Um ano escrita por Pudim de Menta


Capítulo 4
Hermione Weasley mamãe


Notas iniciais do capítulo

Olá meninas.
Sobre a demora,eu refiz esse cap umas mil vezes,sério e espero que gostem,não, seria estranho,por que é meio triste,mas vamos lá, a próxima carta é do nosso legume insensível, que nem é tão insensível



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Hermione não tinha mais o que viver, sua amada florzinha partira, mas mesmo assim ela estava ali em pé na sala e todos os mais próximos de Rose encaravam a caixa de papelão com a palavra cartas, que estava pintada de esmalte,Dominique abriu com extremo cuidado e a primeira carta do monte estava intitulado Mamãe.

Ela olhou para Ron, ele estava tão esgotado quanto ela, Hermione se levantou e apanhou a carta, logo em seguida se retirou para um cômodo mais reservado, sentou-se no chão do armário de casacos, com a luz fraca iluminando o ambiente e os olhos desfazendo-se em lagrimas.

Cara mamãe.

Acho que você deve estar se perguntando, por que você não sabia? Eu te conheço Hermione Weasley, você procuraria uma cura, nunca encontraria e então viria à frustração e seria um ano mais você sofrendo.

Mas saiba que esse um ano foi o melhor de todos e eu tenho uma coletânea de memórias na qual você está envolvida, vamos começar desde que eu me lembro.

Quando eu tinha dois anos você tinha um cheiro único e especial, cheiro de mãe, acredito que nem o melhor perfumista do mundo seja capaz de desenvolvê-lo.

Com três anos eu quebrei seu jarro de flores preferido , considerei uma injustiça ficar de castigo, por quebrar algo, mas você estava me ensinando.

Uma outra memória doce é quando eu tinha quatro anos,você me ensinou a ler, lembro das noites em que líamos juntas uma história trouxa e uma bruxa, A fonte da sorte e a Cinderela.

Com seis anos eu já estava absorta na realidade príncipe encantado e você me mostrou a história de Mullan e que eu não precisava de cavalheiro para ser feliz e me ensinou que princesas precisam de príncipes tanto quanto príncipes precisam das princesas e todos era iguais.

Também me recordo aos oito anos que você me arrastou para um protesto em direito das criaturas mágicas, no começo foi bem chato confeccionar todas aquelas bandeiras e cartazes e você me ensinou que os mais fortes sempre terão que ajudar os mais fracos e que ainda sim, somos iguais.

Com dez, você tentou me ensinar a cozinhar, o experimento foi um fracasso, por que ambas não sabemos cozinhar até hoje, mas foi muito divertido jogar farinha no seu cabelo e quando o papai entrou na cozinha perguntando que pandemônio estava acontecendo ali, juntas jogamos farinha no rosto dele.

Com onze eu entrei em Hogwarts e lembro que antes de embarcar no trem você me fez uma série de recomendações, não dormir tarde, não ficar de detenção, não ir à onda do James nem do Fred II e muitas outras coisas, eu achei tudo muito restritivo, mas você estava sendo minha mãe, me tirando do que você achava inapropriado.

Nos anos em que passei em Hogwarts e voltava no verão, eu me divertia muito com você,visitando livrarias trouxa,indo tomar sorvete no beco diagonal e fazendo coisas de mulheres.

Lembro-me de quando você me ensinou a me maquiar e tenho guardado cada momento desses ultimo ano, que você fez melhor e que me amou ainda mais.

Sobre uma cura... Eu e o papai procuramos, mas não encontramos.

Sei o que o que eu irei pedir pode parecer tarefa complicada, mas tente, não sucumba à depressão e não se isole, você tem o papai e o Hugo para cuidar e como você sempre diz “Se não fosse as mulheres nessa casa e família, ela já teria desmoronado”. Não fique triste, por mim.

Obrigada por tudo que me ensinou.

Eu amo você mamãe, por todos segundos que vivi, e não deixei de te amar, um dia nos veremos.

Com muito amor, Rose Weasley.


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Notas finais do capítulo

Até



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