Além do seu Olhar escrita por Miimi Hye da Lua, Incrível


Capítulo 26
Capítulo 26


Notas iniciais do capítulo

Hey, meus amores!
Uau! Tive um aniversario incrível, principalmente por conta de uma pessoinha q vcs conhecem q prestou uma homenagem a mim. Mi, Baixinha do meu core, vc é fantástica, Miga. Não tenho palavras pra descrever a alegria de te ter como amiga :)
Obrigada a todas q me deram os parabéns, não tenho duvidas de q eu e a Mi temos as melhores leitoras do mundo. Vcs são 10 ;)
Bom, ia postar ontem mas acabou não dando certo, então ta aqui o cap 26 pra vcs, espero que aproveitem.

#Incrível



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— Tudo bem... Talvez nós sejamos... — Pensei bem em uma resposta. O que somos? — Eu não sei, estou tão confuso quanto você.

— Bem... — ela começou.

— Amigos coloridos! — gritei, do nada.

— Amigos coloridos? — repetiu, ponderando minha fala.

— Somos dois amigos que se amam, neh?

— Bem... Sim — falou, receosa.

— Então, resolvido. Somos amigos coloridos — lhe enviei um sorriso que ela não retribuiu, desviando os olhos para a estrada.

— Pois é — respondeu sem emoção.

Como o trânsito continuava horrível, os carros em nossa frente haviam parado, me obrigando a parar também. Isso me deu a oportunidade de olhá-la. Virei-me para ela e observei sua testa enrugada e seu olhar sem foco, forte sinal de que estava imersa em pensamentos.

— Hey, o que foi? — chamei sua atenção.

— Nada — não me olhou e por alguns segundos eu a encarei, esperando que ela o fizesse. — Os carros voltaram a andar, Leon.

Suspirei e coloquei o carro em movimento novamente tentando procurar em minha mente o que eu havia feito de errado para que ela ficasse assim. Ela estava toda alegre, alguns segundo atrás, e após aquele assunto passou o resto do caminho em silêncio, com o rosto encostado na janela do carro, observando a paisagem.

Odiava quando isso acontecia, porque não fazia a mínima ideia do que ela estava pensando e eu ficava extremamente curioso e preocupado. Resolvi não perguntar durante o percurso, pois ela claramente não estava com vontade de falar. Então liguei o rádio e ficamos ouvindo a música de uma estação qualquer.

Demorei mas finalmente encontrei uma lanchonete no meio do caminho para que eu e Vilu pudéssemos comer algo. Na lanchonete, ainda permanecemos naquele silêncio insuportável enquanto comíamos nossos lanches. Depois voltamos pra estrada, e em menos de duas horas chegamos a Ohio.

Era estranho toda hora mudar de cidade, sempre conhecendo lugares e pessoas novas e nunca podendo parar por muito tempo. Essa era nossa nova vida, estar sempre na estrada.

— Não vamos para um hotel? — finalmente Violetta se pronunciou.

— Não dessa vez — sorri, enquanto estacionava a Picap no estacionamento da pousada. — Já esteve em uma pousada, antes?

— Não — respondeu.

— Então é hora de experimentar algo novo — lhe pisquei um olho.

Entrando na recepção, fiz o check-in novamente e após passar algumas informações, a chave do quarto me foi dada e eu e Vilu pudemos subir as escadas e ir para nosso quarto.

— Gostou? — indaguei assim que adentramos o quarto.

— Sim, claro — respondeu Vilu se sentando na cama e colocando o violão sobre ela.

— Dessa vez eu fico com a janela, hein — sorri passando por uma cama e colocando minhas malas sobre a cama ao lado da janela.

— Ta — concordou sem tentar me convencer do contrário.

— Que acha de afinarmos o violão e tocarmos um pouco? — ofereci me sentando ao seu lado.

— Pode ser! — sorriu sincera. Retribuí-lhe o sorriso, pois havia encontrado algo que ela pudesse se interessar e deixar de ficar tão pensativa.

Depois que eu afinei o violão, toquei alguns acordes para ter certeza de que o tom estava correto.

