Hurricane escrita por Moriah


Capítulo 12
10. A New Day Has Come


Notas iniciais do capítulo

Oi.

Eu estou magoada.

Por quê?

Bem.

66 pessoas acompanhando.

Nem metade desse número comenta.

A historia é "TÃO TÃO boa" e tão pouca gente comenta.

E vocês ainda querem ficar bravos comigo por não postar, né?

Continuem assim!

Logan Lerman interpretando o Kaden

As várias fotos dele são as fotos que America achou.



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A New Day Has Come

Um Novo Dia Começou

..

Where it was dark now there's light; Where there was pain now there's joy

Onde havia escuridão há luz; Onde havia dor agora há alegria

Where there was weakness, I found my strength; All in the eyes of a boy

Onde havia fraqueza, eu encontrei minha força; Tudo estava no olhar de um menino

— A New Day Has Come, Céline Dion.

..

— Quem é você? — Maxon pergunta, batendo a porta do carro atrás de si e encarando incrédulo a ruiva encostado no seu carro azul.

Ele está lindo, com os olhos azuis elétricos, os cabelos loiros bagunçados e a roupa toda amassada. Charmoso.

— A babá dos seus filhos, que acabou de ganhar de você.

— Passar a perna, você quis dizer. — Ahren comenta rindo e saindo do carro.

— Você trapaceou.

— Vale tudo na guerra, chefinho.

— Certo, Eadlyn pode mostrar a casa para America?

— Mostra você. — Eadlyn rebate quase que no mesmo instante, ajeitando o óculos.

Maxon abre a boca e fecha, como se procurasse um motivo para não mostrar a casa para America, e foi mais ou menos na sétima vez que abriu a boca, um pouco antes de fechá-la que o motivo falou com a própria voz.

Maxon — a voz cantarola.

Uma mulher em um vestido tubo preto, da cor dos seus cabelos e lábios pequenos pintados de vermelho, analisa toda a cena com seus olhos pretos.

— Kriss... — Maxon responde o chamado, passando a mão no cabelo.

— Certo, America, vou te mostrar o seu quarto. — Eadlyn fala, pegando o braço de America e puxando em direção a grande porta de madeira de entrada da casa.

America da de ombros, sem relutar, aquela era a ex-noiva de Maxon, a que deixou ele.

— Osten, Kaden, venham comigo, quero conhecer o quarto de vocês. — America fala virando para trás e chamando os dois garotos, que concordam com a cabeça e correm par alcançá-las.

— Ahren, vou precisar da sua ajuda. — Eadlyn chama.

— Eu quero ficar aqui, vamos ver o novo showzinho dela, trás uma pipoca, please! — Ahren debocha, encarando Kriss.

— Ahren, vem logo. — Eadlyn fala outra vez, e bufando de raiva, Ahren passa pelo pai esbarrando pro querer no ombro dele e andando em direção a Eadlyn.

— Porque vocês tem quarto nas casas dos avós?

— Papai anda trazendo mulheres para cá e às vezes chega bêbado, nunca fez nada demais, mas a gente tenta dar um lar normal para Alexia e Osten. — Eadlyn responde.

— Então temos quartos na casa dos nossos avós, passamos a maior parte do ano lá, Ahren também trás umas garotas para cá. — Kaden responde.

— Eu ouvi meu nome. — Ahren chega e empurra a irmã com o ombro.

— Sinal de que você tem ouvidos. — Eadlyn pisca.

— Surdos tem ouvidos e não ouvem. — Kaden aponta.

— Pequeno Newton, você não sabe brincar? — America pergunta, bagunçando o cabelo castanho escuro do garoto.

— Brincar com o que é um problema para os outros é uma brincadeira de mal gosto. — Kaden rebate.

— Meu Deus, você deve ser muito triste. — America brinca e o garoto sorri para ela.

— Costumava ser. — ele comenta sorrindo.

***

— Esse é o meu quarto. — Kaden comenta, entrando no quarto escuro.

— Porque você não liga a luz?

— Estou testando uma coisa. — ele dá de ombros.

