Clube de Fanfics escrita por Jane Viesseli


Capítulo 5
Água Mole em Pedra Dura, tanto Bate até que Fura


Notas iniciais do capítulo

Glossário do capítulo:
— Inumomo: Menino Cachorro (esta palavra foi inventada)
— Usagimimi: Menina Coelho



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Dias se passaram desde a troca de segredos entre Seiji e Tayui, e o neko pôde notar que aquilo os havia aproximado de alguma forma, como se o voto de confiança que trocaram verdadeiramente os tivesse transformado em amigos. No clube de fanfics, as coisas progrediram igualmente bem, aumentando a dinâmica e a sintonia entre a liderança de Seiji e Misaki.

Todos os membros notavam o cuidado que o neko depositava sobre Misaki e toda a atenção que dedicada ao clube, o que o tornou um gerente realmente respeitado entre eles. O site de fanfics da ESNyah também era outro assunto popular em toda a escola e internet, fazendo escritores e leitores aguardarem ansiosos pela inauguração do novo “Nyah! Fanfiction”.

A única coisa que nunca melhorava, na opinião de Seiji, eram os castigos injustificados aplicados contra Misaki. Ele não conseguia entender como os demais clubes, que eram muito bem estruturados e que tinham membros fiéis e em boa quantidade, podiam se voltar contra um grupo de escritores, que nada faziam além de se concentrarem em suas próprias folhas de papel, e contra Misaki, uma doce e gentil neko, que parecia ser incapaz de desejar mal a qualquer ser vivo – com exceção das baratas.

— Deve haver um jeito de acabar com toda essa picuinha. – cogitou Seiji certo dia, pouco antes de partir para o seu treino de beisebol.

— Eu não sei o que fazer, onii-chan. Eles estão decididos a nos odiar e não consigo encontrar brecha alguma para estabelecer a paz… Todo ano é a mesma coisa!

— É difícil estabelecer a paz quando são notícias de nossas histórias e do nosso site que estão circulando todos os dias pelos corredores da escola – aponta Tayui, encostando-se na parede e apoiando um pé na pintura branca, marcando-a com a sola de seu sapato. – A maioria dos clubes ficam enciumados com nossa popularidade…

— Posso impedi-los de aprontar e até bater em alguns desses idiotas, se passarem dos limites, mas eles nunca param e isso já está começando a ficar ridículo – retruca Seiji.

— Onii-chan, você pensa em desistir do clube? – pergunta Misaki, alarmada e já esperando pelo pior.

— Não! De onde tirou isso, Misaki?

— Faz apenas dois meses, aproximadamente, que nossas atividades começaram, e você já parece cansado de todos esses ataques… Ano passado eles perduraram durante todo o ano letivo, então, ainda teremos um longo caminho pela frente.

— É disso que estou falando. É ridículo continuar com isso o ano todo e em todos os anos…

— Estou gostando do rumo dessa conversa – lança Tayui, que apesar de não ser da gerência do clube, fazia parte do círculo de amizade e sempre se metia nas reuniões por puro intrometimento. – Você pensa em fazer isso parar definitivamente?

— Sim! Ainda não sei como, mas o farei. Essa rixa idiota precisa parar.

— Isso seria ótimo, onii-chan! Amanhã poderemos conversar melhor sobre isso e, quem sabe, pedir a ajuda dos senpais que estão no clube. Vou convocar uma reunião extraordinária! – planeja Misaki, empolgada com a possibilidade das coisas finalmente se acalmarem.

Seiji parte logo em seguida para o treino de beisebol, satisfeito com sua própria disposição para com o clube de fanfics e com todo o seu progresso dentro dele. Quem o visse no começo, não acreditaria que chegaria tão longe como gerente de um clube que não se identificava, que não entendia nenhum de seus jargões ou de seu estranho linguajar. Porém, o neko havia prometido ajudar Misaki e protegê-la, e mergulhou de cabeça nessa promessa estudando tudo o que dizia respeito ao clube, fazendo uma aliança inusitada com um kitsune, usando suas habilidades de luta para algo bom, misturando-se aos membros e apreciando cada vez mais o “planeta da escrita” em que acidentalmente havia entrado.

