Laços do Passado escrita por Amy Mills


Capítulo 27
A volta do pequeno príncipe!


Notas iniciais do capítulo

Oiiii, gente, gostaria de agradecer demais os comentários e mensagens do ultimo capítulo. Foi incrível...Adorei cada mensagem . Peço desculpas pelo panico sobre a Regina tá? Espero que que gostem do capítulo a seguir.Beijusss



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A ruiva entra no quarto e vê Regina deitada.

Rebecca– Ela só está cansada.

Zelena– Tem algo errado. Regina?( fala, mas a morena não responde)

A ruiva pega o celular da morena que está desligado. Se aproxima ainda mais e toca a morena que está suada.

Zelena– Ah meu Deuss...Reginaaa( fala mais alto e a morena não responde) Reginaaaa fala comigo( toca a testa da morena)

Rebecca– Por que ela não acorda?( nervosa)

Zelena– Ela tá queimando de febre! Reginaaa( sacode a morena que não responde)

Rebecca– O que eu faço?

Zelena–Corre, pega meu celular.

Rebecca– Seu o quê?

Zelena–É aquele aparelhinho na sala tá do lado da fotografia da Regina com a Amy.

Rebecca sai correndo.

Zelena– Regina, por favor, fala comigo!(chora dando tapinhas no rosto da morena)

A ruiva se levanta, tem um pressentimento e puxa a coberta. Quando Zelena ergue a coberta sente seu corpo gelar, ao ver o pijama branco de Regina e as pernas da morena molhados de sangue.

Zelena– Ah...Ah meu Deus! Ela tá perdendo o bebê ( coloca as mãos na testa)

Rebecca chega correndo.

Rebecca– Ah meu Deus( arregala os olhos ao ver o sangue)

Zelena pega o celular e vai até a agenda de Regina.

Megan– Alô?

Zelena– Doutora Megan?( aflita)

Megan– É ela, quem fala?

Zelena– Aqui é Zelena, irmã de Regina, por favor me ajude.

Megan– O que houve?( se preocupa)

Zelena– Regina está inconsciente, queimando de febre e sangrando...Muito( olha pras pernas da morena)

Megan– Onde vocês estão?

Zelena– Na casa dela...Ela está muito pálida doutora! Devo levar ela ao hospital?

Megan– Não( enfática) ! Ela não pode se mover, pode ser que..

Zelena– Que o quê?

Megan– Ela pode estar sofrendo um aborto.

Zelena– Não, ela não vai perder o bebê. Onde você está?

Megan– Estou no hospital, na minha sala, só não sei como vou chegar aí com essa tempestade e...

Zelena– Fique com ela( olha pra filha e some na fumaça surgindo na sala de Megan)

Megan– Como...

Zelena– Pegue tudo que vai precisar.

Megan não perde tempo, reuni vários materiais e sua maleta médica.

As duas voltam pra o quarto de Regina rapidamente.

Megan– O que aconteceu?( corre pra perto e começa a examinar Regina)

Rebecca– Ela teve um aborrecimento.

Zelena– Que tipo de aborrecimento?( entre os dentes) Com o Robin?

Rebecca– Não. Um garoto veio aqui e eles discutiram feio.

Zelena– Um garoto?

Rebecca– Ela sussurrou o nome Henry.

Zelena trava a mandíbula.

Megan– Ela tá muito pálida. A pulsação tá muito fraca!

Zelena e Rebecca se aproximam.

Zelena– Ela não vai perder o bebê né? Eles vão ficar bem!

Megan– Eu ainda não sei, mas não é só isso Zelena. Ela está com 40 graus de febre, não é só perigoso pra o bebê. Se a hemorragia não parar ou a febre não baixar, nós podemos perder a Regina.

Zelena– Não!

Megan – Ela está perdendo muito sangue , tá muito pálida...Eu vou fazer o possível.

Zelena– Faça o impossível. Por favor doutora...Salve a minha irmã!

Lá fora a tempestade castiga os moradores de Storybrooke.

Emma– Espera Granny, eu sei que tá um caos...Não, eu prometo...Eu vou aí assim que eu puder( desliga o telefone)

David– O que houve?

