Lá fora ele vai entrando no carro.

Zelena– Você deixou de me amar?

Noah– Não( sincero), mas eu vou fazer o possível pra deixar de te amar. Com ou sem a Celina.

Zelena– Eu não vou permitir isso.

Noah– Por que não?(de costas)

Zelena– Por que ....

Noah se vira e a encara.

Zelena– Por que eu te amo seu imbecil.

Noah a olha por apenas 2 segundos e a abraça, beijando-a com força.

Dentro de casa, mais precisamente na cama, Robin e Regina trocam carícias.

Regina– Então? Estou perdoada?

Robin– Em parte.

Regina– É mesmo? Achei que tinha caprichado.

Robin– E caprichou, mas eu não esqueci que você colocou em risco a sua vida e a vida do meu filho.

Regina– Eu sei. Você tem toda razão.

Os dois se beijam.

Regina– Olha, eu estava pensando, ainda não marcamos a data do casamento.

Robin– É verdade( sorri e beija a testa da morena) Temos que resolver logo isso.

Regina– Que tal em dois meses? Não quero me casar com a barriga enorme.

Robin– Pra mim o mais rápido possível. Você vai ser a noiva mais linda do mundo.

Regina– É mesmo?( sorri)

Robin– É a mulher mais linda desse mundo.

Os dois se beijam mais uma vez.

Lá fora o casal também se beija, mas Noah interrompe o beijo.

Noah– Repete.

Zelena– Seu imbecil.

Noah– Não. A primeira parte.

Zelena– Eu te amo.

Noah ri como um bobo.

Zelena– Ainda precisamos conversar Noah.

Noah– E vamos. Quando e como você quiser.

Eles entram e conversam na sala da casa.

Zelena– Aquela mulher tem algo errado com ela.

Noah– Zelena, eu não vou mentir. Já fiquei com a Celina algumas vezes, mas não foi nada além do físico. Ela não me interessa. Nunca me interessou.

Zelena– Então por que ficou com ela?

Noah– Eu estava sozinho, com uma filha pra criar e estava carente. Ela se fez presente quando eu mais precisei. Mas foi só isso!

Zelena– Quando foi a ultima vez que vocês ficaram juntos?

Noah engole seco.

Zelena– Noah, vocês transaram depois que ela chegou a Storybrooke?

Noah– Não. Hoje quase aconteceu.

Zelena se levanta e dá as costas.

Noah– Mas eu recuei Zelena( abraça a ruiva que continua de costas)

Zelena– Sei.

Noah fica de frente pra ruiva e segura o rosto dela.

Noah- Se fosse pra mentir eu nem teria comentado que quase aconteceu não acha?

Zelena morde o lábio de lado e encara Noah.

Noah– Eu adoro quando você me encara assim.

Zelena– Assim como?( finge inocência)

Noah– Com esses olhos esmeraldas que faíscam.

Zelena– Cala a boca e me beija.

Os dois se beijam muito e Zelena o guia pra o quarto deles.

No outro dia, bem cedo, Regina acorda e sente falta de Robin. Se levanta molha o rosto, se higieniza, coloca o roupão e sai do quarto.

Ao chegar no meio da escada ela vê os filhos, incluindo o pequeno Roland e a sobrinha no meio da sala.

Rebecca– Beatriz

Amy– Emily

Roland– John

Henry– Arthur

Regina se aproxima, cruza os braços e ergue uma sobrancelha estranhando a conversa.

Amy– Mia

Henry– Felipe.

Amy– Não vai ser menino Henry.

Rebecca– Luiza.

Regina– Bom dia( sorrindo)

Todos respondem bom dia e se abraçam a Regina.

Regina- Como você está meu amor?( olha pra Amy)

Amy- Tudo bem. Depois conversamos( sorri)

Regina– O que tá acontecendo aqui?( se aproxima)

Henry– Estamos escolhendo o nome do bebê.

Regina– O quê?

Robin chega e abraça a morena, enquanto os jovens se sentam mais uma vez no tapete da sala.

Regina– Não acha que os pais devem escolher o nome do bebê?

Os jovens olha pra Regina e Robin e os ignoram.

Rebecca– Ellen.

Amy– Lilian

Henry– Que tal Lucas?

Amy e Rebecca– Não vai ser menino

Eles começam uma guerra de travesseiros contra Henry.

