Back To Past escrita por Katherine Maia


Capítulo 7
Safe.


Notas iniciais do capítulo

Heeey Lovers! Como estão? Obrigada de todo o coração os maravilhosos comentários que a fanfic está recebendo e por falar nisso eu gostaria de agradecer também pelos mais de 100 comentários! Oh, eu estou tão feliz! VOCÊS SÃO OS MELHORES LEITORES DO MUNDO INTEIRO (Pelo menos do meu mundo haha.) Obrigadaaa! Ah, e eu gostaria de agradecer e dedicar esse maravilhoso capítulo que eu espero que vocês gostem à Laila Saramago que foi dona da segunda recomendação mais fofa do mundo! Eu realmente espero que você goste lover! Boa Leitura.



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Steve fitou por alguns minutos o rosto da jovem. A ruiva estava com um sorriso torto no rosto e parecia estar apreensiva. Passou-se alguns segundos para ele responder à ruiva.

– Claro! – Rogers respondeu em alto e bom tom para que Natasha escutasse. Ele estava com fome e um sorvete parecia cair muito bem. “Por que não? – pensou Rogers.” Os dois caminharam em direção ao outro até que estivessem frente a frente.

– Então Capitão, tem alguma sorveteria por aqui perto? – A ruiva perguntou. Steve observou bem o lugar onde eles se encontravam tentando se lembrar de alguma que conhecia que não fosse tão longe.

– Tem um na outra rua. Acho que já deve está aberto. – Rogers respondeu. Os dois voltaram a andar. Steve foi à frente mostrando o caminho e Natasha apenas o seguindo.

O silêncio confortador se formou enquanto Natasha e Steve caminhavam até a sorveteria. Ao chegarem lá se depararam com um estabelecimento quase sem ninguém para a alegria de Natasha e desespero de Rogers. Não que o Capitão não estivesse gostando da companhia da jovem, mas ele não era bom lidando com as mulheres. Ele respirou fundo tentando afastar o nervosismo.

Os dois seguem caminho até uma jovem morena sorridente que está detrás do balcão. A mulher não tirava os olhos brilhantes do Capitão e isso não deixava Natasha nada contente.

– Bom dia, Capitão... – A morena tinha um grande sorriso no rosto. Seu olhar era de segundas intenções e Natasha sabia disso. - E... – A atendente desviou os olhos lentamente do homem para a ruiva e seu sorriso desapareceu.

– Natasha Romanoff. – A ruiva se apresentou. A mulher apenas revirou os olhos e seguiu o seu olhar de volta para o Capitão.

– Bom dia! – Steve a cumprimentou tentando quebrar um pouco o clima estranho que se formara.

– O que vão querer? – Ela perguntou.

– Pode ser um sorvete de flocos no cascão para mim e para a senhorita Romanoff... – Rogers agora tinha a sua atenção toda na ruiva. A atendente bufou.

– Um sorvete de chocolate no cascão, por favor. – Natasha sorriu convencida para atendente.

– Já irei trazer os pedidos. – A mulher murmurou, deixando os dois a sós.

– Que tal pegarmos uma mesa? – O loiro ofereceu. A ruiva apenas assentiu deixando Steve abrir caminho e escolher a mesa. Quando a ruiva ia se aproximando de uma das cadeiras, o loiro foi mais rápido a puxando para que Natasha pudesse se sentar.

– Obrigada. – Natasha agradeceu. Rogers apenas assentiu enquanto se sentava na outra cadeira de frente a jovem.

– Aqui estão os pedidos. – A atendente apareceu logo atrás da mesa com os dois cascões em mãos. Entregou o de flocos para o Capitão com um largo sorriso e em seguida fechou a cara ao entregar o de chocolate para Natasha. - Qualquer coisa me chame Capitão. – A mulher piscou para o homem que apenas assentiu e abaixou a cabeça. Nesse momento, Natasha sentiu uma vontade avassaladora de deixar hematomas roxos na cara da mulher, mas se conteve. A atendente saiu deixando os dois a sós mais uma vez.

“Vadia! – pensou a ruiva.”

– Você mora por aqui, senhorita? – Ele perguntou enquanto provava um pouco do seu sorvete de flocos, interrompendo os pensamentos da ruiva.

– Por favor, me chame só de Natasha. – A ruiva pediu vendo o homem concordar com a cabeça. – Sim, eu consegui uma vaga em um hotel aqui perto. A filha do dono que é a que cuida do hotel junto com a irmã mais nova é um amor comigo. Parece que todos dessa cidade são pessoas maravilhosas! – Natasha elogiou.

– E são mesmo! Claro que há pessoas ruins, em qualquer lugar há. Mas, eu posso lhe garantir que a maioria são pessoas muito agradáveis. – Steve sorria ao falar das pessoas da cidade. Natasha sabia que o marido havia sofrido bastante antes de ser alvo do super soro, mas ela o admirava por não guardar rancor de nada e de ninguém. Era uma das coisas que Natasha amava em Steve.

– Eu gostaria de ter convivido com elas antes, então. A cidade que vim era muito pequena, não tinha muitos habitantes. – Explicou à ruiva enquanto provava do maravilhoso sorvete que a esperava quase derretendo.

