O renascimento de Jon Snow escrita por Ana Carol Machado


Capítulo 32
Muitos olhos


Notas iniciais do capítulo

Oiii. Como é natal resolvi presentear vcs com outro capítulo. Queria agradecer a todos os comentários que venho recebendo, principalmente da Lady Mell que tem me dado dicas muito valiosas. Seus comentários são muito importantes para mim. Queria agradecer também a Luiza, a BibiaRegina, a Mallu, a Lady Vitória DiCaprio, Lady Layla e a todos os leitores que tem acompanhado. E desejar um feliz natal a todos vcs. Lhes desejo felicidades e tudo de bom. Boa leitura e espero que gostem. Abraços e nos vemos nos comentários.



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Jon

Jon ficou muito tranqüilo ao perceber que todos em Winterfell estavam bem. Que todas aquelas terríveis cenas vistas no sonho ocorreram somente no sonho, mas a tranqüilidade não era total, pois ele tinha a sensação que aquele sonho poderia ocorrer no futuro. Em alguma outra ausência dele. Aquele pesadelo seria como um fantasma que iria o assombrar por um bom tempo. Mas no momento do abraço tentou se esquecer do pesadelo.

Depois do abraço, Jon reparou que todos o olhavam com olhares curiosos e até temerosos. Questionando o porque de ter voltado mais cedo. E mais estranho ainda, ter voltado em um dragão com uma mulher que eles não conheciam. O mais curioso de todos parecia ser Rickon. Ele até pediu para tocar no dragão. Mas Jon achou melhor não. Os dragões eram hostis com quem não tinha sangue Targaryen.

A surpresa era tanta que além de seus primos ninguém disse ou demonstrou qualquer reação. Era como se o tempo tivesse parado. Até Melisandre estava surpresa, apenas sorria olhando para o dragão.

– Ou seria para Daenerys? – se questionou Jon.

Bran

Bran não queria que seus amigos Meera e Jojen fossem embora, mas também sabia que não poderia os manter consigo. Foi no dia em que eles foram embora, depois da triste despedida, que Bran sentiu o peso da decisão que havia tomado. Sentiu a solidão da sua escolha. Percebeu que nunca poderia fazer como eles, voltar para o lar.

Quando ele escolheu assumir o lugar que antes era ocupado por Brynden, o corvo de três olhos, sabia que a sua escolha envolvia nunca poder voltar para perto de seus irmãos. Mas mesmo assim ele escolheu ficar. Sabia que era a sua missão, pois o corvo de três olhos era o último vidente verde vivo, além é claro do próprio Bran, por isso quando ele morresse era obrigação de Bran assumir o seu lugar. Se sentar no trono de represeiro branco que até então pertencia ao velho vidente.

Enquanto o Corvo não morria, Bran se sentava em um trono de represeiro ao lado do dele e aprendia cada vez mais com ele.

O menino sentia que a morte do outro estava próxima, pois no dia anterior Brynden havia dito que Bran já havia aprendido quase tudo que ele tinha que ensinar. O sábio vidente ainda disse que algumas coisas não cabiam a ele ensinar, que o próprio tempo ensinaria.

Bran temia como ficaria quando Brynden morresse. Temia que ainda não estivesse pronto para assumir o seu lugar e temia o que veria depois. Ele ainda tinha muitas perguntas, a principal delas era o que ocorreria quando chegasse a vez de Bran morrer. O menino se perguntava se teria que procurar outra criança vidente verde para preparar e assumir seu lugar quando chegasse a hora. Mas algo lhe dizia que não era tão simples assim achar um sucessor.

Bran afastou a mente desses pensamentos. Não adiantava ficar se preocupando com o futuro. No presente já havia preocupações o suficiente. Uma delas era saber se Jojen e Meera chegariam bem ao lar. Pelo que havia visto pelos olhos de um represeiro eles estavam bem e adiantados no caminho.

O menino usava os represeiros para vigiar seus irmãos também. Ele sabia que não poderia voltar a vê-los, mas mesmo que não estivesse presente em corpo, Bran sempre observaria e até cuidaria de seus irmãos. Com seus muitos olhos nos represeiros.

