Once Upon a Time escrita por Lucy G Salvatore


Capítulo 23
Banho é o melhor remédio.


Notas iniciais do capítulo

Olá galera! Hoje tem atualização. Desculpa pela demora, ultimamente minha rotina está uma loucura e estou tendo que encaixar a escrita nas madrugadas... Muito obrigada pelos comentários! Sem vocês, acho que já teria desistido.
[Agora vem o surto do dia] MEU DEUUUUS! Chorei com a linda recomendação da luna_lovegood. Parceira, sem palavras para agradecer ao carinho e o suporte. Muito obrigada por tudo! É gratificante ser recomendada por uma autora e pessoa tão especial. OBRIGADA!
Espero que gostem do que preparei ;) Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/620314/chapter/23

POV FELICITY

Algumas horas passaram desde o momento das grandes revelações. Já estou há horas pesquisando qualquer indicio de ataque por parte da organização e não há nada nos meus radares. Passo os olhos pela caverna e vejo nossa grande equipe próxima ao ringue. Até a poucos minutos atrás, todos os heróis treinavam e se preparavam para a guerra que está por vir. Thea enfim apareceu depois de uma noite agitada na boate e se emocionou ao ver Sara com vida. As duas passaram horas dentro de uma das salas conversando e posso imaginar o que a pequena Queen está sentindo nesse momento. Não posso deixar de esquecer do convidado que temos na sala ao lado. Lógico que o certo seria eu aproveitar esse momento para tentar conversar com ele, mas não acho que esteja preparada para enfrentar isso agora. Meus computadores apitam novamente e pela quinta vez não há registro que qualquer ação suspeita na cidade. Olho para equipe que aguarda por ordens e bufo frustrada. Essa é minha única função no Team e sinto que estou falhando. Passo a mão pelos cabelos e respiro fundo. Coloco meu programa de identificação para rodar mais uma vez e aperto as pálpebras. O cansaço de meu corpo já está começando a afetar minhas habilidades. Apoio a cabeça nas mãos e fecho os olhos momentaneamente tentando me concentrar. Sinto uma mão quente tocar minhas costas e rapidamente me endireito na cadeira. Evito olhar na direção do dono das mãos. Tenho certeza o suficiente para saber que ele tentará me fazer parar. Posso estar cansada, mas não acho necessário demonstrar minha fraqueza.

– Felicity. – Ouço a voz doce de Oliver me chamar. Aceno com a cabeça demonstrando estar bem, sem tirar os olhos da tela. – Fe.li.ci.ty! – Sua voz endurece em tom de aviso e sei que não posso mais fugir de seu olhar. Suas feições são duras, mas relaxam assim que seus olhos se conectam aos meus. – Você precisa descansar. – Diz com certa preocupação estampada no rosto.

– Estou bem. – Nego com a cabeça. – Além do mais, se ninguém vai descansar, também não vou. – Afirmo convicta e um simples sorriso surge em seus lábios.

– Não sei se percebeu, mas todos já saíram. – Olho em volta e a caverna está completamente vazia. Franzo o cenho e volto encarar Oliver. – Todos precisam de um descanso. Amanhã será um dia longo. – Solto o ar dos pulmões aliviada e levanto para pegar minhas coisas.

– Espera. – Paro de caminhar e Oliver franze o cenho. – Quem vai ficar com Richard? – Pergunto apontando em direção a porta.

– Sara vai ficar aqui essa noite. – Explica e assinto, pegando sua mão. Não sei a quanto tempo estou sonhando com esse momento de ir para casa.

[...]

Chegamos em meu apartamento e dessa vez nem precisei em implorar para Oliver ficar. Entro em casa e a primeira coisa que faço é tirar os sapatos. Jogo minha bolsa sobre o sofá, enquanto Oliver imita o gesto com sua jaqueta. Caminho em direção ao quarto e Oliver segue o rumo para cozinha. Solto meus cabelos e resolvo tomar um banho. Só Deus sabe o quanto estou precisando de um. Tiro a roupa sem pressa e entro no chuveiro. Fecho os olhos apreciando o contato da agua quente com minha pele, esperando recuperar minhas energias, depois de um dia como esse. Só nesse momento consigo sentir toda a tensão presente em meu corpo. Nossa, que dia foi esse? Me pergunto inúmeras vezes. Meu suposto pai surgiu das cinzas e faz parte de uma associação do mal que tem como objetivo dominar o mundo. Minha melhor amiga que até horas atrás estava morta apareceu acompanhada de uma equipe, na qual há vilões, ex-namorados e meninas que voam. Quando minha vida ficou tão louca? Ouço um barulho e abro os olhos lentamente. Viro meu corpo em direção a porta, Oliver surge em meu campo de visão e quase sorrio com sua beleza. O homem, encostado no batente da porta com os braços cruzados, me observava atrás do vidro sem dizer nada. Como uma pessoa pode ser tão bonita? Suspiro com esses pensamentos e ele parece acordar de seu transe. Vagarosamente, ele começa a se despir. Oh, Deus! Ele só pode estar brincando comigo. Mordo meus lábios, enquanto em um movimento lento, ele se livra da camisa e quase comemoro ao ver seu lindo peitoral desnudo. Suas mãos vão até seu cinto e um grunhido de expectativa escapa de meus lábios. Levo a mão até a boca, constrangida com meu comportamento e um sorriso toma conta de seu rosto. Suas calças cedem ao chão e me surpreendo ao ver que sua cueca acompanhou a peça. Oliver se junta a mim no chuveiro e me envolve em seus braços. Sinto uma energia emanar de seu corpo e beijo seus lábios em agradecimento ao carinho e preocupação.

