A Reunião dos Heróis escrita por MaçãPêra


Capítulo 14
A Invasão


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal! Demorei um tempo pq fiquei uma semana sem internet... :( Mas como vcs podem ver... Estou de volta!
Primeiro os agradecimentos pelos comentários: BiaSol, Jack, aninhaPrior, Daughter of Night e Misses Ghost. Sou eternamente grato.
Dessa vez o capítulo é grande! E muitas coisas acontecem...
Espero que gostem!



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P.O.V. Ted

– Sabe, acho que a gente podia colocar todas essas mochilas em uma mochila só, usando o Feitiço Indetectável de Extensão – observei enquanto tirava a mochila do meu ombro e colocava dentro do porta-malas. – Economizaria mais especo.

– Podemos, também, enfeitiçar o carro, deixando ele maior por dentro – sugeriu Percy, colocando a própria mochila no porta-malas. – Daria mais espaço pra colocar mais bancos e o dobro de gasolina!

Alguns minutos atrás, Remo pedira pra cada um de nós preenchermos uma mochila – Rachel e Zeke haviam comprado elas quando foram ao Shopping – com nossas coisas. Zeke tinha a mochila preta que trouxera de casa. Lupin entregou as mochilas novas para o resto do grupo: uma verde-limão para Rachel, azul-marinho para Percy, verde escuro para Ian, bege amarronzado para ele mesmo e um preto com a frase “O Inverno está chegando...” escrita em branco para mim.

Rachel também comprara uma mochila temática do filme “Frozen”, com o Olaf – um boneco de neve – estampando na frente. Remo utilizou um feitiço refrigerador na mochila e colocou todos os alimentos comprados por Zeke dentro. Como uma geladeira portátil.

– Trouxas – resmungou Remo enquanto fechava o porta-malas.

Era hora de partir. Desejei boa sorte para Ian, apertando sua mão. Percy fez o mesmo. Rachel abraçou Percy e sorriu para mim, desejando boa sorte. A garota segurou uma das mãos de Zeke e pediu para ele tomar cuidado. A ruiva lançou um olhar meio ameaçador para o professor, com uma mensagem implícita neles: “Traga-os vivos, se não, é você quem morre”.

Zeke também lançou um olhar parecido para Ian, só que a mensagem provavelmente foi: “Nem pense em tocar nela, se o fizer, eu é quem vou tocar em você com meus punhos na sua cara”.

Só para entrar no jogo, lacei um olhar diferente, menos agressivo e mais malicioso. A mensagem: “Você já tem uma ruiva, não precisa de outra”. Ian deve ter entendido parte do meu olhar, pois corou levemente.

Remo entrou no carro, no banco do motorista, e Percy sentou-se ao seu lado. Eu e Zeke nos sentamos no banco traseiro. Observei Ian e Rachel enquanto nos distanciávamos do hotel, até dobrarmos em uma esquina. Quando isso aconteceu, me virei para Zeke.

– O que rolou entre você e Rachel lá no Shopping?

Zeke ergueu uma sobrancelha, mas não parecia surpreso.

– Estava demorando pra perguntar – ironizou meu irmão. – Nada. Não rolou nada. Por que você acha que rolou alguma coisa?

– Nada?! – ignorei sua pergunta - Você nem tentou dar em cima dela? Ou o contrário? Não me diga que ela nem tentou dar uma flertada!

– Eu já disse – Zeke parecia irritado. – Não aconteceu nada lá.

Fiquei um pouco decepcionado com a resposta dele.

– Se o que você diz é verdade – (N/Ted: eu ainda acho que algo rolou) – Acho nada rolou porque Rachel é Norte-Americana. Se ela fosse brasileira e se você tivesse um pouco mais de bom-senso, os dois já estariam se agarrando em um banheiro, tirando as...

– Bom-senso? – meu irmão estava um pouco mais irritado, ele estava vermelho. – Você acha que se eu... – Zeke parou de repente. Ele pareceu perceber algo, com uma expressão de surpresa – Ah... – ele virou o rosto para Remo, no banco da frente. – Remo? Quais foram as primeiras coisas que você fez quando percebeu que estava no Brasil?

