem?

—Estou – ela assentiu – Apenas pensando um pouco. O que você estava falando?

—Que minha mãe me mandou avisar que marcou o modista para você quarta as onze, para falar sobre seu vestido de noiva – Ben repetiu.

—Mas eu prometi a Evie que ela poderia cuidar disso – Gemeu Mal.

—Acha que eu não sei disso – Bem riu, levantando a mão e acariciando a lateral do rosto dela – mas você vai ter que se resolver com a minha mãe, ela me atacou com um monte de revistas de casamento querendo saber o que eu achava dos vestidos.

—Queria ter visto isso – Mal riu – Mas ainda bem que a Evie não deu os desenhos dela para sua mãe.

—Não acredita mesmo nesse negócio de azar né? – Brincou Ben.

—Do jeito que as coisas andam, acho que se você visse alguns vestidos de noiva no teríamos um pouco mais de sorte – ela brincou com o cabelo dele – Mas não vamos falar de vestidos, Evie passou a semana inteira falando disso também. Acho que estou um pouco atrasada.

—Qualquer vestido pra mim é ótimo, você fica linda de qualquer jeito – ele sorriu, mas parecia que havia cortado uma parte da frase fora.

—Queria que minha mãe fosse capturada logo – ela levou a mão ao próprio cabelo – Sinto falta de como era antes. Eu pensei em cortar ele um pouco, pelo menos, mas Evie quase me amarrou no pé da cama.

Ben riu.

—Pensa pelo lado positivo – ele sorriu – Com o cabelo comprido a chance da coroa cair da sua cabeça são 5% menores.

—Ajudou muito – ela grunhiu – Provavelmente eu vou a deixar cair nos primeiros cinco minutos, e então todos vão falar no dia seguinte.

—Você se importa? – perguntou Ben – Se eles estiverem falando?

—Não – Mal riu – Vou estar com você, vai estar tudo bem. Mas eu estava preocupada com uma coisa...

—O que?

—Quantos andares vai ter o bolo? – perguntou ela, e ele riu - O que foi? Isso é importante!

—Quantos você quiser, Fauna, Flora e Primavera podem fazer bolos de quantos andares puder imaginar.

...

A sorveteria da Ilha dos Perdidos o lugar preferido de Cherry Cat, sem dúvidas. Então não era surpresa para nenhum dos frequentadores que no final da tarde de 14 de fevereiro ela estivesse lá, dividindo uma mesa com Luan Wolf, filho do Lobo Mal.

—Você sumiu – falou o garoto de pele morena clara e olhos escuros – Onde andou?

—Resolvendo uns assuntos com meu pai – Cherry fez uma careta – Como estão as coisas na escola?

—Paradas – ele deu os ombros – Levaram todo mundo que era legal... Carmim, Gart, Evie... Você deve ser a próxima, já se inscreveu na Auradon Prep.?

—Ah, como o lobinho está mal humorado hoje – Cherry o chutou por baixo da mesa – O que vai pedir?

—Não sei – ele olhou para o cardápio – E você?

Cherry analisou suas opções da semana, embora conhecesse de cor o s sabores mais famosos do cardápio, todos os sabores eram inspirados em contos de fadas, e só os piores vilões tinham a honra de estar no cardápio.

Sorveteria da Ilha

Malévola (Morango)— Servido apenas no turno da noite, não nos responsabilizamos por tonteira, desmaios, ou sonos eternos - $$$.

Queen of Hearts (Cereja)— O sorvete que vai tirar sua cabeça do lugar - $$$

Úrsula (Uva) — Você ficará sem palavras - $$$

Cruella (Flocos)— Não nos responsabilizamos por eventuais pelos de cão no pedido - $

Gothel (Chocolate)— Relembre os melhores anos da sua vida - $$

Bad Wolf (Chocolate Amargo)— Aviso: Você pode sentir desejo de devorar garotinhas e suas avós após provar este sabor - $$

Jafar (Napolitano)— Para acabar até com o calor do deserto – S

Gaston (Limão)— Atenção: Esse sorvete contém bebida alcoólica, não nos responsabilizamos pelo consumo de crianças - $$$.

Evil Queen (Maçã)— Sinta-se a mais bela - $$$

Hans (Baunilha)— Sinta toda a dor da eterna rejeição – DE GRAÇA!

—Um Queen of Hearts – falou Cherry para a garçonete mal humorada.

—O mesmo – Luan concordou, e riu.

—O que foi?

—Nada, Cereja – ele deu um peteleco no nariz dela.

—Ah, não começa – ela revirou os olhos.

A porta da sorveteria abriu, e o sino fez um som irritante. Era a única coisa que Cherry não gostava, aquele barulho era o inferno para seus ouvidos sensíveis.

