Hell on us escrita por Sami


Capítulo 28
Tempestade


Notas iniciais do capítulo

Oie meus queridos! Primeiramente quero dar as boas vindas aos novos leitores e dizer que vocês são livres para dar suas opiniões nos capitulos.
Segunda coisa que eu quero dizer é que como eu sei que eu não vou ter internet durante todo o dia de amanhã então eu não sei se vou conseguir entrar aqui, por isso estou postando esse capitulo hoje mesmo e isso me leva a dizer a terceira coisa da lista.
Aos meu queridos leitores e leitoras que estão sempre comentando e que acompanham a fic desde o primeiro capitulo eu quero desejar a todos um 2016 excente e super maravilhoso para todos vocês! Eu realmente não sei o que seria dessa fanfic sem vocês e saibam que mesmo não conhecendo ninguém pessoalmente vocês são super especiais para mim!! Um ótimo 2016 e cuidado para não se embebedarem demais ein kk.

Boa leitura.



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[...]

Os dias na estrada pareceram se tornar mais longos e mais cansativos, ficou mais difícil encontrarmos comida que desse para alimentar todos do grupo e até mesmo encontrar água parecia ter se tornado uma tarefa complicada de ser executada. Nossa situação naquela estrada não estava nem um pouco boa e acho que todos sabiam disso; principalmente Rick. Era possível ver a preocupação que ele sentia através de seus olhos. Eu já havia perdido o pouco de noção do tempo, provavelmente uma semana ou mais já deveriam ter se passado desde que saímos daquele hospital e depois desse dia as coisas pareceram ficar extremamente difíceis para todos nós. Não tínhamos abrigo para passar a noite e nem mesmo tínhamos comida para todos nós, quando tínhamos um pouco de sorte encontrávamos alguns poucos enlatados que mesmo assim não era o suficiente para conseguir deixar todos do grupo alimentados como realmente deveria ser.

Realmente estávamos vivendo numa merda.

À medida que continuávamos caminhando eu sentia meus pés reclamar por causa do cansaço, estávamos já na metade do dia e paramos apenas uma única vez para dar uma rápida descansada, eu já não estava mais suportando continuar andando, não por ter meus dois pés super doloridos, mas por sentir um grande buraco no meu estômago por causa da falta de comida e por ter minha garganta quase tão seca quanto um deserto. Eu estava com fome, na verdade eu estava literalmente morrendo de fome ali, sentia como se eu fosse desmaiar a qualquer momento e parecia loucura pensar assim mas quem sabe se isso acontecesse a fome desse uma trégua.

Fechei meus olhos por alguns breves segundos sentindo os raios solares aquecerem meu rosto e continuei caminhando, eu não sei direito o que aconteceu, mas senti um dos meus pés falharem e me fazer perder o equilíbrio e quando pensei que iria cair senti alguém me segurar rapidamente pelos ombros impedindo que isso acontecesse comigo. Abri meus olhos e vi o projeto de xerife ao meu lado me segurando e me olhando com preocupação.

—Você está bem, Ayla? –O tom de preocupação em sua voz foi claramente visível, nunca pensei que veria Carl Grimes preocupado assim comigo.

—Claro que sim. –Respondi mantendo meu tom de voz o mais casual possível. –Andar de olhos fechados não é uma boa ideia. Sempre se lembre disso!

Carl balançou a cabeça rindo um pouco e então me soltou, firmei meus pés no chão continuando a caminhar e me forcei a manter todo o meu corpo firme enquanto seguíamos viagem para lugar nenhum. Desmaiar naquele momento não seria algo bom, ainda mais quando nos encontrávamos numa situação como aquela em questão. Passei minha mão pelo meu rosto tentando tirar um pouco daquele suor e fiz o mesmo no meu pescoço, eu estava suja, não, na verdade eu estava imunda e já tinha muitos dias que eu não tomava um banho descente. Desde a prisão para ser mais exato. Sentia meus cabelos escuros sujos e ficar com aquela mesma roupa já tinha conseguido me deixar muito incomodada, eu não sabia exatamente como a minha aparência estava naquele momento, mas eu sabia que se eu me olhasse em algum espelho provavelmente levaria um susto ao fazer isso.

