Hell on us escrita por Sami


Capítulo 1
Encontros


Notas iniciais do capítulo

Bom, eu espero de todo o meu coração que vocês gostem e que apreciem sem moderação.



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POV Ayla

Eu estava com muito frio.

O vento que fazia estava me deixando com frio e eu precisei fazer a fogueira ou iria acabar doente uma hora ou outra. Parecia bobagem pensar desse jeito, mas antes, ficar doente era apenas tomar alguns comprimidos durante uns dias e não iria demorar para que você estivesse bem novamente.

Só que as coisas se tornaram um tanto… Diferentes.

Houve uma doença, se é que eu poderia chamar o que houve de uma doença.

Esta era diferente de tudo o que já havíamos visto antes, essa doença fez com que os mortos dominassem a terra. De alguma forma da qual jamais irei saber, os mortos ou como eu os chamo os errantes passaram a caminhar sobre a terra. E os vivos? Os poucos que ainda continuavam a respirar precisam encontrar meios para se proteger deles. 

Nesse mundo novo em que estamos vivendo não temos muitas escolhas, a mais importante é lutar. Lutar por nossa sobrevivência dia após dia como se fosse o nosso último. 

As novas regras mostrou-se que até mesmo respirar se tornou algo perigo.

Depois que essa epidemia começou e acabou transformando o mundo num verdadeiro inferno, a única coisa que precisamos ter certeza é de que nossas armas precisam estar SEMPRE carregadas e nós precisamos estar atentos a tudo. 

Porque apesar de estarmos lutando contra os mortos, às vezes os vivos também se mostravam ainda mais perigosos que eles.

Respirei.

Eu já estava na estrada fazia um bom tempo, acabei perdendo a noção de quanto seria quando comecei a sobreviver por conta própria. Nunca imaginei que passaria por tanta desgraça e de certa forma, existia algo em mim que me dizia que isso só iria continuar.

Já encontrei todo o tipo de gente também, digamos que nesses encontros eu quase fui morta e em outros eu acabei dando sorte e escapei quase ilesa.

Não sei se posso dizer que tive sorte, conhecia o básico de como sobreviver sozinha e bem, isso me ajudou a manter-me inteira e longe do que considerava ser perigoso ou ariscado demais.

Continuei ali sentada, me mantendo sempre em alerta a tudo o que me cercava ali. Como não possuía um destino certo, não tinha a preocupação de voltar para meu grupo ou para quem estivesse me esperando.

Até porque eu estava sozinha naquele mundo, não tinha alguém procurando por mim ou me esperando. Havia perdido meu grupo fazia já um tempo e a única pessoa que eu poderia chamar de família ou estava morta, ou em longe demais de mim.

Eu vivia com a incerteza se acabaria encontrando-o algum dia, porém depois de tanto tempo eu simplesmente deixei de acreditar que isso poderia mesmo vir a acontecer.

Olhei para o céu e o sol estava quase se pondo, ou seja, eu teria que encontrar algum lugar para passar a noite logo ou seria isca de errantes se continuasse vagando por aí.

Era assim que conseguíamos sobreviver, invadindo casas ou o que pudesse servir de abrigo para nos manter segundos. 

O lado bom — ou ruim — de se estar sozinha era não ter que depender de mais ninguém. Eu não gostava de ser a garota frágil e sensível que sempre teria que ser salva pelos outros para continuar viva.

Algo que aprendi em meus dezesseis anos era que eu poderia muito bem cuidar de mim sem alguém por perto. De alguma maneira eu acho que sempre fui preparada para passar por algo assim caso este dia chegasse. E bem, ele chegou.

Da pior forma possível.

Aprendi coisas e uma delas foi a saber me defender sem precisar que outra pessoa fizesse isso por mim; jamais seria o tipo de garota frágil e cheia de frescura vivendo num grande mundo de merda. 

Levantei-me do chão e limpei a calça que usava, algumas folhas que estavam no chão haviam ficado grudadas e bati minhas mãos para poder tirá-las junto com algumas sujeiras.

Apaguei a fogueira que havia feito e comecei a andar outra vez; como eu tenho feito por meses. Como eu não tinha um bom senso de direção como todo mundo tinha, apenas seguia para qualquer direção sem dar muita importância para o lugar em que acabaria chegando. 

Se encontrasse um lugar seguro o suficiente para passar a noite, isso já era o suficiente. 

Guardei minha faca prendendo-a no cinto junto com a única arma que eu carregava, jamais pensei que estaria um dia andando por aí armada. Sequer imaginei que saberia como usar uma arma, a faca sempre soube usar, claro que, quando eu a usava não era para matar errantes. Contudo a arma eu precisei aprender, já que usar apenas uma faca como proteção não era uma boa garantia de que você continuaria vivo. 

