A segunda cicatriz escrita por Myrra Batch


Capítulo 5
Um gigante chamado Bob.


Notas iniciais do capítulo

VOLTEEEEEEEEEI

GENTE, DESCULPAA
Eu sei que dessa vez demorou um pouco, mas é que eu to de mudança e só agora colocaram a net aqui em casa! Já estou com os próximos três capítulos prontinhos, mas só posto se tiver comentários u-u

Chega de enrolação, divirtam-se!



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PDV Melllinda

Sentir o sabor maravilhoso do sangue descendo pela minha garganta, era uma sensação que eu realmente queria não gostar. Mas é a melhor coisa do mundo. É até melhor do que sexo.

Eu estava abaixada sob a carcaça do urso, sugando-lhe cada gota de vida. Muitos vampiros tem o hábito de se alimentarem quando suas presas ainda estão vivas. Sim, eu já experimentei.

Realmente melhor. Muito melhor.

No entanto, eu me sentia um lixo ouvindo minha caça rugir de dor. Foi obrigada a me acostumar com sangues não tão frescos. Quíron tinha o hábito de me dar alguns litros de sangue em bolsas de plástico ( como aquelas que vemos em hospitais ).

Sei que o que vale é a intensão, mas depois que você prova um delicioso sangue fresco, o sangue que vem nessas bolsas, assemelham-se a batatas fritas murchas e frias, ao passo de que o sangue fresco, é a melhor comida caseira que você já provou na vida.

Estava tão concentrada, que se quer percebi uma cabeleira loira, petrificada entre as árvores, me encarando como se eu fosse um bicho papão.

Tirei do bolso um pequeno lenço branco e limpei meus lábios, sentindo-me completamente renovada. Quando o vi, Malfoy não usava o uniforme. Ele estava com uma camisa de botões branca, calças jeans, um tênis, e o cabelo tipicamente penteado para trás. Não sei fora minhas emoções envolvidas pelo sangue, os primeiros botões de sua camisa desabotoados, ou o fato de que eu ainda estava com fome, mas ali, parado, me encarando, ele estava estranhamente... tentador.

Meus devaneios foram interrompidos quando o desgraçado começou a gritar e correr. Trouxa. Revirei os olhos e corri, o alcançando em questões de segundos, o prensei contra uma arvore e tampei sua boca com uma das mãos.

– Cala a boca, idiota. Perdeu a noção do perigo? Se mais alguém souber sobre isso, terá o mesmo fim que aquele urso. Eu vou te soltar, mas tente não gritar feito uma garota, entendeu?!

Com os olhos arregalados, ele assentiu. Ver Malfoy se borrando de medo, não tem preço.

– O-o que você é? – Ele perguntou em um fio de voz.

– Algo muito maior do que uma simples mortal. – Sorri de canto.

– Isso.. é.. surreal. Fascinante. Você não deveria ter ido para a Sonserina?

Ele disse fascinante? DEPOIS A ANORMAL SOU EU!

– Eu não faço isso por que gosto, Malfoy. E não, eu não sou como você! Já que estamos aqui, pode me contar porque você fala como se já me conhecesse.- Ele me olhou como se eu perguntasse quanto é 1+1. Quase pude ver as engrenagens girando em seu cérebro oxigenado, até que ele arregalou os olhos, como se estivesse acabado de descobrir um tesouro de pirata escondido.

– Você é a Mellinda, filha do Lorde das Trevas... Você não sabia?

Estaquei. PUTA MERDA!!!!!!!!!

– Como você sabe sobre isso?- Voltei a prensa-lo na parede, realmente me segurando para não rasgar sua garganta ali mesmo.

– Acha mesmo que Voldemort não ia saber que a filhinha dele ainda vive?

– Isso é impossível, eu estava protegida, era uma barreira dos deuses! – Disse sem pensar. Eu estava quase o enforcando, mas Malfoy negou a cabeça.

– A barreira apenas o impedia de entrar em sua cabeça, mas não quer dizer que vocês não tenham a ligação.

