Laços do Passado escrita por Amy Mills


Capítulo 23
Robin traidor?


Notas iniciais do capítulo

É com muito carinho e satisfação no coração que LdP chegou a 100 FICSPECTADORES....Uhuuuuu!!! Obrigada a cada leitor que está aqui, vocês estão fazendo um bem danado a meu coração...MUITO OBRIGADAAAA!!!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/622550/chapter/23

Ela o abraçou ao redor dos ombros dele e ele a apertou contra si, mergulhando até perder as forças.

Ambos ficaram assim, agarrados e ofegantes ainda sentindo a sensação dos orgasmos que acabaram de ter.

Tarde da noite Zelena está na cozinha, tomando leite sentada ao balcão.

Zelena— Agora eu entendo quando falou sobre sentir a minha presença.

Regina vai até a geladeira.

Regina— Insônia verdinha?

Zelena— Sua casa me incomoda, perdi o sono!

Regina— A sua presença também incomoda e nem por isso eu perdi o meu( pega uma torta dentro da geladeira)

Zelena— Então o que faz acordada?

Regina— Tô com fome( serve duas fatias de torta num prato)

Zelena— Você comeu três pratos de risoto, dois pães e uma fatia de torta. Como pode ainda estar com fome?

Regina— Eu tô grávida( pega uma garrafa d’agua)

Zelena— Vai ser a sua resposta pra tudo?

Regina— Não sei e não te interessa.

Zelena— Ui tá nervosinha? O Robin não compareceu essa noite?

Regina— Ele compareceu sim e foi maravilhoso. Espero que um dia você encontre alguém que te vire pelo avesso, assim você pararia com essas neuroses.

Zelena— Eu não preciso disso minha querida. Eu uso os homens, não preciso que eles durmam na minha cama.

Regina— Ah, já entendi esse seu mal humor todo.

Zelena— O que está insinuando?

Regina— Você tá sem sexo há muito tempo não é?

Zelena— Eu não...

Regina— É isso. Precisa de uma noite quente pra diminuir esse seu stress todo.

Zelena— Você é patética por achar isso minha filha.

Regina— Por que não deduzi isso antes?

Zelena— Não seja tola rainha má. Eu tenho qualquer homem que eu quiser na hora que eu quiser.

Regina dá uma risada.

Zelena— Ta duvidando? Você verá queridinha.

Regina— Não traga ninguém pra cá sua esquisita.

Zelena— Vou trazer sim e sabe do que mais? Vou transar com ele em cima do seu sofá egípcio.

Regina fecha o semblante.

Regina— Você não seria capaz( fala entre os dentes)

Zelena— Me aguarde.

Zelena sai da cozinha e Regina a segue até a sala.

Regina— Arrume um motel sua psicopata. Não traga ninguém pra minha casa!

Zelena da escada ouve o comentário e da uma gargalhada.

Regina— Vadia mal amada( grita)

Zelena— Mal amada é você feiticeira de maças.

Zelena sobe o resto das escadas e segue pra o quarto, enquanto Regina fica falando sozinha na sala.

Regina— Eu mato essa vadia com as minhas próprias mãos se ela encostar no meu sofá e...Ah minha torta( volta apressada pra cozinha)

No outro dia, bem cedo.

Zelena se move devagar e sente um peso diferente ao seu lado. Quando ela arregala os olhos preparada pra atacar, ela encontra Roland sentado na cama a encarando.

Roland— Bom dia( sorri com as covinhas)

Zelena— O que está fazendo aqui?( com os olhos arregalados)

Roland— Você fica engraçada dormindo.

Zelena— O quê?

Roland— Fica com a boca aberta.

Zelena— Todo mundo dorme de forma estranha.

Roland— Não, a tia Regina dorme bonito.

Zelena— Então por que não foi pra o quarto dela?

Roland— O papai tá lá. Não pode entrar no quarto quando o papai tá lá.

Zelena— E a Memy?( fala irônica)

Roland— Ela tá na cozinha com o Henry.

Zelena bufa impaciente. Se levanta e entra no banheiro. Lava o rosto e quando sai Roland ainda está sentado na cama.

Roland— Você dormiu bem?

Zelena— Sim( amarra o cabelo num coque alto)

Roland— Eu dormi bem também. Vamos tomar café?

Zelena nem responde e vai indo em direção a porta.

Roland fica observando a ruiva.

Zelena— Vamos garoto!( abre a porta)

Roland sorri e sai correndo na frente da ruiva.

Na cozinha Amy prepara panquecas enquanto Henry coloca os pratos na mesa.