Um apocalipse como aquele não estava nos meus planos, acho que isso não estava nos planos de ninguém.

Meus amigos morreram, toda minha família morreu e apenas eu continuei viva. Acho que isso é um tipo de castigo por tudo o que eu fiz, como ser humano eu possuía meus pecados e falhas. Talvez isso fosse uma maneira de ser punida.  

Esse apocalipse já estava acontecendo quase dois anos, eu era ainda era nova quando toda essa epidemia começou; fui obrigada a aprender a usar armas para conseguir permanecer viva aos meus quatorze anos. Era praticamente uma criança armada.

Nunca pensei que estaria um dia atirando em mortos ou atirando em pessoas. Matar nunca havia passado pela minha cabeça, claro que eu já tive vontade de matar algumas pessoas no passado, mas, eu nunca achei que chegaria um dia em que eu, Ayla Stevens estaria atirando em cabeças.

Se não me engano, eu devo ter andado por um pouco mais de quinze minutos sem parar, até que encontrei um mini condomínio com algumas casas, agradeci mentalmente por conseguir encontrar abrigo antes que fosse noite; não seria muito bom continuar na estrada depois que anoitecesse.

Eram exatamente dez casas cercada pelo que havia restado de paredes de tijolos, eu teria o luxo de escolher em qual delas passaria a noite e isso de certa forma me alegrou um pouco. Já tinha muito tempo que a vida não me dava uma escolha, por mais besta que ela poderia parecer. 

Por superstição e por ver que o estado dela estava um pouco melhor do que as outras, escolhi a casa localizada bem no meio daquele pequeno conjunto. Sua pintura estava melhor e pelo menos por fora, sua aparência era bem melhor que as outras. 

Tirando minha faca do cinto comecei a me aproximar da casa até notar que a porta da frente estava um pouco aberta, eu respirei fundo criando coragem para entrar e com cuidado comecei a abrir a porta devagar e sem fazer muito barulho até conseguir uma visão mais ampla de todo o seu ambiente interno. 

Eu entrei, e olhei em volta, caso houvesse algum errante ali dentro eu não queria ter nenhuma surpresa.

Fechei a porta e continuei andando pela casa indo até a cozinha, eu fiquei um pouco espantada quando vi a bagunça que ela estava; a mesa estava quebrada e todas as portas dos armários derrubados no chão. A bagunça era o de menos se comparado com o forte fedor que estava ali dentro. 

Prendi a respiração olhando rapidamente para os armários, infelizmente eu não tinha dado sorte; havia apenas garrafas de bebidas alcoólicas e alguns pacotes abertos. Eu me senti um pouco desanimada com isso, esperava não ter que sair daquela casa para procurar comida, mas pelo visto era exatamente o que iria ter de fazer.

Uma batida alta vinda do andar de cima me assustou e chamou a minha atenção, dei um pulo sentindo meu coração dar uma rápida acelerada por causa do susto levado.

Aquilo nem de longe foi uma batida de porta ou qualquer outro tipo de barulho, tinha quase cem por cento de certeza de que havia algum errante no andar de cima.

Droga! Pensei já me deixando mais esperta. Andei até a escada e tentei olhar para o andar de cima sem precisar subiu os degraus, se a porta estava fechada então eu tinha uma pequena chance de conseguir sair sem que eles me notassem ali dentro. Decidida a não perder meu tempo ali dentro, me afastei da escada caminhando até a mesma porta pela qual entrei e quando fui segurar a maçaneta ouvi vozes que vinham do lado de fora.

Vozes masculinas.

Confesso que senti um pouco de medo naquele momento; já havia encontrado várias pessoas que conseguiam ser mais selvagens que os errantes e temi por minha segurança ali dentro. Se fossem algum grupo hostil eu não sairia viva dali.

Corri até a porta dos fundos e ouvi novamente a batida do andar de cima, dessa vez ela ficou mais alta e isso sim começou a me apavorar por completo. A porta da frente já estava quase se abrindo quando eu finalmente saí de dentro da casa, a fechei assim que coloquei meus pés para fora e a segurei por um tempo; uma coisa que aprendi era ouvir os sons ao seu redor e tentar identificar se havia mais de uma pessoa no mesmo lugar que você.

Se houvesse, eu teria que me arriscar e correr o mais rápido que eu podia para que eles não me pegassem.

A batida se repetiu mais uma vez, ela estava ainda mais alta que a anterior e parecia estar mais próxima de mim.

Eu me afastei da porta e finalmente pude ver o quintal dos fundos das casas, era um lugar bem mais aberto e apenas uma parte dele continuava cercada por uma cerca de madeira.

Eu resolvi dar a volta por trás, se havia gente por ali talvez não me veriam dando a volta. Comecei a andar com calma e mais uma vez fui surpreendida; dessa vez por vários errantes. 

