A filha de Esme e Carlisle escrita por Angel Carol Platt Cullen
Esme PDV
— Carlisle, Meu amor! O que houve? Você está bem, querido?
Ele cai de joelhos na minha frente.
— Esme, me perdoe - ele sussurra.
— Perdoar, porquê? Estou tão feliz. Não poderia estar mais feliz.
Ele me puxa pela cintura e coloca a orelha sobre minha barriga.
— O que você está fazendo Carlisle?
— Estou tentando ouvir o coração. – imediatamente fico em silêncio.
— São dois. Seu coração está batendo diferente, querida. Como não percebi antes?
— Não fique se incomodando por isso meu bem, somos três agora e isso é tudo o que importa.
— Sim, o coração de cada pessoa tem um ritmo único. Como suas digitais.
— O que você está ouvindo Carlisle? Nosso filho está bem?
— Creio que pelo ritmo acelerado dos batimentos não seja um menino, creio que teremos uma filha.
— Uma filha! – a emoção é tamanha que meus olhos transbordam. E minha mão procura meu abdome. Sem dúvida agora um pouco mais saliente do que de manhã. Com a outra mão eu seguro os cabelos de Carlisle quando sinto outro “chute”.
— Ahh.
— Esme, o que foi?
— Carol, se mexeu de novo.
— Carol?
— Sim, esse já é o nome que eu escolhi para nossa filha. Me lembra você, Carlisle.
— Sim, Caroline é um lindo nome.
Meu estômago ronca audivelmente para mim. Então Carlisle também ouviu, com certeza. Ele se coloca em pé num átimo:
— Vamos cozinhar que a futura mamãe está com fome. – ele me dá um beijo apaixonado ao qual eu me entrego totalmente e vai até a nossa cozinha preparar algo para eu comer.
Depois do almoço subimos para o quarto, ele lê um livro para mim enquanto eu adormeço abraçada nele.
Mais tarde quando eu acordo percebo que já é noite:
— Finalmente acordou.
— Eu dormi muito! – foi mais uma exclamação, mas Carlisle respondeu:
— Seis horas.
— Nossa! A bebê realmente está mexendo comigo, nunca dormi tanto de tarde.
— Enquanto você estava dormindo fiquei admirando nosso pequeno milagre. Podemos chamá-la de Angel também.
— Claro meu bem. É perfeito. E muito justo que você também escolha um nome para nossa filha. E isso representa mesmo você: meu anjo.
— Minha libriana linda! – me abraça com ainda mais cuidado do que de costume, agora que eu estou grávida meu marido tem receio de machucar nossa filha. – Vamos tomar um banho? – ele propõem.
Ao levantar da cama sinto uma vertigem e novamente Carlisle precisa me amparar para evitar minha queda. Ele pergunta preocupado:
— Você está bem Esme?
Não tenho tempo de responder, pois uma ânsia sobe pela minha garganta e corro até o banheiro da suíte, me debruço sobre o vaso sanitário. Quando olho para o lado Carlisle está encostado na porta, observando.
— Esme? – ele se abaixa ao meu lado.
— Nós duas estamos bem – minha mão acaricia minha barriga inchada! Muito mais protuberante do que de meio-dia. Como isso é possível! Fico em choque, mas admirada.
Ele me dá a mão e me ajuda a levantar.
Caminhamos até a banheira, Carlisle abre a torneira e deixa que ela encha de água quente. Tudo para me deixar mais à vontade na sua companhia. Nos despimos e eu fico ainda mais chocada ao ver o tamanho que está o meu ventre. Como cresceu nestas poucas horas. Ao olhar no espelho fico tonta novamente, mas Carlisle me abraça por trás.
— Esme, meu amor.
— Vamos tomar banho querido.
Carlisle entra na banheira primeiro. A água está um pouco mais quente do que seria confortável. Mas mesmo assim eu entro e sento na frente de meu esposo. Perto dele a água não está tão quente, já esfriou um pouco devido a sua pele fria, já está morna.
Sem perceber no instante seguinte estamos fazendo sexo na banheira. Posso perceber a preocupação de Carlisle em não me machucar nem muito menos Carol.
— Não se preocupe querido. Nossa filha está bem protegida aqui dentro – acaricio meu ventre crescido quando novamente sinto um movimento e suspiro. – Ahhhhhhhhhhh
Imediatamente Carlisle retira seu membro de dentro de mim e diz:
— Esme, meu amor, você está bem?
— Sim, nós estamos. – eu procuro beijar seus lábios, mas só alcanço seu pescoço. Ele se afasta e se levanta, me ajudando a levantar. Só agora percebo que a água da banheira já está gelada. Tão gelada quanto a pele de Carlisle.
Vestimos roupas limpas e descemos para fazer o jantar. Eu me preparava para ligar o fogão mas meu marido me detém segurando meu braço:
— Não precisa fazer nada querida. Deixa que eu faço – já que ele insiste, não vou discutir e me afasto do fogo.
Minha barriga ronca de novo.
— Já sim, minha filha – acho tão fofo quando Carlisle fala com a nossa filha. Lágrimas escorrem pelo meu rosto.
— Você está bem, Esme? – Carlisle olha pra mim com o semblante preocupado.
— Sim, querido, não se preocupe. Eu estou bem. Foi apenas a emoção de ver você falando com nossa filha. Você sabe como as mulheres grávidas ficam mais emotivas.
— É claro. Mas não hesite em me dizer se estiver sentido qualquer coisa. Me preocupo com você. E agora dobrado, por causa de Angel Caroline.
— Sim, meu bem.
Meu estômago ronca de novo.
— Já vai, filha – eu e Carlisle rimos juntos.
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