Todo Bom Romance Começa no Porão escrita por Juno


Capítulo 10
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

LEIAM AS NOTAS, SEI Q TÁ GIGANTE, MAS É IMPORTANTE, SOBRE A GINCANA.

AI 100OR, COMASIN UM MÊS E MEIO SEM POSTAR? TO MORRIDA.

Agr serio, migas. As aulas voltaram, provas provas provas, to arrumando algumas coisas pra eu me mudar e pá = sem tempo pra escrever e postar.

Então, me desculpem, amores



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POV Annabeth

Senti meu celular vibrar na minha barriga e levantei-o acima de meu corpo.

“Já posso dar início à fase A do plano, raposa?”

Sorrindo, respondi a mensagem de Travis.

“Pode, escorpião.”

"É o Travis?" Percy perguntou, puxando meu celular mais pra cima. "Qual é a desses apelidos ridículos?"

"Raposas são astutas e rápidas." Eu me levantei de seu colo e peguei meu celular de volta. "Nada ridículas."

"Ok, ok. E você acha mesmo que esse plano vai dar certo?"

Pressionei meus lábios contra os dele. Tão inocente.

"Eu tenho certeza que vai. Sou uma raposa."

POV Connor

Eu estava deitado no sofá, assistindo TV, quando Travis me chamou

"Connor, vamos comigo na Thalia? A Annie ia dar uma carona pra ela até o shopping, mas o Percy resolveu ir pra lá mais cedo e agora não tem mais quem levar a Thalia." Ele falou, um pouco acelerado de mais. “Enfim, vamos?”

Levantei-me imediatamente.

“Claro, cara. Vou só tomar uma ducha.” Respondi, e voei para o banheiro.

Entrei no banheiro e comecei a tirar minhas roupas. Larguei elas jogada em um canto, e me enfiei debaixo do chuveiro. Eu estava realmente animado. Quer dizer, era Thalia. A linda, esperta e confiante Thalia. Ensaboei os cabelos, enquanto cantarolava uma música qualquer, pensando nela.

Quando sai do banho, voltei para o meu quarto, e joguei minha toalha em cima da minha cama. Vesti uma calça jeans e uma camiseta nova, e passei meu perfume preferido. Saí do quarto.

“Mãe, eu e o Travis estamos saindo!” gritei, enquanto seguia Travis para fora de casa.

[...]

Eu estacionei em frente ao prédio de Thalia. Era a primeira vez que Travis me deixara dirigir sem nenhuma objeção. Estranho. Eu desci do carro para tocar o interfone. Thalia respondeu imediatamente, e depois de alguns minutos eu a vi, saindo de dentro do prédio.

Ela estava linda. Uma aura de autoconfiança e poder parecia irradiar dela, praticamente me hipnotizando.

"Connor?" escutei a voz dela distante "Connor! Vamos?"

O toque dela no meu ombro tirou-me do meu devaneio. Eu olhei-a, meio perdido, e fiz que sim com a cabeça, meio abobado. Ela achou graça e, rindo, entrelaçou seus dedos nos meus. Meus dedos formigaram ao contato da pele macia dela contra a minha, e meu primeiro impulso foi que eu deveria me afastar. Mas era uma formigamento gostoso, e Thalia não tinha namorado. Não tinha nada de errado naquilo. Na verdade, parecia muito certo. Nossas mãos pareciam se completar.

"Ei, Connor... Onde está o Travis?" ela perguntou quando chegou ao carro. “Annabeth me disse que vocês dois viriam.”

"Ué, ele estava aqui há dois minutos atrás!" respondi de imediato, perplexo com o sumiço do meu irmão.

Fui pegar meu celular no bolso, e só então percebi que ainda segurava a mão de Thalia. Senti meu rosto esquentar e abaixei-o, para esconder a possível vermelhidão. Alcancei meu celular.

“Cara, cadê você?”, digitei.

Entrei no carro, esperando uma resposta, e Thalia seguiu meu exemplo. Ficamos algum tempo em silêncio, o som das nossas respirações preenchendo o ambiente.

“Desculpa, mano, esqueci que tinha marcado de encontrar a Katie hoje... Peguei um táxi, fica tranquilo!”

"É, Thals, parece que somos só nós dois. Travis foi encontrar a Katie." declarei.

"Ai, ai, esse dois..." ela falou, fazendo uma careta travessa.

É necessário ressaltar que a versão travessa da Thalia deixava-a dez vezes mais encantadora. Tive vontade de pular em cima dela, mas minha consciência e o câmbio do carro me impediram de fazer tal coisa.

[...]

Depois de cerca de vinte minutos rindo e cantando as músicas que tocavam, finalmente chegamos ao shopping. Estacionei numa vaga um pouco longe da entrada e desci do carro. Fui até a porta do passageiros e abri-a para Thalia.

"Mademoiselle" disse, enquanto fazia uma leve reverência.

"Merci beaucoup, monsieur. C'est vraiment gentil de ta part." ela respondeu, empinando o nariz e descendo do carro. Eu não sabia que ela falava francês, e fiquei embasbacado por alguns segundos. Ela era tão perfeita.

Ofereci-lhe o braço, o qual ela aceitou de bom grado. Fomos andando, braços entrelaçado, até a entrada do shopping.