O bruxo nem olhou para trás. Respondeu:

– Você deve estar se referindo a um item curioso que encontrou na lista de materiais. Estou certo?

Zeke confirmou com a cabeça.

Antes de eu me perguntar que item seria esse. Remo já estava respondendo:

– Pra falar a verdade, a primeira coisa que fiz foi tentar contatar a Escola de Magia e Bruxaria de Manaus, quando não recebi respostas, percebi que algo estava errado. A segunda coisa que fiz foi descobrir mais informações sobre o país em que me encontrava: o Brasil; já que eu não sairia daqui tão facilmente. – explicou Lupin, se referindo à falta de magia. – durante os três dias que passei aqui, aprendi muitas coisas interessantes: a História do Brasil, cultura, situação política-social e econômica, entre outros. O que achei interessante é que, na maior parte da América Latina, destacando levemente o Brasil, os cidadãos dessa região são, em sua maioria, mais... Como posso dizer? Safados? Levados? Sem-vergonha? Irresponsáveis? O que estou dizendo é que, ontem, Ian me mostrou uma daquelas tirinhas do Facebook. A tirinha dizia: “Se Percy Jackson fosse brasileiro, Annabeth já estaria grávida no primeiro livro”. Quando soube que as pessoas que procurava eram brasileiras, percebi que era melhor ter algumas precauções. E aqui estamos.

Não é preciso ser um gênio para saber qual item Zeke e Rachel tiveram que comprar. Brasil, safados, grávida e precauções na mesma frase já dão alguma ideia da resposta.

Com muito esforço me controlei pra não soltar uma gargalhada. Resolvi comentar:

– Aposto meu rim que o pacote já está aberto e um deles já foi usado.

Percy fingiu uma tosse, evitando rir também. Zeke estava vermelho.

– Ainda bem que você não precisa dos dois rins – disse ele, se virando para a janela a fim de esconder a vermelhidão. – Você disse que prefere as ruivas, mas não aparentou ter nenhum interesse. – observou.

– Ela não faz o meu tipo. Pelo visto, essa aí prefere os mais lerdos.

Percy soltou um ruído engraçado, parecendo um engasgo com risada. Uns três segundos depois, ele entendeu o que eu disse. Nesse momento, eu já morria de rir, inclinando o corpo para frente. Mais uma vez tive que fazer esforço pra parar de rir. Os olhares intimidantes e ameaçadores conseguiram agilizar o processo.

– Você sabia que 70% do corpo humano é composto por água? – o olhar frio que Percy me lançava só deixava a pergunta mais ameaçadora. – Minha hidrocinese ainda é fraca, mas ainda posso causar muitos danos com o que ainda tenho.

– Uou. Que isso? Você era menos agressivo nos livros – falei, fingindo uma cara assustada. – Passou tempo demais perto do Zeke.

– Acho que você não deveria tentar provocar dois garotos mais velhos. – disse Zeke, ainda com o olhar ameaçador. – Principalmente se um tiver poderes e o outro for seu meio-irmão.

– Não dá pra evitar – sorri “amigavelmente” para eles – Tenho que aproveitar a oportunidade. Não é todo dia que encontramos personagens de livros pra zoar! – argumentei.

Ambos reviraram os olhos.

– Idiota. – disse meu irmão.

– Mortais. – falou Percy.

– Trouxas. – resmungou Remo. – Chegamos!

Olhei o grande portão de uma área residencial de mansões pela janela. Havia duas pequenas construções brancas em cada lado do portão, com uma janela e dois seguranças monitorando. Um grande muro coberto de musgo e outros vegetais cercava toda a região das mansões. Mais dois seguranças guardavam o portão, um deles se dirigiu ao velho Ford Anglia que parara em frente à entrada.

– Identificação, por favor. – pediu o segurança. Ele usava o uniforme da polícia civil, com um colete a prova de balas e um cinto para o revólver.

