Eleanor Kunz – Numero 1

Assim que aquela garota ruiva e o cara loiro chegaram e a tal de Maren e a ruiva se abraçaram ficamos nos olhando.

Eu ainda estava assustada com tudo o que estava acontecendo ,tudo o que eu estava vendo e fazendo!

–agora você vai nos explicar o que estamos fazendo aqui?- Hannu perguntou, ele apareceu aqui logo depois que uma ventania forte passou pela ilha, foi estranho ver aquilo, e quando vi senti que de alguma forma eu e aquelas pessoas estávamos ligados.

Maren não parava de falar isso , que estávamos ligados, e cada hora que um aparecia eu tinha cada vez mais certeza.

Maren bufou, deu para perceber que ela estava irritada com tantas perguntas que fazemos, mas a verdade e que não da para não fazer perguntas!

Pelo o que vi todos vieram de alguma parte do mundo, Hannu veio da Turkia e eu da Itália por exemplo, porem como todos falavam inglês perfeitamente? Isso eu não entendia, mas havia muitas coisas que eu não entendia ali, assim como os outros.

Maren olhou para a garota ruiva

–sim, agora já que estamos todos aqui vou explicar tudo.

–finalmente – Cody murmurou, ele e o que menos fala por aqui, porem e o que apareceu mais esquisitamente, ele apareceu voando, olhamos para o horizonte e o vimos vir em nossa direção descontroladamente se Maren não tivesse intervindo ele com certeza bateria em uma arvore e teria sido morto, na verdade não tenho certeza se foi Maren que interviu, talvez foi eu e Stanley também ,quando vi que ele ia bater na arvore joguei minhas mãos para a frente e virei a cabeça fechando os olhos não querendo ver o que aconteceria, porem não houve impacto, olhei para frente e encontrei Maren logo abaixo de Cody que flutuava no ar, enquanto Stanley o cara durão ,estava com a o braço esticado com a palma da mão virava para cima como se segurasse Cody ,enquanto as minhas estavam para frente porem em pé, talvez tenha sido nos três que salvamos Cody mas não entendo como novamente.

–Numero seis ,foi você que nos chamou então?- a garota ruiva que apareceu a pouco perguntou.

Maren sorriu.

–sim dois ,foi eu sim, e o que eu tinha que fazer, quando os mogadorianos me acharam, e o feitiço foi quebrado ,minha cepan disse que eu teria que reunir a Garde, ela não cumpriu com a palavra que ela deu e me contou tudo, por isso sou a responsável por chama-los- Maren respondeu.

–já entendemos essa parte que você nos chamou usando este colar- Naveen disse, ele apareceu ao lado de Marina e parecia ser bem divertido apesar de termos nos falado pouco, ele estava nervoso e acho que todos estamos.

–o que eu quero saber, e acho que todos –eu disse olhando para o grupo- e por que? E como?

–já entendemos que todos aqui fazemos coisas estranhas mas como isso acontece? – Marina perguntou logo em seguida de mim.

Maren respirou fundo e começou.

–vocês não vão acreditar ate que saímos daqui e ir para Lorien mas vocês tem que acreditar, existe um motivo por todos vocês ou melhor nos podermos fazer essas coisas estranhas, existe um motivo por sermos diferentes das outras pessoas, existe um motivo por aqueles caras terem tentado nos matar, mas e a mais pura verdade- ela disse ,pela primeira vez desde que nos encontramos ela parecia cansada, muito cansada.

–não somos humanos- a garota ruiva disse completando Maren.

– o que?- eu,garoto loiro,Naveen,Cody,Stanley e Mariana perguntamos.

A garota ruiva olhou para Maren.

–não somos humanos, não nascemos neste planeta, somos do planeta Lorien, somos Lorianos, viemos para cá depois que nosso planeta foi atacado pelos Mogadorianos, aqueles caras que tentaram nos atacar, quando nosso planeta foi atacado muitos do nosso planeta fugiram pelo Universo e eu não sei como eles estão mas a nossa missão e salvar Lorien. Maren disse.

Ninguem disse nada, no fundo aquele nome Lorien me fazia algum sentido, de repente flashes vieram a minha cabeça e eu vi uma espécie de nave, crianças, e então agua pura e plantas mais verdes que com certeza não existia na terra, pisquei os olhos e de repente não em sentia como antes, algo havia mudado.

Olhei para os lados e os outros estavam meio tontos ,como se todos estivessem sido despertados.

