This is the end

Este é o fim

Hold your breath and count to ten

Prenda sua respiração e conte até dez

Feel the Earth move and then

Sinta a Terra mover-se e então

Hear my heart burst again

Ouça meu coração explodir novamente

Abruptamente o garoto de cabelos marinho se sentou sobre o gramado onde supostamente estava deitado. Gotículas de suor se formavam em sua nuca e testa, e sem motivos aparente sua respiração vacilava, no silêncio ensurdeceste que assolava seus ouvidos se fazia audível apenas o tamborilar violento de seu coração contra o peito. O jovem sentia um gosto metálico em sua boca, e sua cabeça latejava ao tentar se lembrar do que havia se passado. Quando o garoto levou as mãos ás têmporas, onde a dor era pior, ele viu perplexo que elas estavam manchadas com um liquido escuro e pegajoso, o cheiro metálico atingiu suas narinas. Sangue.

Ele se levantou cambaleante, e sendo guiado pela lua que estava a pino correu em direção as reluzentes luzes do castelo de Magia e Bruxaria de Hogwarts.

Sua mente tentava processar o fato de sua boca ter gosto de sangue, suas vestes estarem rasgada e pior, o fato de ele ter se despertado em meio aos gramados da Floresta Proibida, a qual era extremamente proibida depois que o sol se posse.

– Teddy! – Dunch Diggory exclamou, o garoto de cabelos bronzes encaracolados estava no hall de entrada quando Teddy entrou no castelo – Por Merlin, onde raios você estava?

– E... Eu... – o garoto balbuciou balançando a cabeça – Eu não sei.

Dunch parecia estar olhando para o garoto Teddy pela primeira vez, seus olhos claros quase saltaram pelas órbitas quando ele os esbugalhou.

– O que você fez?

E nenhum simples “o que aconteceu com você?” pensou Teddy amargamente, apenas um “O que você fez?” que o julgava de todas as formas possíveis da forma como Dunch o pronunciara.

Mas antes que Teddy pudesse responder, Dunch o agarrou abruptamente pelo braço o puxando em direção as escadarias.

Levou mais segundos do que levaria em circunstancias normais para Teddy notar que o castelo estava misteriosamente deserto, nem uma alma viva ou morta vagando pelos corredores. Os candelabros lançavam uma luz tênue e Teddy pode ver as feições de Dunch, sempre alegres e descontraídas, sérias e questionadoras.

– O que está acontecendo? – perguntou Teddy.

Dunch não respondeu, o garoto nem deu sinais de que ouvira Teddy.

Ele apenas parou e soltou os braços de Teddy quando eles chegaram a porta do banheiro feminino abandonado do segundo andar, o banheiro da Murta que Geme.

– Tire as roupas – ordenou Dunch, em outra ocasião com certeza Teddy tiraria sarro dessa pronunciação, mas Dunch não parecia estar brincando – Ande logo Lupin – falou ele rispidamente. Lupin, Dunch nunca o chamara pelo sobrenome – Ninguém pode vê-lo desse jeito.

– Primeiro, o que diabo está acontecendo?

– Alguém foi atacado – respondeu a voz fantasmagórica da Murta dentro do banheiro – Na floresta proibida, mas esse alguém não foi você.

Teddy olhou para o fantasma da Murta, vagando por sobre os boxes, piscando discretamente para ele. Logo ele voltou o olhar para Dunch.

– Atacado? – perguntou.

– Assassinado. Todos estão no Salão Principal. Victorie está procurando você... Pensamos que você também... – Dunch balançou a cabeça – Mas não - Dunch ligou uma das torneiras – Ninguém pode o ver assim Teddy.

– Você atacou ou foi atacado? – perguntou a Murta se posicionando ao lado dos garotos.

Teddy não sabia responder, e olhando para Dunch, percebeu que seu melhor amigo se perguntava a mesma coisa. Teddy Lupin atacou ou foi atacado?