– Aqui está. – Remo pegou algum documento no bolso de sua calça cáqui e o entregou ao homem do lado de fora do carro.

O policial segurava uma prancheta, procurando o nome de identificação que Remo lhe entregara nela. Ted viu enquanto ele percorria os olhos pelas folhas.

– Senhor, eu não... – começou o homem. Ele não pode terminar sua fala, pois Remo já estava com sua varinha discretamente apontada para ele. O bruxo murmurou “Confundus”. O policial piscou algumas vezes, fazendo uma expressão surpresa e confusa. Fez um sinal de positivo para o homem dentro da cabine de uma das construções brancas.

Os portões se abriram. Estamos dentro.

– Coloquem os aparelhos auditivos. – pediu Remo enquanto manobrava pelas ruas.

Percy observava as Mansões quando perguntou:

– Onde é mesmo que Dolores vai estar enquanto estivermos aí? – ele parecia nervoso, batendo o dedo indicador no apoio do braço.

– Ela saiu há pouco tempo para uma reunião de imprensa. – viramos em mais uma rua, o carro estava desacelerando. – Vai demorar, pelo menos, duas horas. Acho que é aqui...

Lupin procurou por um papel amassado em seu bolso, não consegui ver o que estava escrito, mas deve ter informações sobre qual dessas mansões é a certa.

Coloquei o pequeno objeto metálico no ouvido direito. Percy e Zeke já tinham feito isso. Ian dissera que havia um pequeno botão no aparelho. Levei minha mão até o meu ouvido e pressionei um dedo em qualquer parte do aparelho, procurando pelo botão. Encontrei-o. Um zumbido foi emitido pelo aparelho, poucos segundos depois o barulho foi diminuindo e a voz de Ian sobressaiu-se do outro lado da linha.

– Alô, alô. Alfa chamando Delta Um. Som, alô.

– Delta Um? – perguntei. Era estranho conversar com Ian desse jeito. – Ian está me ouvindo?

– Não me chame pelo nome! Agora eu sou o Alfa, você é Delta Um. Os outros são Delta Dois e Delta Três.

– Tá bom. Ok. Nós já chegamos. Não ative sua senha ainda.

Todos saíram do carro e dirigiram-se para o porta-malas. Fui junto. Remo pegou a mochila bege amarronzada e tirou três fracos contendo a poção da invisibilidade. Entregou um frasco a cada um.

– Voltem para o carro – ordenou ele.

Obedecemos.

– Uh... Remo? – chamou Percy. – Essa poção também faz nossas roupas ficarem invisíveis? Não quero fazer como a Mulher Invisível naquele filme do Quarteto Fantástico...

Não sei como não pensei nessa parte. Faz até sentido. Deve ser por isso que não quis trazer Rachel...

– Não se preocupem. Suas roupas também ficarão invisíveis. Só espero que elas voltem a aparecer quando o efeito acabar. – percebo, agora, que Remo fala tudo com o mesmo tom de voz e a mesma expressão fácil. Uma pessoa muito difícil de ler.

Percy ergueu as duas sobrancelhas.

– Percy. – continuou Lupin. – Depois que passar por esse portão, você deve se dirigir para a esquerda da Mansão. Lá terá uma entrada que dá direto com o quintal. Você deve esperar lá por uns oito minutos antes do ataque surpresa. Procure por Dementadores. Entendido?

Percy assentiu.

– Zeke e Ted. Vocês devem ficar juntos o tempo todo. Não podem se soltar nem por um segundo. Evitem os Dementadores, comam Nutella e não toquem em nada. Outra coisa importante: quando beberem a poção, suas roupas ficarão invisíveis, mas todas as coisas que tocarem depois permanecerão visíveis. Entendidos? – nós assentimos – Coloquem os potes de Nutella em seus bolsos. – todos nós fizemos o ordenado, apesar de Zeke parecer relutante. – Podem beber da poção.

– Um brinde. – Pedi, erguendo meu frasco. – À sorte, ou qualquer coisa assim.

