Give Your Heart A Break escrita por Olivers Lestrange


Capítulo 22
Desculpe Se Eu Te Amo


Notas iniciais do capítulo

Hello *-*
Tudo bem com vocês?
Capitulo dedicado as minhas leitoras especiais que me cobram diariamente a fic *0*
Ps: Mari e Rafa amo vcs



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/619348/chapter/22

Pov. Dylan O’brien

– SAAI! – Nanda gritou com toda a força de seus pulmões para que eu parasse de me aproximar, e como um servo obedece a sua dona eu parei. Estático.

Eu a vi sair correndo em direção ao estacionamento, e tentei ir atrás, queria somente segura-la e gritar o mais alto que pudesse o quanto eu a amava.

Sim eu a amava.

Independente daquele vídeo estúpido, onde no começo eu realmente só queria a usar e humilhar. Hoje sei que eu fui um babaca estúpido e idiota, mas agora é tarde demais.

– Não Dylan! – Fred me segurou para que eu não seguisse Nanda – Ela precisa ficar um tempo sozinha, dê um tempo a ela.

– Você é um Mané! – Candice gritou frente a frente comigo, ignorando totalmente as lagrimas que escorriam de meu rosto. Outra prova de que eu estava realmente arrependido. – Porque você fez isso com ela? Ela realmente gostava de você, ou melhor, ama você! – ela deu fortes tapas em mim e só parou quando Eddie veio tirá-la a força.

A nossa volta haviam diversas pessoas que estavam no baile, não tenho duvidas de que vieram conferir a ultima parte da confusão.

– Candice eu me arrependo de ter feito isso com ela! – berrei com a garota que ficou quieta para me ouvir – Diferente do que você pensa... Do que todo mundo está pensando eu sou realmente apaixonado por aquela garota!

– Que bela maneira de expressar seu amor! – Candice falou em tom de amargura – Mostrar aquele vídeo só fez com que Nanda te odiasse pra sempre, espero que esteja ciente disso.

– Ela confiou em você e você disse tudo àquilo dela! Você é nojento O’brien! – foi a vez de Carrie dizer, ela falou com tanta convicção que eu não consegui responde-la. Eu não ousei.

Naquela altura eu já não me preocupava em segurar o choro, havia aberto “caminhos” com minhas lagrimas, e as mesmas caiam do meu queixo direto para o chão.

O celular de Carrie começou a tocar e ao olhar a garota pareceu preocupada.

– Oi Matt. – ela disse a contragosto – Aconteceu alguma coisa? – disse preocupada – Espera, porque você ta chorando? Fala Matt! – a essa altura Carrie já andava de um lado pro outro, o assunto parecia realmente sério. – Estou indo para ai! – desligou o celular e olhou para Fred, seus olhos marejados derramando uma lagrima solitária.

– Can. – ela falou com a loira que a olhou desconfiada – Sua mãe e Matt estão no hospital, Nanda acabou de sofrer um acidente.

Meu mundo começou a trabalhar em câmera lenta depois dessas palavras, cai de joelhos no chão e levei as mãos a cabeça. Como numa fita que rebobinava, vi diante dos meus olhos todos os meus momentos com Nanda:

Nosso primeiro beijo que foi acompanhado do grito desesperado de Candice que permaneceu em minha cabeça muito mais tempo do que na realidade,

(ps: Ouçam essa música aqui ››› Sorry - Clooney

Sei lá achei que ficaria legal no meio desse capitulo -> obg de Nd)

♫♫ Você pode culpar tudo em mim

Você pode dizer que estava destinado a ser assim ♫♫

Logo depois a noite em que estive no telhado com ela, naquela noite eu comecei a me apaixonar de verdade.

♫♫ pode reclamar que eu era impossível

Eu não vou me defender

Eu sabia o final desde o início ♫♫

Eu sabia que naquela noite algo tinha mudado, logo depois acabei sendo persuadido por Samantha a continuar afinal eu tinha medo de me magoar, eu não queria estar apaixonado, eu tinha medo. Eu queria fugir da verdade... Verdade que agora eu vejo... Eu realmente amo aquela garota!

