Pov. Hermione Riddle

Acordei e constatei que tudo não havia sido apenas um pesadelo, suspirei cansada. Arrumei minhas coisas, tomei meu banho, me arrumei e desci para esclarecer algumas coisinhas.

–Bom dia filha! -Disse Bellatrix.

–EU JÁ DISSE QUE EU NÃO SOU SUA FILHA! -Rosnei. -E ME DEIXA EM PAZ!

–Ainda está em fase de negação!

–CALE-SE COMENSAL NOJENTA! EU VOU EMBORA, E SE ALGUM DE VOCÊS APARECEREM COM ESTA HISTÓRIA DE NOVO, MERLIN, EU NÃO SEI NEM O QUE EU FAÇO!

Bellatrix suspirou e deu de ombros se sentando.

–Filha.. - Disse Voldemort chegando. -Sente-se vai tomar café conosco antes de ir.

–EU NÃO VOU TOMAR CAFÉ NENHUM COM VOCÊ, CARA DE COBRA! EU NÃO SOU SUA FILHA, ENTÃO CALA A BOCA! CALA A MERDA DA BOCA!

Ele sorriu frio, e me empurrou até a mesa, não sei se poderia classificar delicadamente.

Malfoy se sentou à minha frente e olhou friamente.

–Vejo que ainda está aqui, Riddle.

–EM PRIMEIRO LUGAR, EU SOU HERMIONE JEAN GRANGER! NÃO SOU UMA RIDDLE NEM NOS MEUS PIORES PESADELOS! E AINDA BEM QUE PERCEBEU QUE ESTOU AQUI, NÃO É MESMO, MALFOY? PELO MENOS A DONINHA LOIRA NÃO É CEGA! -Rugi.

–PELO MENOS EU TENHO UM CABELO DECENTE. -Rebateu.

–AH, DO QUE ADIANTA TER UM CABELO DECENTE QUANDO NÃO SE TEM UM CÉREBRO DECENTE! EU ME ESQUECI, QUEM TEM AS MELHORES NOTAS DE HOGWARTS? AH, LEMBREI, EU! COMO SE SENTE PERDENDO PARA UMA SANGUE-RUIM? -Perguntei irônica.

Ele rosnou para mim em resposta. Voldemort sorriu e disse:

–Sem dúvidas você irá para Sonserina, filha.

–EU JÁ DISSE QUE EU NÃO SOU SUA FILHA, ESTOU INDO EMBORA! NÃO ME PROCUREM, NÃO ME MANDEM CARTAS E ESPERO SÓ VER VOCÊS MORTOS, ADEUS!

Peguei minhas coisas e sai da Mansão Malfoy, pegando um táxi depois de andar por 1 hora.

Cheguei na estação, e embarquei no trem, ignorando à todos os meus amigos e me sentando sozinha.

Horas mais tarde chegamos em Hogwarts, e eu me encontrei com Hagrid.

–Olá Hagrid! -Sorri amigavelmente para ele, que me olhou friamente.

–Riddle, me acompanhe. Dumbleodore quer você no escritório dele.

Meus olhos se encheram de lágrimas ao ouvir o tom de voz dele, mas mesmo assim o segui.

Assim que chegamos, Dumbleodore abriu um sorriso amigável, pelo menos alguém!

–Olá Hermione! Hagrid pode nos deixar à sós?

O gigante assentiu e saiu do escritório, me deixando à sós com o diretor.

–Irei anunciar a sua re-seleção no jantar, por enquanto pode ficar aqui, na minha sala.

–Obrigado. -Sorri.

Me sentei em uma poltrona e abri um livro, pouco tempo depois, ele se levantou.

–Vamos senhorita? -Ele perguntou.

Assenti e sai com ele.

Chegando ao Salão Principal, ele foi para o seu lugar e eu esperei do lado de fora mesmo, esperando a hora da minha morte.

–Atenção alunos, -Começou Dumbleodore. - hoje, uma aluna irá refazer a seleção.

Os murmurinhos começaram, e então ele continuou antes que piorassem:

–Pode entrar, Hermione Elizabeth Black Riddle.

PERAÍ! ELIZABETH?! NÃO ERA JEAN, NÃO?! E POR QUE RAIOS ELE TINHA QUE FALAR MEU NOME INTEIRO? E ESSE NEM É MEU NOME MESMO!

Entrei e todos me olharam. Harry cuspiu o suco de abóbora, Rony caiu do banco, Gina engasgou, Luna me olhou incrédula, mas mesmo assim eu me mantive forte e continuei a andar.

Me sentei no banquinho e o chapéu começou a falar:

–Hmmmm, mente interessante senhorita Riddle. É corajosa como uma Grifinória, ambiciosa como uma Sonserina, inteligente como uma Corvina, e leal como uma Lufana. Uma decisão difícil, realmente difícil, mas acho que se daria melhor na......SONSERINA!

Engasguei com a minha própria saliva, só de ouvir isso. Me levantei e dei as costas para os olhares incrédulos e me sentei o mais afastada possível na mesa da Sonserina e assim passou o jantar...