Emma– Caiu uma parte da parede lá da lanchonete, ela interrompeu o funcionamento e Leroy tá surtando.

David– Pode deixar que eu vou lá.

Emma– Obrigada pai. O sol estava fortíssimo, tem algo muito errado.

David– Não é uma tempestade normal.

Emma– Parece magia.

O celular da loira toca.

Emma– Oi mãe...O quê?...Pode deixar comigo, eu vou encontra-lo!

David– O que foi?

Emma– Henry não foi pra escola.

A loira sai da delegacia a procura do filho.

Na prefeitura Amy organiza alguns livros na estante da mãe quando seu celular toca.

Amy– Oi tia Zelena. Aprendeu a usar seu celular?

Zelena– Amy( aflita).

Amy– Tia, o que houve?( fica em alerta)

Zelena– Vem pra casa agora.É a Regina!

Amy– A minha mãe?( sussurra) O que aconteceu com a minha mãe?

Zelena– Corre pra cá agora.

Amy– Eu ainda não consigo me tele transportar sozinha( fica aflita)

Zelena– Ta na prefeitura?

Amy– Estou!

Zelena surge na fumaça e instantes depois Amy já está no quarto.

Amy– Mãe( se apavora ao ver a situação e corre pra perto de Regina que continua desacordada). O que aconteceu? Doutora o que a minha mãe tem?

Megan– Ela tá com uma hemorragia Amy, estou fazendo de tudo pra estancar, mas...

Amy– Mas o quê?

Megan– É provável que o bebê não sobreviva.

Amy– Não( chora)

Zelena fica triste com a possibilidade da perda.

Megan– Eu já coloquei essa intravenosa nela e tô fazendo tudo que a medicina permite.

Amy beija a testa da mãe.

Amy– Mãe( sussurra)

Zelena– E a magia? O que posso fazer com magia pra ajudar ela?

Megan– Não seria bom usar magia. O bebê é muito frágil, talvez ele não suporte uma carga mágica agora.

Amy– E o que podemos fazer?( chorando)

Megan– Ter fé.

Amy– Mas o que foi que aconteceu? Ela estava tão bem.

Rebecca– Ela se aborreceu bastante pela manhã.

Amy– Com quem?( muda a expressão)

Rebecca aponta pra uma fotografia no criado mudo.

Quase com o olhar de Evil Queen da mãe, Amy sai do quarto quase correndo.

Zelena– Amy, fique aqui!

Amy– Cuida dela enquanto eu volto! Liga pra o meu pai.

A garota entra no carro de Regina e sai cantando pneu.

Minutos depois a salvadora encontra Henry no apartamento de Snow. Sentado no sofá da sala como se estivesse em transe.

Emma– Henry? O que houve?( se preocupa)

Henry fica calado.

Emma– O que aconteceu? A sua vó disse que você não tinha ido a aula.

Henry– Eu fui ver a minha mãe.

Emma– O quê?

Henry– Eu fui mais uma vez pedir perdão a ela, mas ela não quer mais ser minha mãe( fala sem qualquer força)

Emma– Henry, eu disse a você que deixasse a Regina respirar um pouco. Tá acontecendo muita coisa ao mesmo tempo. Pressionar ela nunca dá um bom resultado.

Henry se levanta e anda pela sala.

Emma– Deve dar tempo ao tempo Henry.

Henry– Ela já deu entrada na dissolução da minha adoção.

Emma– O quê?( é pega de surpresa)

Henry– Não tá enxergando? Ela desistiu de mim.

Emma– Ela disse isso a você?

Henry– Eu vi a documentação, ela já havia assinado.

Emma– Ela não tinha comentado nada comigo. Cadê a documentação?

Henry– Eu rasguei.

Emma– Você o quê?

Henry– Eu rasguei a documentação toda e depois ela me expulsou da casa dela. Eu disse que aquela casa também era minha, mas ela disse que aquela era da Amy.

Emma sente pena do filho.

Henry– Ela...Não chamou o meu nome nenhuma vez mãe( sofre)

Antes de continuar a conversa eles são interrompidos pela invasão de Amy, que parte cima de Henry desferindo vários tapas nele, mas logo a salvadora os separa.

