Drawing My Destiny escrita por Tsuki Yoru


Capítulo 11
One Love, One Heart


Notas iniciais do capítulo

Bem gente é isso, a história se acabou! Mas não fiquem tristes, tenho outras histórias e vocês estão convidados a ler e se juntar a nós quando quiser! Espero que tenham gostado. Agradeço a cada um que perdeu um pouquinho do seu tempo lendo essa história! Muito obrigada!



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Ele estava ali, ele se lembrava de mim, ele me amava, ele estava me beijando, a sombra daquela tempestade depressiva havia se passado, tudo isso graças a ele. Vi Toumma de longe, ele acenou, sorriu e depois se foi. Sabia que queria dizer algo, mas depois daquele dia, eu nunca mais o vi. Kou me segurava tão firme em seus braços que parecia que iria me partir ao meio, mas não reclamei, me sentia tão acolhida em seus braços, tão quente e tão segura, naquele momento eu me esqueci da dor.

Não falamos nada, apenas sorriamos, ficamos ali até o amanhecer, até vemos a cidade viver, com os carros e pessoas. Depois disso pegamos o ônibus e fomos para o hospital, a família de Kou parecia muito preocupada, mas ficaram felizes quando ele falou sobre mim, no dia seguinte Kou milagrosamente recebeu alta.

Fomos ao parque da ponte, aquele lugar me causava náuseas, mas foi bom ver que Kou estava comigo. Estávamos conversando quando Kou de repente ficou pálido.

— O que houve?
             - Aquela ali é a enfermeira que sumiu do nada que te disse. – me virei para trás e fiquei petrificada, eu não me lembrava do rosto da mulher daquele dia, lembro-me apenas do sorriso doce que tinha, mas quando a vi sabia o porquê daquela ajuda.

Ela me olhava sorrindo, ela estava ao meu lado o tempo todo afinal como me diziam, ela estava ali por mim, estava tentando me salvar, estava querendo me ver feliz. Me ajoelhei e comecei a chorar, Kou pousou suas mãos em meus ombros e não falou nada.

— Mamãe… - foi a única coisa que consegui dizer, senti Kou enrijecer o corpo, mas ele continuava ali, sem dizer uma palavra.

Ela estava próxima a mim, se ajoelhou a minha frente e me abraçou e assim como Kou, eu senti sua presença e seu corpo junto ao meu. Ela sussurrou em meu ouvido: “Irei poder descansar agora, estarei contigo sempre, eu te amo pequena.”

E então do mesmo jeito que ela surgiu, ela desapareceu e o peso da raiva e da culpa, foi embora junto a ela.

                                                                                      *Algum Tempo depois*

Meu pai havia desistido de mim quando soube da história completa, ele achava que era louca, mas eu não me importava com ele. Fui embora daquela casa, com o dinheiro que ganhei do contrato com a Margaret Magazine, comprei um apartamento no centro da cidade e depois de um ano de namoro, Kou foi morar comigo, estávamos felizes e tínhamos uma vida boa. Ele estava terminando a faculdade de engenharia, porém estava escrevendo um livro e pretendia seguir carreira como escritor. 

O one-shot havia enlouquecido os diretores e então ganhei espaço para uma história semanal, estava tendo muito trabalho, mas com Kou estava ficando mais fácil. No final daquele mesmo ano, nos casamos, foi uma cerimônia um pouco grande, havia tantas pessoas que ficaram próximas da gente. Nossas vidas estavam dando certo afinal.

Minha depressão nunca foi embora, na verdade é isso que acontece afinal. Ela nunca vai embora, porém ela se torna algo maleável, tem dias que ela fica aborrecida por eu não ligar mais pra ela e se torna grande e irritadiça, porém há dias em que ela é minha amiga e eu acabo a controlando. E vivemos nesse impasse.

Estou olhando para o Kou nesse momento, reparo em seus cabelos bagunçados, no seu sorriso faceiro, em seus olhos que parecem a escuridão do universo no qual me perco todos os dias. Suas mãos contornam a linha de meu corpo, me causa arrepios, me provoca, me excita. Ele tem o cheiro mais doce e o calor mais terno, ele me olha e me beija, e posso jurar que toda vez que ele faz isso é como se fosse a primeira vez, me perco em sua boca e toque e a cada acelerada que meu coração da perante a sua presença, eu o desejo mais. Eu o mordo de leve e ele retribui, caímos ao chão em meio a gargalhadas e eu peço ao mundo que pare, que se desabe, que enlouqueça… Estou ali com ele e já não me importa mais o hoje, o amanhã ou o depois. Se estiver com ele, meu mundo estará em paz.

— Eu te amo! – ele diz.
             - Eu te amo! – contribuo, e naquele chão, durante aquela chuva, nos amamos mais uma vez, e juro que não seria a última.


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Notas finais do capítulo

Sei que ficou um pouco curta, mas acho que terminou como precisava, me sinto muito feliz ao termina-la espero que vocês também! Obrigada mais uma vez e me digam por favor o que acharam!



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