— Vamos, Leon. Toque — pressionou Vilu enquanto eu a olhava.

— Calma, apressadinha — ri pelo nariz. — Vou tocar, mas antes quero saber uma coisa...

— O que?

— Porque ficou daquele jeito no carro? — indaguei de uma só vez.

— De que jeito? — fez-se de desentendida.

— Sabe do que estou falando. E isso é exatamente como você disse ontem: Sabe que pode me contar qualquer coisa. Diga-me o que fiz pra você ficar assim.

— Você não fez nada.

— Ah é? Então por que ficou sem falar comigo por todo esse tempo? — ergui as sobrancelhas. — Eu sei que dei mancada pelo jeito que você me tratou, mas agora quero saber qual mancada porque, se eu puder, eu irei corrigi-la.

— Okay, eu vou contar, então. Bom... Quando você disse que nós éramos... — dizia mas fomos interrompidos por barulho forte vindo do corredor.

— O que foi isso? — indaguei retoricamente, me levantando junto de Vilu e correndo para a porta.

Abrindo a porta, encontramos um garoto moreno, que aparentava ter a nossa idade, caído no chão mas já tentando se levantar. O ajudamos nessa tarefa pois ele encontrava certa dificuldade por conta da queda. Aparentemente, não parecia ter quebrado nada.

— Ei, tudo bem? — indaguei.

— Sim, eu só... — dizia limpando as roupas quando seus olhos se levantaram até Violetta e ele ficou estático. — Violetta?

O que?

— Jordan? — sorriu Vilu. — Não acredito!

— E eu muito menos! — disse em espanhol perfeito, abraçando-a sem prévio aviso.

Pera... Como assim? Alguém pode me explicar o que está acontecendo aqui? Quem é esse nojento que está abraçando a minha garota como se ela fosse namorada dele? Respirei fundo e esperei eles se soltarem enquanto ficavam repetindo frases como "realmente é você" ou "quanto tempo" e outros clichês pelos quais se é acostumado ouvir de pessoas que se reencontram.

— Puxa! Você mudou tanto! — disse Vilu.

— E você também. Está até ruiva! Mas continua linda, pode apostar — elogiou e eu me segurei pra não fazer nada de que me arrependesse depois.

Dei uma leve limpada na garganta, chamando a atenção deles, pois estava me cansando de ser apenas um telespectador em toda aquela cena.

— Ah, desculpe, até esqueci de apresentar — Vilu voltou sua atenção pra mim. — Jordan, esse é John. John, esse é Jordan.

— Prazer — disse curtamente.

— Vilu, não sabia que gostava de namorar louros —brincou me dando um breve olhar.

— Não, somos amigos — olhou pra mim e completou a frase. — John não é meu namorado.

Pior que um soco no estômago, aquelas palavras me abalaram fortemente. O pior era que ela estava certa, eu não era seu namorado, então não devia estar tão incomodado assim, mas estava.

— Ah. Mas me conta, o que faz aqui em Ohio?

— Só passeando, mesmo. E você? — os dois haviam percebido que eu estava fora da conversa, novamente?

— Ah, trabalhos do meu pai, ai ele me deixa sozinho em alguma pousada ou hotel, o que depois de um tempo enjoa — deu de ombros. — Mas dessa vez valeu a pena, porque eu pude reencontrar a garota que eu dei o primeiro beijo.

O QUEEE? Esse era o cara do halito ruim? Por que parecia que com o passar do tempo as coisas só pioravam? Meu sangue ferveu, pois ele fez questão de olha pra mim quando disse aquilo, sabendo que me afetaria. Vilu sorriu, meio envergonhada.

— Tava saindo agora pra passear por Ohio, quer vir comigo? — ofereceu, deixando claro que não queria minha presença.

— Não vai encontrar ninguém ou algo assim?

— Não.

— Então eu aceito. Por que não? — sorriu Vilu.

— Então vamos — pegou em sua mão.

— Tchau, John — disse Vilu se afastando com Jordan, me deixando lá.