Amy– O que foi que você fez?( meus com o rosto banhado de lágrimas ela fala furiosa)

Emma– Amy? O que...

Amy– O que foi que você fez pra minha mãe?( grita)

Henry– Ela é minha mãe também. Eu só queria ir vê-la.

Amy– Você prometeu não magoar ela Henry. Você disse que não a machucaria!

Henry– Eu não queria discutir com ela Amy eu só...

Amy– A minha mãe pode morrer por sua culpa( grita chorando)

Emma e Henry– O quê?

Amy– Ela passou muito mal depois da discussão de vocês.

Emma– O que aconteceu com a Regina?

Amy– Depois que você saiu ela começou a se sentir mal, depois a Zelena a encontrou inconsciente, com febre muito alta e sangrando.

Henry fica em transe.

Emma– Hemorragia?( fala quase num sussurro)

Amy– A medica tá tentando salvar ela e o bebê( chora desesperada)

Henry chora.

Amy– Eu pedi que você a tratasse com carinho, eu pedi tanto( chora)Se o pior acontecer com a minha mãe, eu juro que nunca vou te perdoar Henry.

Amy se solta de Emma.

Henry– Eu quero ver ela.

Amy vai saindo

Henry– Ela é minha mãe.

Amy– Nãooo( volta perto de Henry)Ela MINHA mãe( bate no peito) e eu não vou mais permitir que você chegue perto dela.

Amy bate a porta e Henry cai no chão com as mãos na cabeça causando pena a salvadora.

A garota volta correndo pra casa e encontra Robin andando de uma lado pra o outro na sala.

Amy– Pai( abraça o pai)

Robin– O que eu faço? A Zelena não me deixa subir.

Amy– Não adianta subir agora pai. A doutora Megan tá fazendo o que pode!

Robin– Eu sei, mas odeio não poder fazer nada!

Amy– Eu vou lá ficar com ela.

Robin– Me avisa qualquer coisa.

Amy– Pode deixar.

Amy sobe as escadas apressada.

Megan– A hemorragia parou( mexendo no suporta da intravenosa)

Zelena– Então?

Megan– Vamos precisar de uma transfusão.

Amy– Eu vou doar.

Zelena–Não. EU vou doar.

Megan– Vamos precisar de todo o material.

Zelena– Amy, fica com ela. Vamos ao hospital mais uma vez!

Zelena pega na mão da doutora e em segundo já estão no hospital.

Megan pega todo o material necessário pra transfusão.

Na casa dos encantados, Henry chora abraçado com Emma.

Henry– Agora acabou mãe, ela nunca vai me perdoar.

Emma– O que foi que você fez?

Henry– Eu gritei com ela.

Emma– Henry, por que fez isso?

Henry– Eu a amo e ela não queria ouvir e começamos a discutir.

Emma– Pra dizer que a ama não precisava gritar.

Henry– Ela não pode morrer por minha causa.

Emma– Henry?( se preocupa)

Henry– Ela não me ama...Ela não me ama.

Emma– Henry olha pra mim.

Henry– Eu não consigo respirar.

Henry desmaia e apavora a loira.

Emma– Garotooo.

Na mansão Amy segura a mão de Regina enquanto as lágrimas molham o seu rosto.

Zelena– Acha que foi o bastante?( com o braço flexionado, sentada numa poltrona)

Megan– Foi uma bolsa completa de sangue. Acho que é suficiente!

Amy– Por que ela não acorda?

Megan– Ela está muito fraca.

Amy alisa a mãe com carinho.

Amy– Meu pai pode vê-la agora?

Megan– Pode.

Amy sai do quarto.

Zelena– E o bebê doutora?

Megan balança a cabeça negando.

Zelena– Ela o perdeu?

Megan– Eu não sei Zelena, mas depois de ter perdido tanto sangue...

Zelena– Não é possível( chora)

Megan– De qualquer forma eu vou examinar. Se ela tiver abortado tenho que fazer uma curetagem.

Zelena– E o que seria isso?

Megan– Retirar os restos do feto.

Zelena sofre ao ouvir a doutora.

