American Beauty/American Psycho escrita por Beauty Queen


Capítulo 20
"I Give Up" "But I Don't"


Notas iniciais do capítulo

WOAH, MONA LISA. YOU'RE GUARANTEED TO RUN THIS TOWN! Tá parei.
Meus amores, nós chegamos no fim! AI MEU DEUS EU NÃO VOU AGUENTAR! Eu fiquei tão agoniada com vocês me pedindo por mais, que pensei seriamente em fazer mais história... mas, não. Sinto muito, meus amores, acabou. ESSE É O ÚLTIMO CAP! CHOREMOS! ;-; ;-; ;-; Mas calma, não se desesperem, nós teremos o epilogo... e ele está destruidor, eu garanto!
Muito obrigada por todos os comentários! Eu amei eles! Vocês são uns liendos!
Enfim... boa leitura... chorem... morram...



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Querido Cabeça de Alga

Sinceramente, eu não entendo o que você viu em mim. Particularmente, eu quase quebrei seu nariz quando nós vimos, e mesmo assim você continuou falando comigo. Qual seu problema, Jackson? Sabe, á tantas coisas que eu queria poder lhe dizer, mas eu não sei como. Eu nunca pensei que iria experimentar dessa coisa que as pessoas chamam de amor. Sim, eu amei minha mãe. Sim, por incrível que parece, eu amei me pai. E Percy, nada se comparou ao meu amor por você. Seria muito clichê dizer "Obrigada por nosso pequeno infinito". Mas de fato, eu queria dizer isso. Sabe porque? Você me deu um privilegio maravilhoso. E você não sabe o quanto sou grata por ter lhe amado, e obrigada por me amar de volta. Ei, eu não quero que você se prenda, okay? Você é bonito, de fato muito bonito, e vai encontrar uma garota legal, nada louca e que lhe faça feliz. Prometa-me que vai tentar. Espero que realize seus sonhos. Oncologista, né? Isso, salve vidas!

Nós não vamos poder ter nossas gêmeas correndo pela casa, porque, talvez quando você voltar, eu esteja morta. Ou apenas tenha desaparecido. Eu não sei. Eu sei que prometi lhe esperar, mas eu não sei se vou poder cumprir. Percy, eu estou desistindo. Creio que não á nada para dizer agora, apenas que estou desistindo. Me perdoe por isso.

Ps: Melanie pediu para dizer que vai sentir sua falta. E Helena disse que Dominique não iria sair das "Mais ouvidas" na playlist.

Com amor, da sua Corujinha.

– Eu não desisti, Corujinha.

Percy dobrou a carta mais uma vez, e á colocou dentro da mochila. E pequena coruja, que ele também encontrou em sua mala, naquele dia, foi colocada na mochila preta.

O homem se levantou e colocou-a sobre as costas, caminhando junto com as outras pessoas em direção á saída.

Depois de mais três anos vivendo em Londres, Percy ainda achava que o ar Nova-Iorquino era bem melhor.

Ele já havia pegado um táxi, e iria para seu apartamento. Tinha resolvido sua volta á algum tempo, já que os três ano em Oxford já estavam acabando. O porteiro do lugar o ajudou com suas malas. Suas coisas chegariam em alguns dias.

Era um apartamento confortável. Não muito grande, mas que o acomodaria.

Ele jogou suas coisas em qualquer lugar e pegou a coruja, saindo.

Ele ainda não tinha seu carro, então começou a caminhar até aquela rua. As casas pareciam as mesma, e Percy até podia ver varias pessoas que moravam ali com ele. Varias garotas lhe olhavam e sorriam, mas o homem as ignorava.

Não era convencimento, mas Percy sabia que era bonito. Estava mais alto, seu corpo havia mudado, e muito, por conta da natação, seus cabelos negros continuavam os mesmo, mas não tão bagunçados quanto antes -Mas não deixavam de ser- e sua barba mal aparada o deixava sexy. Sua namorada costumava dizer isso.

Percy havia feito o que Annabeth pedira. Ele tentará ser feliz. Conhecerá uma garota que cursava Direito e eles namoraram por 6 meses. Nada mais que isso. Percy não á amava. Ele não sentia nada além de... apego e conforto com ela. Seus cabelos eram morenos, mas não cheiravam a morango. Seus olhos eram castanhos, mas não lhe passavam conforto. Seu corpo era bonito, mas ela não era pequenininha e fria. Ela não era ela. Ninguém nunca seria.

Percy parou diante da casa que um dia fora da família Chase, e tocou a campainha.