Uma verdadeira horda ocupando boa parte daquele quintal enorme.

— Droga! — Exclamei entre o assustada e espantada.

Eu não tinha muitas opções naquele momento, tinha que fazer o caminho contrário e me arriscar sem se importar se as pessoas desconhecidas me veriam ou não.

Caso contrário seria morta ali mesmo. 

Virei-me para me certificar que não haveria mais ninguém naquele quintal, estava pronta para continuar a minha fuga quando deixo um grito escapar de meus lábios. Senti a manga da minha blusa ser puxada para trás, alguém com o dobro do meu peso e altura sequer precisou fazer força para conseguir tal feito.

Espantei-me quando me dei conta de que se tratava de um morto a me puxar daquela maneira, o corpo recém-transformado mostrava que se tratava de um homem mais velho. O que explicou a força.

Não querendo chamar a atenção de outros mortos, agarrei minha faca em meu cinto e com minha mãos tremelicando mais do que pensei que estaria, comecei a golpeá-lo até conseguir escapar dele. E sem pensar duas vezes sai em disparada para longe dele.

Praticamente voltei pelo caminho que fiz antes, como forma de me assegurar que não estaria sendo seguida por nenhum morto, virei para trás por poucos segundos e ao voltar minha atenção para frente, literalmente dei de cara com um homem desconhecido.

Este estava bem vivo.

Eu parei ainda mais assustada do que segundos atrás, eu não sabia dizer se ele me olhava sério ou se estava me analisando mentalmente; acho que fazia os dois ao mesmo tempo, mas isso não vinha a ser importante.

Ele era alto, roupas surradas e simples. Um rosto até que bonito para alguém de sua idade, mas quase escondido pela grande barba que urgentemente precisava ser feita.

— Errantes… — Falei quase num sussurro, já estava assustada por lembrar que estava sendo perseguida por uma horda de mortos e por ver como aquele homem me olhava como se eu tivesse feito alguma coisa de errado. — Tem uma horda vindo!

Ele parou de me olhar e finamente olhou para frente e logo se espantou, seus olhos azuis se arregalaram por meros segundos, estava pronto para pegar sua arma mas logo pareceu pensar numa solução melhor.

— Vem cá! — Ele pareceu querer pegar no meu braço, mas não o fez. Em vez disso fez um gesto curto para que eu o seguisse. 

Já estávamos na porta quando ele me puxou para dentro da casa que eu estava minutos atrás, assim que entramos ele fechou a porta e pediu para que eu fizesse silêncio.

Eu aproveitei encostei-me à parede ouvindo os grunhidos dos mortos ficarem mais distantes conforme os minutos passavam.

Eu soltei um suspiro rápido de ouro alívio, havia sido salva por alguém que não conhecia; isso podia ser um sinal bom. Se ele me salvou poderia significar que eu não estava tão ferrada como achei que estaria e poderia significar que ele não iria me matar. 

Ou iria. Seria burrice dar tanta confiança assim para um total desconhecido só porque fui salva por ele.  

— Rick eu ouvi um grito e… — Eu olhei para frente e vi mais um homem parado perto das escadas, ele usava uma jaqueta velha de couro e carregava uma crossbow no ombro. Ele era uma mistura quase cômica de bad boy com um leve toque caipira. — Bom, acho que achei a dona do grito.

Ergui meu rosto encarando-o séria, não gostando nada de seu comentário.

Eles não pareciam ser pessoas ruins mas as aparências podiam muito bem enganar. De forma disfarçada levei minha mão até minha arma presa no cinto e a deixei ali, se eles tentassem fazer qualquer coisa comigo eu já estaria pronta para agri caso necessário.

— Qual o seu nome guria? — Quem fez a pergunta foi o caipira de colete de couro que também me encarava sério. Os olhos me estudando da cabeça aos pés.

Alternei meu olhar agora indo em direção ao outro homem ali, o que havia me ajudado a escapar da horda. Pensei por alguns segundos na resposta que iria dar, eles não estavam apontando suas armas para mim, mas mesmo assim não podia depositar toda minha confiança em dois estranhos.

Eu precisava ser o mais cautelosa possível. 

— Ayla. — Respondi um pouco nervosa, mas conseguindo fazer com que minha voz saísse firme o bastante para que eu deixasse claro que não daria mole.

Eu não falei meu sobrenome, não senti necessidade de compartilhá-lo com aqueles dois que havia acabado de encontrar.

— Eu sou Rick Grimes e esse é Daryl. — O que estava ao meu lado apontou para o que segurava a crossbow. — Está sozinha aqui Ayla?

O homem cujo nome era Rick perguntou parecendo um pouco desconfiado de mim; também parecia manter-se cauteloso.

— Estou. — Respondi sem mentir, poderia ter sido um erro, mas eu iria me arriscar mesmo assim.