♫♫ Eu sabia que queria você

Mas a felicidade nunca foi minha ♫♫

Quando tivemos a nossa primeira vez, eu estava a ponto de desistir, mas algo de cruel em Samantha fez com que eu persistisse nesse plano idiota! Aquela loira sempre teve um poder sobre mim.

Poder no qual Nanda havia me libertado, no dia daquele baile eu não sabia ao certo o que Samantha faria, até pensei que ela havia desistido depois do fora que eu dei nela semanas antes do baile.

Mas o vídeo começou a passar e eu consegui ver ali, toda a minha felicidade indo por água abaixo.

♫♫ Desculpe se eu te amo

Desculpem-me por que eu faço

Por tudo que eu nunca vou ser e tudo o que sou ♫♫

–-------------------------------------------------------------------------------------------

– Dy come alguma coisa. – Fred tentava me empurrar um pedaço de pizza, ele me tirou daquele maldito baile e me levou até uma lanchonete para eu me recuperar.

– Eu só quero ir até o hospital. – falei fitando o refrigerante que estourava suas bolhas em minha frente.

– Não antes de você comer. – ele tentou argumentar.

– Você está dizendo isso a horas e eu já comi a droga de um hambúrguer. – disse irritado.

– Na verdade eu só queria dar um tempo aqui, Carrie disse que as coisas estão tensas lá no hospital. – ele confessou.

– Só preciso ver como ela está...

– Não acho uma boa idéia você aparecer por lá...

– Eu não pedi sua opinião! – dei um soco na mesa fazendo com que algumas gotas do refrigerante sujassem a bandeja – Se você não me levar lá, pelo menos devolve a merda da chave da moto!

– Tudo bem! Vamos lá, mas se for expulso a culpa não foi minha! – Fred disse largando o dinheiro sobre a mesa e indo em direção a moto.

–------------------------------------------------------------------------------------------

Ao entrar na sala de espera do enorme hospital me deparei com quatro conhecidos:

Candice e sua mãe que rezavam com total convicção e Carrie com Matt que apenas conversavam, Matt afagava os cabelos de Carrie que parecia estar acordada por dias, mas aquilo era apenas a maquiagem misturada com o choro e a preocupação.

Evitando que me vissem ou até mesmo atrapalhar o que faziam, fui pedir informações na recepção do local:

– Com licença. – falei apressado com uma enfermeira asiática que arrumava um monte de papeis.

– Sim? – ela perguntou me fitando.

– Gostaria de saber informações sobre o estado de Fernanda Elizabeth Johann. – tentava ser o mais calmo possível.

– Qual seu parentesco com a paciente? – ela perguntou olhando fixamente para mim, como se fosse um teste para saber se eu estava falando a verdade.

– Namorado. – respondi sincero, mesmo sabendo que essa seria a ultima coisa que eu seria para Nanda.

– Ah a garota que deu entrada hoje. – ela disse com ar triste – Fernanda sofreu um acidente muito grave, nesse momento ela foi transferida para a UTI.

Eu murmurei um “obrigado” muito mal dito e sai andando, acabei me encontrando num corredor vazio e lá apenas escorreguei da parede diretamente para o chão.

Levei as mãos na cabeça e comecei a puxar meus cabelos ou até mesmo dar socos na mesma como se fosse uma punição pelo que fiz.

– Dylan. – Fred apareceu no corredor e foi ao meu encontro – Fiquei sabendo o que houve.

– Foi tudo culpa minha, ela pode morrer por minha culpa! – bati em minha cabeça fortemente.

– Ei! Ta maluco cara?! – ele segurou minha mão – Você tem apenas uma parcela de culpa, não a possui totalmente.

Antes que eu pudesse responder ouviu-se no silencio daquele corredor o barulho de sapatos de salto, batendo no chão e pareciam apressados. Logo no corredor surgiu à mãe de Nanda totalmente transtornada e em seu encalço estava Candice, me levantei rapidamente ficando em pé pronto para enfrentar o que viria a seguir.

A mulher juntou toda a sua força, dor e raiva e depositou em mim um estridente tapa que atingiu minha face esquerda, fazendo com que meu rosto virasse.