Nada.

Ele apertou novamente.

Nada.

– O que deseja em minha casa?- ele escutou uma voz atrás dele.

Ele se virou e deu de cara com uma mulher alta e magra.

– Oh, me desculpe - ele pediu, meio envergonhado - Eu gostaria de saber da família que morava aqui. Os Chase. Sabe me informar?

– Oh, sim, os Chase - ela concordou - Sinto muito, rapaz, mas os Chase não estão mais aqui.

– Sabe para onde foram? - Percy indagou.

– Eu sei que Frederick saiu da cadeia e se mudou. A garota, a loirinha... bom, ela tentou se matar outra vez, e acho que conseguiu.

O coração de Percy falhou uma batida. Ele fechou os olhos e respirou fundo.

– Está tudo bem? - a mulher perguntou - Você parece pálido. Era amigo da garota?

– Namorado - Percy respondeu - Eu era namorado dela.

Percy desceu as escadas da casa e passou pela mulher, murmurando um "obrigada" e indo para outro lugar.

oOo

– Eu gostaria de falar com o psiquiatra Will Solace - Percy disse para a recepcionista.

Ela iria responder, mas foi interrompida.

– Perseu? - Percy se virou.

Lá estava ela. Os mesmo cabelos ruivos, os olhos prateados e o rosto fino. Ártemis Solace.

– Eu mesmo, tia Ártemis - Percy sorriu para ela.

– Quanto tempo - Ártemis o puxou para um abraço.

– É... três anos - Percy respondeu - Não está mais trabalhando na Gold?

– Nossa, três anos mesmo, você está tão mudado! - Ártemis o analisou - E, não. Não estou mais. Depois que, bem, Annabeth saiu...

Percy sentiu seu coração se apertar ao ouvir o nome dela.

– Foi sobre ela que vim falar com Will - Percy disse, com o nó já se formando em sua garganta.

Ártemis suspirou tristemente.

– Venha, vou lhe levar até ele.

Assim, a mulher o guiou por um corredor cheio de salas, que Percy já conhecia.

Eles pararam na sala e Ártemis bateu.

– Will?! - ela chamou.

– Entre, mamãe - Will gritou lá de dentro.

– Tem alguém que quer lhe ver - Ártemis disse.

– Quem? - Will se levantou de sua cadeira e indagou.

– Oi, Will - Percy acenou.

– Percy?! - Will disse, assustado - Nossa! Você está diferente!

– E, eu sei, estou mais gato, pode dizer - Percy disse - Eu sei que ele tem um crush por mim - ele sussurrou para Ártemis.

Ártemis riu e saiu da sala.

– Para a sua informação, Jackson - Will disse - Estou casado, com um filho e um cachorro.

– Desculpe - Percy se rendeu.

– O que veio fazer aqui?

A expressão de Percy se apagou, e Will pareceu notar isso. Logo em seguida, entendimento se passou por seu rosto.

– Sente-se.

Percy puxou a cadeira e se sentou.

– Ela-ela se matou mesmo? - Percy perguntou.

Will suspirou e confirmou.

– Na verdade, ela tentou, outra vez - Will disse - Mas não conseguiu.

Percy arfou em surpresa, mas pode dar um sorrisinho de lado.

– Ela está bem? Onde está? - Percy perguntou.

– Acho que você sabe a resposta, Percy - Will disse, abaixando a cabeça.

Percy sentiu como se tivessem lhe dado com soco no estomago. Ela estava . Eles levaram sua pequena para .

– Will, eu preciso ver ela! - Percy afirmou para o homem - Por favor!

– Percy, eu queria muito que você pudesse fazer isso - Will disse - Mas é mais complicado do que você imagina. Ela... não ode receber visitas.

– Porque? - Percy indagou.

– Venha - Will se levantou - Me acompanhe e veja você mesmo.

oOo

Percy não gostou daquele lugar assim que entrou nele. Haviam varias salas, e ele podia escutar gritos. Cada grito de garota que ele escutava, pensava que era de sua loirinha, e seu coração apertava.

Eles chegaram á uma sala no final do corredor, e Percy pode vê-la pelo espelho.

Ela estava sentada, abraçada aos joelhos, olhando fixamente para algum lugar. Ela quase não piscava, e sua respiração era fraca. Os olhos estavam fundos e cheios de olheiras, suas bochechas estavam fundas também e os olhos vermelhos, como se tivesse chorado á pouco. Mesmo de longe, ele pode ver seus lábios resecados e seu cabelo loiro, geralmente sedoso e enormes, estava cortado na altura dos ombros (N/A: Minha mãe me explicou que alguns pacientes que estado critico, tentavam se matar com os próprios cabelos, ai eles cortam).