Amy— Henry, quando é o aniversário da nossa mãe?

Henry— Mês que vem, por quê?

Amy— Eu estava pensando, ela tem estado sob muito estresse o que acha que fazermos algo especial pra ela?

Henry— É brilhante. Ela nunca comemorou acredita?

Amy— É serio? Eu também não!

Henry— Isso mudou Amy. Agora você tem uma família que te ama...E a mamãe também.

Amy— Verdade.

Henry— Então? Vamos surpreender a rainha?

Amy— Com certeza!

Henry— Vamos combinar!

Amy— É o tempo a sua mãe se recuperar e acho que as irmãs briguentas vão estar mais acostumadas uma com a outra.

Henry sorri e Amy o encara.

Amy— O que foi?

Henry— Você tenta pensar em tudo. Como pode ter convivido com aquela mulher e não ter se tornado má?

Amy— Eu não sei, acho que ela não me convencia!( coloca uma panqueca no prato)

Henry fica sério e olha através de Amy.

Amy se vira.

Amy— Bom dia!( sorri ao ver a tia)

Zelena— Por que deixou esse garoto solto?

Amy— Queria que eu colocasse uma coleira nele?

Zelena— Não seria uma péssima ideia. Eu quase gritei quando acordei e vi ele sentado em cima de mim na cama.

Amy— Eu fico feliz que estejam se entendendo.

Roland ri e se senta perto de Henry.

Zelena— Oi sobrinho querido( de pé perto da mesa)

Henry fica tenso.

Amy— Ela não morde Henry.

Zelena— Depende da situação.

Henry— Como vai Zelena?

Zelena— Frustrada, entediada e sem perspectiva de melhoras.

Henry— Eu também estou bem.

Zelena— Ótimo, a família da ironia.

Amy— Que bom que está feliz fazendo parte da família tia Zelena.

Zelena— Não me chama de tia.

Regina e Robin descem as escadas.

Regina— Por que não fica mais um pouco? Pra onde você vai tão cedo?

Robin— Eu não vou conseguir encarar a sua irmã essa hora da manhã.

Regina— Que bom que pra você é opcional.

Robin— Além do mais eu tenho um compromisso.

Regina— Posso saber o que é?

Robin— Eu vou ver a minha mãe.

Regina— Sabe, as vezes é difícil acreditar que você tem uma mãe, que o Graham é seu irmão e que ele é filho do Gold.

Robin— Acredite, até pra mim é difícil acreditar!

Escutam a voz de Zelena.

Zelena- Para de me chamar de tia!

Regina— Ah meu Deus, eu não sei se choro ou acho graça.

Robin— Ainda acho loucura essa mulher aqui.

Regina— Eu também, mas por enquanto vamos tentar conviver com essa catástrofe.

Robin— Você é maravilhosa sabia?

Regina— Não, eu não sabia! Por que tá me dizendo isso?(brincalhona)

Robin— Abrigar em sua casa uma psicopata que te deu uma surra, tentou arrancar seu coração e...

Regina— Eiii...Ela não me deu uma surra( o interrompe, estreita os olhos e coloca as mãos na cintura)

Robin— Retiro o que eu disse ,pequena.

Regina— Pequena?( com a mesma posição ergue uma das sobrancelhas)

Robin a agarra e a beija com força. Segundos depois eles se separam um pouco pra respirar.

Robin— Você fica ainda mais linda quando está brava.

Regina sorri.

Robin— Posso te perguntar uma coisa majestade?

Regina— Claro que sim!

Robin—Eu realizei o que você queria? Fiz você gemer a noite toda?( sussurra no ouvido da rainha)

Regina— Fez sim.

Com o olhar sensual, ela se aproxima mais e sussurra no ouvido dele.

Regina— Adorei ser amarrada.

Ele a beija com mais força, dessa vez a tirando do chão.

Ela morde os lábios dele. Ele para o beijo, olha pra o lado da cozinha onde todos estão entretidos, se agacha, agarra as pernas da rainha e a joga por cima do ombro.

Regina— O que você tá fazendo?

Ela cochicha se segurando pra não gritar, enquanto Robin a carrega escada acima.

Robin— Precisamos resolver um assunto lá no quarto.

Regina— Tá. Eu topo, mas tem que ser uma rapidinha, antes de ir a prefeitura eu vou visitar  a Emma.

Robin— Vou fazer o possível.

A rainha ri enquanto o ladrão a leva pra o quarto mais uma vez.

No hospital Snow está no quarto com Emma.

Snow— Emma você precisa comer.

