A filha de Esme e Carlisle escrita por Angel Carol Platt Cullen


Capítulo 11
Capítulo 10: É uma menina!




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Esme PDV

— Carlisle, Meu amor! O que houve? Você está bem, querido?

Ele cai de joelhos na minha frente.

— Esme, me perdoe - ele sussurra.

— Perdoar, porquê? Estou tão feliz. Não poderia estar mais feliz.

Ele me puxa pela cintura e coloca a orelha sobre minha barriga.

— O que você está fazendo Carlisle?

— Estou tentando ouvir o coração. – imediatamente fico em silêncio.

— São dois. Seu coração está batendo diferente, querida. Como não percebi antes?

— Não fique se incomodando por isso meu bem, somos três agora e isso é tudo o que importa.

— Sim, o coração de cada pessoa tem um ritmo único. Como suas digitais.

— O que você está ouvindo Carlisle? Nosso filho está bem?

— Creio que pelo ritmo acelerado dos batimentos não seja um menino, creio que teremos uma filha.

— Uma filha! – a emoção é tamanha que meus olhos transbordam. E minha mão procura meu abdome. Sem dúvida agora um pouco mais saliente do que de manhã. Com a outra mão eu seguro os cabelos de Carlisle quando sinto outro “chute”.

— Ahh.

— Esme, o que foi?

— Carol, se mexeu de novo.

— Carol?

— Sim, esse já é o nome que eu escolhi para nossa filha. Me lembra você, Carlisle.

— Sim, Caroline é um lindo nome.

Meu estômago ronca audivelmente para mim. Então Carlisle também ouviu, com certeza. Ele se coloca em pé num átimo:

— Vamos cozinhar que a futura mamãe está com fome. – ele me dá um beijo apaixonado ao qual eu me entrego totalmente e vai até a nossa cozinha preparar algo para eu comer.

Depois do almoço subimos para o quarto, ele lê um livro para mim enquanto eu adormeço abraçada nele.

Mais tarde quando eu acordo percebo que já é noite:

— Finalmente acordou.

— Eu dormi muito! – foi mais uma exclamação, mas Carlisle respondeu:

— Seis horas.

— Nossa! A bebê realmente está mexendo comigo, nunca dormi tanto de tarde.

— Enquanto você estava dormindo fiquei admirando nosso pequeno milagre. Podemos chamá-la de Angel também.

— Claro meu bem. É perfeito. E muito justo que você também escolha um nome para nossa filha. E isso representa mesmo você: meu anjo.

— Minha libriana linda! – me abraça com ainda mais cuidado do que de costume, agora que eu estou grávida meu marido tem receio de machucar nossa filha. – Vamos tomar um banho? – ele propõem.

Ao levantar da cama sinto uma vertigem e novamente Carlisle precisa me amparar para evitar minha queda. Ele pergunta preocupado:

— Você está bem Esme?

Não tenho tempo de responder, pois uma ânsia sobe pela minha garganta e corro até o banheiro da suíte, me debruço sobre o vaso sanitário. Quando olho para o lado Carlisle está encostado na porta, observando.

— Esme? – ele se abaixa ao meu lado.

— Nós duas estamos bem – minha mão acaricia minha barriga inchada! Muito mais protuberante do que de meio-dia. Como isso é possível! Fico em choque, mas admirada.

Ele me dá a mão e me ajuda a levantar.

Caminhamos até a banheira, Carlisle abre a torneira e deixa que ela encha de água quente. Tudo para me deixar mais à vontade na sua companhia. Nos despimos e eu fico ainda mais chocada ao ver o tamanho que está o meu ventre. Como cresceu nestas poucas horas. Ao olhar no espelho fico tonta novamente, mas Carlisle me abraça por trás.

— Esme, meu amor.

— Vamos tomar banho querido.

Carlisle entra na banheira primeiro. A água está um pouco mais quente do que seria confortável. Mas mesmo assim eu entro e sento na frente de meu esposo. Perto dele a água não está tão quente, já esfriou um pouco devido a sua pele fria, já está morna.

Sem perceber no instante seguinte estamos fazendo sexo na banheira. Posso perceber a preocupação de Carlisle em não me machucar nem muito menos Carol.

— Não se preocupe querido. Nossa filha está bem protegida aqui dentro – acaricio meu ventre crescido quando novamente sinto um movimento e suspiro. – Ahhhhhhhhhhh

Imediatamente Carlisle retira seu membro de dentro de mim e diz:

— Esme, meu amor, você está bem?

— Sim, nós estamos. – eu procuro beijar seus lábios, mas só alcanço seu pescoço. Ele se afasta e se levanta, me ajudando a levantar. Só agora percebo que a água da banheira já está gelada. Tão gelada quanto a pele de Carlisle.

Vestimos roupas limpas e descemos para fazer o jantar. Eu me preparava para ligar o fogão mas meu marido me detém segurando meu braço:

— Não precisa fazer nada querida. Deixa que eu faço – já que ele insiste, não vou discutir e me afasto do fogo.

Minha barriga ronca de novo.

— Já sim, minha filha – acho tão fofo quando Carlisle fala com a nossa filha. Lágrimas escorrem pelo meu rosto.

— Você está bem, Esme? – Carlisle olha pra mim com o semblante preocupado.

— Sim, querido, não se preocupe. Eu estou bem. Foi apenas a emoção de ver você falando com nossa filha. Você sabe como as mulheres grávidas ficam mais emotivas.

— É claro. Mas não hesite em me dizer se estiver sentido qualquer coisa. Me preocupo com você. E agora dobrado, por causa de Angel Caroline.

— Sim, meu bem.

Meu estômago ronca de novo.

— Já vai, filha – eu e Carlisle rimos juntos.

...XXX...


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