Paixões gregas - Adrenalina do amor(degustação) escrita por moni


Capítulo 4
Capitulo 4


Notas iniciais do capítulo

Oiiiieeeeee
Mais um capitulo! Espero que gostem. Esse tem dono, Donas na verdade. Três. Como podem ser assim lindas comigo? Não parem nunca! Recebi três recomendações. Acreditam? AMO ISSO!!!!!!!!!!!!!!!!
CABOT que é uma linda amiga e sempre presente. JUSSARA STEFANOS, só para verem o grau de amor que ela é. PERFEITA!!!!! E ALICE DIXON LUDWIG como que eu faço para agradecer isso? Não tem como! Dedicar um capitulo é pouco. quase nada. Amo demais todas vocês, MUITO OBRIGADA!!!!!!!!
Só posso mesmo continuar tentando fazer o meu melhor em gratidão.
BEIJOSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/632525/chapter/4

Pov – Sophia

─Sophia. – A voz chega de um mundo distante, então uma mão toca meu ombro e primeiro acho que estou dormindo no sofá, com a cabeça no colo de vovó Gemma. – Sophia. – A voz masculina me traz de volta as lembranças do cativeiro e salto assustada. – Desculpe te assustar.

Ulisses me olha. Minha cabeça dói. Toco a testa. Ele fica de pé, me olhando daquele jeito profundo que me assusta e atrai desde que abriu a porta e me viu de pé no meio do seu quarto de hotel.

É desnecessário o cara ser lindo e mais ainda gentil, corajoso e engraçado. Se não estivesse tão apavorada quando ele entrou eu teria rido de sua confusão e humor.

É triste que vou sair por aquela porta daqui a pouco e nunca mais voltar a vê-lo.

É estranho que olhe para um completo desconhecido como se fosse alguém que faz parte da minha vida desde sempre. Que meu coração dance só de estar diante dele.

─Tive vontade de deixar você dormir e mandar a droga desse plano para o inferno.

─Perder a hora teria sido uma boa desculpa. – Eu respondo com meus olhos grudados nos dele e o coração saltando de novo feito um alucinado. – Não perdi.

─Não deixei. Espero não me arrepender disso.

─Também espero. – Ele sorri e me lembro de seus dedos entrelaçados aos meus e de como fez parecer que as coisas não eram tão ruins.

─Pedi café. – Ele aponta a mesa. – E mais um comprimido. – Nunca tomei tanto remédio na vida. Aceito os dois. O café e o comprimido. Me sento e o relógio marcava vinte para as sete. Tão pouco tempo. Tudo tão rápido.

─Obrigada. Não achei que podia dormir. No fim...

─Descansou. Estava precisando.

─Ficou acordado? – Ele toma um gole de suco. Afirma antes de encarar o relógio como eu.

─Não gosto do que está prestes a fazer. Admiro, mas não gosto. Não sei assistir de longe. Eu sempre estou na linha de frente e quando não tomo as rédeas...

Ulisses se cala. Passa a mão pelos cabelos e gosto dela. A mão que segurou a minha é firme e acolhedora. Tomo o suco e depois encaro o banheiro onde aquela coisa que tenta ser um vestido me espera.

─Tenho que me vestir. – Aviso e ele me faz careta.

─Ali. – Me aponta o sofá. – Um moletom e camiseta. Vai ficar grande, mas é melhor que roubar o brilho do sol as sete da manhã. Pode ser processada por causar insolação e cegueira andando com aquilo.

Sorrio. Seus olhos brilham.

─Acredita se disser que não foi minha escolha?

─Não sei, de qualquer modo eu acho que posso merecer um Nobel da moda por me livrar daquilo.

─Não existe esse prêmio.

─Acho que não. – Nos olhamos mais uma vez. Meu coração dança dentro do peito e desvio meu olhar. Que porcaria é essa? Eu não sou assim. – Se desistir ligo para o Tony. Ele resolve de outro jeito.