–Os anciões sempre tiveram um plano de fuga, um plano para se algo acontecesse a Lorien teria como salvar o planeta e as pessoas que vivem nele- a garota ruiva disse- nos somos parte desse plano, quando cada um de nos nascemos fomos selecionados a salvar Lorien, assim como outras pessoas um dia foram também, porem nunca houve tal necessidade de botar esse plano em pratica mesmo assim ele existia, e nos somos partes dele.

– que plano e esse? – o garoto loiro perguntou atordoado.

–de acordo com Katarina minha cepan, o plano era se o planeta fosse atacado ou acontecesse qualquer coisa que impedisse dos lorianos morarem em Lorien, era mandar para a terra 9 crianças e guardiões para a Terra para então um dia voltarem para Lorien e salva-la. O plano inicial era de treinarmos ate estarmos prontos, mas um dos anciões resolveu mudar o plano e colocou um feitiço em nos que passaríamos despercebidos pelos Mogadorianos,eles não poderiam nos encontrar mesmo se estivéssemos cara a cara com um, ele não saberia que somos de Lorien- Maren disse.

–Mas algo aconteceu e o feitiço foi quebrado antes do tempo certo e os Mogadorianos conseguiram começar a nos ver, a nos procurar aqui na terra, e não podíamos saber quem éramos, os nossos cepans deram suas palavras aos dois últimos anciões vivos que não contariam quem éramos ate o momento certo, já que poderia nos colocar em risco- Maggie a garota ruiva continuou.

–Quando o feitiço foi quebrado eu sabia que a guerra ia começar, minha cepan me preparou para isso ,e quando os Mogadorianos nos acharam minha cepan disse que eu tinha que reunir a todos e começar a nossa missão, não podemos esperar mais, temos que lutar, temos que salvar Lorien, outros habitantes no nosso planeta estão por ai no Universo tentando sobreviver, temos que salvar Lorien.

Coloquei a mão na minha cabeça ,era muita informação para pouco tempo, éramos de Lorien? Que planeta e esse? Minha cabeça doía.

–então vocês estão querendo dizer que somos ets e isso?- Naveen perguntou tentando parecer engraçado mas deu para ver que ele estava tão nervoso como eu ,e os outros estávamos.

–se você prefere se referir assim, sim, somos ets, somos de outro planeta, e estamos ligados, se algo acontecer a um de nos ,iremos sentir – Maren disse, os olhamos duvidosos.

Maren suspirou e tirou uma faca do bolso, porem Naveen se aproximou dela.

–sei o que você fazer então deixe que eu faço isso mas quero Marina do meu lado – o olhei intrigada. – e melhor Ella tampar os ouvidos e fechar os olhos- ele disse.

Olhei para a única criança do grupo ela estava ao lado de Stanley seu irmão.

–Ella finja que estamos brincando de esconde-esconde e tampe os ouvidos e feche os olhos para não ver onde vou me esconder- Stanley disse, ele parecia ser durão mas tinha um coração.

Quando Naveen viu que Ella não estava olhando e nem ouvindo pegou a faca de Maren que não fez nada além de lhe dar um olhar determinado, ele levantou a faca e Marina se aproximou dele, rapidamente ele puxou a faca no próprio pescoço e fez um corte bem fundo e grande.

Eu e as garotas gritamos ate Maren.

Cody, Hannu,Stanley e o garoto loiro se aproximaram de Naveen que caiu no chão, eles o seguraram, ele estava com uma grande poça de sangue em volta de si porem deu um meio sorriso.

Uma ardência em meu tornozelo direito começou, uma luz começou a emitir não só do meu tornozelo como de todos.

–Ma ma marina faz aquelllas coissass estranhas cccomo na mmata-Naveen disse gaguejando,Marina arregalou os olhos já cheio de lagrima e se aproximou de Naveen colocando as mãos em seu corte no pescoço, fechou os olhos e de repente um pequeno brilho apareceu em seus dedos enquanto ela os passava pelo pescoço de Naveen, rapidamente a minha dor no meu tornozelo desapareceu e o corte de Naveen começava a se fechar.
Os garotos seguravam com ainda mais forca Naveen que parecia estar desfalecendo enquanto Marina ainda passava os dedos pelo corte e o sangue desaparecia.

Maren não falou nada apenas observou tudo e eu quis que ela se machucasse, porque ela deixou Naveen fazer aquilo? Por que simplesmente não disse?

Após alguns minutos de puro silencio e só ouvir a leve respiração de Naveen ,ele abriu os olhos e os meninos deitaram ele na areia, ele sorriu.

–essa foi por pouco- ele disse.