— Ok, pequeno Newton, posso ligar a luz, agora e você desliga depois?

Kaden concordar com a cabeça, mas lembrando que tudo está escuro murmura um sim.

— Onde fica a luz?

— No teto.

Bobinho — America exclama ouvindo Kaden gargalhar baixinho.

Fica tateando as paredes até encontrar.

— A luz! — ela grita brincando.

Ele estava sentando na cama como um índio, com a cabeça encostada na parede azul escura.

— Você está bem?

— Aham. — ele comenta, mexendo no cadarço.

— Eu reconheço esse olhar.

— É mesmo? — o garoto levanta os olhos azuis para ela, e ela se senta do lado dele na cama.

— É. E eu acho que você não está bem.

— Não importa. — ele dá de ombros, deixando o cadarço de lado e brincando com os anéis nos dedos de America.

— Importa pra mim, eu gosto de ouvir você gargalhar, talvez seja porque você faz isso bem pouquinho.

— Faz parte do meu charme, rir pouco para que quando eu ria as pessoas valorizem.

— Eu costumava fazer isso. Eu não prendia o cabelo porque as pessoas costumavam dizer que eu fico bem assim, e eu achava que prendendo menos os cabelos, toda vez que eu fizesse, eu seria elogiada e me sentiria bem.

“Mas sabe, Kaden, é um pouquinho triste, você não acha? Eu depender da opinião dos outros para me achar bonita, é triste, não é?”

Kaden concorda com a cabeça e levanta o olhar para America.

— Você é bonita de qualquer jeito.

— Eu sei — ela pisca para ele e o mesmo ri —, mas eu não sabia disso na época, e não havia ninguém lá para me mostrar isso. Acontece a mesma coisa com você, tirando o fato de que você tem a mim para mostrar para você que tem que rir porque é bom e não porque as pessoas vão valorizar ou não.

Kaden sorri outra vez, um sorriso capaz de tirar o fôlego de muitas garotas.

— É assim que eu gosto. — ela comenta e então concorda começando a avaliar o quarto do garoto.

— Você acha que... Meu pai vai voltar com ela?

— Eu não conheço o seu pai, como ele é? — America pergunta, começando a mexer no cabelo dele.

— Um grande idiota.

— Então é provável que ele volte. — America aponta o dedo para ele levantando da cama.

— Não gosto dela.

— Por quê?

— Ela não gosta dele. — ele responde.

— Você não pode ter certeza. — America dá de ombros franzindo a sobrancelha ao perceber que sequer conhece a mulher então olha para Kaden e ambos começam a gargalhar do nada.

— Você é louca.

— E você é muito folgado. Ei, que fotos são essas?

America espalha as fotos sobre a bancada.

— Fotos.

— Você é fotogênico! — America exclama.

— Puxei isso da minha mãe.

— Celeste Newsome? — America pergunta e então revira os olhos. — É claro, então você é um modelo também?

— Talvez — ele dá de ombros.

— Quem tirou as fotos?

— Meu pai. Às vezes quando ele chega bêbado em casa, ele fica legal, como se o lado bêbado dele fosse o lado normal e o lado normal fosse ele após uma resseca ou com uma.

— Ual! Ele é bom com uma câmera, imaginei que ele fosse quem ficasse na frente dela.

— Achou errado.

— Acho que eu pisei em um terreno perigoso, não é? — ela pergunta, franzindo o nariz.

— Quando você resolveu ser nossa babá você se atirou em um terreno minado, Meri.

— Adoro explosões. — America rebate, rindo.

— Você é uma explosão, Meri.

Alguém bate na porta e então o cabelo castanho ondulado de Eadlyn entram, acompanhados com os olhos azuis atrás do óculos de armação preta.

— Estamos prontos.

— Esquecemos de arrumar você, Kaden. — America responde batendo a mão na testa.

— Sou grandinho para fazer isso sozinho.

— Enquanto ele se arruma vou te mostrar seu quarto, vem comigo.

America fecha a porta atrás de si e segue Eadlyn, até a porta de frente para o corredor.

— Esse é o seu quarto, suas malas já estão lá dentro. — Eadlyn abre a porta e deixe America entrar primeiro.