—Eu estava pensando... Victor, cara – Luan cumprimentou, parando o que ia dizer – Ouvi dizer que estava doente?

—É, mas já estou melhor – ele falou, se virando para Cherry – Preciso falar com você.

—Ocupadíssima – ela cantarolou.

—Eu disse – ele falou calmamente – Que preciso falar com você!

—Tenho certeza que você pode esperar – falou Cherry, mas ele agarrou o braço dela a conduziu para fora – Ei, Qual é o seu problema?

—Eu disse que precisava falar com você – ele a encarou.

—Viu só? É por isso, que você não tem amigos – Cherry grunhiu, dando um peteleco no peito dele – Não se arrasta alguém para fora da sorveteria Victor, principalmente quando elas estão em um encontro. Papai não te ensinou isso?

—Encontro? Você está saindo com Luan Wolf? – perguntou ele.

—Nossa, que perspicácia – ela alfinetou – Fala logo, o que foi?

—Você não deveria andar com Luan, não é uma boa companhia – falou Victor.

—Ninguém nessa Ilha é, se eu quisesse “boas companhias” me mudava de vez para Auradon – Cherry o encarou – E não é da sua conta com quem eu ando.

—Ele tem 17 anos Cherry, você tem o que? 14? – Victor a encarou.

—Nossa, essa doeu – Cherry fez uma careta – Faço 16 mês que vem. Agora, você pode falar o que quer?

—A Rainha está chamando você – falou ele – Algo sobre seu pai ter desaparecido.

—Ele está fora, resolvendo algumas coisas – Cherry deu os ombros – Não que isso seja da conta daquela mulher...

—Você acordou com o pé esquerdo hoje, não? – perguntou ele.

—Pata esquerda, sim, as duas – ela falou – Mas estou curiosa com um coisa. Lembra que dia é hoje?

—14 de fevereiro – ele falou.

—Não me refiro a dada, mas a celebração - ela falou, o encarando furiosamente.

—Dia dos namorados - falou ele, dando os ombros.

—E aniversário da Carmim – completou Cherry – Não me diz que você esqueceu?

—Ela nunca gostou muito de aniversários– ele deu os ombros.

—Eu não disse? Você é péssimo com amigos, e ainda pior com garotas – Cherry arrumou o casaco dele – Toda a garota gosta de aniversário, Victor. É fato!

Ele pareceu um pouco nervoso de repente. Cherry riu.

—Bem, eu tenho que ir, meu sorvete deve estar derretendo – ela suspirou, e deu as costas, gritando pouco depois – Avisa a Bruaca que eu passo lá depois!

...

Hugo e Ally andavam pela praia de Auradon, de mãos dadas.

—Como vão os preparativos do casamento? – perguntou Hugo, tentando puxar conversa. A garota estava estranha – mais do que o normal – desde que se encontrará com ela em frente à casa da mãe.

—Nem me fale em casamentos que eu já fico arrepiada – falou Ally – Só de pensar no que pode acontecer se esse casamento da Mal com o rei Ben continuar. Você viu os anúncios na cidade? O rei mandou declarar que o noivado segue em pé. E a quanto a nós? O seu povo?

—Bem, acho que... – ele começou a falar, mas ela o olhou desafiadora – Acho que tem toda a razão, como rei ele deveria pensar no seu povo, não na própria felicidade.

—É, é exatamente o que eu acho! – falou ela, assentindo – Isso que estamos fazendo... É tão arriscado, mas tem que dar certo. Ela... Ela prometeu, não foi?

—Vai dar tudo certo – Hugo assentiu – Mas não fica se preocupando com isso, vamos fazer a nossa parte e deixar que ela cuide do resto quando a hora chegar.

—Ah, Hugo – Ela sorriu, apertando o braço dele – Você sempre fala a coisa certa, sabia?

—Nunca fale isso perto da minha mãe – ele falou, e ela tencionou os ombros – Embora eu espere que você nunca tenha que conhecê-la.

—Ah, eu também – Ally concordou, dando um beijo rápido nele e continuando – Quer dizer, claro, é sua mãe, mas... Ainda sim, é a Úrsula, entende?

—Completamente – ele confirmou.

Ally seguiu beijando ele até que anoitecesse. Hugo não podia estar mais feliz, tinha encontrado a garota da sua vida. A única pessoa naquele mundo cruel que lhe entendia, naquele minuto ele seria capaz de fazer tudo por Alison.

E ele faria.

...

O depois de Cherry havia sido realmente tarde, já havia escurecido a mito quando ela apareceu no meio da rua com Luan.

Ele tinha a mão sobre os ombros dela, e eles se beijavam. Pararam perto do castelo, rindo, e depois ficando sérios. E então aconteceu. Quando Luan a pressionou contra a parede e a beijou, a cabeça de Victor começou a doer, e um vislumbre penetrou sua memória. Ele havia feito à mesma coisa, percebeu. Cherry mentira. Claro que mentira. Era o que ela fazia!