PDV Autora.

– Se você contar a alguém sobre isso, vai acabar da mesma forma que aquele urso. Estamos entendidos? E eu não vou pensar duas vezes. – Mellinda disse entre dentes, para um Malfy que perdera a noção do perigo.

Assustado, Malfoy assentiu e entregou a ela sua capa da grifinória.

– Não era pra ter tirado de la! Agora segura. – Mel disse dando de ombros, a garota se virou para continuar caminhando em uma trilha da floresta. – Vai ficar ai?

É, a pergunta da garota teve o efeito esperado. Malfoy correu para o lado dela.

– O Que você é? Quer dizer eu sei que é uma semideusa, mas não entendo o que significa.

– Você realmente não acha que eu vou confiar em você não é? – Mel pergunta com o tom irônico.

Malfoy não respondeu. Ele revirou os olhos começando a pensar em outras maneiras de conseguir a confiança dela. Era a sua tarefa principal. Voldemort tinha receio de que Mellinda se tornasse amiga de Potter. Ele sabia que ela seria uma adversária a altura. Mellinda era muito mais do que uma bruxa. Muito mais do que uma trouxa. Ela fazia parte de um mundo que era ainda mais escondido do que o mundo bruxo, e ainda mais misterioso.

– O que leva uma pessoa a seguir Voldemort? Eu realmente não entendo. – Mel perguntou do nada enquanto ambos adentravam cautelosamente pela floresta proibida.

– Poder. É uma questão de poder. – Malfoy respondeu absorto.

O silêncio constrangedor que se instalara entre os dois, fora quebrado por um rugido alto e agudo que rasgara o ar da floresta. O impulso protetor de Mel entrara em ação, fazendo ela convocar sua espada negra, que normalmente vagava em algum lugar das sombras e revelar o escudo protetor que ganhara da mãe, no dia de sua reclamação. O mesmo dia em que ela percebera que Nico era seu melhor amigo.

O chão tremara em baixo dos pés dos dois, fazendo um Malfoy desorientado cair no chão e se agarrar em uma árvore qualquer. As arvores estremeceram e foram de encontro ao chão, como se fossem dominós enfileirados, revelando o tipo de criatura que Mel realmente não gostava: Um gigante. Mas não era um gigante qualquer. Era o tipo de gigante cuja principal refeição eram semideuses.

– SINTO CHEIRO DE COMIDAAAAAA!!!!! - Rugiu a criatura.

Mel sentiu falta da barreira. Ela arrastou o loiro até o meio de alguns arbustos e tampou a boca dele com a mão, na tentativa de evitar um grito.

– BOB, EU SINTO CHEIRO DE HEROI. – Uma voz afeminada, porém grossa, denunciara um segundo gigante que se aproximava, fazendo igualmente com que o chão tremesse.

– EU SEI MULHER, PARECEM SER VÁRIOS! NUNCA VI O CHEIRO TÃO FORTE.

– ACHE ELES BOB, NÃO PODEM SE ESCONDER PARA SEMPRE.

As tenebrosas risadas preencheram o ar, fazendo Mel se arrepiar. Ela apertou o braço de Malfoy com força, impedindo o garoto de fugir.

PDV Da Mellinda.

Eu não sabia quanto tempo aguentaríamos, até que Bob e a mulher nos encontrasse. Estranhei quando ele havia dito que pareciam muitos semideuses, quando na verdade era apenas eu e um loiro que estava quase se borrando.

Eles começaram a farejar com o nariz. Os observei por um tempo pensando para que lado eu deveria distraí-los. Mentalizei todos os poderes que eu sabia usar, analisando as melhores possibilidades em campo. Mas foi apenas eu me distrair por alguns segundos que vi Malfoy correr desesperado em direção a escola. Filho da puta.

– AQUI, BOB, TEM UM AQUI!!!

– MAS ELE NÃO É SEMIDEUS!