─Não posso. – Quero que ele se rebele e me proíba, diga que não vou a lugar nenhum e cuide de tudo.

─Entendo isso. – Fico de pé. Olho para o moletom e camiseta dobrados no sofá.

─Será que não vai levantar suspeita?

─Diga que eu tinha um fetiche por mulheres vestindo minhas roupas, já sei, diga que eu fui voraz e rasguei seu vestido sensual. – Fazendo graça ele é ainda mais bonito e isso é ridículo e injusto. – E não esqueça de dizer que mandei bem. Vamos manter minha boa fama.

─Obrigada. Vou dizer que mandou bem. Não vou esquecer é claro de mencionar que é um grande consultor de maquiagem e moda. As garotas vão ficar decepcionadas com as críticas.

Ele faz careta quando entro no banheiro e fecho a porta. Sozinha ali a angustia me domina. Encaro o espelho.

─Sophia você está péssima! – Digo ao meu reflexo no espelho. – Como se enfiou nessa confusão?

Me visto. Tudo fica grande e confortável. Sorrio depois de escovar os dentes e os cabelos. Eles brilham escorrendo lisos sobre meus ombros. Os olhos marejam quando me dou conta que depois de passar por essa porta esse cara maluco e especial sai da minha vida junto com todos os sonhos de mudança. Que vou encarar assassinos traficantes de mulheres e se tiver sorte voltar para casa de mãos vazias com uma avó doente e sem ter para onde ir.

Me sento no chão do banheiro e abraço os joelhos. Choro em silencio sem forças para fazer nada. Para onde vou com ela? Como posso voltar para aquele lugar no fim do mundo onde ninguém me suporta e admitir que me meti numa encrenca sem fim?

Isso na melhor das hipóteses. Porque ainda pode dar tudo errado e eu terminar do mesmo jeito que comecei. Refém de assassinos sendo humilhada e obrigada a...

─Chega Sophia! – Respiro fundo e me coloco de pé. – Não seja ridícula. Você é corajosa, saia desse banheiro e enfrente a vida.

Abro a porta e meus olhos encontram os dele mais uma vez. Uma última vez, eu penso.

─Se livra do vestido depois? Não deixe que caia em mãos erradas.

─Não se preocupe. Vou neutraliza-lo e manter a humanidade segura. – Pego os saltos altos na mão. Vou descalça mesmo. – Sabe o que está fazendo?

─Fazendo o que é preciso ser feito. Obrigada. Se fosse outra pessoa... O que fez por mim...

─Não foi nada Sophia. Fiz o que era preciso ser feito. Como acaba de dizer.

─Mesmo assim foi grande. – Caminho para ele e o abraço. Descubro que seus braços me envolvendo e o perfume que vem de sua pele fazem a vida valer a pena. Gosto de como ele me envolve sem receio. Gentil e carinhoso. – Obrigada!

Não quero chorar e quando me afasto respiro fundo. Ele me entrega um cartão.

─Liga se precisar. Isso é sério. – Olho para o cartão. Se me revistarem... Não quero envolve-lo nisso. De jeito nenhum. Não sei como isso termina e ali tem telefone, e-mail. Devolvo a ele.

─Não é boa ideia. Os seguranças podem me revistar. Eu não pediria nada de qualquer modo. Não poderia. Não depois do que fez por mim.

─Está certo. Sabe onde me encontrar de qualquer modo.

Quero ficar ali olhando para ele. Quero de todo modo ser impedida. Nada disso vai acontecer e decido que é hora de enfrentar meu destino. Eu não sou o tipo que foge. Não depois de um ano quase reclusa por conta da vergonha adolescente. Ergo meu queixo. Junto forças e encaro Ulisses. É reconfortante ser ele a última pessoa que vale a pena ser vista. Se tudo der errado será um bom último registro.

─Adeus. – Dou as costas a ele seu quarto de hotel e todos meus sonhos e caminho para longe. O elevador se abre e engulo o choro. Não olho mais para trás. Eu não olho nunca para trás. O passado não me pertence.