Robin– Eu fiz um café especial pra minha noiva.

Regina- Então me leva pra comer antes que ela chegue.

Os dois saem pra cozinha.

Regina– Nossa( olha pra mesa repleta)

Robin– O que acha?

Regina– Delícia( atacando um pedaço de bolo)

Robin–Nunca imaginei presenciar uma rainha comendo assim.

Regina– Você nunca viu uma rainha grávida.

Ele se aproxima e a beija.

Robin– Adoro ver você assim comendo(sorri)

Regina– Estou tão feliz Robin. Eu tinha me esquecido como adorei estar grávida...Eu estou tão feliz que estou com medo.

Robin alisa o ventre de Regina.

Robin– Dessa vez nada vai acontecer. Eu te prometo!

Os dois se abraçam.

Os jovens vem chegando quando Zelena surge na cozinha com Noah.

Rebecca– Pai?( estranha)

Noah– Bom dia filha( envergonhado)

Rebecca– O que você...

Zelena entrelaça os dedos nos dedos de Noah e os dois se olham.

Regina– Parece que temos outro casal aqui.

Todos festejam.

Regina– Vamos nos sentar. Tô morrendo de fome.

Todos sentam a mesa e Rebecca encara o pai e a mãe.

Zelena– Filha?

Rebecca– Podem me dar licença um minuto?

Rebecca se retira e deixa a todos confusos.

Zelena– Nós esquecemos desse pequeno detalhe( olha preocupada pra Noah)

Noah– Eu falo com ela.

Zelena– Não. Eu falo!

A ruiva sai de encontro a filha.

Amy– Será que ela se aborreceu?

Regina– Espero que não( com a boca cheia)

Todos olham pra Regina e acham graça.

Henry– Mãe você está tão bonita hoje.

Regina– Obrigada

Amy– É verdade, parece um brilho diferente.

Regina engole o resto da comida, toca nos lábios com o guardanapo e observa os filhos.

Henry– A senhora sempre esteve linda, mas a gravidez de deixou...

Amy– Iluminada.

Henry– Essa é a palavra. Obrigada irmãzinha.

Amy– De nada( sorri) É um brilho estonteante.

Henry– Que ótima palavra Amy.

Amy–Eu aprendi ela hoje. Define a nossa mãe. Ela está estonteante.

Regina e Robin se olham.

Amy e Henry se olham também.

Regina– O que vocês querem?

Amy– Mas o quê? Por que acha...

Regina aperta os olhos encarando-a.

Amy– Tudo bem. Temos um pedido especial pra fazer.

Regina– Como eu poderia adivinhar?( irônica)

Henry– Mas é um pedido pra prefeitura e não pra nossa mãe.

Regina– E por que não marcaram um horário na prefeitura?

Amy– A agenda da prefeita tá meio cheia e preferimos fazer o pedido de forma mais.

Regina– Chantagista.

Henry– Confortável.

Regina– O que vocês querem?( bebe um pouco de suco)

Amy– Fala Henry.

Amy– Por que eu?

Henry– A ideia foi sua.

Amy– Mas você concordou.

Henry– E você...

Regina– Falem de uma vez.

Amy– Mãe, gostaríamos de estagiar no jornal da cidade.

Regina– O quê?( surpresa)

Henry– É isso mesmo.

Regina– A Rebecca está envolvida!

Amy– Sim.

Roland derrama suco nele mesmo.

Regina– Meu amor( vai se levantando)

Robin– Deixa comigo.

Robin se levanta e sai com Roland da cozinha.

Henry– O jornal está praticamente parado depois do Sidney sumir.

Regina– Meus amores é uma ótima ideia, mas eu não posso entregar o jornal a três adolescentes.

Henry– Já provamos que somos responsáveis mãe.

Regina– Mas Henry você não terminou os seus estudos e Amy, você ainda tá aprendendo a ler e escrever. O jornal não é uma brincadeira!

Amy– Sabemos da responsabilidade e nós daremos conta.

Regina– Como três adolescentes dariam conta de um jornal?

Amy– Não seria só nós três.

Regina– Quem mais está envolvido nisso?( encara os filhos)

Amy e Henry se olham.

Regina– Grace e Enzo estão envolvidos?

Henry– A Grace escreve super bem.

