Laços do Passado escrita por Amy Mills


Capítulo 11
Vida longa a prefeita!


Notas iniciais do capítulo

Tô de voltaaa...Desculpe a demora gente, meu trabalho tá me consumindo! Bom, quero agradecer imensamente as respostas que tenho recebido por causa da LDP( Laços do Passado)...LDP foi sugestão de uma das minhas leitoras, eu adorei! Espero que curtam bastante o capítulo de hoje, tá bem legal! COMENTEM...Me ajuda muito! Beijus!



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Emma olha pra Belle.

Emma— Eu achei!

Na assembleia, mais especificamente na sala da confusão.

Marian— Você é mesmo uma oferecida não é?

Regina— Como você ousa em falar de mim?

Marian— Ficar se agarrando escondida com o meu marido?

Robin— Cala a boca Marian.

Marian— Você não suporta saber que o Robin é meu e usa toda oportunidade pra se jogar pra ele né?

Regina— Você tá ficando mesmo louca.

Marian— Eu vou contar pra todo mundo quem é a rainha.

David— Não vai dizer nada Marian

David entra com Snow.

Marian— Como pode defender essa...

David— A Regina veio falar comigo e me fez o favor de cuidar do Neal enquanto eu voltava.

Marian— Ela estava aqui escondida, você vai ser uma mulher sozinha, vai viver se arrastando pelo meu marido.

Robin— Já chega Marian!

Marian— Você está defendendo essa mulher? Ela estava aqui escondida com MEU MARIDO e ...

David— Ela não estava escondida, ela estava com o bebê quando o Robin entrou , eu saí por um minuto pra chamar a minha esposa, se alguém aqui está com comportamento duvidoso é o seu esposo.

Marian— Mas ela...

Snow— Robin, por favor, leve a sua esposa antes que ela crie confusão.

Robin — Vamos Marian.

Marian— Sabe quando ele será seu? No dia que eu morrer. Por que enquanto eu estiver viva majestade eu farei de tudo pra separar vocês dois...Ou o Robin fica comigo ou nunca será feliz. Eu vou infernizar a vida de vocês até o fim sua vadia!( grita)

Robin não espera a “esposa” falar mais nada e sai arrastando ela.

A morena fica chocada com as palavras de Marian.

Snow— Regina você está bem?

Regina— Eu... Me desculpe( com a mão na boca)

Snow— Por que está se desculpando?

Regina— Por essa cena.

David— Não precisa se desculpar Regina, nós vimos o que aconteceu, não podíamos deixar ela criar uma cena, não foi sua culpa.

Regina— Obrigada por me defender.

Snow— Você mereceu defesa Regina.

Regina— É melhor eu ir embora.

Snow— David, leva o Neal pra minha sala, por favor.

David leva o bebê e fecha a porta.

Regina vai até a janela.

Snow— Regina, o que está acontecendo?

Regina— Como assim?

Snow— Você sabe do que eu estou falando. O Robin e você, vocês estão...

Regina— Nada. Nós não temos nada.

Snow— Então por que ele só vive correndo atrás de você?

Regina— Eu peço que ele se afaste, mas ele não me escuta.

Snow— Você o ama?

Regina fica calada.

Snow— Nem precisa responder.

Regina— Isso não importa, ele é casado.

Snow— O David também era.

Regina— Onde quer chegar?

Snow— Eu lutei por ele Regina, eu o amei, mesmo em meio a sua maldição.

Regina— Talvez por que seu amor verdadeiro sempre foi ele.

Snow— A Tinker disse que você e ele estão predestinados a ficar juntos.

Regina— Eu acho que a ordem natural das coisas foi pra os ares quando a sua filha voltou ao tempo.

Snow se entristece ao lembra que por culpa de Emma a sua madrasta está sofrendo.

Regina— Acho que a Marian está certa, estou predestinada a ficar só.

Snow dá uma gargalhada.

Regina— É tão bom saber que a minha vida te diverte.

Snow— Regina, você está sendo boba, eu tô rindo da sua tolice Regina.

Regina— Agora eu sou tola?

Snow— Eu achei que além de bisbilhotar as vidas alheias, você também usava o espelho pra ser ver.

Regina abre um sorriso fraco.

Regina— Depois de séculos você finalmente aprendeu a fazer piadas.

Snow— Convivência com a Emma.

Regina— Logo vi.

Snow— Regina você é uma mulher linda, atraente e...