No saguão sou de novo o centro das atenções. Caminho de cabeça erguida vestindo moletom masculino e carregando sapatos de salto na mão.

Quando passo pela porta uma mão firme me prende o braço. Um dos trogloditas me esperava com um sorriso nojento no rosto.

─Pelo visto o cara se lambuzou a noite toda. – Ele me arrasta pela rua e me obriga a entrar no carro. – Deita! – Grita e obedeço.

Passo todo caminho com medo do plano ter dado errado. Os dois homens conversavam despreocupados. E se os policiais nos perderam no meio do transito? Se terminar do mesmo jeito depois de tudo?

Quando o carro para me forço a encarar o chão com medo de meus olhos me traírem em busca de confirmação. Sua levada pelo braço mais uma vez. A porta se abre e eles me empurram para dentro.

O asqueroso Marco Antônio Tonini está lá. Me olha com nojo.

─Disse que faria o que eu quisesse. – Ele aperta meu rosto. Me faz olhar firme para ele. – Hoje vai atender aqui na boate. O bom é que aqui são vários. Um atrás do outro. E talvez eu seja o primeiro. Joguem ela com as outras.

Os homens obedecem. Dessa vez faço o caminho para o quarto sem reclamar. Eles destrancam a porta. A cada cadeado e trinco meu coração se aperta. Não poderia nunca ter deixado essas garotas aqui. Eles me empurram para dentro. A porta se tranca e quando olho para o quarto estão todas ali. Meu coração se acalma um pouco.

─Como foi? Está bem? Conseguiu fazer? – Dalila questiona.

─Vamos ficar aqui no colchão todas juntas. Por favor. – Eu as afasto da porta. Veronica me encara preocupada. – Estou bem. Só precisando de um pouco de atenção.

Logo elas me cercam. Me olham querendo saber como as coisas foram e não sei o que dizer.

─Foi tudo... Como tinha que ser. – Elas não ficam satisfeitas e não quero que dispersem. – Eu dei sorte. – Sorrio quando me lembro dele.

─Mentira que gostou? – Dalila me olha chocada. Veronica ri.

─Eu disse que ela terminaria com os ricaços elegantes e poderosos.

─Ele é o homem mais bonito que já vi.

─E precisa pagar prostitutas?

─Não sou prostituta Verônica! – Digo firme. Depois me controlo. – Eu fui um presente. Ele não esperava. – Olho para a porta com a boca seca e o coração saltando assustado. – Ficou confuso. Depois entendeu tudo que estava acontecendo e foi incrível comigo. De todos os modos que um homem pode ser.

─E no fim se divertiu com o presente que ganhou como todo canalha. – Verônica diz mais uma vez cheia de ódio do mundo.

Eu pretendia responder quando um estrondo assusta a todas. Dalila grita. Todas nos abraçamos encolhidas quando escutamos gritos inteligíveis por conta da acústica. Coisa se quebrando e uma confusão apavorante.

Começo a ter medo de tudo dar errado e os bandidos vencerem os mocinhos. Então a porta se abre depois de um estrondo e muitos gritos das garotas a minha volta.

Policiais com distintivos da polícia italiana surgem acalmando todas nós.

─Não tenham medo. Estão salvas. – Sinto meu coração se acalmar um pouco. – Vão para casa agora. – O homem diz e quando olho em volta de mim as garotas choravam.

─Quem de vocês é Sophia? – Outro policial aparece. Me aproximo.

─Eu. – Aviso sob os olhares de todas elas.

─Venha comigo senhorita. – O policial diz gentil. Olho para as meninas sendo atendidas por policiais. Chorando de tanta felicidade. Mais rostos que nunca mais vou encontrar.

No fundo sei que todas elas preferem assim. Esquecer que um dia estivemos juntas. Que nos conhecemos. Nos olharmos sempre traria lembranças.