Amy– E o Enzo podia me ajudar.

Regina– Eu...Eu não sei se dará certo.

Amy– Por favor mãe. Nós daremos conta.

Henry– Vamos fazer o seguinte. Faremos um teste e se daremos conta. Depois a senhora decide.

Regina morde o lábio pensando.

Robin volta com Roland e o acomoda na cadeira.

Amy– Por favor( faz bico)

Regina– Com quem você aprendeu a fazer esse bico?( olha pra Robin que desvia o olhar do olhar da morena). Você já sabia não é?

Robin– Não sei do que está falando! Quer um pouco de calda de chocolate amor?

Regina– Não tenta me comprar Locksley.

Henry– Só te pedimos uma chance mãe.

Amy e Henry unem as mãos como se pedisse por favor e Roland imita os irmãos fazendo Regina sorrir.

Amy– Esse sorriso é um bom sinal?

Regina– Apresentem o projeto na minha mesa amanhã de manhã que eu vou analisar. Incluindo a função de cada um envolvido.

Amy e Henry se abraçam comemorando.

Amy– Não vai se arrepender.

Regina– Veremos.

Lá fora Zelena encontra Rebecca.

Zelena– Você veio longe.

Rebecca está encostada a uma arvore um pouco distante da casa.

Zelena– Rebecca fala comigo.

Rebecca– Por que não me contaram?

Zelena– Queríamos te contar, mas...

Rebecca– Mas não contaram.

Zelena– Senta um pouco filha.

As duas se sentam.

Zelena– Não te contamos por que não sabíamos realmente se daria certo, não queríamos criar expectativas falsas em você. Tudo aconteceu e está acontecendo muito rápido. Há poucas semanas e nem sabia que minha filha estava viva.

Rebecca fica olhando pra mãe.

Zelena– Quando você e seu pai chegaram aqui foi uma surpresa extraordinária. Eu não sabia como agir com você e com certeza não sabia agir com seu pai. Na mesma noite em que vocês chegaram eu o confrontei sobre ele ter me escondido de você e...

Rebecca– E o quê?

Zelena– Ficamos juntos naquela noite.

Rebecca se surpreende.

Zelena– Passamos a nos encontrar. Ele queria te contar, mas eu ficava com um pé atrás.

Rebecca– Por quê?

Zelena–Por que quando as coisas estavam dando certo eu tinha medo que não dessem. Meu maior medo era te machucar filha, eu juro!

Rebecca– Mas eu te magoei.

Zelena– O quê? Como?

Rebecca– Eu falei sobre a Celina ser importante pra o meu pai e pra mim. Se eu soubesse que vocês estavam juntos eu não teria falado aquilo.

Zelena– Você não sabia de nada.

Rebecca– Por isso mesmo. Eu praticamente esfreguei uma rival na sua cara.

Zelena– Isso não tem importância.

Rebecca– Tem importância pra mim. Eu te feri quando comentei que eles se envolveram e na verdade vocês estavam juntos. Do modo como eu falei pra você, eu deixei a impressão de que você era uma amante.

Zelena– Isso não é verdade Rebecca. Ela nem estava aqui.

Rebecca– Mas agora está. E depois de ter dito aquilo sem pensar direito eu ainda me confraternizei com ela.

Zelena– Ela é importante pra você. Esteve presente quando eu não estava, eu não posso deixar de agradecer a ela, a final de contas ela ajudou a te criar. A relação de vocês não pode deixar de existir só por que o Noah e eu estamos juntos. Sua amizade com ela não tem nada haver com a minha relação com ela.

Rebecca– Minha amizade com ela te magoa.

Zelena– Não me magoa! Ela é especial pra você e eu jamais tiraria isso de você. Só peço que tenha cuidado com essa amizade. Ela ainda não sabe que seu pai e estamos juntos e pode não se conformar.

Rebecca– Sei que isso não será um problema. Ela precisa entender!

Zelena– Espero que sim. Por que na primeira oportunidade ela te envenenou contra mim.

Rebecca– Mas ela já se desculpou e eu sei que não vai acontecer outra vez.

Zelena– Claro( fala sem acreditar)

Rebecca olha em direção a casa.

Zelena– Então?

Rebecca– Então o quê?

Zelena– Como se sente com a minha relação com o seu pai?