—Será que a gente não pode dar uma parada? –Parei de andar e apoiei minhas duas mãos sobre meus joelhos deixando meu corpo inclinado para baixo. Eu estava praticamente sem nenhum ar em meus pulmões, não iria conseguir continuar caminhando estando tão cansada daquele jeito. Escutei uns resmungos e na hora soube que se tratava de Abraham, o homem gigantesco que mais parecia um guarda roupa ruivo. Não entendi muito bem o que ele estava dizendo, mas ouvi com clareza quando Rick disse um sonoro e cortante não. Não, não iríamos fazer nenhuma parada, pelo menos não por enquanto.

Ergui todo o meu corpo novamente voltando a mesma posição de antes, um pouco antes de voltar a caminhar respirei fundo recuperando o pouco do fôlego que ainda me restava e forcei meus próprios pés a continuar em se movendo para que assim eu pudesse continuar acompanhando o mesmo ritmo dos outros membros do grupo. Minha bota já estava gasta e o mesmo era com as roupas que eu estava usando, além delas estarem sujas estavam também um pouco gastas. A situação estava ainda pior do que eu imaginava que estava.

Continuamos andando seguindo aquela mesma estrada até que paramos, vi alguns errantes vindo na nossa direção e não demorou muito para que Daryl e Michonne logo dessem conta deles e então tivemos nosso caminho liberado novamente para continuar seguindo viagem pela mesma estrada. Que saco!

Andamos por mais meia hora ou até mesmo mais até que paramos novamente, dessa vez não tinha nenhum errante no nosso caminho, na verdade eu nem estava conseguindo ver direito o que causou a nossa parada no meio daquela estrada.

—De presente? –A voz de Sasha me tirou de meus pensamentos no mesmo instante fazendo com que eu a olhasse, a vi segurar um pedaço de papel e estender o mesmo para Rick que em silêncio olhou para o mesmo e então olhou para o chão onde havia várias garrafas de água. Espera, ai eu disse água?

Aproximei-me um pouco mais de onde todos os outros estavam e então eu pude ver aquela bela visão com meus próprios olhos; eram várias garrafas de água bem na minha frente. Água! Pensei com animação ainda sem acreditar naquilo.

—Quem será que deixou isso aqui? –Ouvi novamente a voz de Sasha com um tom um tanto preocupado nela, ela ainda tinha seu olhar sobre as garrafas de água, parecia desconfiada com tudo aquilo e pelo que pude perceber ali, ela não era a única que se mostrava desconfiada. Rick e Daryl também estavam olhando desconfiados para o “presente” inesperado que tivemos e ambos pareciam não saber exatamente o que deveriam fazer naquele momento.

—Isso... É bem inesperado. –Abraham cruzou os braços na altura de seu grande peitoral também olhando para as garrafas. –Mas não vou ser hipócrita, eu gostei do presente!

—Nem sabemos quem deixou isso aqui! –Sasha lançou um olhar duro sobre o grandão ruivo como se estivesse o repreendendo por alguma coisa. –Deveríamos ir embora o quanto antes!

Sentei-me no chão novamente assim que vi que aquela discussão sobre as garrafas de água que recebemos iria durar ser longa, eu não prestei muita atenção no que eles estavam dizendo ali, estava cansada demais para conseguir pensar em prestar atenção neles. Eu só queria acabar com aquela sede o quanto antes.

Acho que tudo aquilo era um tanto desnecessário, todos do grupo estavam com sede, isso era algo bastante óbvio ali e discutir para saber o que deveria ser feito com toda aquela água era uma total perca de tempo. Se alguma boa alma havia deixado aquilo na estrada, que mal faria se bebêssemos? Afinal era apenas água, não tinha nada de tão perigoso assim nisso.

Olhei novamente para o pequeno grupo que estava discutindo sobre a decisão que iriam tomar quanto a água e vi Eugene pegar uma das garrafas de forma desesperada e a levar até sua boca, Abraham pareceu irritado com aquele tipo de atitude vindo do amigo e rapidamente deu um tapa forte no braço do cientista que não era cientista fazendo com que ele derrubasse todo o liquido no chão e assim desperdiçando a única água que tínhamos ali.

Eu me segurei para não rir daquilo, confesso que foi um pouco engraçado ver aquilo; tirando é claro a parte em que a água caiu no chão e foi desperdiçada por causa disso.