Jaime

Muitas coisas haviam ocorrido. Jaime com toda certeza não era mais o mesmo. Havia mudado. Enquanto andava o caminho que parecia sem fim, lembrava de tudo pelo qual havia passado. Lembrou principalmente do dia em que quase foi enforcado pela senhora coração de pedra, ou melhor, como Brienne disse, uma versão vingativa e assustadora da Senhora Catelyn.

Se não fosse por Brienne ter mudado de ideia ele teria perecido na ponta de uma corda. Com o rosto roxo devido a asfixia e seus pés pendurados. Teria tido o mesmo fim que muitos Frey. Mas a mulher salvou sua vida, perto do fim do caminho que levava ao local onde a senhora coração de pedra estava, Brienne resolveu não o entregar e mudar de caminho. No momento nem ele entendeu o porque dela ter feito isso. Foi somente um tempo depois, no caminho de volta para Correrrio, que Brienne lhe disse a verdade.

Ela havia prometido entregar Jaime para Senhora Coração de Pedra para que assim a vida de Podrick fosse poupada. Quando ela saiu o menino ainda estava vivo, estava assustado e fraco, mas ainda vivo. Mas quando ela voltou com Jaime, a primeira coisa que viu, ainda no caminho oculto pelo qual vinham foi o pequeno Podrick pendurado e morto em uma árvore. Nesse momento ela aproveitou que eles não haviam sido vistos e voltou com Jaime.

Jaime, mesmo sabendo que não era honrado, se sentia meio que agradecido pelo que ocorreu com Podrick, pois se o menino estivesse vivo ele estaria morto.

Brienne continuou sua procura por Sansa Stark, como havia prometido. Rumou para o Norte logo que soube das histórias que falavam que as meninas Stark estavam de volta em Winterfell. Mas ela mudou o rumo da viagem quando soube que seu pai estava muito doente, quase para morrer. Jaime ao pensar nisso ficou preocupado. Pois fazia muito tempo que Brienne não mandava notícias. A última havia sido a da viagem para ver o pai. Jaime torcia para que tudo estivesse bem com ela e que ela tivesse chegado lá bem. Pois esses tempos as estradas estavam perigosas e o mar agitado.

Ele foi tirado de seus pensamento pela voz de seu tio Emmon que dizia que um homem de seu exercito tinha encontrado umas frutinhas silvestres na beira da estrada. Jaime se sentiu contente, a cada dia se tornava mais difícil encontrar comida e a delas estava perto do fim. Sorte deles que eles já estavam bem perto de Rochedo Casterly.

Rochedo Casterly. era o único lugar seguro para eles. Depois que os Frey se juntaram ao rei no Norte e ocorreu o que ocorreu em Porto Real, tanto ele quanto o tio Emmon Frey, antigo senhor de Correrrio por pouco tempo, ficaram sem outro lugar para ir depois que Correrrio foi atacado há pouco tempo atrás.

O ataque ocorreu do nada, antigos vassalos da Casa Tully, que pelo jeito passaram vários meses se organizando estavam a frente. Alguém de dentro favoreceu a invasão. Jaime suspeitava de um cantor e de um cozinheiro. Na verdade ele nunca confiou muito em ninguém daquele castelo. Mas não adiantava pensar nisso agora. Por sorte seus tios, primos e ele conseguiram, graças a uma parte do exercito sair do local e agora se dirigiam a Rochedo Casterly.

Se aproximar do lugar em que cresceu o fazia automaticamente se lembrar de Cersei. Apesar de tudo ele lamentava o que ocorreu com a irmã. Ela era uma parte dele e cada pedaço de Rochedo Casterly teria um pedaço de Cersei.


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Notas finais do capítulo

Oiii. O que acharam? Comentem e me digam. Até o próximo capítulo. Feliz natal novamente e se vcs quiserem me presentear com uma recomendação ou favoritando a história vou ficar feliz rsrsrsrsrs brincadeirinha.
Amo vcs e abraços.



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