Rebecca– Me sinto uma estupida por não enxergar o obvio.

Zelena– Não se sinta estupida. Seu pai e eu não estávamos juntos esse tempo todo. Nós estávamos ficando, como dizem os jovens aqui nesse reino.

Rebecca ri.

Zelena– Por minha causa ele estava afastado.

Rebecca– Mas agora é pra valer?

Zelena– É sim, se estiver tudo bem com você. Nunca faríamos nada pra magoar você Rebecca.

Rebecca– Então seria capaz de desistir dele por minha causa?

Zelena– Por você eu sou capaz de qualquer coisa meu amor.

Rebecca abraça a mãe.

Zelena– Eu te amo filha.

Rebecca– Eu também te amo mãe. E sim. Eu estou feliz por vocês estarem juntos.

Zelena– Que bom.

Rebecca– Alguém mais sabia?

Zelena– Ahmmm...

Rebecca– Todo mundo sabia né?

Zelena– Desconfiavam.

Rebecca– Eu me sinto uma tola. Todos enxergam além de mim.

Zelena– Não é verdade.

Rebecca– É sim. As vezes eu me sinto tão ingênua e fraca.

Zelena– Você não é fraca Rebecca.

Rebecca– Olha pra Amy. Perto dela eu não passo de uma camponesa.

Zelena– Cada um nasce com talentos e poderes especiais.

Rebecca– Só que eu não tenho nenhum poder.

Zelena– Por que não foi iniciada.

Rebecca– E se eu quiser?

Zelena engole seco.

Rebecca– O que foi? Acha que não serei forte o bastante?

Zelena– Pelo contrário. Tenho medo que tenha o bastante até demais.

Rebecca– Eu preciso ser iniciada mãe.

Zelena– Mas...

Rebecca– Eu quero ter poderes e por fazer alguma coisa quando for necessário.

Zelena– Tem certeza?

Rebecca– Absoluta.

Zelena– Vamos conversar com a perita Regina e decidiremos juntas o que faremos. De qualquer forma, com o espirito da Cora solta por aí, toda ajuda será necessária.

Rebecca–Obrigada.

Zelena– Não precisa agradecer. Agora vamos comer, antes que a sua tia coma tudo.

As duas se levantam e vão saindo abraçadas.

Rebecca– Ela tá comendo por dois.

Zelena– Parece que tá comendo por quatro.

Rebecca– Sabe o que seria muito bom?

Zelena– Chegarmos a mesa antes de acabar tudo?

Rebecca– Você e meu pai me darem um irmãozinho. O que acha?

Zelena para e a filha sorri.

Zelena– Claro.

Rebecca– É mesmo?

Zelena– Vou perguntar a Regina como são os procedimentos de adoção.

Rebecca– Mas...

Zelena– Não( vai saindo na frente)

Rebecca– Mãe( vai seguindo)

Zelena– Não.

Rebecca– Por favor.

Zelena– Não mesmo.

Rebecca– Mas...

Zelena– Não vai rolar.

Elas seguem pra casa.

Na cripta Emma e Belle, juntamente com a madre superiora analisam os livros de Regina.

Madre– Tem certeza que era a Cora?

Emma– Absoluta. A Rebecca a reconheceu pelas fotos, o mais intrigante que só ela viu.

Belle– Por tudo que eu já li sobre a vela, o feitiço que deveria curar a Zelena era especifico pra...

Madre– Pra o quê?

Emma– Belle o que foi?

Belle– Foi o Rumple.

Emma– Mas é claro. Como eu não adivinhei? Quando ele acendeu a vela ele libertou o espirito de Cora.

Madre– Mas por que agora?

Emma– Por que ela é a única que sabe onde o maldito pergaminhos Mills está.

As três se olham muito apreensivas.

Emma- Precisamos selar a saleta que ele está e mantê-lo completamente isolado do mundo aqui fora.

Belle– A Ruby disse que o Graham foi visita-lo e que está muito estranho desde que saiu de lá.

Madre– Eles têm o mesmo sangue. Mesmo sem magia o Senhor das trevas pode manipular o filho.

Emma– Ficaremos de olho no Graham então. E a Cora? Como devolvemos ela pras trevas de onde ela veio?

Belle– Que tal o espelho? Primeiro aprisionaríamos e depois quebramos o encanto.

