Once Upon a Time escrita por Lucy G Salvatore


Capítulo 7
Sandra Hawke.


Notas iniciais do capítulo

Olha o título do capítulo galera! Poderia escolher outro nome para colocar, mas muitas de vocês acertaram quem é a mulher misteriosa. Mas não pensem que não terá surpresas... Gosto de surpreender hehehe Pensei em várias formas de desenvolver essa trama, mas quis escrever de uma forma que seja possível de acontecer na série. Nós sabemos que os produtores adoram brincar com nosso coração né?! É lógico que eles vão destacar esse acontecimento na quarta temporada e a grande interrogação da história é como Olicity vai reagir a notícia. É hoje hein. Hoje que isso aqui vai mudar completamente. Espero que gostem do que criei. Boa leitura!



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POV OLIVER

A semana começou da melhor forma possível. Depois do susto na última sexta-feira, Felicity me fez refém em seu apartamento. Me submeteu a horas e mais horas de carícias e provocações até que eu cedesse e enfim a tomasse para mim.

O dia amanheceu a todo vapor e não posso me queixar de nada. Infelizmente, o dever ou melhor, nossa responsabilidade no trabalho nos tirou da cama.

Chegamos a empresa e cada um foi para sua respectiva sala trabalhar em sua função. Meu trabalho não é muito, não há nada acumulado e hoje será um daqueles dias que não terei muito o que fazer. Começo a ler alguns relatórios sobre os projetos abolidos da empresa quando Jerry adentra a sala.

– Sr. Queen. – Chama minha atenção. – Seu compromisso das 14 horas está aqui. – Assinto e ele deixa a sala. Começo a organizar os papéis sobre a mesa e levanto a cabeça rapidamente. Meu coração dá um salto e analiso melhor quem está diante de meus olhos.

– Sandra? – Confirmo. A mulher assente e se aproxima mais da mesa.

– Oliver. – Me cumprimenta e se senta na cadeira a minha frente.

– Como está? – Pergunto por educação e ela não responde. Parece nervosa. – Em que posso ajuda-la? – Tento. Seus olhos focam em mim e só assim percebo que estão marejados.

– Eu preciso te contar algo, mas gostaria que ouvisse tudo o que tenho a dizer antes de... – Hesita. – Foi um erro, me desculpe. Eu não posso fazer isso. – Se levanta e franzo o cenho ao perceber que era sua intenção deixar a sala.

– Sandra. – A chamo e ela para de costas para mim. – O que está acontecendo? – A mulher se vira novamente com algumas lágrimas no rosto, mas se recompõe e aproxima novamente.

– Você lembra o que acontece alguns meses antes do seu acidente de barco? Você lembra que ficamos juntos e eu acabei engravidando?

– Claro. – Afirmo. Não tem como me esquecer do meu desespero. – Mas você perdeu a criança. – Continuo e vejo seu corpo enrijecer.

– Naquela época eu era muito nova e estava com medo do que poderia acontecer comigo. – Engole seco. – Tinha medo do que faria se tivesse a criança. Como viveria se não tinha nem condições para me sustentar. – Assinto de leve ainda sem entender. – Então um dia eu fui até a mansão conversar com você sobre as possibilidades de ter esse filho. Mas sua mãe me convenceu a mentir para você, alegando ter perdido o bebê, em troca de dinheiro para sustentar a criança. – Solta de uma vez e eu não sei direito o que pensar. O que ela quer dizer com isso? – Eu estava apavorada Oliver. Sei que foi um erro e nunca devia ter aceitado! Mas era tarde, você sumiu no oceano e todos acharam que tinha morrido. – Se desespera.

– Você teve a criança? – Pergunto sem acreditar e ela soluça em meio ao choro. – Você mentiu sobre o aborto por que minha mãe te ofereceu dinheiro?! – Me exalto. – Você tem noção do que você fez? – Pergunto incrédulo. Não sei ao certo o motivo de reagir dessa maneira. Minha mãe é a grande culpada disso tudo, mas ela está morta e não há como discutir isso. Levo meu olhar enfurecido para mulher completamente abalada a minha frente.

– Oliver. – Me chama receosa. – Eu sou casada e não estou aqui porque acho que me deve algo. – Franzo o cenho. – O meu marido criou o Connor como seu pai biológico, mesmo sabendo de toda essa situação. – Meu coração salta ao ouvir seu nome. Connor? É um menino. – Não estou pedindo que assuma essa responsabilidade que nunca foi sua. – Soluça novamente. - Se estou aqui, pode acreditar, é porque realmente preciso de sua ajuda. – Vejo preocupação e medo estampado em seus olhos. Cerro os punhos tentando me acalmar e respiro fundo. – Connor possui Hemofilia. É um distúrbio genético e hereditário que afeta a coagulação do sangue. Seu organismo demora muito mais tempo para controlar hemorragias e sangramentos por conta disso. – Assinto de leve. - Connor passou por uma cirurgia há algumas semanas e perdeu muito sangue durante o processo. – Hesita. - O médico nos auxiliou a fazer uma transfusão de medula óssea, pois é a melhor solução para conter seu quadro. Infelizmente, eu não sou compatível ao meu filho. Meu marido muito menos. – Maneia a cabeça e rapidamente entendo onde quer chegar. – Por favor Oliver, ajude meu filho. – Minha cabeça trabalha nas inúmeras possibilidades do que pode acontecer na minha vida a partir deste momento.