A medica pega seu estetoscópio e coloca no ventre de Regina.

Zelena – Então? (se aproxima)

Megan– Shiuu...Eu não acredito!

Zelena– O que foi?

Megan– Ele tá aqui( sussurra)

Zelena– O bebê tá bem?

Megan– O bebê está bem( sorrindo largamente)

Zelena– Eu sabia( sorrindo)

Megan–Eu tenho que admitir, é um bebê forte.

Zelena– É claro que é forte. É um Mills. Tem certeza que tá tudo bem?

Megan entrega o estetoscópio a Zelena que escuta.

Zelena– O que é isso?

Megan– São os batimentos do bebê.

Zelena abre um sorriso imenso e se emociona.

Amy chega com Robin.

Amy– O que houve?( estranha a cena)

Zelena– Ele tá bem. O meu sobrinho tá bem!

Amy e Zelena se abraçam felizes.

Amy– Ah meu Deus eu sabia( sorri e chora ao mesmo tempo) Deixa eu ouvir!

Amy escuta os batimentos e se emociona ouvindo aquelas batidinhas tão especiais.

Robin– Graça a Deus( emocionado)

O ladrão se aproxima da sua morena, que ainda está tão pálida na cama.

Robin– Agora o que acontece?

Megan– Agora vai depender da Regina. Vamos torce pra febre não subir e não haver mais nenhum sangramento.

Amy– Vai dar tudo certo, minha mãe é forte( confiante)

Megan– E o bebê também. Converse com ela Robin, é importante.

Robin se senta na cama ao lado da amada.

Zelena– Eu vou tomar um banho e já volto.

Amy e a medica também saem deixando o ladrão com a rainha.

Robin pega a mão da morena e a beija.

Robin– Meu amor( sussurra)

A morena está imóvel.

Robin– Eu vou te contar uma história. Lembra quando eu sai com você pra jantar? Pela primeira vez? Eu tinha certeza que você diria não. Eu trabalhava no seu jardim, o que você iria querer comigo? Ah meu amor eu parecia uma adolescente. Deixa eu te contar um pequeno segredo, antes de chegar a sua casa eu fiquei no fim da rua me decidindo se eu chegava a sua porta( ri lembrando), por que eu estava tão nervoso que não conseguia nem respirar e quando eu finalmente cheguei a sua porta e você apareceu...Nossa, meu amor você estava tão linda, quando eu te vi meu coração disparou. Acho que meu coração já sabia que era seu. Você parecia uma visão, me lembro cada detalhe daquela noite, seu vestido verde, com os ombros nus... Você tinha cortado o cabelo curto e ficou ainda mais perfeita, quando entramos no restaurante e todos olhavam pra você...Os homens estavam babando por você e com inveja de mim. Eu estava de braços dado com uma rainha. Se eu fechar os olhos ainda sinto o perfume. Regina eu...

Ele se emociona.

Robin– Eu te amo meu amor, você é o meu único e verdadeiro amor.

As lágrimas escorrem no rosto do ladrão.

Robin– Regina, eu me apaixonei por você desde o primeiro momento em que eu te vi. Quando você esteve em meus braços pela primeira vez, foi a melhor sensação do mundo e quer saber por quê? Não foi só pelo prazer, mas por que quando você adormeceu em meus braços eu senti pela primeira vez meu coração bater no mesmo compasso que o seu. Meu amor( se aproxima ainda mais e fala perto do ouvido de Regina) Volta pra mim!

A morena continua imóvel.

Robin– Eu preciso que se esforce meu amor, o nosso bebê é forte, mas ele depende de você. Não desista Regina, não desista!

Na casa dos encantados.

Emma– Como está se sentindo?

Henry– Eu não sei( bebe um pouco de agua)

Emma– Que susto garoto.

Henry deixa as lágrimas descerem.

Emma– Henry não chora.

Henry– Se acontecer alguma coisa com ela eu nunca vou me perdoar.

Emma– Se tem uma coisa que eu aprendi é que a sua mãe é forte.

Henry– Se ela perder o bebê...

Emma– Ela não vai perder o bebê.

Henry– Eu não devia mais me aproximar dela.