Bufei.

–o que raios foi isso? – Stanley disse parecendo irritado como eu estava- você ia se matar cara?

–não! Eu não ia ,apenas ia fazer o que Maren ia fazer de qualquer forma, ela ia machucar também, mas ao contrario de mim, ela ia se matar, eu apenas fiz por ela, porque eu sabia que Marina podia me curar.

– então e isso? – o garoto loiro perguntou olhando para Maren- quando você disse que estamos ligados significa isso? Se um morrer todos vamos sentir?

Maren por nenhum momento demonstrou medo mesmo que agora todos estejamos bravos com ela.

–sim, o feitiço que em nos foi colocado nos uniu, se algum de nos morrermos ou nos machucarmos a ponto de nos levar a morte, sim todos irão sentir e uma marca com os legados dele ,a mesma como a do colar que todos nos temos ira aparecer em nosso tornozelo – ela explicou.

Olhei para Hannu, ele ainda segurava Naveen e depois voltei meu olhar para Cody.

–então você ia se matar para nos mostra isso?- Perguntei diretamente a Maren.

Ela bufou.

–Por Pittacus! Não eu não ia me matar! –uma forte rajada de vento nos atingiu e por um momento pensei que outra pessoa apareceria como Hannu apareceu, mas nada- Eu somente ia fazer um corte em meu tornozelo fundo o bastante para sangrar bem, vocês iria sentir porque nosso ponto fraco e o tornozelo, mas ainda sim não iria morrer, uma hemorragia não causa morte instantânea! Seria preciso horas para então eu morrer, e logo após que vocês sentissem eu colocaria meu pé na agua e então pararia de sangra e o corte seria pequeno o bastante para se curar mais rápido.

–então por que...- Cody começou.

–Porque Naveen quis! Ele quis demonstrar o que ele pode fazer, e aproveitou a ocasião para mostra que Marina tem poder de cura, ele sabia que se ele se machucasse ela iria cura-lo! E um dos legados dela! – Ela explicou- enquanto estamos aqui discutindo se eu ia ou não me matar estamos perdendo tempo!

Não soube o que falar tudo bem ela explicou muito bem e pelo pouco o que conhecia Naveen sabia que ele quis se mostra talvez o mais forte aqui, mas o ponto não e quem e mais forte e sim que isso demonstrou que tudo pode acontecer e talvez não estejamos preparados para isso.

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Maggie Hoyle- Numero 2

–Entao o que vamos fazer agora?- Marina perguntou sentada numa pedra.

Havia se passado dez minutos desde que a Numero seis explicou que estamos ligados, bom eu já sabia disso mas não sabia que era realmente real, se um morrer ,todos vamos sentir, espero não sentir nada durante a missão, mas se bem que ganhar uma marca do John não seria má ideia.

Stanely,Ella,Hannu,Cody e John haviam ido tenta acha agua pela ilha enquanto que eu, uma garota loira,Marina,Numero Seis e o garoto que havia tentado se matar ficamos.

As apresentações haviam feitas rápidas demais depois que a Numero Seis explicou tudo, eu ainda não havia decorado todos os nomes e muito menos seus números que nem eles sabiam.

–Temos que ir para Lorien- Numero Seis respondeu sem olha-la. Ela parecia cansada e chateada, com certeza e por termos ficado bravos com ela , mas quem esperaria que ela deixasse o outro garoto se cortar? – O portal só funcionara com os colares de todos.

Olhei ao redor.

–Foi isso que a sua cepan lhe contou?- eu perguntei a ela que me fez um breve aceno com a cabeça, sabia que a morte da cepan dela ainda era recente, mas era preciso falar dela.

–Mas e se for uma armadilha?- Eleanor a garota loira perguntou.

–Como assim?- Numero Seis a perguntou.

–Aquelas coisas que estão tentando nos matar.

–Mogadorianos- Eu a cortei, ela me deu um olhar duro, um leve tremor se passou por meus pés, ótimo o Legado de Ataque dela e fazer terremotos.

Marina ao lado do garoto que se cortou revirou os olhos.

–Continue Eleanor- ela disse.

–pois bem- ela sorriu- se aquelas coisas estão nos caçando e elas acabaram com o planeta de vocês...

–nosso Planeta! Você também e uma Loriana – a cortei de novo.

–TA- ela gritou- então se eles atacaram o nosso planeta e sabem que nos viemos para a Terra, não seria de pensar que talvez eles estejam esperando por nos em Lorien? – ela perguntou.

Olhei para a Numero Seis que esfregava uma mão no queijo.

