Black Magic escrita por PandaRadioativo


Capítulo 2
O Livro de Lavigne - Parte Um


Notas iniciais do capítulo

Olá Pudins!
Voltei!
Talvez esse capítulo tenha ficado mais curto, mas tá valendo.
O capítulo será dividido em duas ou três partes, ainda não sei.
Espero que gostem!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/628608/chapter/2

Salém, 14 de abril de 1963

"Caro Amigo de Papel.
Saudades, é o que posso dizer.
Acho que não há muita coisa para escrever, meu Amigo. A vida por aqui ficou monótona e triste.

Aliás, Margot ficou doente. Culpa dele. Nosso vizinho, Jonas, odeia nossa família. Agora, odeia ainda mais pela condenação. E então, não sei como, ele envenenou a comida de Margot. Aquele rato asqueiroso de esgoto... Mas não vale a pena insultá-lo de tal maneira, já que não posso usar Maldições contra ele.
A febre de Margot está alta, ela já não abre mais seus olhos e está dormindo agora. Não sei se meus encantamentos podem curá-la, e não tenho poder o suficiente para usar os seus encantamentos.
Já não sei o que fazer.
Adeus, meu querido Amigo, volto à lhe contar novidades, e espero que quem te ache use-o com sabedoria.

E lembre-se:

Nem todo adeus é para sempre. O para sempre é muito tempo.


Allana Lavigne."

Narrado por Avril Lavigne

Acordei com Tay me puxando da cama.
– Atrasada. Muito atrasada! - Sussurrou.
– O que...? - respondi.
– Primeiro dia de aula. O café já foi servido, as aulas começam em cinco minutos. Vamos!
Me arrumei, completamente sonolenta. Tay me ajudou a prender o cabelo em um coque firme e me arrastou até a aula de Filosofia.
Encontramos Demi e Lena já na sala. Ian e Sebastian entraram ofegantes e logo em seguida, o professor.

Ele era russo e tenho quase certeza que esperava que os alunos retirassem notebooks de última geração da mochila e entrassem no Google Tradutor. Mas estávamos em um internato. Nenhum tipo de tecnologia era permitida aos alunos.

Mal'chikov! - bradou, e eu me perguntei se ele estaria chamando o Batman ou algo parecido, mas ele abriu um livro escrito "frases prontas" e começou a falar de um jeito que entendíamos:

– Abram os cadernos. Meu nome é "Fiquem Quietos Na Minha Aula".

Ian segurou uma risada.

– O que é tão engraçado, rebenok? - bom, agora ele deve estar chamando a Hello Kitty, só pode.

– Nada, senhor Fiquem Quietos Na Minha Aula.

Isso ergueu risadas, mesmo que escassas, pela sala, e o professor ficou vermelho como o cabelo de Tay. Ergui uma sobrancelha para Ian, como que dizendo se ele era louco ou alguma coisa assim. Ele sorriu e não pude conter um sorriso de resposta.

– Detenção! E sugiro que você e sua namoradinha Smurffete parem de ficar trocando olhares. - Ian engoliu em seco, e eu paralisei. Do que ele havia me chamado? Smurffete? Não, namoradinha. Eu tinha vontade de esbofetear a cara do professor, mas apenas suspirei.

[...]

O sinal soou e dei graças à Deus pela próxima aula ser de Literatura. Tay me disse que nas aulas de Literatura, era bem provável que a professora passasse um filme e depois a parte literal.

– Quando vamos reativar o clube? - perguntei.

– Ainda não sei... - Tay fez uma careta. - Ia pedir à Ian, já que o pai dele é professor, mas...

– Eu vou lá. - sugeri. - Não estou a fim de ser chamada de Smurffete e Namoradinha por mais um professor.

Taylor riu, enquanto eu dava meia volta e seguia para o escritório da Diretora Mills.

[...]

– Com licença, senhora Mills? - perguntando, enfiando a cabeça para dentro da sala.

– Entre. - ela disse, com uma vozinha irritantemente aguda. Ela vestia um blazer rosa de seda, uma saia rosa e um scarpin rosa. Olha, não sei o que era aquilo, mas com certeza era a reencarnação da Barbie. Só que em uma versão demoníaca, metade Jigsaw e metade Barbie. Coisa linda de se ver... E isso não se vê todo dia.

Ahn...– comecei, sem achar as palavras certas. - Taylor me disse que...

– Taylor? - ela me interrompeu. - Que Taylor?

– Taylor Swift, senhora.

Ah sim, essa Taylor. - tem mais alguma Taylor por aqui, produção? NÃO! respondeu minha mente. - Continue.

– Ela me disse que havia um clube de música... Que foi fechado.

– Sim.

– E eu queria pedir...

– Sim...? - ela se inclinou para a frente, me encarando com os olhos estranhamente violetas. Um arrepiou passou pelo meu corpo.

– Teria, assim, uma chance talvez de... Reabrir o clube?

Ela refletiu sobre o assunto, cruzando os dedos sobre a mesa. O silêncio estava ficando constrangedor.

– Eu... Poderia pensar nessa possibilidade.

Uau, pensei, enquanto sorria, mal cheguei na escola e já conveço a diretora à reabrir o clube da Tay... O.k, o.k, sem ficar se achando, Avril.

– Obrigado, senhora Mills.

E saí de lá, com uma expressão radiante no rosto.

[...]

– E aí? - perguntou Tay.

– Eu... Acho que consegui. - ela deu um gritinho de alegria.

Lena e Demi chegaram em seguida, com hambúrgueres e refrigerantes para nós quatro. Ian e Sabastian também chegaram.

– O queeeeee? - disse Lena, assim que contei à ela sobre a diretora Mills.

– Aquela mulher deve estar com problemas mentais, só pode. - disse Ian.

– É pois é. - completou Sebastian. - Ela nunca diz sim, assim, tão fácil.

– Essa Smurffete sabe o que faz.

Então Tay tirou um papel de dentro do seu bolso.

– Aqui. Tenho essa letra há um tempão.

Estudei a letra, unto com os outros.

– Eu e Ian podemos pazer ssas partes aqui. - ele disse apontando para uns dois ou três trechos da música.

– E Tay, Lena, Demi e eu fazemos o resto.

– Vamos arrasar! - disse Lena, ou melhor, gritou. Algumas pessoas nos olharam como se fôssemos alienígenas.

– É... Vamos arrasar.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Black Magic" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.