Takashi bate em suas costas duas vezes, despertando-o de seus devaneios e o acompanhando em direção ao campo, a temporada de jogos começaria em breve e eles precisavam estar preparados. E depois de um árduo treino, Seiji já sentia as mãos doerem e as pernas tremerem com tantos exercícios de rebatida e de tanta corrida.

O neko se joga no banco, exausto, e como de costume o time se reúne ao seu redor, esperando o momento em que o treinador os deixaria sem supervisão, para finalmente conseguirem falar sobre o Evento.

— Tudo combinado para amanhã! Nos encontraremos no parque, próximo ao lago, logo depois da aula… – inicia Takashi, logo após a saída do sensei.

— Amanhã? – questiona Seiji, perdido com o assunto e não se lembrando o motivo de terem que se reunir no dia seguinte, quando não haveria treino ou jogo marcado.

— Temos um Evento amanhã, Seiji. Não me diga que esqueceu? – rebate o líder, zangado-se com seu repentino devaneio. – O combinado é uma luta de punho livre, mas sabemos que o time vermelho não joga limpo, por isso, tenham uma carta na manga.

— Não sei se posso comparecer amanhã – começa Seiji, lembrando-se da reunião extraordinária que Misaki já estava planejando.

— Não ouse pular fora, Seiji, você sabe que Laus exige sua presença! Além disso, já havíamos combinado isso desde o começo das aulas, por que quer fugir agora? E não me diga que é por causa do clube de histórias – lança subitamente, como se pudesse ler os pensamentos do neko e saber exatamente os seus motivos. – Eu o tenho visto com aqueles patetas: andando, sentando, almoçando e conversando o tempo todo, mal dando atenção para os seus próprios colegas de time. Não reclamei de nada porque você mesmo disse que o beisebol era o seu clube prioritário e que estava focado! Então esteja focado, Seiji!!!

— Eu gosto de você, Takashi, porque somos colegas de time há muito tempo, mas não quero que fale deles dessa forma! – rosna de repente, desaprovando o tom de seu líder. – Se eu disse que estou com o time, é porque estou com o time. Tive apenas um lapso de memória, nada mais. Se eu disse que iria ao Evento, é porque vou...

— Não quis ofendê-lo. Não farei mais isso – declara com sinceridade, convivendo com o neko por tempo suficiente para saber que adquirir sua antipatia nunca era uma boa ideia, que Seiji era muito melhor como amigo do que como inimigo. – Ficamos acertados assim, amanhã, depois da aula, com o uniforme do time... E leve o seu bastão, porque Laus quer a sua cabeça em uma bandeja e não sabemos que tipo de estratégia ele pretende usar para pegá-lo.

Seiji acena positivamente com a cabeça, concordando com a participação no Evento e com todo aquele plano, mas, interiormente, indeciso sobre o que realmente deveria fazer.

Na manhã seguinte, nada tinha mudado, pois o neko continuava numa encruzilhada, conflitando consigo mesmo sobre o melhor caminho a seguir: se escolhesse participar do Evento, teria que faltar às atividades do clube, falharia com Misaki e Tayui provavelmente descobriria o motivo; mas se escolhesse faltar ao Evento, sua lealdade seria colocada em dúvida e os seus colegas de time nunca o perdoariam. A decisão não era fácil, porque, no final, ele deveria escolher entre os amigos que sempre amou e os amigos que estava aprendendo a amar…

Por fim, depois de um banho quente e de muito ponderar, Seiji optou por participar do Evento. Misaki o perdoaria facilmente e ele sabia disso, seu coração bondoso nunca veria mal algum em nada do que ele fizesse, mas Tayui certamente lhe daria um pouco mais de trabalho. Contudo, para compensar sua falha e não mais ter que furar em um compromisso com a neko, ele estava disposto a não mais participar dos Eventos, pois, diferente do que Kenichi achava, ele queria sim ser um nekomomo responsável e de boa influência.