Emma– Agora não adianta ficar assim. Tudo vai se ajeitar.

Henry– A Amy tem razão em não me querer por perto. Eu só causei dor na minha mãe.

Emma– Isso não é verdade.

Henry– Não é? Tudo que eu tenho feito é magoar ela. Eu passei toda a minha infância agredindo ela.

Emma fica calada.

Henry– Ela nunca faltava as reuniões do colégio, peças de teatro, apresentações, festinhas. Ela sempre esteve presente, sempre me deu tudo que eu pedi, me responde como eu posso ter sido tão imbecil com a pessoa que mais me deu amor desde quando eu nasci?

Emma– Olha Henry, sinceramente, eu compreendo a Regina. Quero muito entender o seu lado, mas ela teve razão ao tentar te afastar.

Henry– Eu sei. Eu sempre pensei nela como a vilã. Principalmente depois que eu ganhei o meu livro da minha vó. Eu passei a enxergar ela como a rainha má. Eu fui um imbecil por não perceber que toda aquela autoridade não era de uma bruxa má, mas sim de uma mãe protetora( chora)

Emma abraça o filho.

Emma– Henry, ela vai te perdoar filho. Ela ama você mais que tudo nessa vida.

Henry só chora.

Emma– Você precisa esperar com paciência. Tá bom?

Henry enxuga as lágrimas.

Emma–Quer comer alguma coisa?

Henry nega com a cabeça.

O celular de Emma toca.

Emma– Oi pai...Tá certo. Eu chego daqui a pouco.

A loira desliga o celular.

Emma– Fique descansando.

Henry– Por favor, procura saber noticias dela e me fala. A Amy não vai me atender.

Emma– Eu prometo que te dou notícias.

Henry– Ela não pode perder o bebê.

Emma– E não vai. Fica firme!

Pouco tempo depois Emma chega na lanchonete, mas antes de entrar ela fala com Amy.

Emma– Amy?

Amy– Oi Emma( um pouco fria)

Emma– Como tá a Regina?

Amy não responde.

Emma– Amy?

Amy– Ela tá do mesmo jeito Emma( chorando). A medica disse que o bebê está bem, mas ela continua com muita febre e pálida. Ela não acorda!

Emma– Eu tô resolvendo umas coisas e daqui a pouco eu chego aí tá?

Amy– Tá bem( enxuga as lágrimas)

Emma– Fica calma. A sua mãe é forte.

Amy- Eu sei!

Emma– Daqui a pouco eu chego aí.

As duas desligam e Emma entra na lanchonete.

Quando Amy desliga o telefone alguém bate a porta.

Amy– Oi( abre a porta)

Enzo– Olá.

Os dois se encaram por alguns segundos.

Amy– Você é o Enzo né?

Enzo– Sim e você é a Amy.

Amy– Entra!( sorri e coloca seu cabelo atrás da orelha)

O rapaz entra e não presta atenção na casa, mas sim na garota que está a sua frente.

Amy– Como conseguiu chegar aqui com toda essa tempestade?

Enzo– Eu sou forte.

Os dois sorriem.

Enzo– Parece que você andou chorando( se preocupa)

Amy– Minha mãe está doente e eu estou muito preocupada.

Enzo– Eu sinto muito.

Amy– Obrigada.

Enzo– Vai ficar tudo bem

Amy– Eu sei. Eu vou chamar a Rebecca.

Enzo– Obrigado.

Amy sai em direção a cozinha.

Amy– Rebecca, seu namorado está aqui.

Rebecca– Quem?( com uma sobrancelha erguida)

Amy– O Enzo.

Rebecca– Ele não é meu namorado.

Amy– Não?( abre um sorriso)

Rebecca– Não. Você gostou dele?

Amy– Claro que não( desconfiada)

Rebecca– Sei.

Rebecca sai e deixa Amy na cozinha com mil pensamentos.

Leroy– Você está me dizendo que não vai fazer qualquer refeição? Eu tô com fome.

Granny– Olha pra aquela parede Leroy. Eu já disse que tá fechado.

Leroy– Como pode tá fechado? Vamos morrer de fome?