"Então, onde você combinou de encontrar a Annie?"

"Sabe aquele restaurante chique que tem no segundo piso?" respondeu.

"Sei."

"Então, lá. Vamos?"

Ela estava tão linda. Os cabelos presos num coque, os piercings da orelha amostra. A blusa era solta, mas não escondia as belas curvas da morena. Soltei meu braço do dela. Inspirei e expirei profundamente. Contei até dez, tentando criar coragem, e então, numa súbita explosão de valentia, passei o braço ao redor de seus ombros.

Prendi a respiração por alguns segundo, esperando ela se afastar de mim. Mas não. Ela respondeu ao meu movimento, e passou o braço pela minha cintura. Aliviado, soltei o ar de uma vez e olhei pra Thalia. Ela sorriu, me encorajando, então eu puxei-a para mais perto do meu corpo.

O restaurante era perto, então não andamos muito. Um garçom nos recebeu na entrada, e ofereceu-se para conseguir uma mesa, mas Thalia explicou que havia alguém nos esperando. Comecei a olhar as mesas do lugar, mas não avistei Annabeth e Percy em lugar algum.

"Você tá vendo eles?" perguntei.

"Não. Que estranho. Tenho certeza que ela disse que me encontraria aqui." ela respondeu, pegando o celular. "Espera um pouco, vou mandar uma mensagem."

Depois de alguns minutos esperando uma resposta de Annabeth, acabamos cansando e nos sentando em uma das mesas. O celular finalmente apitou.

"O que diz aí?"

"Veja você mesmo." Ela disse, esticando o celular para mim.

Olhei a tela.

“Amiga, o Percy se sentiu mal e nós resolvemos voltar para casa. Mil desculpas! O Connor está aí pra te fazer companhia? Espero que vocês dois tenham um bom passeio.”

"Não acredito." Suspirei. Parecia que eles estavam fazendo de propósito.

"Bem, parece que não temos muito o que fazer... Quer voltar pra casa?"

"Eu?" ela fez uma cara de apreensão. Percebi que ela queria ficar. "Não, não! Imagina, Thals, eu fico aqui com você..."

Ela sorriu novamente.

"Vamos comer? To morrendo de fome!" perguntou, os olhos já no cardápio. Ela fez uma careta e eu peguei meu próprio cardápio.

Quanto mais eu lia, mais me surpreendia. As únicas opções eram vinhos caríssimos, frutos do mar refinados, comidas tão chiques que eu nem mesmo saberia dizer o que eram. Aquele lugar não era para nós.

"Er, Connor... Quer comer no McDonalds?"

[...]

Eu e Thalia decidimos comer no McDonalds mesmo. Toda aquela elegância do restaurante anterior não tinha nada a ver conosco. Eu estava terminando o meu lanche, e ela já tinha devorado o dela.

“Vamos ver quem consegue colocar mais batatas na boca em menos tempo?” ela sugeriu, já enfiando uma na boca.

Comecei a encher minha boca com batatas. Ela era bem mais rápida do que eu, estava parecendo um esquilo com as bochechas cheias de batata frita. Comecei a rir e as batatas voaram da minha boca. Ela começou a rir junto comigo, lutando para engolir a quantidade absurda de batatas.

“Quantas você conseguiu?” ela perguntou, quando finalmente engoliu.

“Vinte e quatro.”

“HA, GANHEI!” ela gritou, batendo no próprio peito. “Trinta e três.”

“Isso é humanamente impossível.”

“Como se as leis humanas se aplicassem a mim.” Ela brincou.

Realmente, as leis comuns não pareciam se aplicar a ela. Ela era a menina mais bonita que eu já conhecera. Era esperta, engraçada, confiante, simpática, confiável... Uma mistura de tudo que me encantava. Ela realmente não parecia humana.

“Sua bochecha está suja.” Sussurrei.

Me inclinei sobre a mesa para limpar a bochecha dela, mas meus olhos pousaram em seus lábios. Encostei o polegar no rosto dela, limpando a mancha de ketchup, e percebi que ela também fitava os meus. Fui chegando cada vez mais perto. A respiração entrecortada dela batia no meu rosto.

Encostei meus lábios nos dela. Ela tinha um gosto limpo, saudável. Um sabor certo, perfeito para mim. Ela estava ali, os olhos fechados, as mãos no meu pescoço. Tão perfeita. Tão minha.


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Notas finais do capítulo

Então, flores, vou explicar como a gincana vai funcionar. Eu vou usar um sistema de pontos, ou seja, cada ação (no caso, favoritar, comentar e recomendar) valerá determinada quantidade de pontos. Quem fizer 150 ponto primeiro, ganha.

A tabela é a seguinte:

Favoritar = 20 pontos
Recomendar = 40 pontos
Comentar = 10 pontos
Melhor comentário do capítulo = 5 pontos.

Então, quando alguém fizer os 150 pontos, eu vou avisar nas notas de capítulo. Vocês podem escolher se incluir na fic ou criar uma personagem nova. A pessoa deve me enviar uma ficha de personagem (aparência, personalidade, histórico, e o que mais achar importante pra construção da personagem) por MP.

Então é isso, meus amores... Fiquem atentos as novidades e boa sorte :)



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