— — — —

Desespero. Essa era a palavra exata que me definia enquanto eu tentava me concentrar no notebook a minha frente. Infelizmente meus esforços eram inúteis, pois já haviam se passado mais de duas horas e nada de Violetta chegar com seu amiguinho.

Eu poderia muito bem tê-los seguido mas não queria dar o braço a torcer e admitir que aquilo me incomodava, e muito. Mas agora eu me arrependia profundamente de não ter deixado o orgulho de lado e segui-los.

Decidi ligar para Diego, pelo menos assim a hora passaria.

— Olá, Aspen — atendeu Diego. — Achei que íamos nos falar somente daqui a dias semanas. Ficou com saudades?

— Primeiro: Não sou mais Aspen, agora sou John. E segundo: Estou te ligando porque, apesar de não gostar, eu preciso de sua ajuda.

— Novidade — riu. — Bom, diga o que te aflinge, meu amigo.

— Faz quase três horas que Violetta saiu da pousada com o garoto que deu o primeiro beijo dela e até agora não voltou, Diego — falei rapidamente e com evidente nervosismo.

— E o que eu tenho a ver com isso? — seguiu divertido.

— Me dê um bom motivo para eu não virar a cidade inteira para procurá-la e a tirar dos braços desse magrelo.

— Se já fazem três horas, ela já deve estar voltando. Além do mais dificilmente você a encontraria — disse mais sério.

— Ohio não é tão grande assim.

— Nossa, descobri onde vocês estão — riu.

— Diego! — protestei.

— Relaxa, cara. Sei que não está nervoso por ela ter saído com alguém, e sim porque ela saiu justamente com o cara que deu o primeiro beijo dela.

— Estou nervoso por isso e porque Violetta disse pra ele que eu e ela não somos namorados.

— E são? — instigou.

— Não — suspirei. — Falamos disso hoje e decidimos ser "amigos coloridos".

— E porque não pediu ela em namoro?

— Por que... Não sei. Nunca tive uma garota como a Vilu e nunca sei exatamente como devo agir — fechei os olhos fortemente, tentando aliviar minha dor de cabeça. — Agora entendo porque ela ficou estranha no carro. Estava querendo que fossemos mais que amigos coloridos.

— Elementar, meu caro Watson. Já está na hora de vocês assumirem esse relacionamento de forma mais séria. Não quer um outro cara dando em cima dela, quer?

— Claro que não.

— Quer que ela seja sua namorada, certo?

— Sim.

— Então, cara. Pede logo ela em namoro — incentiva.

— Como?

— Funciona assim: fiquem sozinhos então você pergunta "quer ser minha namorada"? — disse o óbvio divertidamente.

— Jura, Diego? — disse retoricamente. — Estou dizendo que tem que ser algo especial, entende?

— Entendo, mas isso você vai ter que planejar. Já fiz minha parte como seu amigo — pelo seu tom de voz, sabia que ele sorria.

— Okay. E obrigado, Diego — agradeci.

— Tranquilo, apesar da distância e de toda essa loucura ainda somos amigos — fez uma pausa. —Hey, sabia que hoje eu ouvi sua música no rádio? —mudou de assunto.

— Ah, Federico me contou que está fazendo o maior sucesso, mesmo — sorri. — Isso me deixa muito feliz, saber que minha primeira música está ficando famosa.

Nesse momento, Violetta adentrou o quarto com um sorriso maior que a cara. Meu coração se acalmou e eu suspirei de alívio.

— Han... Diego, tenho que ir. Logo nos falamos, okay?

— Beleza, John, falou. Ah e manda um abraço pra...

— Sarah — informei.

— Isso! Manda um abraço pra Sarah.

— Pode deixar. Tchau.

— Tchau.

Desliguei o celular e encarei Violetta por alguns segundos. Ela tranquilamente se sentou ao meu lado e me olhou docemente, talvez tentando aliviar a tensão que eu construía entre nós.

— Onde estava, Violetta? Estava desesperado aqui enquanto você se divertia com seu amigo — falei, usando tom de deboche na última palavra.

