Pov. Rose

Acordei com os gritos do Minho acho que mexer com o poder possa ter afetado com a sua cabeça de Mertila tomara que ele não escute eu falando sobre isso, gosto muito dele só que esta me dando nos nervos.

Caminhamos por mais dois dias e parecia que cada passo que dávamos estava mais longe da cidade. O sol alto cada vez mais forte esquentava a terra que deixava insuportável, parecia que andávamos descasos e o cheiro de suor não tinha como ignorar. O que estamos fazendo chega ser uma rotina: caminhar, parada para comer e beber, caminhada, calor, mais caminhada, parada para comer e dormir, volta tudo de novo.

Quando nossos suprimentos estavam acabando o lenço era usado para tentar se proteger mais do sol que até certos horários estavam dando certo. Esta chegada estava cada vez mais demorada, mas não tinha duvida que chegasse amanhã. Por volta da meia noite Minho gritou para que parássemos e dormir agradeci mentalmente por aqui não aquentava mais andar.

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Acordei com um vento forte no meu rosto o que fez o lenço que cobria o mesmo saísse voando sei la para onde, estava frio também fazendo meu corpo se arrepiar. Apoiei-me os cotovelos no chão e olhei para os lados ver o que estava acontecendo, ninguém se mexia exceto dona Maya que já estava de pé.

–O que foi isso?- Perguntei

–Não sei, tempestade de areia?!- Ela chutou- Temos que sair daqui antes que seja tarde

0 céu estava escuro o que era bem estranho, olhei o relógio marcava 6h o que já deveria ter algum risco de sol, só que não tinha nem sombra dele. Acordamos o pessoal as pressas tínhamos que sair dali, Thomas se encontrava todo enrolado parecendo uma bola.

–Thomas levanta, temos que ir!- Sacudi o chamando que demorou uns estantes para se tocar o que estava acontecendo.

–O que foi que aconteceu?- Perguntou atordoado

–Também quero saber!- Falou Minho já do meu lado

–Não esta vendo com seus olhos? Esta tendo uma...- Olhei novamente para cima e o vendaval tinha sumido de repente me fazendo parecer uma boba- Tempestade! Estava tendo uma tempestade de areia e tudo, o céu chega ficou escuro

–Parece que não tem nada aqui, acho que o sol afetou seu celebro

–Mas estava acontecendo mesmo, não acredita em mim?

– Desculpa, mas não vi nada

–A Maya também viu, não estou ficando maluca- Olhei para os lados e me certifiquei no que olhava, Maya também se encontrava perdida

–Vamos andando, quem sabe possa esquecer o que aconteceu, ok? Já estamos quase chagando mesmo- Minho me deu um beijo na testa e depois abraçou forte o que correspondi.

A cidade parecia esta bem perto a poucas horas de distancia, os prédios eram bem altos , os vidros da todas as janelas estavam quebradas eram como dentes pontiagudos de uma boca aberta.

Olhei para os outros clareanos e acho que eles possam estar com raiva de mim por ter os acordado daquela maneira, mas eu vi tenho a certeza que vi um céu nublado, deve ser coisa da CRUEL nos fazer ficar loucos aqui neste forno.

Andamos por mais uma hora, aquele vento gelado passou por nós novamente me fazendo arrepiar, olhei automaticamente para Maya que se encontrava ao lado de Gally e Juliet. Olhei para cima e novamente estava nublado. Minho olhou para mim com cara de preocupado

–Esta vendo agora?!- Perguntei irônica

–Ok, acredito em você, melhor chegarmos logo na cidade antes que esta chuva caia

–Chuva? No deserto?- Ouvi algum dos clareando falando ao fundo

–Acho que no deserto de vez enquanto tem que chover

Aceleramos mais o passo, o vento se intensificou parecendo evoluir de rajadas fortes para um vendaval descontrolado. Alguns tentavam ficar em pé só que era uma tarefa bem difícil no momento.

Os clareanos se encontravam amontoados, bem próximo um do outro. Minho apontava para a cidade , o prédio mais próximo ficava a uma distancia de meia hora se seguisse em um bom ritmo. A maneira como tudo mudou as nuvens estavam mais escuras, o vento os fustigava, a poeira voando pelo ar... a chegada daquele prédio parecia a única saída.

O líder começou a correr, os outros o seguiram vi Thomas ficando na retaguarda junto com Newt, partiu uma corrida energética feliz por não ser contra o vento

–Maya, anda logo!!- Ouvi Alice gritar tentando puxar a morena que ficara parada, até que ela se tocou e correu também

–Raios!! Esta caindo raios!!!- Maya gritava tento nos alertar

Olhei para o lado de onde estávamos e a morena estava certa: uma chuvas de raios estava se aproximando de nós. Quando o pessoal se tocou o que estava acontecendo correram mais rápido que podia, a medida que nos aproximávamos parecia que a cidade estava ficando cada vez mais longe, a poeira formava uma neblina marrom o que dificultava muito as coisas ate mesmo respirar.

Então veio um relâmpago. Uma luz no meio do nada, parecia que ja estávamos na metade do caminho, mais um lampejo e outro e mais outro fazendo barras de ziguezague brancas chocando contra o solo e levantando mais terra ainda. Corremos a cegas agora, incapazes de ouvi, incapaz de saber o que estava acontecendo com os outros, parece que vou vi alguém gritar só que não tenho certeza por causa deste movimento todo.

Onde estava a chuva? Que tempestade maluca era aquela??

O vento devorava minhas roupas, uma escuridão caiu ao redor de nós, foi ai que vi uma imagem que tenho certeza que ira me assombrar por muito tempo: um raio atingiu um dos clareanos! Não tenho certeza quem foi, só sei não restou muita coisa do individuo. Alguém pegou no meu pulso vejo que era Minho que dizia alguma coisa, tive que me concentrar para entender

Temos que ir, não podemos fazer nada!!

Segui-o mais rápido que pude, vi outras pessoas ficarem no mesmo estado que o outro churrasco, os raios vinha e ia rápido demais para qualquer coisa, fiquei na torcida para que todos conseguissem chegar, estávamos a poucos metros do nosso destino até que uma luz ofuscante explodiu na minha frente cheguei perder até o equilíbrio, a visão prejudicada pela escuridão se misturava com imagem borradas e uma cor purpura.

Era Minho, no chão inconsciente.

Dois dos meninos pegaram Minho ainda desacordado e arrastaram até uma garagem que nos aproximamos. Tentamos reanima-lo só que não teve nenhuma resposta, ele não pode ter morrido, não pode ter me deixado.

–Minho, levantar por favor!- Pedia já em lagrimas

Minhas esperanças já tinham me abandonado até que suas mãos se mexeram

–Mi-nho?!

–Não vão se livrar de mim tão cedo!!-Um leve sorriso brotou nos seus lábios- O que aconteceu?

–Um raio te atingiu- Explicou Thomas- Mas parece que não aconteceu nada

–Não aconteceu nada?!! Ele quase morreu e diz que isso não é nada!-Falei chorando ainda mais

–Calma, garota! Pode relaxar agora, ele esta bem- Larissa tentou me tranquilizar

–Ok, desculpa- Pedi passando a mão no rosto limpando-o

–Alguém viu Winston? – Perguntou Newt olhando para os lados- Bem e Juliet?

Ouve um silencio, acho que todos sabiam a resposta só que não queria se pronunciar. Perdemos três amigos naquela noite.