Emma— Eu não vou comer esse troço verde.

Snow— Se chama gelatina e doutor Whale disse que se você não se alimentar vai demorar se recuperar.

Emma— Deixa aí que eu como daqui a pouco.

Alguém bate a porta.

Snow— Pode entrar.

David entra.Emma e o pai se encaram.

Snow—Eu vou ligar pra Belle pra saber do Neal.

Snow sai e deixa pai e filha tímidos no quarto.

David— Como está se sentindo?

Emma— Eu estou bem.

Os dois olha pra os lados.

David— Filha, me perdoa.

Emma— Pai esquece...

David— Não. Me escuta! Me perdoe por tentar me meter em sua vida. Suas escolhas são as mais acertadas possíveis, me desculpe duvidar do seu julgamento sobre o Hook.

Emma— Eu sei.

David— Já me desculpei com ele, agora me desculpo com você. Prometo não me meter mais na sua vida.

Emma— Mas pai, eu não quero que isso aconteça. Eu quero que faça o seu papel de pai, não quero que se afaste de mim, eu quero que me proteja e que tente me afastar de meliantes como o Hook. Mas quando eu te disser que pode confiar...

David— Prometo confiar no seu julgamento.

Emma— Ótimo.

David— E pra demonstrar que eu estou arrependido eu trouxe algo pra você como oferta de paz.

Ele olha pra porta, tira da jaqueta um pequeno pacote e entrega a filha. A loira abre a caixinha e encontra alguns chocolates.

Emma— É, você me conhece bem. Estamos em paz(come um)

David—Emma eu posso te pedir uma coisa?

Emma— O que é?

David— Por favor, não me chama mais de David, isso...Você não sabe como doeu!

Emma sorri e abre os braços e o pai a abraça.

Emma— Não vou!

David— Tem certeza de que está se sentindo bem?

Emma— Estou, eu sou dura na queda!

David— Emma, eu te prometo que isso não ficará impune.

Emma— Eu sei que não! Pai, eu...Você pode me fazer um favor?

David— Qualquer coisa!

Emma— Pra demonstrar todo esse amor por mim, come essa coisa verde( aponta pra bandeja de gelatina)

David olha pra gosma e olha pra filha.

David— Não.

Emma— Mas pai...

David— Escolha outra coisa. Eu sou ótimo com espadas.

Emma— Mas...

Os dois ficam ali brincando e curtindo a reconciliação quando Snow entra, Emma esconde rapidamente seu chocolate

Snow— Ah...Que bom que estão se entendendo( sorrindo)

David— É, estamos de bem outra vez.

Snow se aproxima.

Snow— Emma?( com a testa franzida)

Emma— O que foi?

Snow— Que mancha é essa na sua mão?

David arregala os olhos e dá um passo pra trás.

Emma— Mancha? Que mancha?( se faz de desentendida olhando pra uma das mãos)

Snow— A outra mão!

Emma engole seco.

Snow— Que mancha é essa Emma?

Emma— Eu...Eu fiz cocô.

Snow sente o cheiro na mão de Emma.

Snow— Onde você arrumou chocolate Emma?

Emma— Eu já disse, isso é cocô!

Snow— Isso é chocolate! Foi você...

Quando Snow se vira não encontra o esposo.

Snow— Daviddd...

Snow sai apressada pra repreender o marido que sumiu rapidamente pelo corredor.

Na mansão Zelena está de pé perto da cafeteira, enquanto Amy e Henry sentados incentivando Roland a comer.

Regina se despede de Robin na porta mais uma vez.

Regina— Tem certeza que não quer tomar café? Ou comer um pedaço de torta?

Robin— Se eu ficar vou querer comer outra coisa( sorrindo)

Regina— Então vai embora sem comer nada, eu não posso mais me atrasar!( empurrando ele pra porta)

Robin— Nos vemos mais tarde?

Regina— Claro.

Robin a beija e Regina logo o afasta. Ele sai e ela vai pra cozinha.

Amy— Você não vai morrer se sentar com a gente.

Zelena se senta.

Regina— Bom dia( entrando a mesa)

Quase todos respondem.

Amy— Eu fiz panquecas mãe. Senta!

Regina senta ao lado da filha, que serve um copo de suco de cenoura pra mãe.

A morena bebe um pouco do suco.

Amy— A noite foi quente hein mãe?

A morena se engasga cuspindo o suco na própria roupa e tosse várias.

Amy— Calma, você está bem?( dando tapinhas nas costas)

Regina— O que foi que( tosse)...O que foi que você disse?(respirando forte a rainha teme que tenham escutado os seus gemidos escandaloso pela madrugada)

Amy— Que a noite foi muito quente. Tive que ligar o ar condicionado no máximo.

