Mastermind escrita por FlorDeLiz


Capítulo 7
Sr. Mikaelson


Notas iniciais do capítulo

ooooooooiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii môles!!!!!

como eu falei voltei voltando



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Eu acordei com um barulho de algo se quebrando.

– Elijah? – Hayley balbuciou – pode olhar o que foi isso, quero muito continuar dormindo.

Sai da cama e com uma arma no cos da calça fui até o local de onde tinha vindo o barulho. Quando cheguei vi meu vaso preferido da dinastia Ming destroçado no chão.

Como não havia pensado nisso antes?

– não fique com essa cara de idiota! Esse vaso é horrível.

– agora que está quebrado, devo concordar Kol.

O sol estava nascendo e minha paciência já tinha se ido, as vezes me pergunto se ter Kol por perto era uma boa ideia. Mas ai pensei, ter ele longe, longe dos meus cuidados, era muito pior.

Sentei no sofá exausto desse dilema familiar.

– o que estava fazendo? – perguntei.

– eu sai, voltei agora e não quis ligar as luzes e aconteceu isso – apontou para o que eu queria não lembrar.

– porque saiu?

– você sabe porquê...

– de novo Kol! Já te falei q vou fazer o possível em relação a isso.

– você pode ser bom nesse negócio jurídico, mas eu também sou bom em alguma coisa sabe? – ele se sentou ao meu lado pondo os pés na mezinha de centro – só não quero ficar parado em quanto as mulheres da família desaparecem, primeiro Freya, depois a mamãe, e agora Bekah! Quero procurar minha irmã, mesmo tendo passado um ano, com ela ainda tenho esperanças de encontrar. É a minha gêmea lembra? Não vou desistir tão fácil assim.

Me senti mal, ele tinha razão. Mas acabei de perceber que entre as pessoas citadas ele não citou Niklaus. Somente eu sabia seu paradeiro, eu entendo a raiva de Kol por ele, porém, ele ainda era nosso irmão.

Então ficamos ali, sentados relembrando o tempo em que éramos crianças e não se importávamos em nada do que questionamentos se Ester faria ou não biscoitos pra nós. Lembramos das birras de Rebekah, dos carinhos incondicionais de Freya. Mas dele, de Niklaus, o nome nem mesmo foi falado, eu sabia que estávamos com o nome dele na ponta da língua mas preferíamos engoli-lo, como café quente de manhã.

Fui me trocar para trabalhar, pena que não é na clínica. Não mesmo. Eu iria pra Gotham hoje, mais precisamente para a sede da empresa Wayne.

– está nervoso? – estava olhando meu sapato quando vejo meu irmão na porta.

– por um momento pensei em meu vaso, e me deu uma boa vontade de tacar esse sapato em você Kol. Ele era meu preferido, mas como esse sapato também é, não vou sacrifica-lo na sua cara.

– oh! Obrigado irmão – ele se curvou em sinal de realeza e agradecimento, logo dando um de seus sorrisos sarcásticos.

Sai de casa nem ao menos dar um beijo de despedida em Hayley indo direto para Gotham.

Entrei tentando aparentar toda a confiança do mundo quando vi Tristan com um sorriso caloroso.

– Elijah! Finalmente te vi por aqui, fuquei surpreso quando soube mês passado que se mudou para aquele distrito – quis corrigi-lo por chamar Arkham como um distrito, mas eu sei muito bem que ela é basicamente isso de Gotham.

– as vezes precisamos mudar, aliás, como vai sua querida irmã?

– a, Aurora vai bem na sua pesquisa, está como sempre investindo em plantas, que tem meu apoio é claro. Já que obtém lucro. Soube de sua candidatura para prefeito de Arkham – falou me acompanhando e entrando no elevador.

– digamos que são novos investimentos. Não sei bem ainda.

– veio falar com o Sr. Wayne?

– vim.

– ótimo – ele saiu sorrindo quando a porta se abriu e eu continuei a subir andares.

Chegando a meu destino me surpreendi a ver alguém que esperava não ver nunca mais. Seus cabelos amontoados de cachos ainda eram os mesmos

– Katerina?

– Katherine, Elijah – me corrigiu – será que vou ter que te corrigir sempre?

– o que faz aqui?

– não é da sua conta.

Essa frase me lembrou de quando nós nos conhecemos, aparentemente barulhos sempre me deixaram curioso...

Acordei em um pulo e vi que Niklaus ainda dormia calmamente na cama ao lado.

Fui até a cozinha quando vi que era uma garota!!

Sim!! Uma garota comendo o meu sanduiche!!

– quem é você?

– não é da sua conta.

– pois vou acordar meu pai agora e eu acho que ela não vai ficar muito feliz com uma ladra na nossa casa!

Ela se assustou e correu até a janela, seus cabelos cacheados balançavam com o vento que vinha de lá.

– espere, me diga seu nome pelo menos.

– kat!

– gata?

– não idiota! Kat! – então ela pulou.

Sim ela pulou da janela!!

– Sr. Mikaelson? – Bruce Wayne me tirou dos meus devaneios.

– bom dia senhor Wayne, a nossa reunião ainda está marcada?

– claro que sim. Kat, te vejo na minha casa pode ser?

– claro Bruce! – ela afirmou com um sorriso doce – nos vemos lá.

Ela saiu rebolando em seu jeans skinny apertado e sua jaqueta de couro, com botas também do mesmo material, ela sempre amou couro.

Entrei na sala nervoso e iniciamos rapidamente nosso assunto.

– eu concordo que você seja o novo diretor do asilo é claro! Voce sempre provou sua confiança e é bom telo mais por dentro da nossa equipe, você sempre foi um bom sócio Elijah, nunca me deu trabalho, porem, nunca teve interesse no Arkham, por que agora.

“Meu irmão basicamente mora lá”

– votos, votos para eleição, eles ainda me veem como defensor de Gotham sabe, que vou dar prioridade a essa cidade não a lá – o que também não era uma mentira, mas, uma meia verdade.

– entendo, provar para a máfia que está dentro – ele olhou apertando os olhos.

Entrei em desespero, como ele sabia?? Minha cabeça girava, mas por fora manti um sorriso cativante e uma aparência forte, assim como a dele.

Então ecoou uma gargalhada na sala.

– estou brincando Elijah! Tenha senso de humor.

Sorri mais um pouco mais sem amostrar os dentes.

– claro, uma piada então.

– exatamente – ele me olhou de novo como se estivesse me estudando – somente uma piada.

– e então?

– bom, sobre sua proposta. Claro! Estava mesmo procurando alguém para ser um bom diretor do asilo depois da morte do Dr. Gilbert á alguns meses atrás, nós temos procurado como loucos alguém adequado. Você é médico e vai ser bom para o Arkham.

Ele se levantou e estendeu a mão, a apertei.

Daria tudo certo.


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Notas finais do capítulo

comenteeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeem!

(sim! eu adoro repetir letras pq é assim q demonstro meu amor)



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