– Como posso ter certeza que ele é meu filho? – A acuso descaradamente. Sua mão vai até sua bolsa, revelando um envelope. Me surpreendo com a foto do menino. Ele aparenta ter aproximadamente nove anos. O tempo é confiável e não posso negar que a semelhança é incrível. A única diferença é a cor do cabelo, que é mais escuro. A segunda foto é um retrato do casamento de Sandra e seu marido. Realmente, eles não podem ser parentes.

– Podemos fazer o teste de paternidade. – Sugere ao ver minha expressão.

– Eu faço. – Respondo antes mesmo de perceber. Sandra se surpreende com minha convicção. – Mas não sei se estou preparado para assumir uma responsabilidade dessas. – Declaro.

– Pretende fazer parte da vida dele após o procedimento? – É minha vez de me surpreender com a pergunta.

– Eu vou ajuda-lo. Depois vemos o que podemos fazer. – Ela assente.

– Me desculpe por tudo isso. Sei que é muito para um dia só. – Devolvo o envelope e me levanto. – Obrigada por salvar meu filho. – Assinto e ela sorri com os olhos marejados. Se vira e sai da sala da mesma forma que entrou. Mil ideias me vem à mente e não sei exatamente o que pensar. Não há dúvidas da semelhança. Como minha mãe foi capaz de fazer isso? Como eu fui capaz de deixar isso acontecer? Eu nunca pensei na ideia de constituir uma família, muito menos agora. Eu não estou preparado para ser pai. Deus, o que eu vou fazer?

– Oliver! – Ouço a voz de Felicity e acordo do transe. Ah meu Deus, o que eu vou dizer a Felicity? – Está tudo bem? – Pergunta me analisando. Desvio o olhar e apenas assinto, me sentando novamente na cadeira. – O que foi? Quem era? – Pergunta curiosa.

– Eu estou bem. – Minto e forço um sorriso. – É apenas uma pessoa que conheci há alguns anos atrás. – Me contento em explicar. Não é a hora de contar a verdade ainda. Não posso me envolver com essa criança. Com a realidade que eu vivo, não é seguro para ele. Ele já tem um pai, não precisa de mim. Posso ajudá-lo com a transfusão e deixar meu contato com Sandra, caso precise de algo mais, mas não quero que ele dependa de mim. Não posso submete-lo ao mundo em que vivo.

Oliver? – Ouço a voz de Felicity ainda sentada a minha frente. Eu consegui escutar parcialmente o que estava falando.

– Já pesquisou sobre ela?

– Assim que ela saiu da sala, pesquisei um pouco e não encontrei nada de diferente. Suas informações são as mesma que estão em seu currículo e sua ficha de trabalho. Ela não mentiu quando disse ter trabalho para Bruce Wayne. Não tem passagem pela polícia, nem uma multa de trânsito. – Finaliza e travo o maxilar. Como podemos estar sendo ameaçados por uma secretária?

– Não podemos deixar que ela revele o que sabe. Aceite a proposta e observe sua movimentação na empresa. – Decido que é o melhor a ser feito. Já tenho muita coisa para lidar agora que descobri que sou pai. Preciso contar para Felicity, não posso deixar que se envolva com isso. Já é perigoso demais estar com ela, com um filho então.

– O que está acontecendo? – Insiste mais uma vez.

– O dia de hoje foi cansativo, apenas. – Respondo e finjo analisar os papéis sobre a minha mesa, para não deixa-la mais preocupada. Ela se contenta com meu comportamento, se levanta e me dá um beijo casto nos lábios, antes de deixar a sala. Suspiro e penso em como vou conseguir superar essa.


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Notas finais do capítulo

Ihaaaaaaa! Agora é definitivo: Oliver Queen entrou para o mundo das “fraldas”. Como será que nossa preciosa hacker vai reagir a notícia? Hum... Vocês saberão no próximo episódio de “Once Upon a Time” (Voz de interlocutor e musiquinha de fundo). Okay, agora brincadeiras à parte. O que acharam do capítulo? Viram que eu dei uma dramatizada... Fiquei na dúvida se colocava a Sandra com uma doença grave e pouco tempo de vida, se a colocava solteira (O que ia fazer vocês me xingarem hehehe) ou se fazia dessa forma, na qual Oliver terá que ajudar o pequeno Connor. Vou explicar porque escolhi a terceira opção:
1) Eu não sei qual das fanfics do site que eu li, que a Sandra está morta e o Connor brota na vida de Oliver e Felicity e os três vivem como família. Quero frisar que amei a ideia, mas não acho que isso vá acontecer. Quero dizer, na série, a Sandra pode até “morrer”, mas eles não começarão sendo uma linda família feliz sem ter um drama (típico dos produtores da série) antes.
2) Não quero forçar a barra colocando o Oliver para “namorar” uma mulher que ele engravidou há nove anos atrás. Ninguém hoje em dia é obrigado a casar para “construir” uma família. Além disso, acho difícil os produtores fazerem algo do gênero (Mas também não me surpreendo se fizerem – Deles eu espero tudo!) Logo, descartei a ideia.
3) Essa possibilidade me veio à mente, enquanto assistia a nova novela que passa na globo “Sete Vidas”. Bizarro, eu sei. Mas acho que encaixa um pouco com o drama que sempre há na série. Sinceramente, não sei se os grandes mestres pensariam em algo assim. Só que a história é nossa né gente. Vamos inovar um pouco!
Então, é basicamente isso lindas! Espero de coração que tenham gostado, porque fiz com maior carinho =D Não deixem de comentar. Obrigada mais uma vez pelo incentivo e nos vemos amanhã! Beijinhos e até breve!



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