No outro dia, quando o sinal anunciou o fim da última aula, Seiji não se apressou em guardar o seu material escolar, aguardando que os corredores se acalmassem antes de fugir escola afora, a fim de encontrar seus amigos para o embate decisivo. E quando o caminho estava finalmente limpo, ele partiu, passando as mãos no cabelo nervosamente durante todo o percurso em direção ao portão principal, e afundando a mão na mochila assim que seus pés tocaram a calçada, para apanhar a camisa branca e azul de seu time, pois essa era a única forma de reconhecer os aliados durante a briga.

Quando o seu celular marcou 13h, todo o time de beisebol já estava reunido no maior parque da cidade, próximo ao lago, onde havia menor movimento e onde a polícia demoraria a chegar se fosse chamada. Todos os participantes estavam igualmente trajados e alguns – incluindo Seiji – empunhavam seus bastões para os casos de emergência ou trapaça.

Não demorou muito para o time vermelho aparecer e o Evento começar. Naquele dia, o neko sabia que, como o melhor rebatedor do time, ele seria o alvo principal, e por isso não se surpreendeu quando a maior parte do grupo inimigo tentou interceptá-lo, obrigando seus amigos a partirem em sua defesa. E esta era a parte que Seiji mais gostava em seus amigos, a lealdade.

Laus, o líder do time vermelho, era o principal interessado em derrubar Seiji, já que ele havia marcado o ponto que os eliminou do campeonato no ano anterior. Contudo, o inumomo queria retirá-lo do campeonato, não parecendo disposto a jogar limpo quando retirou um soco inglês do bolso e avançou contra o neko.

Com o avanço súbito e a nova arma em campo, Seiji não pode se esquivar a tempo do gancho que lhe acertou a lateral da cabeça, abrindo um corte em sua têmpora e o derrubando no chão. O mundo rodopiou diante de seus olhos por um tempo e sua vista ficou embaçada, porém, o neko demorou a notar que a visão turva não era consequência do golpe, mas dos óculos, que caíram de seu rosto e que Laus fizera questão de esmagar.

Seiji sente a raiva crescer dentro de seu peito. Seu bastão estava preso a sua cintura por um cordão, ao alcance de suas mãos caso precisasse, e ele não pensou duas vezes em apanhá-lo. A luta tornou-se mais justa a partir disso e o neko conseguiu quebrar duas costelas de Laus com um só golpe, uma pequena vingança pelos óculos de grau que sua mãe havia se esforçado tanto para comprar.

O som das sirenes da polícia cortam o ar com seu gemido estridente, fazendo os combatentes se espalharem como formigas por todo o parque, ao mesmo tempo em que vários policiais invadiam o gramado para apanhar o máximo de encrenqueiros possíveis. Provavelmente algum pedestre ou ciclista os havia delatado, mas nenhum dos alunos estava realmente preparado para deixar o Evento sem um vencedor definitivo...

Longe dali, na ESNyah, estavam Tayui e Misaki, numa sala abarrotada com todos os integrantes do clube, esperando por Seiji. Alguns escritores já demonstravam impaciência depois de quarenta minutos de espera, batendo os pés no chão ou se remexendo em seus lugares, inconformados com o tempo de atividade que estava sendo perdido à espera do neko.

— Misaki – chama uma usagimimi, um ano mais velha –, respeito sua posição na gerência do clube e sei que, se você convocou a todos nós para essa reunião, é porque tem um motivo. Entretanto, até quando esperaremos? – questiona com paciência.

— Eu… Eu… – gagueja, sentindo o rosto queimar de vergonha por fazer os seus preciosos escritores perderem tempo ali, aguardando, quando poderiam estar produzindo conteúdo. – Eu sinto muito! – pede Misaki subitamente, curvando-se diante de todos e fazendo Tayui soltar um sibilo de insatisfação. – Sinto por tê-los feito perder tempo… Algo deve ter acontecido… Eu… Eu os libero dessa reunião...

Silenciosamente os membros do terraço se retiram, seguindo seu caminho para o santuário do silêncio enquanto os membros da sala de aula já esvaziavam suas mochilas para aproveitarem o tempo de atividade que lhes restavam. Ninguém teve coragem de pronunciar coisa alguma contra Misaki, pois viam em seu rosto o quanto estava constrangida com toda aquela situação.