Os gritos que seguiram a chegada de Cherry vieram diretamente da sala do trono, e Victor não foi o único a notar. Metade do castelo estava lá, criadas e mordomos tentando escutar a conversa.

—Como Cheshire pode pensar que pode ir a onde bem entende sem minha permissão? Como ele teve essa ousadia? – gritou a Rainha de Copas.

—Com todo o respeito, senhora, meu pai não precisa da sua autorização para nada – Cherry falou lá dentro, petulante – Seu título caiu junto com o País das Maravilhas. Ou antes, dele...

—Não fale nesse tom arrogante comigo menina – bufou ela – Exijo que diga onde está seu pai. Isso é uma ordem!

—Qual o problema com as pessoas de pedirem, por favor? – Cherry falou dentro da sala, pensativa – Meu pai pede, por favor. Pediu, por favor, quando foi embora.

—Não vou pedir, por favor, agora fale – grunhiu a rainha, e ouve um grito lá dentro.

—Esta. Me. Machucando – falou Cherry.

—Majestade – O Valette falou lá dentro – Solte a garota, acho que está apenas nos enrolando. Provavelmente nem sabe onde o pai está.

Ouve uma longa pausa.

—Tudo bem, tem razão Valette – A Rainha concordou – Vá, criaturinha insolente, antes que eu deixe de ser tão misericordiosa.

Todos saíram correndo.

—Um poço de misericórdia – Cherry grunhiu quando a porta fechou nas suas costas. – Por que não pega tanta misericórdia, majestade, e enfia bem sabe onde?

—Irritada? – perguntou Victor. Cherry deu um pulo para trás e Chiou.

—Que susto garoto – Ela grunhiu, o encarando furiosa, com os olhos brilhando fendados e azuis por um minuto. Isso era cada vez mais frequente– O que foi? Estava ouvindo o show, é?

—Bem... Não tinha como ignorar.

—Discordo – ela falou.

—Quero falar com você

—Já está falando – ela retrucou.

—Você não deixa passar uma? – ele riu.

Ela deu os ombros – O que foi? Resolveu mandar um cartão de aniversário? Por que se passar da meia noite, já passou o grande dia...

—Ãh... Não, não é isso – ele falou – Você mentiu pra mim!

—Certo... – ela esperou, se encostando na parede pacientemente – Sobre o que, exatamente, estamos falando? Por que, sabe, eu minto para muitas pessoas , sobre muitas coisas, frequentemente, então...

—Nos beijamos – ele falou - no Natal

—Ah... Certo, essa mentira – ela fez uma careta – Olha só, eu estava bêbada... Você então... Foi interessante, próxima questão.

 -Foi bom? – ele perguntou.

—Não foi ruim – ela deu os ombros – Podemos mudar de assunto? Não me orgulho de falar de momentos no qual estava embriagada.

—Está saindo com Wolf? – a pergunta escapou.

—Sério isso? – ela ergueu uma sobrancelha – Eca, não... A gente saiu hoje, mas não...

—Estavam se beijando – ele acusou.

—Já comentei minha opinião sobre sua perspicácia? – ela riu – E daí? Só por que nos dois nos beijamos não precisa fingir que se importa comigo!

—Mas me importo – ele falou – Lembra quando éramos crianças?

—Eu seguia você Carmim por tudo – falou ela – E daí?

—Nada mudou – ele falou, rindo, e se virou para ela.

—Tem razão – ela assentiu, encostando-se na parede. Ele riu – Quer me beijar de novo, Valette?

Victor queria ter dito que não. Mas quando percebeu estava grudado nela, um calor subia pelo corpo dele, como se suas roupas pudessem queimar. E então ele bateu a cabeça na parede.

Cherry sumira.


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Notas finais do capítulo

Esse com certeza foi um capítulo importante, se pensarmos bem... Não julguem muito a escolha de casais, eu queria colocar Wannah (Will e Hannah) e Garcky (Gart e Becky) mas eles já tiveram seus momentos nos últimos capítulos postados, e eu não consegui pensar em nada para eles... Então eu escolhi os dois casais principais (Bal e Charmin) o mais polêmico (Chictor = Cherry e Victor) o mais odiado (Hally - Hugo e Ally) e o mais inesperado (Brunie = Bruno e Queenie). E todos eles são importantes para a fic do seu modo!

O que acharam dos sorvetes da ilha? #Zoadinha básica com o Hans...
Curiosidade: Das 5 "crianças" do país das maravilhas apenas uma conheceu os dois pais (A Carmim) e apenas uma é fruto de um amor verdadeiro e recíproco (Chris). Interessante, não?

É isso por hoje, comentem, bjs. Meewy!



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