Regina— Tá dando em cima de mim? Você também é casada se lembra?

Snow—E apaixonada por meu marido!

As duas riem.

Snow— Regina, o fato é que você é uma mulher linda, atraente, inteligente e jovem, como você poderia ficar sozinha?

Regina— Eu já devia ter me acostumado, talvez depois de tudo o que eu fiz eu mereça ficar só.

Snow— E o Graham?

Regina— O que tem ele?

Snow— Poderia dar uma chance pra ele Regina. O Graham te ama.

Regina olha Snow totalmente surpresa.

Regina— O quê?

Snow— Você ainda não sabia?

Regina— Que história é essa Snow?

Snow— Eu não devia ter tocado nesse assunto.

Regina— E quando foi que você se arrependeu de falar o que não deve?

Snow— Regina...

Regina— Fala logo. Ele me...Ele disse a você que me ama?( se sente envaidecida)

Snow— Ele atravessou o espelho pra te reencontrar Regina, você não enxerga?

Regina— Ele está iludido, como o David quando acordou do coma. Ele está iludido por que eu fui a ultima pessoa a estar com ele.

Snow— Isso não é verdade. Ele realmente está tentando ficar com você. Por que não aproveita essa oportunidade dele estar volta? Pra vocês se conhecerem de verdade?

Regina— Eu ...Quer saber de uma coisa? Eu não vou discutir isso com a minha enteada...Eu vou embora!

Snow— Não, precisamos começar a reunião, vamos.

Regina— Sobre o que é essa reunião afinal?

Snow— Proteção aos esquilos( mente)

Mesmo sem entender Regina volta pra o salão principal e vê de longe Robin, Marian e Roland, mas devia o olhar pra ninguém perceber.

Snow sobe no palco e começa o discurso.

Snow— Bem vindos.Como todos vocês sabem as providências em relação aos lixos na cidade estão sendo tomadas.

Leroy— Irmã, vamos logo ao ponto.

Snow— Tudo bem! É de conhecimento de todos que a administração dessa cidade está um pouco complicada...

Regina levanta uma das sobrancelhas e Leroy começa a rir.

David dá uma tapa na cabeça do anão.

Snow— Continuando. Esses últimos meses tem sido muito cansativo. Tentar conciliar a maternidade e a prefeitura tem sido uma tarefa muito difícil. Meu filho precisa de mim de forma integral e depois de conversar com quase toda a cidade nós decidimos que será melhor pra Storybrooke e pra todos os habitantes que a cidade seja governada por outra pessoa.

Regina— Ah não!( coloca a mão no rosto)

Há aplausos diversos.

Snow— Vocês deviam ao menos disfarçar a alegria.

As pessoas riem.

Snow— Eu compreendo a euforia de vocês...Compreendo também que eu não fiz um bom papel como prefeita e...

Regina— O que ela tá fazendo?

David— Você vai ver.

Regina— Eu espero que ela não fale uma besteira, eu não decidi...Não faz isso Snow.

Snow para de falar quando Granny pega o microfone.

Granny— Nós queremos a nossa prefeita de volta.

Regina é pega de surpresa.

Regina— Ah não...

Granny— Regina, eu sei que você está receosa em aceitar essa proposta, mas precisamos de você. Quando a Snow assumiu a prefeitura percebemos o quanto a nossa cidade era ordeira.

Regina nem sabe se comportar.

Granny— Desde a maldição da Zelena, nossa cidade está fora de órbita. Há exatamente três semanas fizemos uma reunião extraordinária aqui e todos nós, até mesmo a nossa atual prefeita concordou que você era melhor que ela.

Snow chega sorrindo perto de Regina.

Granny— Esse é um pedido de uma cidade.

Regina cruza os braços, balança a cabeça de forma negativa e olha pra os que estão presentes.

Ruby pega o microfone.

Ruby—Regina, sabemos que você ainda não decidiu aceitar voltar pra prefeitura, mas nós queremos você de volta. Quer um exemplo disso? Por favor, levantem as mãos aqueles que abrem mão de uma eleição e aceitam a Regina como a nossa prefeita imediata?

Todos os presentes erguem as mãos e Regina abre um sorriso discreto de satisfação.

Ruby— Tá vendo? Nem precisamos de uma eleição!

Regina ergue uma das mãos como se pedisse um minuto.

Snow— Regina, o que precisamos fazer pra você aceitar assumir a prefeitura novamente?