–e um ponto a pensar –ela disse- mas de qualquer forma temos que ir para Lorien, teremos mais resposta de como acabar com os Mogadorianos lá, e temos que ver nosso planeta, mesmo que ele esteja morto, temos que vê-lo, e temos que pegar nossas arcas, e o portal só funcionara uma vez, não poderemos ir para lá , voltar para a Terra e depois voltarmos de novo-ela disse.

– o que são arcas? – Marina ,a garota cura ,perguntou.

– são a nossa herança de Lorien, lá tem tudo o que precisamos para lutar, era para virem conosco, mas o Ancião disse que ele as esconderia no planeta e ninguém nunca acharia somente nos, mesmo que o planeta virasse uma bola de fogo, nossas arcas ainda estariam inteiras e nos as acharíamos- eu respondi a olhando- pelo menos foi isso que meu cepan me disse.

–mas caso os Mogadorianos estejam em nosso planeta....-Eleanor disse e eu sorri, e bom alguém aceita que e Loriana afinal.

Maren me olhou.

–eles podem estar com as nossas arcas- ela disse parecendo apreensiva.

–Eles podem ate ter nossas arcas, mas somente nos podemos abri-las- eu disse- essa e uma certeza somente nos com nossos cepans podemos abri-las, e podemos abri-las sozinhas uma vez que nossos cepans morreram.

Numero Seis abaixou a cabeça, eu sabia como ela se sentia.

–então acho que não podemos ir para Lorien agora- o garoto que tentou se matar disse, encostado numa pedra parecendo um pouco fraco ao lado de Marina.

–por que você acha isso garoto que tentou se matar?- perguntei a ele.

Ele revirou os olhos.

–E Naveen garota fogo – ele respondeu- por que essas coisas estranhas que podemos fazer.

–Legados, temos legados- eu o corrigi de novo.

A garota loira bufou e Numero Seis segurou um sorriso, Marina ficou imparcial.

– que seja! Okay, esses legados que temos, obviamente temos que usa-los para lutar mas o ponto e que não sabemos exatamente o que podemos fazer, eu por exemplo sei que posso me transformar em qualquer coisa que eu imagina, desde animais a pessoas e coisas que nunca vi ,basta criar uma imagem na minha cabeça e pronto, também consigo levitar coisas mas só, não sei o que mais consigo fazer e nem como usa-los exatamente, sobrevivi aquele ataque porque meu pai adotivo estava comigo.

–seu cepan- o corrigi de novo, todos bufaram

–quer para de interromper?- Naveen perguntou parecendo bravo- será que conseguiríamos lutar contra esses caras de novo sem sabermos do que somos capazes de fazer?

Olhei para Marina , ao fundo os garotos voltavam, Ella estava nos braços do garoto que eu acho que e Cody enquanto os outros conversavam entre si, John e Stanley já não pareciam ter brigado antes e estavam ate conversando.

–Naveen tem razão, não sabemos do que somos capazes, não sabemos lutar e mesmo com esses legados não conseguiríamos lutar com eles- Marina disse.

–se estão falando que não conseguimos lutar contra os Mogadorianos ,eu concordo – Stanley apareceu dizendo – temos que nos preparar, temos que treinar, ver como esses superpoderes funcionam para então atacar.

Olhei para John e para Hannu que conversavam entre si, mas dava para ver que ambos prestavam atenção no que era falado.

–mas então o que faremos? Temos que ir para Lorien e aqui e onde esta o portal para irmos- Numero Seis perguntou.

–temos que ficar aqui na Terra por enquanto, treinar um pouco mais e descobrir do que somos capazes e então quando estivermos prontos vamos para o Planeta e acabamos com o que quer que esteja lá e voltamos para cá e expulsamos os caras daqui também- John disse para minha surpresa.

Olhei em volta e vi que todos pensavam no que fazer.

–com licença- uma voz infantil disse, olhei para Ella que descia do colo de Cody- acho que John esta certo, se vamos lutar contra aqueles bandidos e podemos ter superpoderes então temos que saber como usa-los- ela disse.

Olhei para Numero Seis com uma sobrancelha erguida.

–eu não sei como ela esta aqui também, o Stanley tem dois colares com ele, acho que um e dela, eles são irmãos adotivos.

Alguém bufou.

–não importa como ela esta aqui ou o por que!-Hannu disse- ela e irmã do Stanley e agora ela faz parte disso, temos que protege-la, da mesma forma que temos que nos proteger a todos.

–Eu concordo com Hannu, Ella faz parte disso assim como todos- Eleanor disse.