O quarto é simples, uma grande cama de casal de madeira, grande e elegante, uma escrivaninha em um canto perto da sacada com cortinas que agora balançam por causa do vento. Uma penteadeira daquelas antigas e rústicas se encontra na parede contrária da porta, todo o jogo de cama é branco e azul bebê.

— Estarei te esperando no pé da escada. — Eadlyn fala, saindo do quarto e fechando a porta atrás de si.

America abre uma das malas e olha para as roupas, opta por apenas por um sobre-tudo em cima da calça jeans e blusa cinza que já usa, põem sua bota preta de salto mediano e sai do quarto, fechando a porta atrás de si.

— Meu Deus, você vai há um desfile de moda?

— Estou com frio.

— E o salto? — Ahren pergunta, mordendo uma maça verde que trazia na mão.

— Bem, eu vim para cá a turismo e quem sabe entrar no ramo de Jornalismo ou Arquitetura. — America se defende.

— Um ponto para você ruivinha. — Kenna ressurge das cinzas.

— Onde você estava, Kenna?

— Na cozinha. — Kenna dá de ombros.

— O canto atrás do vaso ao lado da porta do escritório do meu pai não é bem a cozinha. — Ahren comenta, dando outra mordida na maça e a erguendo como se brindasse algo.

— Obrigado Ahren, quer anunciar no jornal? — Kenna pergunta empurrando o sobrinho um pouco maior que ela.

— Você sabe que eu amo você. A melhor tia do mundo. — Ahren pisca para ela.

America já se encontrava sentada na escada mexendo nos cabelos de Alexia que contava algo para ela quando Kriss entrou acompanhada por Maxon de alguma sala do corredor atrás da escada.

— Achei que eu fosse a sua tia favorita, Ahren querido. — Kriss aparece.

America franze a sobrancelha para Eadlyn.

— Ele é sobrinho dela?

— Se você fosse minha tia seria nojento — Ahren responde e Kriss faz uma cara assustada, e suplica com os olhos para que Ahren não diga algo —, fala sério, você transa com o meu pai.

Ahren. — Maxon o repreende.

— Desculpa. — Ahren levanta os braços.

— O assunto de vocês já acabou? Ela está indo embora? — Osten pergunta nem um pouco discreto.

— O que Osten quis perguntar foi se já pode nos levar até a praça. — America explica, repreendo o garoto com o olhar.

— E quem é você, fofa?

— America, babá das crianças e prefiro ser chamada de Meri, mesmo. — dá de ombros e então olha para Maxon e depois para Kenna, voltando a olhar para Kriss. — Não sou fofa.

— Sinto muito Osten, mas não vou poder levá-los, tenho outra coisas para resolver.

— Transar com a ex-noiva é realmente um grande programa. — America aponta. — Bem, eu vou ligar para a minha amiga. Marlee pode nos levar para passear.

— Isso não é justo. — Osten exclama. — Você prometeu, promessa é divida. Você nunca deve.

— Ele pode pagar depois, fofinho. — Kriss responde.

— Eu odeio você, odeio você. — Osten exclama olhando raivosamente para Kriss, ficando vermelho.

— Ei, ei, pequeno Schreave, eu vou concertar isso, tudo bem? Vamos lá para fora, okay? Todos para o jardim, vamos deixar o pai de vocês resolverem as coisas por aqui.

America está seguindo a trás das crianças quando Maxon segura o seu braço.

— Você fica, Kriss pode nos dar licença.

— Pode falar na minha frente. — ela responde, cruzando os braços.

America puxa o braço e se vira irritada para o chefe.

— Sabe de uma coisa que eu odeio? — Ela se vira para Maxon e aponta o dedo na cara dele. — Eu odeio que me puxem e que me empurrem. Mas eu odeio mais ainda quem não tem a mínima intimidade comigo me puxando, eu poderia socar a sua cara agora, e só não o faço porque você é meu chefe. Sorte sua.

— Sabe do que eu não gosto, Singler? — Maxon pergunta com raiva. — Que apontem a porra do dedo para mim — ele bate com raiva no dedo de America.