Madre– É uma excelente ideia. Mas onde será que ela tá?

Emma– Cora é vidrada na Regina. Ela não vai ficar muito longe da filha rainha.

Um bom tempo depois Regina está sentada na grama, com as pernas cruzada e os braços esticados pra cima.

Zelena– O que está fazendo?( se aproxima e se senta perto)

Regina– Se chama alongar( com os olhos fechados)

Zelena– Pra que serve?

Regina– Evita câimbras durante o parto.

Zelena ergue uma sobrancelha.

Regina encara a irmã.

Regina– É serio? Sem enjoos, sem câimbras?

Zelena– Quem está com inveja agora?

Regina– Ai, por favor, me diga ao menos que sentiu contrações.

Zelena– Ah senti sim. Nunca mais passarei por aquilo outra vez.

Regina– O quê?( surpresa)

Zelena– Não creio que você quer passar por isso outra vez. A Rebecca veio com essa história mais cedo, mas eu descartei a possibilidade imediatamente.

Regina– Zelena precisa dar um irmãozinho a Becca.

Zelena– Pra quê? Ela já vai ganhar um primo bem pequeninho e já tem o Roland e a Amy. Sem chance!

Regina– Zelena, o parto dói, mas trazer uma nova vida ao mundo é um milagre magnifico.

Zelena– Aquele milagre ali( aponta e as duas olham pra Rebecca nas costas de Henry). Quase me mata.

Regina– Que exagero!

Zelena– Eu tive uma hemorragia depois do parto.

Regina– É serio?( fica séria)

Zelena– É sim. Passei vários dias de cama.

Regina– Eu não sabia.

Zelena– Por isso entende a minha recusa em parir outra vez.

Regina– Sei que tem medo, mas só por que aconteceu, não quer dizer que vá acontecer outra vez.

Zelena– Prefiro não arriscar.

Sentadas na grama elas observando a família se divertir.

Regina– Posso te fazer uma pergunta?

Zelena– Eu já disse que não te acho uma rainha de meia tigela.

Regina– Não é isso.

As duas sorriem.

Regina– Por que veio pra cá? Por que o haras?

Zelena– Eu gosto do verde.

A morena olha pra irmã com a sobrancelha erguida.

Zelena– Não só da cor. Mas eu gosto dessa natureza( olhando ao redor)

Regina– Esta aí outra semelhança nossa. Eu gosto da paz que esse lugar transmite.

Roland se aproxima com duas flores.

Regina– Oi meu principezinho.

Roland beija as duas flores e entregam as irmãs Mills.

Zelena e Regina sentem o cheiro.

Roland– É cheirosa?( sorri exibindo os furinhos nas bochechas)

Zelena– Vem cá garoto.

A ruiva o coloca no colo e morde as mãos dele que dá risadas.

Zelena– Você gosta disso?( morde o rosto dele)

Roland apenas gargalha.

Regina– Pára Zelena, você vai matar ele.

Zelena– Ele gosta.

Roland– Socorrooo( gargalhando)

Regina resgata Roland dos braços da irmã.

Regina– Pronto. Tá salvo dessa canibal.

Roland– É canival.

As duas dão risadas com a inocência dele.

Roland se senta e olha pra barriga de Regina, já um pouco avantajada.

Zelena– O que foi Roland?( olha pra o garoto)

Roland– Eu posso tocar?

Regina– É claro que sim.

O garoto se ajoelha bem perto e coloca as duas mãozinhas na barriga da morena.

Zelena– Seu irmãozinho ou irmãzinha está crescendo aí dentro.

Roland sorri e alisa.

Regina– Vai gostar de ter um irmão mais novo pra brincar?

Roland– Eu vou adorar( olha pra Regina)...Mãe(sorri)

Zelena e Regina se surpreendem.

Regina– Do que você...

Roland– Henry e Amy chama você assim...Eu posso chamar também?

Regina emocionada abraça o garoto.

Zelena- Acho que isso é um sim Roland.

Regina se afasta um pouco e olha pra o pequeno.

Regina– É claro que pode me chamar assim meu amor. Eu sou sua mãe!

Roland– Eu tenho uma mãe de novo.

O garoto coloca as mãozinhas no rosto e encanta Regina e Zelena.

Ele se abaixa e beija a barriga de Regina.