Eu era esperta o suficiente para conseguir sair de alguma enrascada e se isso acontecesse, quem sofreria as consequências seriam eles e não eu.

Os dois lançaram um olhar sobre mim me deixando um pouco desconfortavel com aquilo. Aquela brincadeira sem graça de encarar a adolescente de fato já começou a me irritar.

— Quantos anos têm? — Daryl perguntou ainda me olhando com aquele mesmo olhar sério de antes. Qual era a relevância de saber minha idade? Era só me deixar que eu iria embora e seguiria meu rumo.

— Eu tenho dezesseis. — Dei com os ombros. — Isso tem mesmo alguma relevância? Até onde eu sei, isso não é uma entrevista de emprego. 

Rick me olhou com uma sobrancelha levantada enquanto Daryl pareceu segurar o riso. 

— Quantos errantes você já matou? — Ele me olhou outra vez, mas que raio de tipo de pergunta era aquela? Quantos daqueles mortos eu já havia matado? Eu não sei se ele havia reparado, mas, eu não tinha cara de quem contava os mortos que saía matando por aí. 

Rick caminhou até ficar ao lado de Daryl, os dois continuavam me olharando e comecei a me sentir numa verdadeira entrevista de emprego pós-apocalíptico ali. Eu não sabia o porquê daquela pergunta e nem mesmo sabia se valeria a pena respondê-la. 

Rick pareceu me apressar quando seu olhar se tornou um pouco mais desconfiado que antes. Me senti completamente pressionada ali e não gostei nem um pouco daquilo. 

— Para ser honesta eu nunca contei quantos. — Falei sem demonstrar muita importância com aquilo. De fato não tinha necessidade de contar errantes mortos. — Não sei se perceberam, mas não tenho tempo para ficar anotando a quantidade.

— Quantas pessoas já matou? — Ele tornou a perguntar no mesmo tom sério de antes. Não deixando perdendo tempo.

Meu coração deu uma rápida parada e voltou a bater num ritmo totalmente acelerado, eu mordi o lábio por alguns segundos me sentindo um tanto desconfortável com aquela pergunta. Não gostava muito de reviver meu passado e o odiei mentalmente por estar fazendo aquilo comigo.

Seria aquelas perguntar um tipo de jogo sem sentido? 

— Cinco. — Fechei meus olhos rapidamente ao responder aquela pergunta tão inoportuna e desconfortável. Minha voz saiu um pouco falha, não era algo do qual gostava de ficar comentando com qualquer um que acabava de conhecer.

Rick pareceu surpreso com a resposta.

— Por quê? — Outra pergunta. Mas que droga!

Respirei fundo ficando já impaciente, não sei aonde eles queriam chegar com aquelas perguntas, mas se fosse para testar minha paciência ele já conseguiram me deixar sem nenhuma. 

— Três acabaram se tornando errantes e dois porque era matá-los ou ser morta por eles. — Cruzei meus braços. — Está satisfeito ou quer continuar fazendo perguntas? 

Daryl olhou para Rick e assentiu, eles pareciam ter um plano em mente e isso me deixou um tanto preocupada. Me preparei para qualquer tipo de surpresa que pudesse acontecer. 

— Temos um grupo, um grupo grande na verdade. — Rick começou. — Sempre que encontramos alguém fazemos o mesmo que acabamos de fazer com você e já que você está sozinha e é nova demais para estar totalmente desprotegida… O que acha de se juntar ao nosso grupo?

— Er… — Eu me senti confusa, eles estavam mesmo me chamando para ir com eles. Sem ao menos me conhecer totalmente? — Espera, eu nem conheço vocês dois e vocês não me conhecem. O que me garante que assim que eu pisar nesse lugar não vão me matar?

— Já teríamos feito alguma coisa se fossêmos esse tipo de pessoas, Ayla. — Rick me olhou mais uma vez, seu olhar agora era de pura simpatia; como se entendesse toda a minha desconfiança quanto a eles dois. — Então o que acha?

Pensei durante alguns segundos na proposta feita, fazer parte de um grupo novo depois de tanto tempo sozinha na estrada para muitos seria como uma luz no fim do túnel, porém, para mim aquilo pareceu um pouco suspeito da parte deles; nenhum dos dois me conhecia e eu sequer sabia mais do que seus nomes, porém, era como Rick havia me dito antes: se eles fossem mesmo pessoas ruins eles já teriam feito alguma coisa comigo e se eu continuava viva, era porque eles realmente não eram esse tipo de pessoa.

— Eu posso até aceitar isso — Comecei a falar, muito calma e certa de minhas palavra. — Mas vou logo avisando que se tudo isso for uma tremenda mentira, o número de pessoas que eu já matei serão sete!


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado e até o próximo capitulo.



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