Nós brindamos e bebemos tudo em um gole só. A poção parecia um gel com gosto de isopor. Também era levemente adoçado.

– Ian – disse Zeke, enquanto seus fios de cabelo começavam a desaparecer. – Já pode ativar a senha. Estamos prontos.

Admirado, vi meus dedos desaparecerem progressivamente, seguindo pela minha mão e através do meu braço. Vi a manga da minha camisa desaparecer. Olhei para baixo. Minhas pernas já não estavam lá e metade do meu tronco havia desaparecido. Olhei para o espelho no carro. Não vi nada. Zeke e Percy não estavam ali.

– Se apressem! – pediu Remo.

Uma mão invisível abriu a porta onde deveria estar Zeke. Saí do carro e tateei o ar a procura do meu irmão. Ele estava bem a minha frente. Segurei seu ombro e ele me acompanhou em direção ao portão da Mansão de Dolores.

– Senha ativada. – disse a voz de Ian em meu ouvido. – Agora somente eu tenho acesso à essas informações durante os próximos dez minutos. – Zeke parou em frente ao portão. Havia um painel na parede ao lado, o qual pedia uma senha. – Supondo que vocês estão em frente ao portão, vou colocar minha nova senha para abri-lo.

Meio-segundo depois, o portão fez um “clic” e se abriu (N/Ted: Na verdade, foi Zeke que empurrou o portão, mas eu achei que tinha sido o mecanismo que o fizera).

Passamos pelo portão. Nesse momento, Percy deve se separar para seguir um caminho diferente.

Eu e Zeke estávamos sozinhos. Enquanto meu meio-irmão me guiava em torno de uma pequena fonte, seguindo em direção à porta-dupla que levava ao interior da Mansão, tive vontade de conversar com ele, falar sobre tudo o que aconteceu nesses dias. Fazer perguntas, compartilhar ideias e pensamentos. Só não fiz isso porque não estamos completamente sozinhos. Tem pessoas ouvindo.

Só continuei acompanhando-o, com minha mão em seu ombro invisível.

– Abra a porta da frente. – pediu Zeke a Ian quando chegamos á grande mansão.

Zeke empurrou a porta e entrou, eu fui logo atrás.

Deparamos-nos com uma grande sala de estar. Paredes e teto brancos. Um largo tapete preto cobrindo boa parte do chão. Tinha uma Smart TV de 40 polegadas na parede direita da sala, sobre uma mesa baixa, com gavetas e pequenos armários.

Do lado oposto em que me encontrava, um longo corredor terminava em uma escadaria que levava ao segundo andar. Mas o que me assustou foi o Dementador que guardava a base da escada.

Meu coração bateu mais forte. Inspirei profundamente e expirei com calma. A coragem surgiu de algum lugar e encarei com desafio a criatura. Tirei a mão do ombro de Zeke para pegar um pouco de Nutella. Mergulhei meu dedo indicador no pote guardado no bolso da minha calça. Levei o alimento invisível à minha boca e me concentrei no bom gosto que a Nutella deixava nela.

É tão bom, não sei como Zeke sobrevive.

Percebi que o Dementador estava se afastando. Muito lentamente, mas se afastando. Sorri para mim mesmo ao ver isso. Eu achava que isso poderia dar errado, pelo visto deu certo.

Satisfeito com o rumo que as coisas estavam levando. Levantei meu braço, a fim de pegar o ombro de Zeke, para que ele continue a me guiar através da mansão. O que encontrei ao procurar o ombro de meu irmão fez meu coração disparar: minha mão tocou no terrível e assustador espaço vazio a minha frente.

Dei um passo a frente, aprocura do ombro de Zeke, mas não encontrei nada. Balancei meu braço pra todo lado, só senti o ar e o suor que cobria minha testa.

Onde, nos Sete Infernos, está Zeke?!

O Dementador parou de se afastar. Deve ter sentido meu medo, pois começou a avançar. Mais rápido do que eu gostaria.