Regina— Cla..Claro, eu também achei muito quente.

Henry olha ao redor e sorri.

Henry— Lembra quando éramos só nós mãe?

Regina— É filho, eu lembro!

Amy— Espero que tenha mudado pra melhor.

Regina— Com certeza meu amor( alisa o braço filha)

Amy— O Henry disse que vocês vão passar no hospital antes de ir pra prefeitura.

Regina— Vou sim, você quer ir conosco?

Amy— Quero, eu vou pegar a minha bolsa e já volto.

Henry— Eu vou pegar a minha mochila.

Roland acompanha os dois.

Volta e meia Regina olha pra ruiva a sua frente.

Zelena— O que tanto você olha pra mim?

Regina— Não pode mais olhar?

Zelena— Pra mim não.

Regina—Você é muito neurótica!

Zelena— Fala o que é.

Regina— Você é muito parecida com a nossa tia.

Zelena— Sei.

Regina— Os olhos, o cabelo...

Zelena— Por que está me dizendo isso?

Regina— Tudo precisa ter um motivo?

Zelena— Vindo de você sim.

Regina se levanta impaciente.

Zelena— Por que está fazendo isso?

Regina— Eu preciso me apressar, odeio atrasos. Vou ao hospital pra poder passar pela prefeitura

Zelena— Eu não quis dizer isso.

Regina— Então...

Zelena— Por que me aceitou aqui?

Regina— Minha filha passou a vida ao lado da minha mãe, sendo torturada de todas as formas...Ela me pediu e eu não tive como negar.

Zelena— Então está fazendo isso pela sua filhota?

Regina— Pelos meus filhos eu faço qualquer coisa.

Zelena— Seus filhos são umas pestes.

Regina— Esse seu mau humor é falta de homem.

Zelena— Vem dizer isso na minha cara.

Regina volta e fala.

Regina— Isso-é-falta-de-homem.

Zelena joga um pedaço de torta, mas a rainha se protege com um escudo mágico.

Regina chega a sala, sendo acompanhada pela irmã.

Zelena— Vai fugir?

Regina— Eu não tenho tempo a perder.

Zelena— Você é uma...

Roland vem chegando e Zelena para no meio da frase.

Regina— Se comporte viu?

Roland— Promete que vai trazer sorvete?

Regina— Prometo.

Roland— De chocolate?

Regina— De chocolate!

Regina se ajoelha e beija o garoto.

Amy e Henry vem chegando.

Regina— Vamos?

Henry e Amy confirmam.

Regina pega a bolsa e sai.

Amy beija Roland e vai saindo e Zelena se dá conta de algo.

Zelena— Ei...Espera um pouco aí.

Amy— O que foi?

Zelena— Se todos vocês vão sair, quem vai ficar com o ...Ah não, não, não e não!

Amy— Espero que vocês tenham um dia bem divertido viu? Ele é alérgico a crustáceos, amendoins e qualquer tipo de magia negra.

Zelena— Esquece, eu não vou ficar com esse pestinha.

Roland dá uma gargalhada.

Amy— Olha pra ele!

A ruiva olha pra trás e vê Roland sorrindo com suas covinhas.

Amy— Ele é adorável!

Zelena— Eu não vou ficar com ele( encara Amy)

Amy- Você não tem escolha. Não pode ficar voando com a sua vassoura por aí.

Zelena— E a Regina?

Amy— Eu vou estar com ela o tempo todo.

Zelena— Por que ela não leva com ela?

Amy— Você é a única que vai ficar desocupada. Encara isso como um teste!( sorrindo)

Zelena— Eu não vou...

Amy— Qualquer coisa nos liga!

Amy sai apressada e fecha a porta.

Roland— Tia Zelena.

Zelena revira os olhos e se vira pra Roland.

Roland— Eu quero fazer cocô.

Zelena arregala os olhos apavorada com a frase do garoto.

Roland— Eu quero fazer cocô.

Zelena— O que eu tenho haver com isso?

Roland— Me ajuda!

Zelena— Faz na sua fralda.

Roland— Eu não uso mais fralda.

Zelena— Então vai ao banheiro.

Roland— Tá certo.

O garoto sai correndo.

Zelena— Que garoto mais...Ei( grita)...Você já sabe se limpar não é?( gritando sobe as escadas atrás do garoto)

Na garagem.

Amy entra no banco de trás do carro.

Henry— E aí?

Amy— Ela esperneou, mas ficou!