– Isso é por você ter entrado em minha casa, ter mentido pra mim e ter feito essa monstruosidade com a minha filha! – sua voz saiu amargurada e cheia de ódio, e novamente ela depositou outro tapa na face oposta – E isso foi por minha filha, se ela esta onde ela esta... é por sua e unicamente sua, culpa!

– Eu mereço isso e muito mais. – disse derramando lagrimas enquanto a mulher não me olhava com a mínima pena.

– Garoto eu só não continuo isso aqui, porque eu tenho uma filha na UTI! – ela olhou no fundo dos meus olhos, e a culpa que já me corroia por dentro só aumentou de tamanho. Ela saiu andando e antes de virar o corredor parou e se virou para mim – E você não vai nem chegar perto do quarto da minha filha está me ouvindo! As enfermeiras serão informadas que a sua entrada será proibida!

– Você não pode fazer isso comigo! – me mostrei irritado, porém saiu mais como um pedido implorado.

– Eu tanto posso como vou, você foi o causar de tudo isso! Já não basta o tanto que você machucou minha filha tanto fisicamente como sentimentalmente – ela falava séria, suas palavras doíam mais que tiros no coração e o que mais doía acima disso é que era verdade. – Você só verá minha filha novamente, por cima do meu cadáver!- ela praticamente berrou e logo depois virou as costas e saiu.

Respirei profundamente e ficava andando de um lado pro outro igual maluco, estava totalmente desesperado eu precisava ver Nanda, eu já estava ficando maluco quando tive uma idéia.

– Conversa com a Carrie e saiba noticias sobre a Nanda. – disse a Fred – E não se esqueça de perguntar em qual quarto ela está.

– Por quê? – indagou.

– Só faça isso. – disse em tom de ordem, mesmo a contragosto o loiro retornou para junto de Carrie.

Ele demorou alguns minutos, mas para mim pareciam horas, já estava como um maluco olhando pelas janelas naquele corredor onde não havia quase ninguém.

– Nanda entrou em coma. – ele virou o corredor dizendo – Parece que ela bateu a cabeça tão forte que provocou um traumatismo craniano.

– É grave? – perguntei preocupado indo em direção a ele.

– Não sei dizer, parece que o único problema é o traumatismo em seu corpo há bem poucos ferimentos.

– Ela pode receber visitas? – perguntei.

– Sim, a mãe e a irmã já entraram, logo depois será Carrie e Matt. – ele disse batendo em meu ombro.

– Depois que todos saírem, nós dois vamos entrar.

– Nós dois? Eu não quero ir lá! – ele disse atônito.

– Você irá ficar de vigia enquanto eu a vejo, por favor, Fred. É importante para mim! – implorei de um modo como nunca havia implorado na vida, depois de um olhar avaliativo da parte dele ele enfim concordou.

Sentei em uma das cadeiras que estavam no corredor e fiquei lá batendo o pé de ansiedade esperando todos saírem da UTI, não demorou muito até Fred me avisar que estava na hora.

– Essa é a enfermeira que nos levará até a UTI. – Fred me mostrou a recepcionista que havia me atendido.

– Estranho vocês não ficarem junto da família, seu amigo até vai... Mas porque o senhor não? – ela perguntou enquanto percorríamos os corredores do hospital.

– Em momentos como esse, eu funciono melhor sozinho. – falei para a enfermeira.

– Ora garoto não minta para mim. – ela parou bruscamente se virando – Eu sei que sua entrada para ver a garota esta terminantemente proibida.

– Sabe? – engoli em seco.

– Sim, mas eu consigo ver no seu olho o quanto você se importa com ela! – ela falou me fitando profundamente – Estou correndo o risco de perder meu emprego, mas irei te ajudar, ou melhor, ajudar vocês. – ela disse fitando Fred que estava atrás de mim e tremia mais que bambu verde.

Quando a enfermeira enfim abriu a porta da UTI eu não conseguia acreditar no que meus olhos viam.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E então gostaram?
Muito sofrimento?
Gente eu to tentando deixar o mais triste e dramático possível, mas o meu negocio mesmo é escrever coisas fofinhas, então desculpem se tiver muito ruim.
Comentem por favor o que vocês tiverem achando okay?
Acompanhem, recomendem, favoritem e comentem *0*
Bjs e até o próximo capitulo.