The twins escrita por AluadoUchiha


Capítulo 3
Por Elena


Notas iniciais do capítulo

Vamos a leitura



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~~Por Elena~~

Sou Elena Key, filha de Alejandro e Raisse Key, moro neste vilarejo que tanto tenho orgulho, aqui é um local calmo, pobre mais calmo, conheço cada pedra deste lugar, cada centímetro deste pequeno encanto, eu e minha amiga irmã Olga somos as que mais conhecem este local.

Hoje irei até a feira vender uns queijos e pães que meu pai faz, pra ver se conseguimos garantir a janta de hoje, as coisas não estão fáceis para nós aqui em casa, eu ajudo em tudo, mais mesmo assim parece não dar pra sobreviver, amanhã mesmo irei lavar roupa pra Madame Carpi, uma velha rabugenta que mais reclama do que fica calada, ai que ódio dela, não sei o que ela tem contra minha pessoa.

Mas fazer o que né, não tenho opção porque ela me paga muito bem e o que ela me dá, vai segurar as pontas lá de casa uns três dias, por isso não posso recusar o serviço, mesmo tendo que aturar aquele rabugento do marido dela tentando me assediar.

—Raisse: Filha, chame Olga pra te ajudar na feira...-diz arrumando a cesta com os pães e os queijos.

—Elena: Não mãe, a Olga precisa pegar a leitoa para o seu Edmundo abater, se não o que iremos comer hoje? -digo preocupada.

—Raisse: Elena minha filha, seu pai já disse que hoje não precisa se preocupar com nada, ele foi caçar e com certeza teremos um belo banquete, e você bem que poderia convidar o Stefan, ele é um rapaz adorável, e além do mais te adora...-diz me entregando a cesta.

—Elena: Ai mãe, você sabe que não sinto nada por ele, considero ele como um irmão só isso...-digo me direcionando até a porta.

—Raisse: Espero um dia chama-lo de filho...-diz beijando minha testa.

—Elena: Não inventa mãe...-digo já saindo de casa e montando no cavalo de meu pai, o meu companheiro “Rabudo”.

Com isso chego na feira, que está bem movimentada, monto minha barraca e começo a vender, quando dou por mim vejo guardas reais vindo em direção da feira e logo por sinal de respeito monstro reverencia.

Guarda:*diz alto e claro* REI ADONIS O GERMANICO...-diz o guarda babão.

Dou uma olhadinha de ponta de olho, e vejo o grande rei, ele é belíssimo, mais tem uma fama cruel.

—Adônis: Caros Corseguianos, venho até vocês, para vos falar que a qualquer momento me tornarei o dono desse reino que por direito me pertence...-diz com um sorriso de lado.

—Plebeu: Isso não é verdade, o senhor não terás nenhum direito sobre nós, sabemos bem sobre o decreto que está sobre esse reino...-diz com raiva.

—Adônis: Como ousa descorda de minha palavra seu plebeu insolente...-diz furioso.

—Plebeu: Só falei a verdade senhor, e eu sei que o senhor também sabe do decreto...-diz calmo.

—Adônis: Dane-se esse decreto, logo irei me apoderar deste reino que me pertence e vocês serão os meus escravos...-diz com um sorriso maléfico no rosto.

Logo sai com seus escudeiros e guardas, e a feira se tranquiliza, esse cara mete medo em qualquer um sabe.

—Stefan: Oi elena, não pensei que vinha hoje...-diz rindo.

—Elena: É, hoje deu pra vim porque a madame não quis que eu fosse fazer os afazeres dela...-digo continuando a vender.

Stefan é o rapaz que mamãe tanto quer como meu marido, mais eu não o amo, prefiro seguir meu coração.

—Stefan: Como vai a sua mãe? -pergunta chegando cada vez mais perto de mim.

—Elena: Bem e seu pai?

—Stefan: Cada dia mais velho...-diz fazendo piada.

—Elena: Não teve graça Stefan...-digo séria.

—Stefan: Então Elena, você pensou no pedido que fiz?

—Elena: Sim...-digo sem graça.

—Stefan: eeee...-diz ansioso.

—Elena: não posso aceitar Stefan, te quero bem, não como namorado, eu não me sinto preparada para isso e além do mais gosto de você como irmão e não como um pá romântico...-digo na cara dura.

—Stefan: Mas pensei que...-diz não terminando a frase.

—Elena: Não Stefan, pensou errado, olha não quero te magoar mais não te amo, eu não sinto nada por você...-digo.

Saio e deixo um clima estranho para trás, não me sinto bem falando essas coisas, Mas não posso deixa-lo se iludir comigo, indo de volta pra casa, vejo o velho nojento, o marido de madame Carpi.

—Enzo: Menina bela, ainda serás minha...-diz rindo.

—Elena: Velho imprestável, nunca serei sua, e nem pense em me tocar...-digo seguindo meu caminho.

—Enzo: Veremos...-diz com tom de ameaça.

Logo apresso os passos do cavalo, e chego em casa depois de um dia longo de trabalho.

—Elena: Mãe? -pergunto sem ver sinal de ninguém.

Ao entrar percebo as coisas de casa tudo revirado como se alguém tivesse invadido e ao lado vejo minha mãe ao chão desacordada.

—Elena: Mãe o que aconteceu aqui, mãe...-digo desesperada.

—Raisse: Elena filha, uns homens invadiram e pegaram os suprimentos que seu pai havia deixado pra amanhã, é por causa das diversas dívidas que temos, seu pai não havia pagado os impostos da semana passada...-diz, enquanto a ajudo a levantar do chão.

—Elena: Mais não podiam ter feito isso...-digo no chão pegando uma jarra que meu pai adorava, havia virado picadinho.

Córsega não era o lugar seguro como antigamente, agora se torna cruel, a cada vez que aquele tal rei Adônis passa por aqui, se ele entra no poder como tanto fala estaremos correndo um grave risco.


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Notas finais do capítulo

o que acharam?



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