Our little miracle escrita por Becckie Stewart


Capítulo 2
Great Surprise


Notas iniciais do capítulo

Demorei mais chegueeeeei! Oi pessoas lindas do meu coração,tudo bem? Vim aqui com mais um capitulo de OLM para vocês.
Esse capítulo é dedicado aos leitores que comentaram o prólogo:
—Ana Paula Souza
—Amanda R (minha gêmea linda que divulgou fic no grupo da fic dela e me ajudou a escrever este cap)
—RoCullen
—camila hannah
—michele djenifer
—louca por livros
—Nany
—Egocêntrica
—Grazi Grigori Salvatore Cullen
—Larissa Alves
Muito obrigada meninas,o capitulo de hoje é dedicado a vocês! Espero que gostem e aproveitem!
Beijos!



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Meus olhos não podiam acreditar no que estavam vendo. Parecia surreal o choro da criança que estava quase abaixo de mim dentro de um cesto, coberta por panos brancos quase translúcidos de tão finos que eram.

Não sei de onde veio, não sei explicar a preocupação que tive ao imaginar que esses bebê não poderia estar o suficiente aquecido. Por puro extinto, que não sabia que tinha, me abaixei e com a mão tremula toquei a sua face rosada. Um alivio emundou o meu peito quando senti a sua pele quente. Ele ou ela estava bem aquecido.

Deixando a preocupação de lado pude me deliciar sentindo sua cremosa pele sobre a minha, e mais ainda quando vi seus olhos perdidos bradando em choro me procurando.

Meu peito se aqueceu quando vi o brilho intenso dos seus olhos pequenos e delicados, que por hora não consegui identificar qual era a cor, pois minha confusão emocional e mental não permitiram, mas consegui compreender o quanto essa pessoinha na minha frente era linda.

Sua pele avermelhada ao mesmo tempo clara, ficava incrivelmente lindo com os seus poucos fios de cabelo castanho dourado. Seu nariz pequeno e enrugado, me fizeram sorri de um jeito que nunca sorri antes. Sua minúscula boca vermelha que no momento estava tremula do choro, se abriu agitadamente em busca de consolo. Lindo. Isso era tudo que eu podia pensar.

Minha mente estava tão focada no serzinho na minha frente que não percebi o Edward chegando perto de mim.

– Quem é à essa ho ... - ouvi suas palavras morrerem assim que se posicionou atrás de mim.

Não precisei me virar para saber que o seu rosto estava torcido em confusão como fiquei no primeiro momento.

– É um bebê, Edward - murmurei baixo com medo que a minha voz assustasse o bebê.

– O quê? - a voz dele estava totalmente confusa e surpresa.

– É um bebê - repeti dessa vez olhando para ele.

Edward ficou calado com os olhos fixos no cesto na minha frente. Ele parecia congelado, absorto de tudo e descrente do que estava presenciando.

Vendo que ele não reagia para falar alguma coisa, me virei de volta para o bebê. E sem pensar peguei o cesto com cuidado o guardando nos meus braço. O bebê percebeu o movimento brusco e, chorou mais alto.

Tentando não me desesperar apoiei o cesto com um dos meus braços e o outro que estava livre utilizei minha mão para tocar o seu rosto e acariciar de leve. Busquei seus olhos lhe dando um aviso mudo de que tudo estava bem. O bebê me olhou estranhamente, mas se acalmou. Sorri satisfeita.

Levantei meu rosto e vi que o Edward continuava congelado. Já ia abri a boca para dizer alguma coisa quando ele falou.

– Um bebê - não era mais uma pergunta e sim uma afirmação - Como ele veio parar aqui?

–Não faço ideia -murmurei. Mais uma vez olhei para o bebê, que estava estranhamente quieto. Ele me observava atentamente com aqueles olhinhos indecifráveis, como se pudesse ler minha alma.

–Bom, está frio... vamos, entre.- falou Edward meio atordoado.

Entrei rapidamente em casa, indo direto para a sala. Sentei no grande sofá e coloquei o cesto ao meu lado. Suspirei observando o bebê.

–Edward?-Chamei virando-me em direção a porta, aonde Edward permanecia parado, sem ação.

–O...o que?

–Você poderia buscar aquela manta que sua mãe nos deu de presente no natal?

–Claro, eu vou pegar. -Falou antes de sumir pelo corredor.

–Quem fez isso com você hein? -Falei inutilmente com o bebê enquanto o retirava do cesto, pegando-o no colo. Ele ou ela, se aconchegou a mim como se me reconhecesse, me assustando.

O choro havia cessado mas o bebê não dormia, apenas permanecia quietinho me observando enquanto eu falava com ele como se me entendesse.

–Aqui a manta- falou Edward entrando na sala com uma manta roxa em mãos.

Rapidamente o embrulhei e ninei e logo o bebê desconhecido estava dormindo em meus braços. Vendo-o ali, em meus braços, tão quietinho e aquecido fez uma ideia se passar pela minha cabeça.

–Edward? -chamei

–Sim?- respondeu ainda meio fora de foco.

–Você disse que iriamos adotar um bebê não é?

–Bella...-hesitou

–Edward, olhe para ele... ou ela... por favor Edward, eu o quero.- o cortei

–É complicado...

–Não estou dizendo que vai ser fácil, estou dizendo que eu vou lutar por esse bebê, com o seu apoio ou não.- falei decidida.

–Você tem certeza disso?-perguntou ainda apreensivo.

–Nunca tive tanta certeza de algo.

–Tudo bem, eu vou ligar para o Jasper. Ele é advogado e vai nos ajudar nessa.

–Tudo bem, mas antes eu preciso pegar meu celular para ligar para a Kate. O bebê precisa ser examinado. Segura pra mim?

–E-eu...- não dei tempo dele reclamar e passei o bebê para ele. Subi as escadas correndo e rapidamente cheguei a nossa suíte. Ao entrar no quarto caminhei em direção a poltrona na qual estava minha bolsa. Abri rapidamente pegando meu celular e logo discando o número da minha cunhada.

Após dois toque Kate atendeu com a voz arrastada pelo sono.

–Alô?

–Kate, sou eu, Bella. Preciso da sua ajuda.

–Ah, oi Bella... O que aconteceu? Você tá bem? O Edward tá bem?

–Sim, estamos bem sim. Aconteceu algo e nós precisamos da sua ajuda.

–Fala o que aconteceu por que você já tá me deixando preocupada.

–Deixaram um bebê na minha porta.

–O que? Um bebê?

–Sim. Acho que ele ou ela só tem alguns dias. Por favor Kate, você pode vir aqui examiná-lo ?

–Claro que sim Bella, tô indo agora. Em 10 minutos eu chego aí.

–Tudo bem. Obrigada Kate.

–Sempre que precisar Bella. Até a pouco.

–Até.


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