— Vou arrancar as orelhas feiosas daquele neko! – ameaça Tayui ao se aproximar de Misaki.

— Onii-chan deve ter tido algum problema, Tayui... Ele jamais nos deixaria na mão de propósito, tenho certeza de que algo importante o impediu de estar conosco hoje…

Tayui observa o rosto de Misaki com uma raiva contida, não ousando pronunciar palavra alguma diante da bondade de seu coração, mas já imaginando os desaforos que diria ao nekomomo, quando o encontrasse.

...

No dia seguinte, Seiji foi à escola com seus antigos óculos, que já não eram mais de seu grau, mas que, ainda assim, o ajudavam mais do que ficar sem lentes corretivas. Haviam alguns curativos espalhados por seu corpo e um cheiro familiar de spray para dores musculares impregnado em suas roupas, entretanto, o que mais o incomodava eram as mentiras, que estavam sendo contadas desde o dia anterior.

O neko havia mentido para os pais a respeito da origem dos hematomas e da perda dos óculos, e, para que a sua história parecesse real, mentiras geraram ainda mais mentiras. E agora, ele estava prestes a mentir também para os seus amigos.

— Oi – cumprimenta assim que avista Misaki e Tayui no corredor.

— Onii-chan, o que aconteceu? Você está bem? Faltou a nossa reunião extraordinária, está doente? Mudou de óculos? Foi por isso que precisou faltar? – dispara Misaki, evidentemente preocupada e interessada em suas respostas.

Seiji conta, pela quarta vez naquela manhã, a mentira sobre ter recebido uma ligação urgente de sua mãe e sobre ter sido atropelado por uma bicicleta no trajeto para casa, prendendo a atenção de Misaki, mas enfurecendo Tayui, que o encarava de braços cruzados. E depois de alguns minutos de falsidades sendo ditas, o kitsune se afasta de ambos os nekos, não sendo mais visto até a hora do almoço, quando Seiji o interceptou no corredor que daria para o refeitório e o obrigou a conversar.

— Está me evitando? – pergunta o neko retoricamente, pois já sabia a resposta.

— Ow, desculpe, ficou ofendido? Foi mal, mas ofendido fico eu, quando mentem pra mim – destila Tayui, preferindo ser direto já que Seiji havia notado a sua raiva.

— Não menti pra você.

— Mentiu sim! Você disse que suas brigas não interfeririam com o clube ou prejudicariam Misaki, e, em vez disso, você a fez convocar todos os escritores para uma reunião importante e a deixou na mão. E não contente com isso, ainda envolve a envolve em suas mentiras absurdas!!!

É claro que Tayui sabia de sua participação no Evento do dia anterior. O kitsune era esperto o bastante para olhar seus curativos, a falta de seus óculos normais e a sua falta repentina no clube de fanfics, e assumir que ele havia trocado o seu compromisso com o clube por uma briga. Uma constatação tão simples quanto dizer que 2 + 2 = 4.

— Não queria mentir para ela, mas não posso simplesmente contar a verdade... Misaki ficaria decepcionada comigo.

— Ah, então agora ela é importante? Não pareceu isso durante a sua ausência de ontem...

— Não posso contar a ela, não agora que estou prestes a me livrar disso, Tayui. Eu saí dos Eventos, fui oficialmente dispensado pelo capitão do time, acredite em mim! – Pausa, retirando os óculos velhos que já começavam a lhe dar dor de cabeça. – Eu errei, admito. Poderia tentar me justificar, mas não vou. Me desculpe pela minha péssima escolha, porém, acredite quando digo que eu estou fora… Eu realmente fui dispensado, essa foi a minha última luta!

— Tsc!!! – resmunga Tayui, cruzando os braços e ficando em silêncio enquanto pensava no assunto, novamente recostando-se contra a parede e marcando-a com a sola de seu sapato.

— E então, você me desculpa?

— Estou pensando, pare de me atrapalhar!!! – rebate Tayui ainda com raiva, querendo apenas um momento de silêncio para que sua ira pudesse desvanecer.