Granny– Na floresta vocês comiam frutas e animais mal passado.

Leroy– Lá não sabíamos o que era fritura e só Deus sabe como agradeço a Regina por ter nos trazido pra cá.

Granny– Mesmo sem as memórias?

Leroy– No dia que eu escolher as memórias no lugar do meu Bacon pode me prender numa camisa de força.

Emma– O que tá acontecendo aqui?( chega)

Leroy– Foi bom você chegar irmã.

Emma– Leroy eu...Espera, cadê meu pai?

Granny– Ele veio aqui, mas saiu por que houve um problema com a sua mãe.

Emma– O quê?( se preocupa)

Granny– Caiu uma parte do teto do colégio.

Emma– Alguém se feriu?

Granny– Pelo que a sua mãe disse não, as crianças estavam do lado de fora.

O celular de Emma toca outra vez.

Emma– Oi pai...Tô Aqui na lanchonete...Eu sei, dá pra você se virar por aí?...Tá, qualquer coisa me liga.

A loira desliga.

Emma– Leroy, qual é o seu problema?

Leroy– Meu problema é que eu tô morrendo de fome e a Granny disse que não vai fazer nada.

Emma– Leroy olha em volta. Não tem condições de fazer nada aqui. Não tá vendo que a cidade tá um caos?

Há uma explosão lá fora e todos saem pra ver o que é.

Granny– Mas o que é isso?

Uma fera alada sobrevoa a rua causando destruição e terror. Todos correm com medo da fera.

Emma– A isso não é bom!

Emma joga uma bola de energia, mas não consegue atingi-lo.

Emma– Ah seu morcego, eu te pego.

A loira joga vários raios de energia, mas nada adianta. A fera parece ficar mais forte.

Ruby chega perto.

Emma– Que ótimo momento pra aparecer uma fera.

Ruby– Cadê a Regina?

Emma– Está fora de combate hoje.

A tempestade é forte e a fera dá vários voos rasantes perto das propriedades e dos moradores, que tentam se livrar dos destroços que voam pela rua.

Emma– Vão pra casaaa( grita) Saiam da ruaaa!

A fera tenta atingir Ruby, Emma corre e a protege, mas é atingida.

A fera dá outro voo.

Ruby– Você tá bem?

Emma– Que safado( se levanta com a ajuda da loba)

Ruby– Se machucou muito?

Emma– Acho que não( levanta a camisa), não me atingiu, mas rasgou a minha jaqueta. Agora é uma questão pessoal.

A loira corre e joga outra bola de energia, mas não funciona com a fera, que joga outro tipo de energia que faz a loira capotar no chão.

Emma– Mas que diabos!

Ruby– Precisamos de ajuda.

Emma– Que tipo de salvadora sou eu?

Ruby– O tipo que precisa de ajuda. Agora!

Emma– Tem que ser uma Mills.

Ruby– Qual delas? Se a Regina tá de molho, temos mais três sobrando!

Emma– A que estiver disponível.

Na mansão.

Zelena– Alô.

Emma– Oi Zelena.

Zelena– O que quer salvadora?

Emma– Eu vou bem e você?

Zelena– Não sei se você sabe, mas a minha irmã não está nada bem e...

Há um barulho muito forte.

Zelena– Salvadora?( estranha)

Gritos e explosões.

Zelena– Emma?

Emma– Ah...Oi( respirando forte).

Zelena– O que está acontecendo?

Emma– Você podia me ajudar?

Zelena– Ajudar em quê?

Emma– Eu tô aqui perto da torre do relógio. Eu sei que você não é muito heroína, mas tem uma fera psicopata destruindo tudo e como você tem o dom com feras eu pensei se podia...

Antes de Emma terminar Zelena surge perto.

Zelena– Você é mesmo uma amadora não é?( olha pra fera)

Emma– Obrigada por vir.

A ruiva cria uma bola de fogo verde e joga, mas a fera se desvia.

A fera avança pras duas que jogam raios de magia, mas a fera fica cada vez mais forte.

As duas são lançadas longe.

Uma criança vem passando correndo e a fera se prepara pra atacar, mas Zelena corre e o protege, mas é atingida por uma das garras da fera.