Continuei balançando os braços loucamente, procurei por todo o lado. Minha voz estava presa. O pânico me dominou. O dementador estava cada vez mais próximo. Dei um passo para trás.

E tive a melhor sensação do mundo.

Senti a mão reconfortante de meu irmão em meu ombro. O alivio foi instantâneo, a tensão em meu corpo se esvaiu. Minha respiração voltou a se estabilizar. Tive vontade de dar uma risada. O dementador estava se afastando, mais rápido do que nunca. Desapareceu no segundo andar ao subir as escadas.

Dessa vez, fui eu quem guiei Zeke.

A cozinha era a segunda porta à direito do corredor. Tão grande e moderno quanto a sala. Atravessei-a apressadamente, seguindo direto para a área de serviço. Lá também tinha uma escada que levava ao segundo andar. Sob ela, havia um armário de vassouras. Mas não tinha só vassouras dentro. Também tinha um alçapão.

No momento em que abri o alçapão. Um alarme soou.

O alarme vinha do quintal.

Percy.

– Droga. – falou Ian. – Não, não, não, Delta Três! Droga! Deta Um e Dois, se apressem!

Embaixo do alçapão tinha uma escada de metal que descia por uns dois metros. Segurei uma barra e comecei a descer. Zeke teve que tirar a mão do meu ombro, mas eu sabia que ele me seguia.

– Yeah! – comemorou Ian. – Eu sabia!

– O que houve? – perguntou Zeke. Eu já tinha descido toda a escada. Dirigia-me para a porta do outro lado da pequena sala na qual nos encontramos.

– Vocês vão ver. Já estão no porão?

Cheguei à porta. Uma tela touch-screen como a do portão da mansão pedia uma senha.

– Você não poderia simplesmente nos dar sua senha? – perguntei, frustado.

– Não.

A porta fez um clic. Empurrei-a.

Deparei-me com uma estranha cena.

Ao longo de um comprido corredor, havia várias celas. Como se fosse uma prisão. Tinha uma tela ao lado de cada cela. No final do corredor tinha uma porta dupla. O corredor estava lotado de guardas.

Todas as celas estavam abertas e todos os guardas estavam dormindo no chão.

O que você andou aprontando, Ian?

– É melhor vocês se apressarem! O efeito da invisibilidade está acabando!

Ele estava certo, já consigo ver minhas mãos.

Um som de estática zumbiu em meu ouvido. Deve ter dado algum problema no áudio. Corri na direção da porta-dupla de metal. Até chegar lá, meu braço inteiro já estava visível e acho que minha cabeça também.

– Ian! Abra essa porta! – quanto mais rápido ele o fizesse, mais rápido sairemos daqui. O som de estática permaneceu. – Ian? Coloque a senha! Esses guardas podem acordar a qualquer momento!

– Ted! Olhe! – Zeke falou. O braço direito dele estava visível, ele estava apontando para a tela que normalmente pedia uma senha.

A tela estava cheia daqueles pontos pretos, cinzas e brancos, como uma TV antiga. Quando a imagem ficou normal, quase vomitei meu coração.

A tela mostrava uma gravação ao vivo pela webcam do notebook de Ian, lá no quarto de hotel que Rachel e Ian estavam. A câmera mostrava Ian, sentado, em frente ao notebook com um olhar aterrorizado. À sua esquerda estava um homem negro, usando um terno. À direita, uma mulher com um vestido preto e um laço rosa no cabelo, a mulher tinha uma varinha, como a de Remo, apontada para o crânio do garoto.

O zumbido no aparelho auditivo parou e ouvi a voz irritante e aguda de uma mulher.

– Estava esperando por vocês, queridos. – disse Dolores Umbridge. – Vocês não sabem o quanto eu adoro Trouxas.


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Notas finais do capítulo

E então? O que acharam? Teve algum erro?
Qual era a palavra que Remo queria usar para descrever grande parte dos brasileiros?
O que vai ser de Ted e Zeke?
Eles vão se safar dessa?
O que vai acontecer?!
Aguardem pelo proximo cap. :):):)