Antes de Regina responder Henry assume o microfone.

Henry— Mãe, todos aqui já têm conhecimento de tudo que a senhora realizou pela cidade, todos tem a certeza de que a senhora mudou e querem a rainha na prefeitura. Não é gente?

Todos os presentes começam a gritar.

REGINA,REGINA,REGINA...

Henry desce se aproxima da mãe e lhe entrega um bloco com diversas assinaturas.

Henry— Esse documento aqui é um abaixo assinado com todas as assinaturas dos habitantes de Storybrooke.

Regina olha emocionada pra o abaixo assinado.

Ruby— Regina, por favor, fazer uma eleição é perda de tempo, precisamos urgentemente da nossa prefeita de volta.

Ele a guia até o microfone.

Ruby— Regina, a cidade depende de você.

Henry— O que me diz?

Regina olha pra os que estão sentados e não sabe o que responder, mas algo entra no seu campo de visão e pesa na decisão dela. Ela vê Marian a olhando de forma raivosa.

Henry segura firme a mão da morena.

Regina— Eu aceito (olha diretamente pra Marian que dá as costas)

Robin bate palmas e sorri olhando pra Regina.

Ruby— Vida longa a prefeita.

As pessoas aplaudem de pé.

Longe dali Emma sorri segurando o livro.

Emma— Não acredito que achei.

Belle— É incrível Emma, nem eu lembrava como era a capa do livro.

Emma— Eu...

O celular de Emma toca.

Emma— Fala garoto!

Henry— Ela aceito mãe.

Emma— Não acredito, que ótimo Henry.

Henry— Vamos continuar com o outro plano?

Emma— Com certeza o plano está de pé.

Henry— Nos vemos mais tarde?

Emma— Claro, na delegacia.

Henry— Tchau.

Belle— E então?

Emma— Temos a nossa prefeita de volta.

Belle— Que ótimo! Foi um trabalhão pra convencer aquela criatura.

Emma— Nem me fala, sabe como foi difícil colocar cocô do lado do carro dela em poucos segundos?

Belle rir.

Emma abre o livro e Belle se aproxima.

Belle— Ela era linda.

Emma— Tem razão...Quando a Regina era mais jovem era exatamente assim( aponta pra foto da mãe de cora)

Belle— Como sabe disso?

Emma— Longa história.

Belle— As Mills são sempre muito parecidas, cabelos escuros e compridos são características delas.

Emma— Tirando a Zelena.

Belle- Talves tenha haver o modo de como ela foi parar em Oz.

Emma— Pode ser( intrigada olhando pra foto)

Belle— Você sabia que há séculos as Mills sempre tem uma linhagem de filhas bruxas?

Emma— Como assim?

Belle— Elas podem até ter outros filhos, mas a primogênita sempre nasce menina e essa sempre tem poderes. Todas as descendentes Mills nascem com o dom da magia!

Emma lembra-se imediatamente da filha de Regina.

A madre chega.

Madre— Então? Alguma novidade?

Emma— Madre eu preciso muito ler esse livro. Eu posso levar?

Madre— Emma, não era bom você levar, esses livros são perigosíssimos.

Emma— Eu preciso ir pra delegacia, mas é importantíssimo que eu tenha acesso ao conteúdo desse livro.

Madre— Mas...
Emma— Por favor, madre. É muito importante!

Madre— Tudo bem, mas lembre-se de uma coisa muito importante. Esses feitiços são muito poderosos e não podem ser lidos em voz alta. Eu vou protegê-lo com um feitiço de disfarce, só você saberá do que se trata, disfarçarei de um livro de culinária.

Belle começa a rir e Emma e a Madre ficam olhando pra morena sem entender.

Belle— Não é uma boa ideia.

Madre— Por quê?

Belle— Ninguém acreditaria que a Emma estaria lendo um livro sobre culinária, em relação a comida, o máximo que ela chega perto são cardápios.

Emma— Ela tem razão!( rindo também)

Madre— Que tal sobre crimes? Combina com você.

Emma— É a minha cara.

A madre superiora lança um feitiço nos livros e as três observam o bom resultado.

Perto do lago Amy repassa mentalmente todas as palavras de Emma, as palavras de Graham e as atitudes de Regina para com ela. Ela olha ao redor tentando canalizar seus pensamentos, mas seus olhos captam uma imagem intrigante. Um pequeno cervo está olhando diretamente pra Amy e isso hipnotiza a garota que segue o animal adentrando na floresta.