A criança corre pra os braços da mãe.

Emma– Você tá bem?( ajuda a ruiva a se levantar)

Zelena– Estou.

Emma– Como faremos?

Zelena– Ele é forte. Tem que ser combatido com uma magia ainda mais forte.

Emma– E onde vamos achar essa magia?

Zelena– Fique aqui e procure não morrer.

Zelena some e surge no quarto de Regina.

Amy– Tia Zelena? Onde você foi?

Zelena– Precisamos de você.

Amy– O quê?

Zelena– Cadê o seu arco e flecha?

Amy– No meu quarto.

Zelena– Vamos.

Amy e Zelena entram no quarto da menina e pegam seu arco e flecha.

Zelena– Preparada pra o primeiro monstro?

Amy– Com certeza.

As duas surgem perto de Emma que já está bem arranhada.

Emma– Que bom que chegaram pra festa( mancando)

Amy– O que é essa coisa?( aponta o arco e flecha pra fera)

Zelena– Depois descobrimos o nome dele. Atira Amy.

A garota mira e atira uma flecha, atinge o mostro, mas parece não fazer muito efeito.

Emma– E agora?

Zelena– Vai salvadora.

Emma dispara uma bola de energia, mas a energia bate no monstro, ricocheteia e volta pras três que são arremessadas longe.

Zelena– Filho da mãe.

As três se levantam com dificuldade.

Zelena solta outra bola de energia e não adianta.

Amy pega seu arco e flecha que tinha parado longe.

Emma– Que desgraçado!

Amy– Ele é forte. Cada ataque nosso não tá adiantando. Que tal tentarmos as três juntas?

Zelena– Tudo bem.

Emma– Como faremos?

Zelena– Amy, prepara a sua flecha assassina.

Amy prepara uma flecha e surge fogo.

Zelena– Quando a fecha tiver bem perto, a salvadora joga a energia junto com a flecha.

Emma e Amy concordam.

Zelena– Vai Amy( faz surgir uma bola de fogo verde na mão)

A pequena Mills solta a flecha, quando se aproxima Emma joga um raio forte e a flecha explode em cima da fera. Zelena aproveita a distração da fera e joga a bola de fogo e joga outra em seguida.

A fera fica zonza e Zelena joga mais uma bola enorme e a fera explode em milhares de pedaços.

Zelena– Isso sim é uma bela visão.

Amy– Conseguimos.

Amy e Emma se abraçam.

Emma– Que nojo( olhando pra os pedaços espalhados pela rua)

Amy– Vamos precisar de um mutirão pra limpar tudo.

Emma– É. Quando a nossa prefeita acordar não vai gostar de saber que sujaram a cidade dela.

Zelena sente seu corpo fraquejar.

Amy– Tia?( corre pra perto e a segura)

Emma– O que houve?

Zelena– Eu tô bem.

Amy– Ela fez muito esforço hoje. Já se teletransportou várias vezes por causa da minha mãe e doou sangue pra ela.

Emma– Precisa descansar. Eu levo vocês!

Emma tele transporta as três e surgem na sala da mansão.

Zelena– Eu vou tomar outro banho.

A ruiva vai pra o quarto, tira a roupa e vai até o espelho.

Zelena– Aquele desgraçado( olha pra suas costas com um ferimento muito grande)

Anoitece e a expectativa só aumenta com a recuperação de Regina.

No hospital, mais precisamente na saleta encantada. Rumplestiltskin recebe uma visita.

Gold– Olá minha querida.

Emma– O que quer Gold?

Gold– Ora salvadora, uma visita de cortesia é o mínimo que poderia me oferecer. Já que sou o avô de seu filho.

Emma– O Henry nunca vai te perdoar por querer atacar a mãe dele.

Gold– Achei que a mãe dele fosse você.

Emma– Não tente me persuadir, isso não vai funcionar comigo.

Gold– Tudo bem. Se gosta de saber que a Regina é a mãe que ele mais respeita tudo bem.

Emma– O que você quer?

Gold– Lembra que me deve um favor senhorita Swan?

Emma engole seco.

Gold– Pela sua expressão parece que sim.