– Entendo. – O loiro balançou a cabeça em concordância. - Mas, se me permite perguntar senhorita... – Ele ia continuar, mas parou imediatamente quando viu o olhar repreensivo de Natasha sobre si. - Natasha... – Steve corrigiu. A mulher balançou a cabeça em sinal de progressão. - E a sua mãe? Você me disse que o seu pai havia falecido há pouco tempo.

– Minha mãe faleceu no parto. – Ela respondeu simplesmente, vendo a reação horrorizada de Steve.

– Então você... – Rogers começou, mas a ruiva o interrompeu.

– Não tenho ninguém? É, mais ou menos isso. – Ela suspirou.

– Eu realmente sinto muito. Mas você não tem nem tios, primos ou avós? – O olhar de Steve era totalmente consolador. - Nada?

– Não. Eu acho que sou a última Romanoff em todo o mundo. – Ela riu contidamente. Mas, percebendo o olhar de Steve de consolo ela sentiu uma pontada em seu peito. Sentia raiva de si mesmo de estar o enganando, mas era preciso.

– Eu não acho isso. Talvez agora você possa ser a última Romanoff, mas não acho que isso vá durar por muito tempo. – Ele sorriu para ela e a mesma o retribuiu. “Isso se não fosse pelo simples fato de eu não poder ter filhos. – pensou Natasha.

– Mas, e você Capitão? Seus pais ainda estão vivos? – Natasha perguntou. Rogers engoliu em seco à pergunta da ruiva.

– Bem, o meu pai morreu quando eu ainda era novo. E eu e a minha mãe moramos no Brooklyn. – Steve abaixou o olhar e Natasha sabia o que aquilo significava. Ele estava triste.

– Eu sinto muito, muito mesmo pelo seu pai Capitão! – Seu olhar era verdadeiro. Steve levantou a cabeça e fitou a jovem.

– Tudo bem. Já faz tanto tempo mesmo. – Rogers a tranqüilizou.

[...]

Pela primeira vez Natasha sentiu que estava sendo humana novamente. E tudo isso ela devia a Steve. Era engraçado o fato de mesmo ele não se lembrando de nada, de mesmo ele não fazendo a mínima idéia de quem era ela, ele a fazia se sentir bem. Ela o amava, ela tinha certeza disso. Ela o amava incondicionalmente. Ela amava o Capitão América, mas amava mais ainda o Steve Rogers. Aquele homem que apesar de ser um super soldado e ter como principal objetivo de vida garantir que os civis estejam seguros e livres de qualquer ameaça, mas também que no fundo apenas gostaria de ser um homem normal com uma vida normal ao lado de quem ama.

Natasha poderia contar às vezes que riu naquela tarde e ela realmente contou, mas acabou se perdendo entre tantas. Exatamente, já era tarde. Mesmo sem querer, Steve Rogers conseguia transformar horas em segundos.

Após terminarem o sorvete, Rogers fez questão de pagar o sorvete dos dois. Apesar de Natasha querer interferir dizendo que se sentiria mais à vontade se pagasse, não houve conversa. Os dois saíram da sorveteria e resolveram passear mais pela cidade. Steve a levou em uma praça que não era muito longe de onde estavam e os dois passaram à tarde ali. Claro que isso chamou atenção. Por onde andavam eram vítimas de pessoas fofocando por ali e por aqui. Mas, Rogers não parecia se importar então por que Natasha deveria?

Já era fim da tarde, quando resolveram que cada um seguiria seu rumo. Natasha se despediu mais uma vez de Rogers quando resolveu seguir caminho contrário do loiro. O homem a observou caminhar para mais e mais longe dele. Ele já ia se virar para poder tomar seu rumo de volta para casa, mas avistou uma cena que o deixou instigado: Um homem havia parado a mulher e mesmo Natasha tentando se esquivar para que pudesse sair do alcance do homem, ele fora mais rápido e a agarrou, deixando-a imóvel. Como se fosse de imediato, Rogers cerrou os punhos e caminhou a passos largos até Natasha.

– Solte-a. – Disse quando chegou perto de onde os dois se encontravam. Sua feição era séria e sua voz era autoritária. O homem assim que viu Rogers soltou a ruiva logo em seguida, mas não se intimidou para soltar uma gracinha.

– Desculpe Capitão América, eu não sabia que essa daí já tinha dono. – O homem cuspiu. Estava bêbado. Após dizer tais palavras saiu cambaleando por aí. Steve ainda quis ir atrás dele, mas Natasha segurou seu braço o impedindo.

– Está tudo bem. – Natasha sussurrou.

Steve se virou para ela, procurando algum machucado em sua pele. Mas, nada. Ele se virou de volta para a direção de onde o bêbado tinha seguido, mas não avistou mais ele.

– Ei, está tudo bem. – Natasha tentou tranqüilizá-lo.

– Vem, eu te levo para casa. – Ele ofereceu.

– Está tudo bem Capitão. Não precisa... – A ruiva começou, mas foi cortada por Steve.

– Por favor, eu vou me sentir muito mais seguro se te levar para casa. – Sua voz saiu como pedido. Não tinha como ela recusar. Natasha assentiu e os dois saíram em rumo ao hotel onde a ruiva estava hospedada.


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Notas finais do capítulo

Haha, e então? O que acharam da Nat ciumenta? E da última parte, hein? Gostaram? Comenteeeem, favoritem, acompanhem, recomendem e me façam muito feliz! Se esse capítulo tiver bastante comentários eu acho que daqui para domingo irei postar outro haha. Obrigada mais uma vez lovers!