Seiji espera pacientemente, posicionando-se ao seu lado na parede e também apoiando o pé na pintura branca, considerando a opinião do kitsune tão importante quanto a de Misaki sobre tudo o que fazia. Ele poderia facilmente ignorar as críticas e os pensamentos de Kenichi a seu respeito, mas àquela altura, não conseguia sequer pensar em perder a estima e a amizade de Misaki e Tayui.

— Ok, já pensei. Vou acreditar em você – enfatiza, apontando o indicador para o rosto de Seiji –, mas se isso voltar a acontecer, vou bater em você daqui até a Lua... Mesmo que eu acabei morrendo depois disso!

— Obrigado, não vou decepcioná-lo de novo e nunca mais pretendo mentir para Misaki. Só te peço que não conte sobre isso a ela.

— Eu não vou contar algo tão ridículo pra ela, mas, em troca, você deverá contar o seu segredinho, àquele sobre o Senhor K... E não ouse fazer essa cara pra mim, compense a sua mentira contando-lhe algo que seja realmente verdade! – repreende, assim que Seiji esboça uma careta diante de sua proposta

— Não é tão simples...

— É simples sim! Se você considera essa amizade tanto quanto parece, fortaleça isso com um ato de honestidade.

Seiji nada diz, apenas acena positivamente com a cabeça, concordando ao menos em pensar sobre o assunto. Entretanto, Tayui sabia que expor seu segredo seria difícil demais para ele e que, provavelmente, ele teria que “ajudar”.

No fundo, o kitsune admirava a decisão do neko em deixar as lutas arranjadas – que eram o seu elo de lealdade com o time de beisebol há anos –, pelo bem do clube de fanfics e para preservar a boa opinião que Misaki tinha dele. Seiji estava se tornando alguém melhor, no fim das contas, e ninguém poderia negar isso. Ele parecia mais aberto às boas mudanças desde que partilhara seu segredo e Tayui acreditava que, se Misaki também soubesse, seu desenvolvimento poderia ser ainda melhor.

Além disso, Tayui também sabia que as brigas entre Seiji e Kenichi não cessariam e que, cedo ou tarde, as coisas fugiriam do controle e muita mágoa surgiria disso. O kitsune pouco sabia sobre consolo ou apoio, conhecendo apenas o que sua mãe sentia e demonstrava por ele, não sendo, porém, o comportamento mais apropriado para se reproduzir ao neko. Se um dia as coisas ficassem difíceis entre os irmãos, Seiji necessitaria do coração sensível e amável de Misaki para aconselhá-lo e acalentá-lo…

Por um instante, Tayui se perguntou porque se importava com àquilo e o porquê de se preocupar tanto com o bem-estar de Seiji. Somente uma pessoa em toda a ESNyah havia despertado aquele tipo de preocupação nele: Misaki, que agora ele tinha o prazer de chamar de amiga.

Repentinamente, como uma lâmpada acesa em meio à escuridão, a verdade ilumina sua mente, levando-o a perceber que havia um verdadeiro elo surgindo entre eles, algo além de “ter apenas alguns assuntos em comum”, algo que levou Seiji a se explicar por livre e espontânea vontade, e que, agora, o fazia se preocupar com o neko. Seiji estava se tornado um amigo, e, ao contrário do que pensou a princípio e de toda a desconfiança inicial, Tayui estava gostando da ideia de ter um amigo como ele.

Mais tarde, quando os ânimos se acalmaram e a mentira de Seiji se espalhou e convenceu praticamente todos os alunos, o neko colocou-se diante de todo o clube para mais uma reunião majoritária, explicando algumas de suas ideias para melhorar as coisas entre o clube de fanfics e os demais grupos de atividades, ideias que precisariam do empenho e da ajuda de todos, e que enchiam Misaki de admiração e de esperança de que tudo, no fim, viesse a se resolver.


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Notas finais do capítulo

Já estamos na metade da história, então, preparem-se, porque o final de Clube de no Fanfics está chegando! :)
No próximo capítulo teremos outro salto temporal, não irei me ater muito ao plano de Seiji para melhorar o relacionamento do clube, porque isso iria demandar muitos capítulos (o que vai contra a ideia de uma shortfic leve e descontraída).

Até a próxima atualização!



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