– Você está bem? – Interrompe o beijo e fecho a cara. O homem franze o cenho curioso.

– Sério que quer conversar? – Pergunto sem pensar e afundo minha cabeça em seu peito escondendo meu constrangimento. Desde quando fiquei tão safada? Uma risada baixa escapa de seus lábios e sua mão ergue meu rosto.

– Preciso ter certeza que está bem. – Olha em meus olhos e posso sentir um calor subir pelo meu corpo.

– Enquanto você estiver aqui, eu sempre estarei bem. – Respondo ainda sustentando nosso olhar e automaticamente sua boca avança sobre a minha. Seus lábios macios acariciam os meus e sua língua rapidamente pede passagem. Uma de suas mãos agarra minha nuca, enquanto a outra enlaça minha cintura. Oliver aprofunda o beijo, me apertando mais contra seu corpo. Sinto a superfície gelada da parede em minhas costas e arfo com o contato inesperado. Sua mão antes em minha nuca, desce pela lateral de meu corpo parando em minha coxa. Oliver me dá um impulso necessário e prendo minhas pernas em seu quadril. Estremeço ao sentir sua intimidade tocar a minha e meu corpo todo acende em antecipação. Cravo minhas unhas em sua nuca e beijo todo seu maxilar, enquanto suas mãos passeiam por meu corpo. Cada toque, cada beijo, cada carícia, todas as sensações possíveis e impossíveis de sentir ao lado de Oliver se resumem a momentos como esse. Mordo de leve seu ombro e todo seu corpo enrijece. Seus olho azuis encontram os meus, estampados de prazer. Mexo de leve meu quadril, roçando nossas intimidades e seu maxilar se trava. – Eu te amo. – Sussurro em seu ouvido e mordo o lóbulo de sua orelha. Um gemido escapa de seus lábios e diz algumas palavras inaudíveis. Desencosta meu corpo da parede e toma novamente meus lábios. Sinto meu corpo ser depositado sobre uma superfície macia e sorrio com sua atitude. Seus braços se apertam mais envoltos a minha cintura e uma sensação maravilhosa se apodera de mim ao sentir Oliver me preencher tortuosamente. Minha visão fica turva e é quase impossível ficar de olhos abertos. Seus movimentos se intensificam e um grande nó começa a se formar em minha barriga. O que eu fiz para merecer esse homem?

– Eu te amo. – Declara e não consigo mais conter minha excitação. Meu corpo explode com as mais e diversas sensações de prazer. Oliver diminui o ritmo, mas continua com suas investidas. Meu corpo treme descontroladamente e arranho suas costas tentando conter um grito. Enfim, sinto-o atingir o ápice e permito-me relaxar por completo. Oliver afunda sua cabeça em meu pescoço, tentando corrigir sua respiração. Enquanto tento voltar a enxergar em perfeito estado. Nunca, em todos esses meses, tive um dia tão louco como esse. E já adianto que se for para ele acabar dessa forma, estou disposta a enfrentar mais dias como esses. – Sem nenhum comentário dessa vez? – Pergunta depois de alguns minutos de silêncio e não consigo evitar um sorriso.

– Ainda bem que não é capaz de ler meus pensamentos. – Solto e uma risada escapa de seus lábios. – Foi por pouco que consegui ficar de boca fechada.

[...]

– Oliver. – Chamo sua atenção. Ainda estamos deitados na cama, agora vestidos. – Jonh vai mandar Lyla e Sara para um lugar seguro, enquanto lidamos com toda essa loucura. – Franze o cenho. - O que acha de presentearmos o Connor com férias prolongadas? – Se surpreende com a pergunta. – Claro que Sandra e Bill estão inclusos no pacote. – Explico rapidamente. – Eu sei o quanto eles são importantes, será mais seguro mantê-los afastados. – Sua expressão é indecifrável. – O que acha? – Pergunto receosa. Não quero que pense que estou me metendo em sua vida.

– Você não existe. – Um sorriso surge em seus lábios e solto o ar aliviada. – Obrigado. – Beija minha testa e me puxa para seu peito. Fecho os olhos, vencida pelo cansaço e durmo sentindo suas mãos acariciarem meus cabelos.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Tive que acrescentar uma cena HOT hehehe Muitas de vocês pediram e seus pedidos são uma ordem ;) Precisava quebrar um pouco toda essa tensão e momentos repletos de revelações. O capítulo não teve muito avanço na história, mas mesmo assim espero que tenham gostado. Muito obrigada mais uma vez e nos vemos em breve! Beijos.