Regina— Coloca o cinto...Eu não acho que foi uma boa ideia( olhando pelo retrovisor enquanto dá a ré)

Amy— Não tem perigo, por que ela faria mal ao Roland?

Henry e Regina— Por diversão!( respondem juntos)

Amy— O Roland tem um quesito a favor dele.

Regina— E qual é?

Amy— Quesito fofura. Quem vai fazer mal a uma coisinha fofa daquela?

Regina e Henry- A Zelena.

Regina e Henry se olham e sorri.

Amy— Ela não vai fazer mal a ele.

Regina— Se chegarmos mais tarde e tiver faltando um fio de cabelo na cabeça do Roland o Robin vai me matar.

Amy— O Roland vai amolecer o coração daquela ruiva marrenta.

Regina dá uma gargalhada.

Henry— O que foi?( sorrindo)

Regina— Só tem uma forma de derreter o coração dela.

Amy— E como é?

Regina— Bola de fogo.

Os três se olham e dão gargalhadas dentro do carro.

Um tempo depois Regina chega ao hospital.

Emma— Pode entrar( responde ao ouvir batidas)

Regina— Bom dia( entrando no quarto hospital)

Emma— Bom dia prefeita.

Regina— Como você está?( senta-se perto)

Emma— Eu estaria melhor se não tivessem confiscado os meus chocolates.

Regina— Quem trouxe chocolate pra você?( sorri)

Emma— Eu morro mas não entrego os meu cumplices( com os semicerrados)

Regina— Você é uma criança.

Emma— Regina, eles queriam me dar gelatina...Isso é comida de gente?

Regina entrega uma caixa pra loira.

Emma— Eu não acredito...Pão doce? Deus te abençoe.

Regina— Eu lembrei que estava devendo um pra você.

Emma— Como passou pela minha mãe sem ela perceber isso?

Regina— O Henry e a Amy saíram com ela com a disputa que queriam mostrar alguma coisa lá fora.

Emma— Por isso eles passaram aqui tão rápido( com a boca cheia)

Regina— Ele precisava correr pra escola e a Amy está no berçário.

Emma— Ela vai ser uma ótima irmã.

Regina— Ela já é. Tem que ver como ela cuida do Henry e do Roland.

Emma— Que bom( mastigando) Esse pão tá uma delícia. Você vai direto pra o céu .

Regina— Eu sei.

Emma— Me conta, como você está?

Regina— Bem.

Emma— E o bebê?

Regina— Está ótimo, mas nos próximos dias não poderei mais usar minhas roupas.

Emma—Muito apetite.

Regina— É, como você também era assim?

Emma— Era, mas a comida era meio limitada( comendo pão)

Regina— Ai meu Deus, me perdoa eu não tive a intenção...

Emma— Relaxa Regina.

Regina— Me desculpa!

Emma— Tá tudo bem! Deixa eu te perguntar uma coisa...Tem assistido muito filme?

Regina— O quê?

Emma— Filmes sabe? Ontem ele me serviram uma gelatina verde e colocaram um clássico pra eu assistir.

Regina— Sei( confusa)

Emma— Você já assistiu Dormindo com o inimigo?

Regina— Não eu...Ah entendi!

Emma— Você tá ficando doida Regina? Convidar a Zelena pra ficar na sua casa?

Regina— Em primeiro lugar eu não a convidei, foi a Amy e segundo lugar nós não temos muitas alternativas.

Emma— Vocês correm perigo.

Regina— É claro que corremos perigo, mas o Gold é uma preocupação maior agora.

Emma— Você tem que me contar tudo.

Regina— Eu vou, mas não agora. Você tem que se recuperar.

Emma— Eu já estou bem.

Regina— Não, não está.

Emma— Como sabe se ela não vai tentar nada com você...Pense no seu bebê Regina!

Regina— E por que acha que estou tolerando aquela insuportável dentro da minha casa? É pelos meus filhos Emma. Ela e eu não importa, mas se o Gold tiver a chance ele vai sacrificar a Amy...O Henry...O meu bebê!

Emma engole seco.

Regina— Eu aguento qualquer coisa pelos meus filhos Emma. Aceitar aquela psicopata dentro da minha casa é o mínimo, levando-se em consideração que ela é forte, se o Gold atacar seremos três contra ele...Dois e meio na verdade. Com a gravidez a minha magia vai e vem.

Emma— Então três e meio. Eu vou ajudar vocês!

Regina— Obrigada.

Emma— Acho que em um ou dois dias eu saio daqui.