– ESTA COM CHEIRO, PARECE QUE ANDOU SE AGARRANDO COM UMA – Eca.

Os gigantes começaram a tentar pega-lo e Malfoy inutilmente, tentava jogar feitiços nele. Reivrei os olhos vendo Malfoy andar em círculos entre as pernas dos dois. Apanhei uma pedra no chão e sai do esconderijo.

– HEY, BOB! – Gritei sorridente e taquei a pedra, acertando o olho dele. Isso só serviu para irrita-lo mais.

Enquanto Bob rugia de dor, a mulher dele veio em minha direção, ignorando Malfoy. Tentando não entrar em Pânico, corri em sua direção, me aproveitei de sua mão esticada para me pegar para correr entre o braço gordo da mulher de BOB e chegar em sua cabeça, ficando a espada no pescoço dela. Seu braço era gordo e flácido, o que me deu a impressão de estar pisando em Marshmallows. A gigante rugiu de dor, e levou as mãos na nuca, me obrigando a ter um segundo para ficar pendurada em minha espada, enquanto rasgava suas costas. Bob veio ajudar a esposa, tentando me segurar, mas ao invés disso o que ele fez foi dar um tapa em mim, me lançando para fora. Eu não pensei duas vezes e invoquei minhas asas. Elas eram negras, grandes, e pareciam asas de anjos. Mas eu nunca havia usado elas antes. Por pouco, consegui abri-las e bate-las atempo de não me esborrachar no chão, mas eu não sabia usa-las, isso apenas impediu que eu morresse.

PDV Malfoy.

Entrei em pânico quando vi Mellinda ser arremessada contra a árvore. Cno completamente hipnotizado pela forma como ela lutava, eu vi suas roupas rasgarem, dando espaço para um enorme par de asas que surgira em suas costas. Ela parecia desorientada. Bateu as asas até ficar da altura de uma árvore, e caiu no chão feito fruta podre. O terremoto causado pelas pisadas do gigante, me impediram de chagar até ela, fazendo com que eu perdesse meu equilíbrio.

– ESTUPEFAÇA!

Gritei o mais auto que pude, apontando minha varinha, repeti o feitiço umas cinco vezes. Claro que isso não o matou, mas o desorientou por tempo suficiente para que eu corresse até Mellinda. Com forças que eu nem sabia que tinha, a peguei no colo e corri com ela o máximo que pude, para fora da floresta proibida. Me desviando das árvores e dos galhos com dificuldade, tentando ignorar o fato de que ela estava quase nua, eu me debatia contra suas asas.

EU AINDA VOU ME VINGAR DE VOCÊ, FILHA DE NYX. SENTIRÁ A FÚRIA DA DISCÓRDIA!

Pude ouvir o gigante gritando, enquanto eu corria para me livrar dele. Quando finalmente alcancei os jardins, ignorei os olhares voltados para mim segurando a garota nos braços e corri para a enfermaria. A coloquei na primeira cama que vi, e percebi que estávamos sozinhos.

Mellinda estava com o cabelo bagunçado, vários cortes pelo corpo e apenas com uma calça jeans e o coturno. Tentei não coloca-la por cima das asas, deixando-as transbordar para fora da cama. Mesmo naquele estado, ela continuava linda. Ela realmente fazia juiz ao nome. Não sei por quanto tempo fiquei olhando pra ela, mas fui tirada dos meus devaneios quando a Enfermeira entrara correndo na enfermaria, seguida por Harry, Rony e Hermione.

Isso ainda ia dar muita merda.


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Notas finais do capítulo

YEEEEEEY

E ai o que acharam? COMENTEM, NÃO SEJAM LEITORAS FANTASMAS!
Tem 14 leitoras acompanhando, não aceito menos de 5 comentários nesse cap u-u
Nem é tão difícil, vai?

*Motivação Mode On*

GENTENEY, NO PRÓXIMO CAP TEM UMA MEGA SURPRESA PRA VOCÊS *u*

Xoxo, Mel.



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