– Annie... - Percy tocou o vidro.

– Ela não pode te ver - Will disse - Nem te ouvir.

– Porque... o que... - Percy não conseguia formular uma pergunta.

– Alguns dos vizinhos relataram que ela voltou a ter as crises. Ela gritava, chorava e vários deles ligavam para a clinica, mas ele só foi internada depois da tentativa de suicídio - Will explicou - Ela estava bem pior do que antes. Ela passou á não dormi por semanas por medo dos pesadelos, Percy. Ela estava péssima. Era preciso de dois dos meus assistentes mais fortes para segurar uma garota magrela de tanto que ela resistia as medicações. Ninguém conseguia chegar perto dela. Ela está magra porque não come. Até que tudo isso parou, por assim dizer.

– Como assim? - Percy continuava olhando para Annabeth, que ainda não mudará de posição.

– Percy, ela está fora do mundo– Will disse - Eu não sei muito bem, mas acho que ela fica revivendo alguma coisa. Porque tem momentos que ela sorri, dá gargalhadas, derrama lagrimas, chora tanto que passa mal. E... sempre que tocam nela, ela fica daquele jeito que lhe falei. Eu tentei muito falar com ela, mas ela não me responde. É como se ela não escutasse nada, apenas quando tocam nela que ela tem alguma reação. E isso já vai fazer dois anos... eu já perdi as esperanças. Ela já está praticamente morta, Percy.

Percy não conseguia parar de olhar para ela. Era difícil vê a garota que ele amou daquele jeito. Corrigindo: A garota que ele ama.

– Quero falar com ela - Percy disse para Will.

– Você escutou tudo que eu acabei de falar?! - Will indagou.

– Ouvi - Percy se virou para ele - Eu quero falar com ela. Me deixe entrar.

– Ela não pode receber visitantes - Will disse, ele tentava falar calmamente, mas parecia irritado.

– Will, por favor, você não tem ideia de como eu estou mal por ver a garota que eu amo nesse estado! Me deixe falar com ela! Me deixe tentar! Eu não posso deixa-la morrer!

– Se você se machucar, eu serei responsável, Percy! - Will disse.

– Não! Eu me responsabilizo por qualquer coisa que acontecer lá dentro! Confie em mim, Will! - Percy implorou.

Will suspirou e chamou um homem alto.

– Ele vai entrar - o homem pareceu assustado, mas concordou - Se ela fizer alguma coisa, evite que ele se machuque.

O homem confirmou e conduziu Percy para uma porta.

O quarto era abafado e tão branco que doía nos olhos.

Ele caminhou até perto da garota que ainda parecia sem reação. Ele se sentou na cadeira branca ao lado da cama, foi quando viu a primeira lagrima cair dos olhos da loira, e conteve a vontade de limpa-lá.

– Oi, Annie - Percy disse, baixinho.

Ele tentou pegar a mão dela, mas ela se afastou e soltou um grito abafado.

– Não me toquem! Saiam! Não! - ela gritou se encolhendo contra a parede.

– Tudo bem, desculpe - ele pediu - Eu não vou tocar em você. Tudo bem. Tudo bem.

Annabeth continuou encolhida, mas agora ela voltará a encarar um ponto qualquer.

– Ei, Corujinha - Percy continuou - Eu recebi sua carta. Eu fiz o que você pediu, eu tentei ser feliz, mas não consegui. Sem você fica difícil. Eu não desisti de você, Corujinha. Eu estou aqui, e eu não tenho medo se você pode me machucar, eu só queria poder te abraçar, te beijar e dizer que tudo vai ficar bem, mas eu não posso. Foram os três piores anos da minha vida... mas eu consegui. Eu completei os três anos, consegui me diploma e voltei para NY pra fazer minha especialização. Mas isso tudo não importa. Tudo que importa é que eu estou de volta. De volta pra você, por você. Eu poderia continuar em Oxford, fazer minha especialização lá, mas eu voltei. Porque eu sempre vou voltar pra você. Porque eu amo você. E eu sei que você me ama. Então, por favor, acorda disso e volta pra mim também.

Percy suspirou.

– Oh, sua Corujinha - Percy colocou a pelúcia ao lado dela, sem toca-la - Eu vou voltar amanhã, tudo bem? Eu prometo que venho todos os dias. Eu não vou desisti. Eu prometo.

