05 de Abril

21h25min

Chego em casa vou jogando minha bolsa e meu casaco no sofá como se aqueles utensílios pesasse uma tonelada. Porem não era nada disso, também não foi de propósito eu só queria me livrar de tudo, principalmente de minha roupa e poder tomar um banho relaxante, antes vou até a cozinha pegar uma garrafa de vinho e uma taça. Entro no meu quarto coloco a garrafa e taça em um canto e vou me despindo deixando uma pista de roupa pelo chão chego a sorrir lembrando-me de quando eu fazia isso na minha adolescência e minha mãe vinha logo atrás “Katharine Beckett depois você vai pegar toda essa roupa e colocar na lavanderia” quando eu saía do banho pra pegar as roupa espalhadas não encontrava “Mãe, sinto sua falta”. Sigo pro banho, água quente, vinho, quase tudo que precisava, quase. Parecia que sempre faltava algo ou alguém. Depois de duas taças de vinhos tava me sentindo melhor, organizando os pensamentos ou pelo menos tentando.

22h00min

Beckett ainda imersa em sua banheira abriu os olhos e a primeira coisa q viu foi um livro, nem era o livro do seu escritor favorito mais foi ele que veio em seu pensamento, Kate suspirou saudosa e aborrecida consigo mesma, aborrecida por que não queria se permitir sentir saudades, falta dele, acha aquilo tudo muito estranho ambos ñ tinha nada um com o outro. Kate se perguntava, como será que ele estava? Com os olhos fechados e com a taça de vinho tinto na mão, vinho esse que foi presente de seu pai, que trouxe de sua ultima viagem. Completamente do jeito que veio ao mundo ela proferiu para si própria. “Por que tenho que pensar em você justamente em um momento como este? Por qual razão tudo que faço e falo me faz lembrar você?

Ela tem sonhado com Castle cada vez mais, e isso tem deixado a detetive um pouco incomodada, desconcertada, olhar para Castle no dia seguinte não era fácil, às vezes eram sonhos bobos com conversas e palhaçadas que ele fazia durante todo o dia no precinto, mais às vezes os sonhos eram quentes, muito quente que fazia Kate acordar no meio da noite e muitas vezes não conseguia mais dormir. Kate repetia pra si “Ele é só um amigo, meu parceiro.” Ela também muitas vezes se perguntava, “era só isso mesmo?” Tudo isso se complicou ainda mais pra Kate depois daquele primeiro beijo, no caso que eles tiveram que fingir ser um casal. Aquele beijo não saía da sua cabeça. Ela diz ao lembrar-se do acontecido “Como beija bem e que olhos” fechou os olhos novamente e se permitiu sorrir.

“Sinto água agitar um pouco mais permaneço de olhos fechados, achando ser normal, sinto algo passando nas minhas pernas, estremeci, fiquei toda arrepiada queria abrir os olhos, mas a sensação estava tão boa que os mantir fechados, sinto um cheiro que estou acostumada a sentir e gosto muito, não podia acreditar, a água se agita com mais força e quando vou abrir os olhos, escuto um “shiiii, deixe os olhos fechados” obedeci, sinto suas mãos fazendo um percurso dos meus pés até minhas coxas e assim se repeti mais duas vezes, sinto elas sendo separadas uma da outra dando um espaço para ele chegar mais perto de mim. Sinto suas coxas em contato com a minha, foi quando sentir ele me puxando para chegar mais perto dele e deu um beijinho no meu ombro e foi dando beijinhos até chegar nos meus seios, sinto ele bem devagar encostando a ponta da língua no meu seio, que sensação maravilhosa, ele ia lambendo devagarzinho e eu ia abrindo cada vez mais espaço pra sentir ele chegar totalmente em mim, foi quando escutei um barulho, meu celular, alguém me ligava incansavelmente, por que já vinha escutando o barulho a um tempinho só não queria acreditar.”

“Droga, droga eu só posso estar louca, Castle você vai me deixar louca. Não quero mais esse vinho, chega de banho, isso não pode estar acontecendo, não comigo.”

No fundo ela sabe que gosta dele, sabe que o que estar sentido pode ser paixão. Só não sabe se o sentimento dele por ela é recíproco mesmo que Castle demostre isso o tempo todo com pequenos e grandes gestos e também palavras, a insegurança faz com que esses sentimentos por Castle sejam travados, pela fama que um dia ele teve, hoje não mais, a cada dia ele vem mudando por ela.