Na assembleia todos conversam.

Regina— Eu não acredito que fez isso tudo pra que eu voltasse Henry.

Henry— Não foi só eu, a cidade toda está feliz com a sua volta.

Regina— Espero não decepcionar.

Granny— Com certeza não vai( vem chegando perto)

Granny abraça Regina.

Henry— Eu vou pegar a minha mochila.

Henry sai e deixa Granny conversando com a morena.

Regina coloca a mão no peito e respira forte.

Granny— Regina? Você tá bem?

Regina— Estou, só estou sentindo uma palpitação estranha (engole seco)

Granny— Quer se sentar?

Regina— Não precisa, deve ter sido essa situação( aponta pras pessoas)

Granny— Você está pálida.

Granny discretamente se senta com Regina.

Regina— Eu não tenho certeza que isso é uma boa ideia.

Granny— Regina, você é a melhor administradora que Storybrooke poderia ter, não queremos mudar quem você é. Você mesma mudou, mostrou a cidade que está disposta a ser uma pessoa melhor. Não precisa mudar por completo, pois foi com as suas mãos de ferro que a cidade ficou nos trilhos.

Regina sorri.

Granny— Eu vou indo. Tem certeza que está bem?

Regina— Estou, obrigada pelo apoio Granny.

Granny— Me chame de vovó.

Regina abre um grande sorriso e encanta Granny.

A morena olha de lado e vê uma cena que despedaça o seu coração, Robin e “Marian” se beijando. Robin percebe que Regina viu a cena e se solta de Marian. Com todas as suas forças Regina desvia o olhar e consegue disfarçar.

Ruby olha pra Regina e ao olha pra o outro extremo e entende o desconcerto da morena.

Depois de apertar algumas mãos a rainha vai até o banheiro e finalmente deixa as lágrimas molharem o seu rosto.

Ela se olha no espelho e respira forte várias vezes.

Ruby entra no banheiro e Regina enxuga rapidamente as lágrimas.

Ruby— Eu sinto muito, eu vi a cena! Você está bem?

Regina— Não, mas vou ficar!

Ruby entrega a Regina um papel toalha.

Ruby— Ela é uma imbecil.

Regina— Não posso discordar.

Ruby— Ele não te merece Regina. Você merece alguém por inteiro.

Regina— Obrigada Ruby.

Ruby— Eu já vou indo, a Amy deve tá sozinha lá em casa.

Regina apenas concorda com a cabeça enquanto Ruby sai.

Ela retoca a maquiagem e sai do banheiro tentando manter a pose.

Graham chega à assembleia.

Regina o vê e lembra-se das palavras de Snow, lembra da cena de Robin e a esposa e resolve mostrar que tem valor. Graham se aproxima sorrindo.

Regina— Graham?(sorri)

Graham— Parabéns Prefeita.

Ele a abraça e a gira no ar.

Todos observam a cena, principalmente Robin e Marian.

Regina se sente livre nos braços de Graham.

Regina— Obrigada.

Ela mostra um sorriso pra disfarçar a dor.

Graham aproveita bastante o momento com Regina nos braços.

Regina— Estou feliz que tenha vindo ( fala no ouvido dele)

Graham— Que bom!

Ele olha pra morena que não tira os olhos do olhar de Graham.

Graham— Eu achei que você ainda estava zangada.

Regina— Ainda estou, mas entendi que você só se defendeu.

Graham— Por você eu posso duelar um milhão de vezes.

Os dois riem.

Graham—Que tal comemorarmos a sua volta à prefeitura tomando aquele drink que você está me devendo?

O caçador alisa o rosto de Regina que sabe que Marian está os observando e deixa Graham continuar o carinho.

Regina— Eu...

Graham— Regina, só uma bebida.

Regina pensa nas palavras de Marian.

Regina— Por que não?(levanta uma sobrancelha) Eu vou avisar ao Henry que já vamos e te encontro lá fora.

Graham sorri e beija a mão da rainha que sente a sua auto estima ir as alturas.

Regina procura Henry, mas quando ela vai passando, ela sente alguém a puxar pra uma das salas.

Regina— Mas...

Robin— Regina!

Regina— Não se aproxime de mim Robin.

Regina vai saindo, mas ele a segura.

Regina— Me solta( puxa o braço com raiva)

Robin— Que palhaçada foi aquela com o caçador?

Regina— Eu não tenho que dar satisfações a você.