O rapaz levantou da cadeira e caminhou até a porta, saindo por ela.

– Eu vou mesmo voltar amanhã - ele disse para Will - Até, Will.

– Até, Percy - Will disse com a voz cansada.

oOo

Percy encarou o peixe em seu prato. Ele estava gostoso, mas ele não sentia vontade de comer. Fazia dois meses que havia voltado para NY. Dois meses que estava tentando...

Ele suspirou e largou os talheres. Levantou, colocando a louça na pia e pegando sua mochila. Tinha que está na faculdade em 45min, mas primeiro iria ao hospital.

– Boa tarde - ele cumprimentou a recepcionista.

Ela sorriu e acenou.

Percy continuou a caminhas pelos corredores brancos, até que chegou á Will.

– Oh, olá, Percy - ele disse, sorrindo amigavelmente.

– Ela já comeu? - Percy perguntou, tocando o vidro e olhando para ela.

Ela estava apenas sentada, olhando para qualquer lugar. Ela parecia melhor. Na primeira semana que Percy começou á visita-la, ela deixou que ele segurasse sua mão. Depois foi ficando mais fácil alimenta-la. Ela deixava que á tocassem, mas bem pouco, e ainda sim, não falava com ninguém. Um mês depois, ela voltou a se deitar e dormi um pouco. Nas última semanas, ela deixava que Percy beijasse sua testa e segurasse sua mão por um longo período de tempo, mas ele queria que ela falasse! Mostrasse que a Annabeth ainda está viva lá dentro.

Ele entrou, com Will atrás de si.

– Oi, Annie - ele disse, beijando a testa dela e pegando sua mão.

Ele sempre dizia essa frase, e fazia essas duas coisas. Todos os dias. Por dois meses. Depois de um tempo, ele parou de falar com ela, apenas se sentava ali e segurava a mão dela, brincando com seus dedos, como sempre fazia. As vezes ele cantava baixinho, como eles faziam quando não tinham nada para fazer.

– Percy, ela disse, ontem - Will disse, baixo - Ela chamou seu nome, bem baixinho. Ela ficou murmurando por horas, até que pegou no sono.

Percy sorriu e apertou a mão dela.

– Ela está melhorando muito - o loiro continuou - Estou feliz com isso.

– Eu também - Percy disse e soltou a mão dela - Eu tenho que ir pra faculdade. Eu volto amanhã. Se ela...

– Percy? - ele escutou a voz dela, rouca e fraca.

Ele se virou para ela. Ela piscava e balançava a cabeça diversas vezes, mas quando ela o olhou, foi como se tudo tivesse valido á pena. Os olhos cinzas brilharam e Percy pode ver as lagrimas ameaçarem cair. O rapaz não fez nada á não ser abraça-la com força. Ela retribuiu e chorou em seus braços.

– Você-você voltou - ela disse entre soluços - Eu-eu senti tan-ta sua falta.

– Eu também senti sua falta, Corujinha - Percy disse.

Naquele momento ele não se importava com Will atrás de si, impressionado demais para falar algo. Ele apenas puxou a loira para si e a beijar com carinho.

– Você está com barba - ela passou a mão pelo rosto dele, o fazendo rir - Eu senti tanta falta da sua risada. Por favor, não me deixa outra vez.

Percy negou varias vezes com a cabeça.

– Eu estou aqui - ele confortou, secando as lagrimas dela - E dessa vez, eu prometo que não vou embora nunca mais.

Annabeth confirmou e se agarrou mais á ele, porque naquele momento, era tudo que importava.


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Notas finais do capítulo

AI MEU DEUS, EU SEI QUE VOCÊS ESTÃO EM LAGRIMAS! ;-; ;-; ;-; Desculpem ;-; ~Midira, nem to arrependida. jhgkfdjhgkfdj~
~BANG BANG, INTO THE ROOM~ Eu to cantando muito, né? É! MAS É PORQUE AINDA ESTOU EMOCIONADA COM O VMA. QUEM VIU? Foi lindo, eu sei. Taylor estava tão ahazadora ~ Parece que o jogo viro não é mesmo? Melhores tretas~ ... FOB ganhou :3
Queria dizer que hoje eu tive dois testes surpresa ~História e Matemática, mereço~ e estou morta. Quem tá morta comigo compartilha nos comentários e me dá um abraço ;-; o/
FALANDO NISSO: Comentem! Favoritem! Recomendem! Façam essas budegas todas!
Peixos e Queijos, até!