Emma– Quer cobrar o seu favor agora?

Gold– Sim.

Emma– Se quer que eu te solte é trabalho perdido.

Gold– Não minha querida. Eu quero uma resposta.

Emma– Uma resposta?( ergue uma sobrancelha)

Gold– Sim. Está disposta pra me pagar agora?

Emma– O que quer saber?

Gold– Zelena insinuou que eu tenho um filho vivo.

Emma empalidece.

Gold– Então é verdade?( surpreso)

Emma– É a resposta que você quer?

Gold– Pela sua reação eu já sei que é verdade. Eu quero saber quem é o meu filho.

Emma torce os lábios demonstrando desconforto.

Gold– Eu quero a resposta agora!

Emma– É o Graham.

Gold pisca os olhos extremamente surpreso com a revelação da loira.

Depois de responder a Gold, Emma sai pensativa do hospital, sem saber como vai resolver esse novo problema.

Na sala de Regina estão Robin, Zelena, Rebecca e Megan.

Amy tá no quarto com ela.

Regina continua imóvel. A temperatura continua alta.

Amy está sentada na poltrona olhando fixamente pra mãe segurando a mão da morena.

Regina mexe a mão.

Amy sente o toque suave da morena.

Amy– Mãe?

A morena apenas sussurra.

Amy– Mãe?

Amy corre e vai ao topo da escada.

Amy- Doutora ela tá se mexendo.

Todos correm e doutora Megan se aproxima.

Megan– Regina?

A morena sussurra.

Zelena– O que ela tá dizendo?

Amy se aproxima e escuta.

Regina– Henry( sussurra)

Amy– Ela tá chamando o Henry.

Todos se olham no quarto.

Emma chega ao apartamento, mas quando vai fechando a porta Amy chega.

Emma– Amy?( se preocupa)

Henry chega na sala.

Amy– Ela tá chamando você Henry.

Henry– Ela tá me chamando?( esperançoso)

Amy e Emma se olham.

Pouco tempo depois. Henry chega ao quarto e senta na cama ao lado da mãe e Amy senta do outro lado.

Henry se emociona com a situação de Regina.

Regina– Henry( sussurra ainda desacordada)

Amy– Conversa com ela Henry.

Henry– Mãe...Mãe sou eu. Por favor me perdoa! Eu sei que fiz muito mal a você e que te magoei muito.

Amy olha pra o garoto que tira um bilhete no bolso.

Henry– Quando eu tinha 9 anos, antes de saber sobre a maldição, houve uma apresentação sobre as mãe na escola e eu não te contei, mas eu escrevi algo e eu quero que você escute.

Eu tenho uma mãe muito bonita, ela tem o cabelo preto, olhos castanhos e adora maçãs. Minha mãe não tem o mesmo sangue que eu, mas ela me ama como se tivesse. Ela me chama de pequeno príncipe e pra mim ela é uma rainha. Quando ela me coloca pra dormir eu fico com o cheiro dela na minha roupa e isso me ajuda a dormir. De manhã ela sempre me acorda com um beijo. Sempre me abraça na porta do colégio e pede que eu me comporte. Eu não disse a ela ainda, mas eu a amo...

Henry se emociona.

Amy– Continua!

Henry– Mãe, eu nunca dizia eu te amo, por que eu tinha medo de um dia você me abandonar e você levar meu amor junto com você. Tudo que fez foi me amar e eu fui um imbecil em não retribuir como você merecia. Você é uma mãe maravilhosa e merece todos os dias ser tratada com amor, com carinho...Mãe eu te imploro, acorda! Não quero que me perdoe agora, eu quero a oportunidade de todos os dias poder te pedir perdão pelo resto da minha vida.

Amy– Mãe?

Henry– Você é e sempre será a minha mãe. Eu te amo.

Henry beija a mão de Regina e sente amor passando pra o corpo da morena.

E os dois tem a sensação de uma imagem na cabeça.

Lentamente Regina abre os olhos e Amy sorri emocionada.

Henry– Mãe( sussurra)

Regina– Henry!


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Notas finais do capítulo

Oioioiiii. Obrigada a cada leitora! Comentem!