Robin— Não quero aquele imbecil perto de você.

Regina— Quem você pensa que é pra dizer que deve se aproximar de mim. Você é CA-SA-DO enxergue isso de uma vez. Vá procurar a sua esposa e continue beijando ela. Me deixa em paz( nervosa)

Robin— Eu posso explicar...

Regina— Não precisa explicar nada, se afaste de mim. O que você ainda quer comigo?

Robin— Aquele beijo...

Regina— Eu não quero ouvir. A sua esposa me chamou de vadia Robin, ela me humilhou e sabe por que eu nem pude me defender? Por ela tinha razão! Me envolver com você sabendo que você é casado me torna isso uma vadia e eu não quero isso pra mim.

Robin— Regina você não é uma vadia. Nós podemos...

Regina- Nós? Não existe nós Robin, será que você não entende? Não me procure mais!

Robin se aproxima e tenta beijá-la, mas a rainha é rápida e o empurra.

Regina— Você está ficando louco? Você estava agora mesmo beijando a sua esposa na minha frente e agora está tentando encostar essa boca em mim? Não toca em mim!

Robin— Não quer que eu te toque, mas aquele idiota você deixou.

Regina— Eu sou uma mulher livre. Ele é um homem incrível e ele pode me tocar quando e onde eu quiser.

Robin— Regina você não pode...

Regina— Não posso? Quem você pensa que é? Você não é ninguém pra dizer o que eu posso ou não fazer. O Graham é um homem é livre desimpedido e o que fazemos ou deixamos de fazer não é da sua conta.

Robin— Então é assim? Nós nos separamos há poucos dias e você vai fácil pra cama com outro?

Regina nem espera ouvir a ultima palavra direito e dá uma fortíssima tapa na cara de Robin.

Robin— Me perdoa eu...

Regina— Nunca mais se atreva chegar perto de mim( com raiva e decepção fala entre os dentes)

Robin— Regina me perdoa ,eu não quis dizer isso.

Ele tenta tocar nela, mas ela se esquiva.

Regina— Quis dizer sim, na cama você me perguntou se eu tinha me arrependido de ter transado com você, lembra-se disso?

Robin nem responde.

Regina— Acabei de me arrepender. Nunca mais se atreva a chegar perto de mim outra vez... Ladrão.

Regina fala com ódio e deixa Robin desolado, sozinho e arrependido.

Algumas horas depois Emma está cada vez mais intrigada com o livro.

Ela folheia e chega a página em que tem a fotografia a mãe de Cora.

Emma— Ela...Como a Regina se parece com ela.

Emma lê em pensamento e percebe o quanto existem semelhanças entre Amilya e Regina.

A loira pega uma fotografia de Regina em sua gaveta e coloca perto da folha do livro.

Emma— Elas se parecem, mas quando a Regina era jovem ela se parecia ainda mais? Será que tem fotografia dessa Amilya mais jovem?

A loira folheia mais um pouco, mas é interrompida ao ver Regina chegar com Henry na delegacia.

Emma— Olha ela aí. Como está se sentindo sendo de novo a nossa prefeita?( fecha o livro)

Regina— Tô ótima ( irônica)

Emma— Confessa que tá feliz em voltar.

Regina— Não vou confessar nada senhorita Swan.

Henry— Não acredito que perdeu a reunião mãe.

Emma— Tive um compromisso inadiável e...

Emma repara que Regina está muito arrumada.

Emma— Por que você tá tão bonita? Quer dizer, você está sempre bonita, mas está especialmente arrumada hoje.

Henry— Ela tem um encontro.

Emma abre a boca exclamando surpresa.

Regina— Henry( o repreende com o olhar)

Emma— Um encontro? Quem é o sortudo?

Henry— Graham!

Regina— Henry será possível?

Emma— Nossa o caçador tá mesmo conseguindo sair com a rainha?

Regina—Vou ignorar você.

Emma— Ele vai adorar, você tá linda!

Regina coloca a mão no peito outra vez e se segura na parede.

Emma— Regina o que houve?

Henry— Mãe?

Emma— Me desculpa, foi uma brincadeira estúpida!

Regina— Não é isso( respira forte) É aquela sensação estranha outra vez( olhando pra Henry)

Henry— Eu vou lá dentro pegar uma agua pra você.

Henry sai.

Emma— Regina senta um pouco.

O celular de Regina toca.

Regina— Alô?