Enquanto a mesma discussão tomou forma novamente vi Daryl se afastar um pouco do pequeno grupo e então logo apontar sua besta para a mata, ele levantou sua mão ordenando que todos fizessem silêncio e então logo ouvimos um barulho baixo vindo do mesmo lugar onde ele tinha sua besta apontada. Comecei a me levantar devagar até que levei um susto quando vi vários cachorros saíssem do meio daquela mata, eram entre seis ou sete cachorros, todos pareciam estar com raiva e um pouco descuidados; provavelmente por causa do abandono que sofreram depois que apocalipse começou.

Parei de me mover no mesmo instante em que percebi que os cachorros começaram a se aproximar de nós como se estivessem nos rondando, conforme eles foram se aproximando pude notar que alguns ainda usavam coleiras e não pude deixar de pensar na hipótese deles terem dono por aí, talvez fosse a mesma pessoa quem deixou aquelas garrafas de água para nós no meio da estrada. Talvez fosse, talvez não. Não tínhamos como saber disso.

Ouvi quando Daryl sussurrou para que todos ficassem parados e calados, talvez se fizéssemos isso os cães fossem embora e nos deixasse em paz novamente, mas aconteceu o contrário do que estávamos esperando; levei um susto quando ouvi vários tiros sendo disparados matando assim todos os cachorros que estavam na nossa frente de uma só vez. Segui o olhar de todos até parar em Sasha que não parecia nem um pouco preocupada com o que havia acabado de fazer ali, na verdade ela não mostrava nenhum tipo de expressão em seu rosto. Apenas mantinha seu olhar sobre os corpos mortos dos cachorros não parecendo nem um pouco preocupada por estar sendo encarada por todos ali.

Ninguém disse uma só palavra naquele momento, todos se entreolharam por um tempo, alguns parecendo um tanto surpresos com a atitude descuidada de Sasha e eu torci mentalmente para que aqueles disparos não tenham atraído nenhum errante para onde estávamos. Esperamos mais um pouco em silêncio até termos certeza de que não havia ninguém se aproximando de nós, Daryl foi o primeiro a se levantar e caminhar silencioso até um dos cachorros e então, ainda sem dizer nenhuma palavra ele começou a tirar toda a pele de um dos cães. Acho que aquilo seria nosso almoço por enquanto. Pensei prestando atenção em tudo o que Daryl estava fazendo com os cachorros e logo notando que ele estava fazendo exatamente o que eu achava que era. Iriamos mesmo comer aqueles cachorros.

Não demorou muito para que logo tivéssemos uma pequena fogueira montada e comida, nunca havia de fato comido carne de cachorro antes, até porque isso não era assim tão comum antes, mas naquele momento eu nem me importei muito com o tipo de carne que estava comendo; estava com fome e se aquilo estava conseguindo me deixar satisfeita para agüentar mais alguns dias de viagem então eu teria  de aproveitar o que tínhamos.
Estávamos todos comendo em silêncio, ninguém dizia uma única e aquele momento me lembrou e muito do dia em que enterramos Beth; aquele mesmo silêncio que se formou em todos nós estava agora de volta. Enquanto eu comia vi alguém me estender uma das garrafas de água que havíamos ganhado de presente de alguém misterioso e sem pensar duas vezes aceitei, agradeci rapidamente enquanto a abria e então a levei até minha boca dando bons goles até conseguir me saciar por completo. Minha garganta estava completamente seca e beber água (provavelmente) fresca era algo realmente muito bom. Acho que nunca bebi água como estava bebendo naquele momento. Limpei minha boca com as costas das mãos e então tornei a fechar a garrafa deixando-a ao meu lado voltando a comer a carne de cachorro que Daryl havia preparado para que pudéssemos comê-la.

Todo aquele silêncio rapidamente foi cortado por um barulho que era bastante conhecido por todos do grupo, levantei meu rosto para o céu vendo várias nuvens cinza se juntarem e cobrir todo aquele manto azul do céu, segundos depois eu senti alguns pingos caírem sobre meu rosto e então rapidamente me coloquei de pé sendo seguida por Carl, Tara, Rosita e Michonne. Ouvi algo que seria a risada de Michonne assim que começou a chover. Fechei meus olhos sentindo toda aquela água fria cair sobre meu corpo sujo e suado e senti uma sensação maravilhosa, ouvi algumas risadas de comemoração de outros membros do grupo. Fazia um longo tempo que não chovia daquele jeito, acho que a última vez que presenciei uma chuva foi quando ainda estávamos todos na prisão, ou seja, fazia muito tempo mesmo.