— Calma, não precisa ficar assim. Não aconteceu nada comigo — sorriu.

Estranhei suas atitudes, pois achei que realmente ela fosse se irritar e começar a discutir comigo. Ela permanecia calma, sem se abalar por meu humor.

— Que acha de pedirmos uma pizza pro jantar? —sugeriu.

— Han... Claro — concordei meio desconfiado.

— Okay, vou pegar a lista telefônica para escolhermos uma pizzaria — disse se retirando.

Menos de um minuto depois, ela retornou com a lista telefônica em mãos e sentou ao meu lado novamente, começando a procurar o telefone de uma pizzaria naquele enorme bloco de papel. Como ela não dizia nada aproveitei para olhá-la em seu momento de ocupação.

Seus olhos vagavam curiosos pelas páginas enquanto suas mãos estavam inquietas. Seu semblante era divertido e relaxado. Ela parecia bem mais calma e muito diferente de quando partimos de Buenos Aires. Isso me fez lembrar algo.

Ela percebeu meu olhar, pois suas mãos pararam de remexer as páginas e ela levantou os olhos até mim.

— Que foi? — sorriu, envergonhada por eu a estar admirando.

— Nada. É só que... Você é muito bonita — sorri. —Na verdade, linda.

— Obrigada — corou, abaixando o olhar levemente.

— Sabe, vendo você assim, comecei a pensar sobre isso da fuga, e me ocorreu que nunca me disse se já me perdoou — comentei. — Então eu gostaria de saber a verdade: você me perdoa ter pensado em te matar, por te afastar dos que ama, por atrapalhar a sua vida e por tudo o que eu poderia ter feito?

— Leon, eu... — dizia quando eu a interrompo, puxando-a pela nuca e tomando seus lábios pra mim.

Esmagando seus lábios, levei um tempo para que ela se recuperasse do susto, antes de exigir que ela os abrisse. De bom grado ela aceitou que minha língua acariciasse a sua, puxando-me na cintura pela camisa, me trazendo mais perto. Eu amava beijá-la, pois além ser algo bem persuasivo, era a demonstração máxima do meu amor por ela. Aproveitei cada segundo daquele beijo para exigir seu perdão.

— Por que isso? — perguntou curiosa, assim que separamos nossos lábios, mas permanecemos próximos.

— Precisava fazê-lo antes que você respondesse —expliquei, com um leve sorriso.

— Bom, saiba que esse beijo não influencia em nada na minha decisão — alertou, retribuindo o sorriso.

— Ah, é? — ergui uma sobrancelha, puxando-a novamente para um beijo.

Segurando as laterais de seu rosto, esmaguei seus lábios uma, duas, três e muito mais vezes, parando alguns segundos para respirar.

— Leon... Leon... — riu, tentando falar enquanto eu ainda a beijava. — Para... Leon... Por favor.

Separei nossos lábios e soltei seu rosto, me afastando com um largo sorriso.

— Agora pode responder — sinalizei.

— Bom, antes de você praticamente me devorar, eu ia dizer que... Eu te perdoo, Leon — mal anunciou isso, eu envolvi meus braços em sua cintura e me levantei, levando-a comigo e finalmente a abraçando. — Leon, você tem que parar com essas reações rápidas. Elas me pegam desprevenida — comentou, fazendo-nos rir levemente. O som saiu abafado por estarmos um nos braços do outro.

— Obrigada, Vilu. Por... Me perdoar — disse, sinceramente.

— Não precisa agradecer. Você é um bom homem, Leon. Sei que jamais me machucaria ou a qualquer outra pessoa. Vejo que está arrependido — acariciou meu rosto com as duas mãos, com um sorriso terno no rosto. Puxou meu rosto pra si e deu um leve beijo em meus lábios. — Agora vamos ligar pra pizzaria por que eu to morrendo de fome.

— Somos dois — concordei, enquanto nos separávamos.

— Na verdade nem tanta fome quanto a sua porque eu e Jordan comemos... — dizia com um sorriso sapeca no rosto.