Ruby— Regina a Amy está com você?

Regina— O quê? Quem fala?

Ruby— Regina é a Ruby, por favor, me diz que ela tá com você.

Regina— Não a Amy...O que tá acontecendo?( começa a se preocupar)

Emma— O que houve?( se preocupa também)

Ruby— Ela saiu cedo e até agora nada.

Regina— Que horas ela saiu?

Ruby— Naquela hora que você saiu daqui, Regina não é do feitio da Amy sair e demorar assim. Por favor, me ajuda, a vovó tá se desesperando!

Regina— Meu Deus do céu( coloca a mão na testa) Eu vou procurar por ela com vocês, eu passo aí de carro em dois minutos.

Regina desliga o celular.

Emma— O que aconteceu?

Regina— A Amy desapareceu (preocupada pega a chave do carro e vai saindo)

Emma— Ei espera, eu vou também (tranca o livro em sua gaveta)

Henry— O que tá havendo?( chega com a agua)

Emma pega o rádio.

Emma— Pai... Pai tá me ouvindo?

David— Estou filha o que houve?

Emma— Um desaparecimento.

David— Já faz mais de 24 horas?

Emma— É um caso especial (olha pra Regina)

Regina- Henry eu preciso que fique aqui.

Henry— Por quê?

David— Emma, sabe que só podemos começar a procurar algum desaparecido depois...

Emma— É a Amy pai( olha pra Regina que está aflita) não vamos esperar as 24 horas! Tô saindo agora com a Regina.

Emma e Regina vão saindo da delegacia e Henry as segue ouvindo a história.

David— Vou reunir algumas pessoas e vamos nos espalhar pela cidade.

Emma— Celulares ligados, quem acha-la primeiro avisa ao resto.

Emma desliga.

Emma— Henry, fica aqui e espera notícias tá?

Henry— Esse alvoroço todo por causa de uma desconhecida? Ele deve tá por aí.

As duas entram em seus carros e nem dão importância as palavras de Henry que se enfurece com a atenção que Amy está recebendo.

Algum tempo depois Amy anda desesperada na floresta.

Amy— Onde eu estou?( chora) Por onde é a saída?

A garota está perdida na mata e anda em círculos.

Regina, Emma e Ruby estão chegando perto da floresta.

Regina— Será que ela pode ter entrado na floresta?

Emma— Por que ela faria isso?

Regina— Não podemos descartar a floresta...Eu tô com o pressentimento que ela está por aqui.

Ruby— Eu vou na frente.

Ruby se transforma e sai pela mata.

Emma— Vamos ficar juntas, se nos perdermos aqui não vai adiantar.

Regina— Meu Deus onde será que tá essa menina?

Emma— Você se apegou mesmo a ela né?

Regina— É uma boa menina.

Emma— Não é por causa do acidente não né?

Regina— Não, apesar de que eu ainda me sinta culpada, mas a Amy é especial.

Emma sorri ao ver Regina falar com carinho sobre a garota.

Regina—AMYYY.

Emma— Fica calma, vamos acha-la. Acho que ela não tá aqui.

Regina— Eu sinto que está!

Emma franze as sobrancelhas.

Emma— Talvez ela já tenha até voltado pra casa, deixa eu ligar pra Granny.

Emma tira o celular do bolso e liga pra Granny.

Enquanto a loira está distraída, Regina segue seus instintos e vai seguindo.

Emma— Regina?( olha pra os lados e não vê a morena) Ah que ótimo, agora temos duas desaparecidas!( Com as mãos na cintura)

Regina sente o coração pulsar mais forte e segue em frente.

Regina— Amyyyy( grita)

Regina atravessa algumas arvores e sente seu coração em conflito. Ela para um segundo, respira forte com a mão no peito e sente seu corpo ser guiado.

Depois de alguns metros ela vê Amy que está sentada no canto de uma pedra, tremendo de frio e batendo o queixo.

Amy— Regina?( chora baixinho e tremendo de frio)

Regina— Amy( coloca as mãos na boca)

Regina corre pra perto da garota.

Regina— Minha querida ( se ajoelha e a abraça com força). Até que fim (chora aliviada, tira o casaco o envolve a garota)

Amy— Regina( chora)

Regina— Fica calma( respira forte), tá tudo bem, eu tô aqui...Eu tô aqui!

As duas ficam ali sentadas no chão, abraçadas como se quisessem que nada no mundo pudesse separá-las.


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