Sigo o policial até o andar de baixo. Os homens abriam uma sala e de lá nossas malas eram retiradas.

─Pegue suas coisas senhorita. – O policial pede. Eu recolho minha mala.

─É essa. – Aviso a ele que a ergue.

─Venha. Eu vou acompanha-la o senhor Carlo a aguarda. – Sigo o homem. Quando saiamos os homens estavam algemados entrando nos carros de polícia. Procuro pelo meu carrasco.

─Sophia. – Carlo se aproxima de mim.

─Ele não está. Marco... O chefe... ele...

─Shiu. Eu sei. Não levante suspeita. Me acompanhe. – Os homens me colocam num carro. Carlo se senta ao meu lado no banco de trás e o carro ganha as ruas. – Ele fugiu.

─O que?

─Tem uma outra saída que não sabíamos. Uma porta secreta para a casa ao lado e a outra rua. Ele deve ter deixado o lugar na hora que invadimos. Vão caça-lo. Não se preocupe. Cumpriu sua parte e vamos cumprir a nossa.

─Minha avó. Ela está segura? – Começo a tremer. Aquela gente sabe onde me encontrar.

─Fique calma. Sua avó está num hospital em Messina. – Um mundo de coisas passa por minha cabeça. Todas elas terminam com o sentimento claro de culpa. – Os policiais foram até sua vila. Quando chegaram ela já estava internada. Parece que foi internada na manhã seguinte de sua partida.

─Ela está...

─A sua espera é tudo que sei. Vai direto para lá. Sem depoimento como combinado. Seu nome fora da lista. Vou deixar meu cartão e qualquer coisa você liga. Quando ao bandido... – Ele olha para o policial guiando o carro. – Vou te manter informada. Fique no hospital com sua avó. Tudo é sigiloso espero que saiba.

─Não é o tipo de história que quero contar. Acredite.

O carro para no centro de Palermo. Carlo desce depois de me apertar a mão e garantir que os policiais me levariam ao hospital. Me encosto no banco e fecho os olhos.

Marco está livre. Sabe onde vivo. Depois de ser tirada de lá daquele modo logo vai saber que eu o entreguei. Engulo em seco. Vovó Gemma internada. Minha culpa isso também. Não aguentou me ver partir. Fico pensando que grande porcaria não ter ido com meus pais aquele pesqueiro.

A viagem é um tanto longa. Os policias não falam comigo todo percurso. Conversam entre si e escutam música. Quando chego os dois entram comigo e me acompanham até a porta do quarto de vovó Gemma.

─Está entregue senhorita. Boa sorte.

Eu os vejo caminhar para longe e quando me dou conta ainda visto as roupas de Ulisses e estou descalça. Junto coragem para entrar no quarto. Maria está com minha avó que dormia. Seu olhar de desprezo me assusta.

─Como ela está? – Pergunto soltando a mala e me aproximando da cama. Seguro sua mão delicada.

─Tudo mentira. – Maria me acusa. – Telefones falsos. Endereço inexistente. Uma grande farsa. Depois policiais chegam aqui investigando prostituição. Eu sabia. Tinha certeza que era nisso que estava se enfiando.

─Como minha avó está? – Pergunto com os olhos firmes nos dela. Aquela mulher não vai me intimidar.

─Pergunte ao médico. Fiz minha parte como boa cristã.

─Não tem a menor ideia do que é ser cristã. Esse seu amor a humanidade é muito seletivo. Obrigada e tenha uma boa vida.

Maria empina o nariz. Me encara cheia de soberba e deixa o quarto. Sozinha com minha avó eu finalmente posso desabar em lágrimas com a cabeça em seu colo enquanto seguro a mão frágil e envelhecida.

Não consigo mais ser forte e me entrego de vez ao completo desespero de não saber que caminho seguir.

─Quantas lágrimas. – A voz fraca diz tocando meu rosto com carinho. Me ergo tentando secar o rosto e sorrir.