— Legal — a interrompi. — Podemos, por favor, não falar sobre o cara que te deu seu primeiro beijo? —disse incomodado.

— Como quiser... — disse voltando sua atenção para a lista telefônica.

— Por que voltou tão feliz?

— Pensei que não quisesse saber nada — sorriu.

— Vilu...

— Eu respondo — me tranquilizou. — Bom, a verdade é que eu percebi que durante todo tempo em que eu estava com ele, não conseguia deixar de pensar em você e no que estava fazendo sem mim. Então quando cheguei aqui, fiquei feliz em te ver, só isso.

Sorri pra ela, feliz por ouvir aquilo.

— Eu também fiquei preocupado com você.

— Percebi isso quando cheguei e te vi falando com o Diego — riu levemente. — Mas não precisava se preocupar, já que, caso você não saiba, eu ainda sinto o gosto do hálito ruim do Jordan na minha boca, então... Mil vezes você com suas balas de menta.

— Quer dizer que só me beijou porque eu tinha um bom hálito? — entrei na brincadeira.

— Não. Te beijei porque você é irresistível, Vargas —piscou um olho pra mim.

— — — —

Acordei naquela manhã melhor do que bem. Estava muito feliz apesar de não haver motivo aparente. Talvez fosse porque eu houvesse passado metade da noite (enquanto Violetta dormia) planejando meu pedido de namoro, ou porque hoje iríamos embora para Detroit, bem longe do amiguinho de Vilu.

No café da manhã (que era por conta da pousada) tivemos uma conversa bem tranquila, apenas desfrutando da companhia um do outro. Ela estava radiante, e eu mais ainda, simplesmente por ver sua felicidade e ter a convicção de que jamais deixaria meu pai, ou qualquer outra pessoa, me privar de seu amor, sua felicidade e sua beleza.

Depois começamos a arrumar as coisas, novamente, para sair. Fiz o check-out na recepção e fomos liberados para ir ao estacionamento, pegar o carro.

Coloquei todas as malas no banco de trás da picap. Quando fechei a porta, braços frágeis me envolveram por trás, pela cintura. Ela encostou o rosto em minhas costas, antes de depositar um leve beijo alí e se encostar novamente. A sensação era muito boa.

— O que é isso? — indaguei com um sorriso, acariciando seus braços que me envolviam.

— Se chama "abraço", seu bobo — brincou nos fazendo rir.

— Eu sei, mas... Porque agora?

— Só queria agradecer por cuidar de mim — me abraçou mais forte. — Sei que deve ser bem difícil pra você também, ter que me manter viva, ficar contra seu pai, o homem que te criou, se preocupar com o Diego, pensar na questão do dinheiro, estar sempre atento para qualquer ataque... Tenho tornado essa tarefa difícil e vou começar a te ajudar.

— E como pretende fazer isso? — me virei de frente pra ela, ainda preso em seus braços.

— Vou ser sua assistente em tudo o que precisar. Se quiser, pode me ensinar a dirigir, ou a brigar, ou a escalar paredes, qualquer coisa que ajude e facilite nossas vidas — sorri de leve.

— Você é demais, Baixinha — a abracei pelos ombros. — Aceito minha nova e linda assistente. Quanto a dirigir, escalar e lutar... Te ensinarei o que for necessário para a sua sobrevivência, pode ser?

— Pode, chefinho! — riu pelo nariz.

— Engraçadinha — bufei, lhe fazendo cócegas no pescoço e ela logo se separou de mim entre risadas.

— Cócegas é jogo sujo, Leon — disse ela, tentando parecer séria.

— Eu sei, desculpe — ri. — Vamos pro carro, Sarah. Temos um longo caminho a percorrer.

Então eu e Vilu nos soltamos e entramos em nossa s10, rumo ao nosso novo destino: Detroit.


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Notas finais do capítulo

Gentiiiii, por enquanto ta tranquilo, mas eu e a Mi estamos criando umas coisas muito interessantes para os próximos caps, então aguardem.
Por hj é só, Lindas. Até a próxima ;)



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