America bate na cara de Maxon.

Nunca mais me bata. — ela fala ferozmente.

— Nunca mais aponte o dedo para mim. — Maxon rebate.

— Vai para o inferno.

— Por que não me dá o exemplo?

Kriss coça a garganta, fazendo America que já está vermelha de raiva se virar para ela.

— Tive a impressão de que ele pediu para você sair, querida. — America fala para ela.

America Singer. — Maxon a repreende.

— Acontece que eu sou a noiva dele e se eu quiser eu fico, e olha só: eu fiquei.

Kriss Ambers. — Maxon se vira para a ex-noiva incrédulo.

— Meu Deus, tenho dó de você que não percebe quando ao chega ao fim, meus pêsames. — America pisca para ela, mas não acreditava nas próprias palavras, Maxon ainda queria aquela mulher e aquilo ela obvio, até os filhos perceberam.

— Tenho dó de você que não sabe onde é o seu lugar. O que você é mesmo? Ah, é. A babá.

America abre a boca para responder, mas percebe Maxon bufar irritada então apenas fecha a boca e respira fundo tentando se acalmar.

— America? Maxon? — Kenna parece na porta. — Liguei para a sua amiga, Marlee, ela está vindo. Vem com a gente maninho?

— Kenna! Não havia visto você ainda!

— Era a minha intenção. — Kenna responde sem olhar para Kriss, Kenna e Maxon lutavam uma batalha silenciosa com os olhos, por fim ela suspira e se vira para mim. — Você está vermelha, tudo bem?

— Aham, vamos.

America segue Kenna para fora e encontra as crianças do lado de fora.

— Espera aí, ainda não falei com você. — Maxon aparece na porta, quando America mal termina de fechá-la.

America bufa e revira os olhos.

— Eu estou muito irritada, então quando eu e as crianças voltarmos, se você ainda estiver em casa, nós conversamos.

Singler!

— Engraçado que quando você gritou meu nome lá dentro ele soou direitinho. — America comenta, dando de ombros e virando de costas para Maxon a tempo de ver um Fiat Doblo vermelho parar na frente do enorme portão da casa. — Ela chegou, vamos, vamos.

Antes que Maxon pudesse discutir ou pará-los, já se encontravam dentro do carro de Marlee, que pisava fundo no acelerador, enquanto conversava animadamente com Kenna e America.

— Como você conseguiu o numero da Marlee? — America pergunta para Kenna.

— Pedi para o meu segurança procurar. Ele é bom em tudo que faz. Literalmente. — Kenna responde e então abre um sorriso malicioso.

— Crianças no carro. — Kaden comenta alto.

— Oie. — Osten grita abanando as duas mãos no alto, como se estivesse tentando chamar a atenção de alguém lá longe.

Todos começam a gargalhar, e o resto do caminho é recheado de piadas e gargalhadas.

— Porque você tem um carro de nove lugares se são apenas você é o Carter?

— Ah, é, bem, eu quero ter três filhos, e quando eu tiver, gostaria de sobrar lugar no carro para as visitas ou coleguinhas, então me apaixonei por esse carro, e coubemos todos nós.

— Apertados. — Kaden aponta.

— Ninguém precisa saber. — Eadlyn responde piscando para o irmão, fazendo ele sorrir.

— Tão reclamando, mas sobrou um lugar ainda. — America aponta.

— Papai — Alexia fala e aponta para o banco vazio. — Lugar do papai.

— Quem somos nós para contrariar a pequena polegar? — America pergunta tirando gargalhadas de todos.

— Eu estava esperando alguém como você. — Kenna comenta, olhando para America. — E por muitas vezes achei que você nunca iria aparecer, e você está aqui e isso é quase... Inacreditável.

And the world thought I had it all; But I was waiting for you

O mundo achava que eu tinha tudo; Mas eu estava esperando por você

— A New Day Has Come, Céline Dion.


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Notas finais do capítulo

Capítulos serão postados as terças, porém não posso prometer que serão em todas as terças porque eu não leio o futuro, graças a Deus.

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