Uma Babá Perfeita escrita por issiawa


Capítulo 23
Michael Johnson Newton


Notas iniciais do capítulo

Notas do Cap...

Esse tá mais curtinho, é para vc´s terem ideia do que aguarda os prox cap´s!!!



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Mike como é conhecido, apesar do semblante educado de garoto de cidade pequena, aprendeu desde cedo a lidar com perdas, aos 10 anos perdeu a mãe para um câncer feroz que em poucos dias a havia levado da família. Peter Newton, pai de Mike, nunca lidou muito bem com o falecimento da esposa, deixando o único filho aos próprios cuidados. Depois de um acontecimento tão lastimável, Michael se tornou um menino recluso, tanto na vida acadêmica, quanto na familiar, ele não tinha amigos e evitava as pessoas ao seu redor. Tanto que no dia em que cometeu uma tentativa de assassinato, mesmo com a família Newton culpando a jovem Swan, todos tinham o conhecimento que talvez o menino Newton, um jovem sério e bem educado, pudesse realmente ser capaz do que fez.

Não se sabe exato o que desencadeou tal ação, pois Isabella Swan, nem de longe era a garota mais quista da escola onde eles estudavam, mas em relatos a policia ela declarou que Mike sempre lhe pareceu um bom rapaz, apesar de sempre estar quieto, ela só achou que ele era observador de mais. Tanto que ela ao precisar de emprego nunca se incomodou com o fato de Mike oferecê-lo antes mesmo de ela comentar com alguém. O que com os meses levaram a uma série se convites para sair, sendo sempre rejeitados por Isabella.

Mike em seu depoimento, alegou que Isabella era apaixonada por ele, e que não só ficaram juntos pois os amigos dela interferiram, e que na noite em questão ela iria sair com o mais novo capitão do time de futebol da escola, Jacob Black, mas que ela não queria, porém novamente por insistência de seus amigos, ela acabara por aceitar.  Uma pessoa mais atenta notaria que Mike, não havia cometido um crime puramente passional, mas teria notado que ele estava afundado em suas próprias ilusões.

 

Em uma prisão qualquer...

 

O dia era seco e quente naquele lugar distante da civilização, um Camaro 1969, preto, estava parado na porta da penitenciaria estadual, e um homem careca, latino, e com a barba para fazer, estava ali escutando variações entre Van Halen e AC/DC, os guardas sabiam quem estava para sair, e também sabiam quem estava a sua espera, por isso apesar de ser um dia como qualquer outro, havia uma tensão quase palpável rodando aquele lugar.

Logo após o almoço, Carlos já impaciente, fumava um cigarro, quando o pequeno portão da penitenciaria abre, mas por ele saí um homem fardado, Carlos dá um sorriso de escárnio, sabe que aquele homem, só é mais um que ele paga.

- Sr. Carlos... – O guarda começa, mas aquele não é um bom dia para papos ou pequenas travessuras.

- Jordan, traga logo o Mike que hoje eu estou sem paciência. – Carlos fala com a voz calma.

- Ele já está vindo. – E nem bem aquele homem termina de falar a portinhola se abre novamente, e dali saí um homem loiro, carregando dois sacos de lixo pretos com o que é os seus pertences, ele traz também um brilho no olhar único, algo que se assemelha a alegria se não houvesse tanta maldade.

Um guarda no topo do prédio observa tudo, carregando sua arma na mão, pensa em como aqueles três homens podem ser tão perigosos.

- Vamos Mike, tenho um presente para você. – Carlos falou em um quase tom paternal, arrancando sorrisos do jovem loiro ao seu lado.

- Nos vemos. – Jordan, o guarda, antes de se virar fala.

- Acho que não mais... – Mike fala antes de entrar no carro, Jordan que escuta fica olhando aquele carro se afastar, agora ele sabe, a partir do momento que entrar novamente por aqueles portões sua vida valerá um preço alto, e lá dentro o que não falta é gente querendo receber essa recompensa.

Durante todo o caminho os dois homens no Camaro vão conversando sobre negócios, mas em menos de quarenta minutos Carlos para em frente a um antigo prédio onde alguns homens conversam na frente. Carlos ao sair do carro é cumprimentado por todos, Mike é apresentado sem deixar de notar que aqueles homem que aparentemente não estão fazendo nada a não ser conversando, na verdade estão armados e provavelmente guardando o prédio.

Eles adentram o velho prédio que tem um cheiro parecido com as celas da prisão, mas de fato ninguém ali se incomoda, afinal já estão acostumados. No segundo andar Carlos abre uma porta para Mike entrar.

- Esse aqui é seu meu amigo. – Carlos mostra um pequeno e fétido apartamento que tem as paredes amareladas e as portas pintadas de verde, não há nada muito significativo ali, uma televisão, uma mesa duas cadeiras, um velho sofá empoeirado, Mike vai seguindo pelo apartamento, no fundo tem dois quartos e um banheiro, na cozinha uma geladeira e um fogão antigos tomam conta ao lado da pia. E ele olha tudo com um sorriso no rosto.

- Perfeito. – Mike fala.

- Que bom que gostou. Agora eu tenho que ir, tenho uns assuntos para cuidar, mas mais tarde vou te mandar um presentinho.