Roland– Eu sou Roland, seu irmão( fala em direção a barriga da morena)

Regina– Eu...Ahhh( coloca a mão no ventre)

Zelena– Regina?( se preocupa) O que está sentindo?

A morena sente as lágrimas descerem no rosto.

Zelena– Robinnnn...Corre aqui.

Robin chega correndo e Roland fica atônito com a cena.

Robin- Meu amoro que foi?( se ajoelha perto de Regina)

Zelena– Ela sentiu algo e colocou a mão no ventre.

Robin– Fala comigo Regina.

A morena pega a mão de Robin e coloca em seu ventre.

Robin– O que houve?

Regina– Shiuu...Roland, fala com seu irmão outra vez.

O garoto se aproxima e fala.

Roland– Eu quero ser o melhor irmão do mundo.

De repente Robin sorri e Zelena fica confusa.

Regina coloca a mão da irmã de um lado e do noivo do outro lado.

Zelena– Está...

Regina– É o primeiro chute.

Os três ficam encantados com o momento.

Regina– Eu não acredito( emocionada)

Zelena– Não é cedo pra ele ou ela está chutando?

Regina– Um pouco, mas a Amy chutou bem cedo também( sorri)

Robin e Regina se beijam e Zelena apenas observa.

O dia passa correndo.

A tarde Regina está saindo do consultório com Robin.

Regina– O bebê tá perfeito.

Robin– É tão lindo( olhando pra ultrassonografia)

Regina– Robin, nem dá pra ver direito Robin( sorri com o sorriso bobo do noivo)

Robin– E é forte com a doutora Megan falou. É o sangue Locksley.

Regina o encara e coloca a mão na cintura.

Regina– O quê?

Robin– E o sangue Mills( sorri)

Regina– Cuidado com as insinuações Locksley.

Robin– Vou me comportar Mills.

Zelena– Gente para com essa melação toda ou eu vou vomitar( chega perto)

Regina– Pegou o seu exame de sangue?( olha pra irmã sorrindo)

Zelena– Olhei. Sinceramente achei tudo isso desnecessário.

Regina– Você teve um ferimento muito sério Zelena.

Zelena– Você é exagerada.

Regina– Olha( mostra a foto pra ruiva)

Zelena– Parece a foto de um esquilo( apertando os olhos pra ver a foto)

Regina– Está chamando meu filho de esquilo sua ruiva azeda?

Zelena– Um esquilo bem bonitinho.

Regina– Olha aqui sua...

Robin entra no meio.

Robin– Vamos parando com isso agora, antes que eu mude de cor outra vez.

As irmãs se encaram.

Robin– Entrando no carro como duas mocinhas comportadas.

Eles entram no carro e Robin dirige a prefeitura.

Regina– Eu nem acredito que finalmente começou a nevar( olha pela janela)

Zelena– É verdade. Não estava mais aguentando aquele clima tropical.

Regina– Eu adoro o frio.

Zelena– Somos mesmo irmãs.

As duas se olham.

Robin– Irmãs. Brigam e fazem as pazes em poucos minutos.

Regina e Zelena– É

Robin– Eu vou deixar vocês e vou até o acampamento. Minha mãe disse que estou muito distante.

Regina– Sua mãe é um amor Robin.

Zelena- É uma pena que nem todas as sogras são boazinhas.

Regina– É verdade. Algumas arrancam os corações dos genros.

Zelena- E esfarelam na mão.

O carro começa a pegar uma grande velocidade.

Regina– Robin, fica calmo. A Cora não vai arrancar o seu coração( sorrindo, mas preocupada)

Robin– Não sou eu( olhando pra os pés)

Zelena– O quê?

O carro começa a derrapar na neve e em questões de segundo o carro capota várias vezes atraindo a atenção de todos da rua.

Depois de várias viradas o carro para no canteiro de uma casa completamente acabado.

Do outro lado da rua Rebecca olha pras própria mãos que tremem e saem energia.

Rebecca– Ah...O que...Como...O que eu fiz?( ofegante , treme olhando pras própias mãos)

O carro explode.

Zelena– Seja lá o que for....( sentada no chão olha pra irmã ,que está apavorada abraçada a Robin e olha pra o próprio corpo)...Você acabou de salvar as nossas vidas( ofegante)