Regina— Não sei não hein? O Doutor Whale estava falando sobre 15 a 20 dias.

Emma— O quê?( grita)

Regina— Brincadeira( sorrindo)

Emma— Não faz isso!( com a mão no peito)

Regina acha graça. Alguém bate a porta. Regina faz um movimento e o pão doce some.

Snow— Olá...Oi Regina, como vai?( entra com uma bandeja)

Regina— Estou bem e você?

Snow— Bom, depois desse susto( olha pra Emma)...Agora está tudo bem!

Emma— Isso aí não é pra mim é?( tapa o nariz)

Snow— É sim.

Regina se levanta ao sentir o cheiro.

Regina— Ah meu Deus que cheiro é esse?( também tapando o nariz)

Snow—É um ensopado de peixe.

Emma— Eu prefiro levar outro tiro.

Regina— Acho...Snow eu não sou especialista, mas esse troço tá estragado( fazendo careta de nojo)

Snow— Não tá estragado.

Regina— Eu também prefiro um tiro.

Snow— Parem de frescura as duas( se aproxima de Emma)

Emma— Eu não vou comer isso!

Snow aproxima a colher de Emma e Regina observa a cena hilária.

Emma abre a boca e fecha ao mesmo tempo fazendo birra com Snow.

Snow— Para com isso Emma.

Emma— Eu prefiro morrer.

Snow— Ta uma delícia.

Emma— É? Então prova!

Snow— O quê?( engole seco)

Emma— Se está uma delícia, prova um pouquinho!

Snow— Ta...Tá certo!
Em câmera lenta Snow coloca a colher na boca, mas logo faz cara de nojo.

Regina— Ah meu Deus( corre pra salinha do lado e se tranca)

Snow cospe no balde.

Snow— Que nojo.

Na sala escuta os vômitos de Regina. Na delegacia Graham está sozinho pensando em tudo que já aconteceu.

FLASH BACK.

Regina e Graham estão na mansão conversando e bebendo vinho.

Graham— Devia arrumar uma babá.

Regina— De jeito nenhum, eu cuido do meu filho.

Graham— Não sei como você consegue conciliar a prefeitura com um filho de 8 anos.

Regina— Eu também não sei, mas o Henry é minha vida e se eu tiver de abrir mão de alguma coisa, com certeza será a prefeitura.

Graham— Regina, você é um exemplo de mãe sabia?

Regina— Eu tento( toma um gole de vinho) O Henry não é fácil.

Graham— É só uma criança.

Regina— Não é isso! Ele não gosta de mim.

Graham— Que isso Regina? Ele te ama!

Regina— Não, ele não gosta de mim. Ele sempre criou um uma barreira entre nós que eu não posso derrubar.

Graham— É só ter um pouco de paciência, ele ainda não entende o quanto você é maravilhosa.

Regina— Maravilhosa...Que piada.

Graham— Não é piada Regina. Você é linda, inteligente, sensata, responsável...

Regina— Não precisa me elogiar assim Graham, eu já vou dormir com você!( pisca o olho pra Graham)

Graham— Engraçada( sorri)

Graham se aproxima da morena que está sentada no tapete fofo da sala.

Graham— É uma delícia na cama(dá um selinho nela)

Regina— Se não tivesse elogiado essa parte eu ficaria ofendida. Nós nos divertimos muito na cama!

Graham— Eu quero mais do que isso.

Regina— O quê?

Graham tira do bolso uma caixinha de veludo. Regina arregala os olhos.

Graham— Regina eu sempre deixei claras as minhas intenções com você. Eu adoro o Henry e quero que ele veja em mim um amigo. Mas pra mim ele será um filho. Quero ser um pai pra ele. Quero cuidar de você e quero que você seja a minha esposa.

Regina fica surpresa.

Graham— Aceita?

Regina— Graham...Eu...Eu fui pega de surpresa, eu não sei o que dizer.

Graham— Diga que sim.

Regina— Eu gosto de você, gosto de estar com você, mas casamento é um passo muito grande, não acha que é cedo pra isso?

Graham— Eu estou com esse anel no bolso poucas semanas depois que começamos a namorar.

Regina— O quê? Por que?( surpresa)

Graham— Por logo cedo eu soube que você é a mulher da minha vida( entrega a caixa a Regina)

Regina fica emocionada e abre a caixinha.

Regina— Que anel lindo!(sussurra olhando pra o anel)

Graham— Vamos fazer o seguinte: Fique com o anel, quando decidir você vai colocar ele no dedo, eu sei que foi muito repentino esse pedido, não quero te pressionar.

Regina— Não está me pressionando.