–Então se não podemos ir para Lorien para onde vamos?- Cody perguntou.

Olhamos entre si inúmeras vezes, mas nada foi dito. Resolvi me sentar na areia, aquilo iria demorar pelo visto e não há nada que eu poderia fazer, havia chegado aquele momento que uma decisão tem que agradar a todos, o ponto e que ninguém tinha nenhuma ideia de que decisão tomar.

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Marina Marques –Numero 7

Tínhamos que tomar alguma decisão mas qual?

Ainda era assustador tudo o que havia acontecido em menos de 24 horas, ataque,um brilho, curei um homem, encontrei um grupo de pessoas que fazia coisas anormais, o Naveen se transformou naquela coisa, descobri que sou de outro planeta, que temos uma missão, tenho que ficar junto ao um grupo de pessoas, o Naveen quase se matou novamente eu o curei...era muito estranho tudo isso e sendo sincera eu esperava a todo momento que eu acordasse deste pesadelo ou talvez sonho.

–okay não podemos ir para Lorien agora isso e um fato- Stanley disse.

–e com certeza não podemos ficar aqui nesta ilha ,precisamos comer e ter algum lugar para ficar, aqui e muito fácil dos mogadorianos nos encontrarem e se precisamos mesmo ficar aqui para encontrarmos o portal então não podemos ficar aqui para os mogadorianos não nos descobrirem- Naveen disse, ele ainda estava meio fraco por conta do corte que fez em seu pescoço mas aos poucos a energia dele vai voltar.

–ótimo precisamos sair daqui mas como?- Maggie ,a ultima garota perguntou.

Todos olhamos para Maren.

–tem um barco do outro lado da ilha, posso usar meu legado para nos levar ate o continente-ela disse

–então temos como sair daqui – Hannu disse.

–mas para onde vamos? – John perguntou.

–Minha cepan disse que quando voltarmos de Lorien devíamos procurar os outros cepans que eles nos ajudariam mas não sei se devemos agora- Maren respondeu.

–claro, se os Mogadorianos estão atrás da gente ,com certeza estão atrás deles, e nossos cepans não tem legados estão tentando se esconder da forma que podem, tenta entra em contato com eles seria colocar eles em risco e a nos também- Maggie disse.

–exatamente.

Olhei para Naveen.

–então não podemos ir para Lorien e não podemos contatar nossos cepans, seja lá quem forem eles- eu disse.

–são nossos guardiões, eles vieram com a gente para Terra, uns se passaram como nossos pais, outros como amigos, mas são nossos guardiões, a sua deve ter cumprido com a palavra dele ou dela e não ter dito nada você como os outro- Maren disse me dando um leve sorriso.

A verdade e que não, não me lembro disso, não me lembro de alguém que esteve comigo sempre, apenas de uma mulher e um homem que eu sabia que eram meus pais adotivos e depois fui deixada no convento, me lembro pouco dela, as vezes eu a via pela cidade e as vezes ela vinha para a missa, poucas vezes tentava conversar comigo mas muitas vezes conversava com as Irmãs Superiores, nunca pedi explicação sobre a razão pela qual ela me abandonou ,ela também nunca quis me dizer, apenas perguntava como eu estava, se ela era minha cepan então ela não fez o trabalho corretamente.

–mas temos que sair daqui!- Cody disse.

–para onde vamos?- Ella perguntou inocentemente, eu estava gostando dela, uma irmã mais nova, que ao contrario das garotas do convento essa eu gostava e queria cuidar e essa não me odiava.

–Para os Estados Unidos seria uma ideia, mas temos que tomar cuidado por lá também- Stanley disse .

–muito longe e incerto- John disse.

–temos que ir para um lugar que seja certo que estaremos seguros por um tempo.

–Temos que ir para um lugar seguro?- Eleanor perguntou.

–sim – respondemos .

–Um lugar na qual podemos comer, beber e descansar?-ela perguntou novamente.

–sim

–um lugar na qual podemos ficar escondidos e nos camuflar no meio das pessoas humanas?

–sim

–um lugar na qual podemos tenta começa a aprender do que somos capazes de fazer?

–sim.

A olhamos confusos, por que tantas perguntas?

–Entao tenho o lugar perfeito para irmos, não e muito longe, só temos que pegar um avião para ir e estaremos bem- ela disse.

–esse lugar seria...?- a perguntei.

Eleanor sorriu, um sorriso que daria medo de tanta ansiedade que ela demonstrava em seu olhar.

–Riccione, Italia!