─Vovó! – Beijo seu rosto depois sua mão ainda presa a minha. Tento sorrir.

─O que foi minha criança? Por que tanta dor?

─Estou bem. Só preocupada. Desculpe ter demorado de chegar. Desculpe ter te deixado.

─Bobagem. – Os olhos brilham quando ela bate com a mão livre sobre a minha ainda presa a dela. – Estou aqui. Você está isso é tudo. Agora me diga. Deu tudo errado como pensei que daria? – Afirmo e volto a chorar. Ela me puxa para ela. Me faz carinho nos cabelos e me deixa chorar em seu colo um longo momento.

─Desculpe não ter conseguido.

─Conseguiu. Foi uma grande filha e uma ótima e amorosa neta. Isso que importa. Eu ando bem cansada e fiz um trato com Deus. Disse que esperasse você chegar e depois eu iria sem reclamações. Ele me deve uns favores.

─Não diz essas coisas vovó. Não sei viver sem você.

─Aprende. Aprendeu a viver sem seus pais. Fez um bom trabalho.

─Fiz tudo errado. – Beijo sua mão. – Por favor vovó, não desiste.

─Eu digo que devia ter um marido para cuidar de você. Se tivesse um agora ele passaria esse momento difícil com você.

─Não tenho vovó. Acho que nunca vou ter e nem preciso. Posso e vou me cuidar. Sou livre.

─Só disse tolices. Uma atrás da outra. Todo mundo precisa de alguém para dividir a vida. E pode ser livre e dividir essa liberdade com alguém especial. Vai saber quando chegar a hora. Seu coração vai dançar.

Ele dança agora. Dança só de lembrar de Ulisses. Desvio meus olhos e minha avó aperta minha mão.

─Já aconteceu? – Ela me pergunta e beijo seu rosto.

─Vovó Gemma está muito bem. Pensando bobagens. – Ela sorri.

─Acha que a sua mãe demora? Será que ela foi encontrar seu pai? Aqueles dois precisam se largar um pouco.

Não respondo. Não sei o que dizer. Como dizer que eles não estão mais aqui. Seco uma lágrima de saudade dos bons tempos. Um arrepio percorre meu corpo quando penso no futuro que me aguarda.

─Vou procurar seu médico vovó. Saber como a senhora está.

─Diga que quero ir para casa. – Afirmo. Mesmo sem uma casa para nós. Depois ela fecha os olhos e observo sua palidez, a fraqueza evidente, meu coração se aperta quando me dou conta do quão perto estou de perde-la.

Abro a mala e calço um par de tênis. Não me importo com as roupas.

O médico me recebe em seu consultório. Abre o prontuário para relembrar o caso. Lê em silencio e depois me encara sério.

─Sua avó chegou aqui com confusão mental...

─Alzheimer. Já foi diagnosticado.

─Certo. – Ele faz anotações. – Está fraca, nada além da idade senhorita. Está no soro, mas a fraqueza é evidente. O coração está fraco. Problemas pulmonares. Sinto muito, não acho que ela saia daqui mais.

─Minha avó...

─Ela resistiu muito esses dias.

─Mas...

─Mas é só. Meu conselho é ficar com ela e vamos tornar tudo confortável. É o que temos feito.

─Obrig... – Suspiro quando a voz embarga por conta das lágrimas. – Obrigada.

Não tenho forças. Eu não vou conseguir segurar esse momento sozinha. Caminho de volta com essa única certeza. Com a mão na maçaneta tenho uma crise de choro. Depois seco um pouco o rosto para sorrir para ela. O médico disse tornar tudo confortável e me ver assim não é nada confortável.

Abro a porta do quarto e tomo um susto quando eu o vejo ali. Sentado na beira da cama, segurando a mão dela e sorrindo. Os dois sorrindo.

─Ulisses!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Beijossssssssssssssssss
Não me matem sei que queriam saber o que ele faz ali. Mas aposto que querem ver pela visão dele então fica para o próximo.