Algumas horas depois, ele estava ali deitado no colchão fétido, em um dos quartos, sem fazer nada, quando a campainha tocou, antes de abrir ele olhou no visor e reconheceu a pessoa como sendo um dos caras que estava na porta do prédio quando ele chegou.

- O que quer? – O loiro falou ainda com a porta trancada.

- Mike, sou Dog, Carlos mandou um presentinho de boas vindas. – O homem latino com a arma na cintura e com uma bandana verde na cabeça falou.

Mike abriu a porta e Dog deu um sorrisinho, mostrando ao seu lado há uma moça branca, com os cabelos castanhos até a cintura, com os lábios extremamente vermelhos por causa da maquiagem carregada e com pouquíssimas roupas, que dava um ar de vulgaridade.

Mike agradeceu e deu passagem a jovem garota, que não sabia o tipo perigoso que estava atendendo aquela noite, sabia apenas que ele tinha acabado de sair da prisão e que era um amigo especial de Carlo, o que o fazia ser bem importante, já que Carlos que tomava conta do bairro, ali ninguém mandava mais do que ele, mesmo estando preso anos, Carlos conseguiu manter as coisas na linha, e agora que tinha voltado não seria diferente.

Mike sentiu o perfume carregado da mulher a sua frente e franziu a testa. Não era esse cheiro que queria sentir, a mandou tomar banho, e quando ela saiu do chuveiro já sem o resquício do forte perfume ele a mandou vestir uma espécie de casaquinho de frio que estava com ele, ela prontamente vestiu, se lembrando de todas as esquisitices que homens pediam na hora do sexo, ela sentiu um perfume agradável no casaco mas não pensou muito naquilo, pois o homem já tinha começado a tocá-la e ela precisava trabalhar, e se agradece aquele homem, agradaria Carlos.

Mike por sua vez fechava os olhos imaginando ali a sua Bella, era ela que ele queria ali, aos poucos sua mente foi tomada por desejo e logo se viu em cima daquela mulher, estocando firmemente, sua cabeça brincava com ele, horas ele via o rosto de Isabella e por horas vira a prostituta que Carlos lhe mandara como presente, mas foi quando ele gozou que o rosto da garota ficou mais nítido que a raiva tomou conta de seu corpo, sem deixá-la se mover ele foi direto com as duas mãos em seu pescoço e começou a apertar, ele estava com raiva, raiva de si, raiva da mulher, raiva de Bella. Era como se ele a tivesse traído. Logo a mulher que embaixo de si parou de lutar, ficou imóvel, ele a soltou e saiu de dentro dela. E agora o que iria fazer? Não pensou duas vezes quando a solução lhe veio a mente, logo vestiu uma roupa e retirou delicadamente o casaco que a garota morta ainda vestia.

Desceu até o portão do predio e logo avistou os homens de Carlos.

- Subam, eu tenho um serviço para vocês.- Os homens se olharam entre si, mas como tinha sido ordens de Carlos, eles agora trabalhariam para o Mike.

Chegando ao apartamento, Mike acendeu um cigarro e deu uma longa tragada, e se jogou na cadeira ao lado da mesa castigada pela ferrugem, ele apontou para o quarto para os três homens parados na sala.

- Limpem aquela sujeira. – Ele falou e se levantou e saiu do apartamento como nada tivesse dito.

Já lá dentro, um latino baixo de regata ficou olhando a porta sem entender direito o que estava acontecendo, mas foi quando Dog, que estava parado na porta do quarto chamou a atenção que ele se tocou.

- Hey Chaves, vamo ter que dá um jeito nisso aqui. – O pequeno latino se aproximou da porta e viu, a garota que Dog havia trazido mais cedo deitada no colchão, nua e completamente azul.

- É, vamo sim. – Foi só o que Chaves falou.

Já um pouco distante dali, Mike parou em frente uma pequena floricultura que estava quase fechando. Observou as flores durante um tempo e finalmente decidiu que estava na hora de colocar todos os seus planos em pratica. Pediu um lindo arranjo de rosas vermelhas, e assim que a senhora a sua frente terminou ele a pagou, quando ia saindo ele viu alguns cartões para por junto com as flores. Deu um belo sorriso, carregado de maldade e pegou um e saiu.

Não iria escrever nada, não precisava e nem queria assustá-la, mas seria um começo, um belo de um começo.


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Notas finais do capítulo

Ufa!

Reta final agora...

Ahhh...desculpem não tive tempo de ler esse cap...Então qlqr erro, desculpem, mais tarde eu dou uma olhada, enqto isso, se houver algo me mandem um review, uma carta, um email, um postal, telefonema...enfim, só me avisem...

E falando em reviews...só um aviso, vou entrar em greve, issu mesmo, GREVE, vou pintar a cara, sair fazendo passeata em plena Av. Paulista, e tirar a camiseta em plena praça pra todo mundo vê!!!

Cade as menines que me apoiam tanto????
To entrando em depressão!!!

Mas para todas q mandaram....OBRIGADAAAAAAAAA *.*
E pra quem não mandou... y.y sem comentários, to só anotando os nomes....

Agora chega, vou reencarnar a Alice e ir me arrumar, afinal nessa casa alguem tem q trabalhar, né sis!!!

Mega Beijosssssssssssss