Mas o que havia começado com uma chuva um pouco fraca logo havia se transformado em um temporal realmente forte, o céu foi iluminado várias vezes por alguns relâmpagos e então o som alto dos trovões começaram a assustar Judith e a preocupar Rick e os outros. Vi Carl tirar seu chapéu para tentar proteger a irmã mais nova de toda aquela aguaceira e então me aproximei tirando a blusa que eu mantinha amarrada na minha cintura e a coloquei em cima dela tentando fazer o mesmo que ele. Rick disse para buscarmos por algum abrigo antes que todo aquele barulho atraísse errantes para onde estávamos, arrumamos nossas coisas e então começamos a correr no meio da mata a procura de algum lugar seguro para ficarmos até que aquele temporal passasse, Daryl e o grandão do Abraham iam à nossa frente abrindo caminho enquanto eu e Carl ainda tentávamos proteger Judith da chuva. Correr no meio de toda aquela terra que por causa da forte chuva logo se transformou em lama começou a atrapalhar e muito a corrida, escorreguei várias vezes e só não cai no chão por algum milagre divino que deve ter me ajudado a manter-me de pé. Quando avistamos um celeiro no meio de toda aquela mata eu já não sabia dizer se era dia ou noite, as grossas nuvens cinza de chuva já haviam deixado todo o céu coberto e foi difícil diferenciar mais ou menos que horário que era. Rick, Daryl e Abraham foram os primeiros a entrarem para verificar se seria realmente seguro passar o restante do dia ali dentro e então entramos.

...

Já era totalmente noite quando a chuva começou a ganhar mais força, dentro daquele celeiro ouvíamos o barulho cortante dos inúmeros trovões que teimavam em continuar assustando a irmã mais nova de Carl, Glenn e Noah haviam feito uma fogueira simbólica para nos manter aquecidos ali dentro, Carol e Rosita haviam conseguido encontrar um pouco de comida que havia dentro daquele celeiro e fizeram um caldo com o pouco do que encontraram. Pelo menos aquilo estava dando para alimentar a todos ali dentro. Depois de longas horas ali dentro, eu ainda sentia minhas roupas um pouco úmidas por causa da chuva que havia tomado quando ainda estava na estrada, tirando o fato de que eu poderia ficar gripada por ter pego chuva eu não pensei em reclamar já que ela havia conseguido tirar um pouco daquele suor do meu corpo e digamos que eu já não estava mais com uma aparência de dar pena como eu estava antes de encontrar o celeiro.

Tomei mais alguns goles de água e notei que Rick havia aceitado aquele presente surpresa que algum desconhecido havia deixado para nós na estrada, vi algumas garrafas ainda intactas e cheias junto com algumas de suas armas; isso era bom, teríamos pelo menos um pouco de água para continuar seguindo viagem para algum lugar. Alguma coisa boa estava finalmente acontecendo com a gente mesmo depois de tanta merda que passamos. Outro clarão iluminou todo o teto alto do celeiro fazendo com que todos nós olhássemos para o alto, no segundo seguinte outro forte clarão tornou a iluminar o mesmo teto e então outro som alto do trovão tornou a cortar o silêncio que se formou ali dentro daquele celeiro. Aquele temporal não iria passar tão rápido como eu pensava, talvez durasse toda a noite ou talvez até o dia seguinte, mas nada daquilo importava naquele momento; tínhamos um abrigo e não teríamos que nos preocupar por um tempo.