Graham— Não precisa responder agora.

Regina— Obrigada por entender.

Graham— Eu espero qualquer tempo que você quiser.

Os dois se beijam e as carícias começam a ficar indecentes.

Regina— Espera!

A morena se levanta, vai até o quarto de Henry, ativa um aparelho de babá eletrônica. Olha ele dormindo, tranca a porta e volta pra sala.

Regina— Ele está dormindo, vamos usar esse quarto aqui perto da cozinha( segurando o aparelho)

Graham— Isso não é pra bebês?( aponta pra mão da morena)

Regina— Se ele acordar eu vou saber e fique sabendo que pra uma mãe um filho é sempre um bebê.

Ele sorri, a agarra e os guiam pra o quarto.

Mal entraram no quarto e Graham prendeu Regina contra a porta. Comendo-a com o olhar. Ela tremia de antecipação e excitação. Ele sorriu malicioso perverso e começou a abrir os botões da frente do vestido dela. A impaciência o venceu, botões voaram por todos os lados e a peça foi arrancada do corpo dela com urgência. Regina deu um gemido excitante. Ele abriu as coxas dela grosseiramente com a perna, roçando sua vulva quente, arrancou-lhe o sutiã sem nenhuma gentileza e tomou os seios juntos na boca, lambendo-os, chupando-os com fome. Ela gritou alto, seu corpo todo estremecendo. Ele explorava o ventre liso dela e desceu para seu sexo, enchendo a mão, massageando forte... Levou as duas mãos aos lados de sua calcinha e a rasgou com brusquidão. Ela sorriu tomada pela luxúria quando os olhos se encontraram de novo, os dois gemeram quando ele introduziu um dedo em sua vulva encharcada. Ela abriu o zíper dele libertando seu furioso membro ereto. Eles se desfez rapidamente das calças. Ele a levantou forte pelas coxas e a sentou em cima de uma cômoda, derrubando vários objetos, enquanto devorava a boca da morena como se quisesse engolir a rainha. Ele desce os lábios para o pescoço dela, alternando entre beijos e mordidas.

Regina— Não para!

Ele a puxa com força, alinhando e investindo fundo em sua doce e pequena vulva. Os dois gritaram.

Regina—Ohhh Grahamm

Ela gemeu se acostumando com a invasão brusca. Pendurou-se nele o abraçando com as pernas. Balançou, rebolando devagar no pau de Graham e arqueou as costas oferecendo-o os seus seios.

Ele gemia sugando aqueles montes perfeitos e a comendo bruto, num ritmo frenético. Os dois gemendo alto. As bocas se encontraram num beijo lascivo de lambidas, chupadas e mordidas. O gozo veio muito rápido.

Regina— Forte Graham... Ohhhhhhhh!

Ela gemeu convulsionando-se.

Graham— Goza querida, goza gostoso!

Ele meteu duro até o talo, batendo-a contra a porta com violência. O membro do caçador inchou e ele gritou gozando ferozmente, alagando seu canal quente. Colara, as testas suadas, gemeram e riram ofegantes, cúmplices... As respirações se misturando. Ele continuei metendo devagar até os últimos espasmos.

Ele desfez a conexão com cuidado, a levantou nos braços e a deitou na cama improvisada.

Graham— Vamos continuar isso na cama( ele sussurrou antes de tomar sua boca num beijo lento e apaixonado)

Ela sorriu na sua boca.

Graham— Minha! Toda minha!

Regina— Sou sua?

Graham— Sim, é minha...E é gostosa pra caralho.

Regina dá uma gargalhada.

Regina— Não acredito que disse isso.

Graham— O quê?

Regina— Esse palavrão.

Graham— Não gosta.

Regina— Eu não sei, é estranho( sorrindo)

Graham— Sabe o que é isso? É o que você faz comigo, quando eu sinto esse teu cheiro( passa o nariz na nuca de Regina)

Regina— Meu cheiro te faz querer dizer palavrões?

Graham— O teu cheiro e o teu corpo me faz querer fazer qualquer loucura.

Os dois riem e recomeçam as carícias.

FLASH BACK OFF.

O telefone toca e desperta Graham dos seus devaneios.

Graham— Delegacia, Graham falando...O quê? Não... Eu já estou chegando!

Graham sai apressada depois de ouvir o chamado de um cidadão.

No hospital Regina sai do banheiro pálida.

Snow— Regina você está bem?

Regina— Que tipo de mãe é você que obriga a filha a comer essa coisa nojenta.

Snow— A pior do mundo.