Começamos a arrumar nossas coisas para finalmente ir dormir, enfim teríamos uma noite um pouco mais tranqüila do que todas as anteriores em que passamos a noite em claro por causa de sons suspeitos que indicavam errantes se aproximando de onde havíamos montado “acampamento” para podermos descansar. Fiz uma cama improvisada próximo ao lugar onde Tara havia feito a dela, vi Carl faze a dele e de sua irmã também próximo de onde eu e ela estávamos, ergui uma sobrancelha olhando para ele enquanto o via arrumar suas coisas e assim que terminou – quase como se soubesse ou sentisse que eu o olhava – ele se virou e me encarou. Ficamos daquele mesmo jeito durante um longo tempo até que percebi que ele estava sem aquele chapéu de xerife que ele sempre usava na cabeça, olhei para aquele cabelão dele e arregalei meus olhos levemente quando notei o quanto o seu cabelo estava grande; ele pedia urgentemente por uma tesoura e eu não via a hora de finalmente encontrar uma e tirar pelo menos metade daquela juba da cabeça de Carl. Dei uma risada rápida fazendo um gesto indicando que eu iria cortar aquela juba e com deboche Carl fez uma careta. Ele ainda duvidava disso.

Deitei-me e relaxei meu corpo sentindo-o ficar um pouco pesado, provavelmente por causa da longa caminhada que fizemos até sermos surpreendidos por um presente do qual estávamos precisando e muito. Fechei meus olhos tentando dormir, o som alto das grossas gotas de chuva que batiam contra toda a estrutura do celeiro parecia ter ficado mais alto e o mesmo aconteceu com os trovões. Me virei para o outro lado dando de cara com uma Tara que olhava com os olhos arregalados para o teto do lugar parecendo um pouco preocupada com aquilo e tornei a fechar meus olhos tentando outra vez dormir. Mesmo com meus olhos fechados pude ver quando um outro clarão conseguiu iluminar todo o celeiro e então outro trovão seguiu fazendo mais barulho ali dentro, levantei minha cabeça olhando para os outros do grupo e então vi Daryl e Maggie parados na frente das portas do celeiro como se estivessem segurando-as. Me levantei até ficar sentada e então vi mais pessoas se levantarem também e irem até onde eles estavam fazendo o mesmo, segurando as portas como se impedissem que alguma coisa conseguisse entrar.

Tara que estava ao meu lado logo também se levantou e essa correu até as portas ajudando também, não pensei duas vezes e rapidamente me coloquei de pé e me apressei em me juntar ao restante do pessoal. Assim que me aproximei notei a presença de Padre Gabriel ao meu lado que também estava ajudando, olhei através de uma pequena fresta que havia nas portas e então vi que do lado de fora havia uma grande quantidade de errantes tentando também entrar no celeiro a todo custo. Passei a usar toda a força que havia no meu corpo e firmei meus dois pés sobre o chão lamacento e senti que estava escorregando, pensei novamente que iria cair até que senti duas mãos me segurarem e me ajudarem a me firmar novamente sobre o chão. Olhei rapidamente e vi que se tratava de Padre Gabriel e Carl me ajudando, agradeci mentalmente por isso e continuei forçando todo o meu corpo contra a porta voltando a ajudar o restante do grupo a mantê-las fechadas. Do lado de fora do lugar conseguia ouvir os grunhidos altos dos mortos que estavam próximos de nós e então senti como se as duas portas estivessem sendo balançadas, estiquei meus braços para frente e então depositei toda a minha força sobre eles, olhei brevemente para o lado olhando para Carl que estava ao meu lado e como se estivéssemos nos comunicando através de nossos pensamentos balançamos nossas cabeças no mesmo minuto como se concordássemos com alguma coisa que havíamos dito.

Depois de muito esforço feito por todos do grupo os errantes que antes estavam tentando entrar no celeiro onde estávamos, pareceram finalmente desistirem dessa ideia e então finalmente nos liberaram. A tempestade já não estava mais tão forte como antes, mas mesmo assim ainda se ouvia o som agora mais baixo dos trovões que já não eram mais um incômodo para nenhum de nós. Quando voltamos a nos deitar já estava quase amanhecendo e, depois de todo aquele tempo fazendo força para tentar impedir que os mortos adentrassem no celeiro eu finalmente pude descansar, voltei a me deitar relaxando todo o meu corpo de uma vez só e então fechei meus olhos finalmente conseguindo dormir.


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Notas finais do capítulo

Bom gente eu espero que tenham gostado e mais uma vez quero desejar a todos os leitores e leitoras um feliz 2016 cheio de coisas maravilhosas e belas na vida de todos vocês.
Tentarei começar a escrever o próximo capitulo ainda hoje mas não sei quando irei postar ele. Por enquanto é só isso, milhões de beijos e até mais!!!

FELIZ 2016 PESSOAL!!!



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