Regina—Que bom que você sabe, nunca deixarei meu filho comer um troço desses.

Snow— O Henry adora peixe.

Regina e Emma se olham.

Snow— O que foi?( olha pras duas)

Regina— Eu não estava falando do Henry(segurando um sorriso)

Snow— Do Roland?( sorrindo)

Regina nega com a cabeça.

Snow— Ah meu Deus( com as mãos na boca em sinal de emoção)

Regina— Eu tô grávida!

Snow a abraça com força e Regina olha pra Emma com uma sobrancelha erguida.

Snow— Regina, que notícia maravilhosa.

Regina— Obrigada.

Regina acaba se rendendo ao abraço.

Snow— Meus parabéns( se emociona). Eu te desejo do fundo do meu coração que você seja feliz. Você e sua família( toca o ventre de Regina)

Regina— Obrigada.

Regina se emociona.

Regina— Que porcaria de hormônios( enxuga as lágrimas)

Emma— Com certeza é os hormônios( rindo)

Regina— Quer que eu te faça comer o ensopado Swan?

Emma— Malditos hormônios.

As três riem.

Um tempo depois Regina sai do quarto de Emma e segue pra o berçário, mas quando Regina se encaminha pelo corredor, ela percebe que a porta da sala da doutora Megan está meio aberta e escuta uma voz familiar. Quando ela empurra a porta ela vê uma cena inesperada.

Robin e Megan se abraçando.

Regina— Atrapalho alguma coisa?

Os dois se separam rapidamente.

Robin— Regina eu...

Regina dá as costas e sai apressada.

Robin— O que eu faço agora?

Megan— Seja sincero com ela, mas mantenha a calma, lembre do bebê.

Regina apressa os passos e corre pra seu carro, mas antes de entrar Robin a segura pelo braço.

Regina— Me solta( grita e puxa o braço de volta)

Robin— Por favor, me escuta!

Regina— Não tenho nada pra escutar. Você disse que estaria com sua mãe e...Estava se agarrando com a minha obstetra( grita e as lágrimas correm em seu rosto)

Robin— Regina, você entendeu tudo errado.

Regina— Como pôde Robin?

Robin— Regina eu posso explicar.

Regina— Não há o que explicar, eu já vi algo autoexplicativo.

Robin— Meu amor eu...

Regina— Não me chama de meu amor, não se atreva a me chamar de meu amor.

Quando a morena vai dando as costas Robin a segura muito forte.

Regina— Me solta seu imbecil.

Robin— Não, você pode gritar! Mas só vai sair daqui quando ouvir a minha explicação.

Regina respira forte.

Robin— Eu estava com a minha mãe. Eu pedi que ela me acompanhasse até o hospital, ela tá lá na recepção.

Regina apenas respira ofegante.

Robin— Eu vim ver a doutora Megan, mas foi pra pedir orientação de como cuidar de você . De você e do nosso bebê Regina.

Regina— Me poupa Robin.

Robin solta Regina, tira do bolso um papel e mostra a morena.

Regina— “ O que o papai deve esperar quando o bebê tá chegando”...O que é isso?( confusa)

Robin— É um livro que a doutora me indicou. Eu estava agradecendo a ela o carinho eu ela tem demonstrado por você.

Regina— E por que tinha que ser as escondidas?

Robin—Eu fiquei com muita vergonha por não saber o necessário sobre uma gravidez. E não queria me mostrar despreparado pra você.

A morena olha pra os lados.

Robin— Meu amor olha pra mim.

Regina não olha.

Robin— Olha pra mim( ergue o rosto de Regina banhado de lágrimas), eu jamais te trairia Regina. Eu te amo mais que a minha vida.

Amy chega perto ofegante.

Amy— Pai...Mãe, o Graham ligou e disse que precisamos ir a delegacia agora.

Regina— O quê? Por quê?

Amy— É o Henry.

Regina— Ah meu Deus( se ampara em Robin). O que houve com meu filho?

Amy engole seco.

Regina— Fala Amy.

Amy— Ele foi pego dentro do carro do Jefferson.

Regina— Mas o que ele estava fazendo no carro do chapeleiro?( confusa)

Amy— Ele estava com a Grace, eles foram pegos...

Regina— Não( com a mão na cabeça em sinal de desespero) Não é possível!

Robin— E qual é o problema de estar no carro. O que eles estavam fazendo?

Regina e Amy— Transando!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gostaram? Comentem hein? A opinião de vocês é importantíssima pra mim! Se puderem favoritar ou até mesmo recomendar eu fico EXTREMAMENTE grata! Bjussss!!!