Cada história tem sua determinada origem, alguns fatos se tornam visíveis quando sua origem é de maneira espontânea, e foi dessa forma, que surgiu o Império Carolíngio, que foi liderado pelo mais importante rei dos francos: Carlos Magno (filho de Carlos Martel).

Muito antes do Império Carolíngio, havia os primeiros reis francos que possivelmente descendiam de Meroveu, nome este que designava os reis dessa dinastias de Merovíngios, até então todos os futuros reis faziam parte dessa antiga dinastia.

Clóvis, neto de Meroveu, travou batalhas contra os Alamanos, os Bugúndios e os Visigodos, ampliando as fronteiras do reino, e com isso, no final do século V, os francos já dominavam grande parte da Europa Central.

Com a morte de Clóvis no ano de 511, o reino franco foi dividido entre seus quatro filhos, que constantemente disputavam pelo trono do reino franco, que por fim, no ano de 628, foi assumido por Dagoberto, que determinou que os reis francos teriam um único sucessor.

Após o reinado de Dagoberto, vieram os reis indolentes, assim chamados por não cumprirem as funções administrativas, dentre eles havia o prefeito do palácio, que era uma espécie de primeiro-ministro, na qual um deles, Pepino de Heristal, tornou o cargo hereditário e passou-o a seu filho Carlos Martel.

No ano 743, foi coroado o último rei descendente de Meroveu, chamado Childerico III que com o passar do tempo foi deposto pelo filho de Carlos Martel. Carlos Magno (filho de Carlos Martel), assumiu o trono no ano de 768 e fez-se aclamar rei, com isso iniciou-se uma nova dinastia, a dos Carolíngios.

No ano 800, Carlos Magno foi coroado Imperador pelo papa Leão III, e com o passar dos anos, Carlos Magno veio a falecer no ano de 814, e foi sucedido por seu filho Luís, o piedoso, que governou até o ano 840.

Os filhos de Luís disputaram durante três anos pela a sucessão do império, e em 843, pelo tratado de verdun, o Império Carolíngio foi dividido em três reinos distintos, dando duas delas para dois de seus filhos gêmeos:

-A parte ocidental: dada para Elijah, que logo nomeou o seu território de Reino Elijah o calvo.

-A parte oriental: dada para Adônis, que nomeou seu território de Reino de Adônis o germânico.

Já na “parte central” foi decretada que só haveria dono se um dos herdeiros de Luís, tivessem herdeiros ou herdeiras gêmeos, o que dificilmente aconteceria. Com o tempo os irmãos se casaram, e como todo casal, formaram uma família.

Elijah era considerado o irmão responsável, enquanto Adônis era um grande interesseiro, ambos tinham seus reinos e como previsto, sempre havia o irmão que ansiava por mais riquezas, e esse era Adônis. Adônis casou-se com Matilde, uma mulher fria, que assim como Adônis, era interesseira e adorava luxar as custa do marido. Quando soube do território central e que só poderia apreciá-lo se tivessem filhos ou filhas gêmeos, Matilde logo tratou de engravidar, mais para o seu azar ela engravidara de uma menina, que logo lhe deu o nome de Isabel.

Quatro anos se passaram e Elijah irmão de Adônis, casou-se com Jenna, uma linda moça do Reino Alamanos, que no mesmo ano deu a notícia de que esperava um filho de Elijah, e no mês seguinte Matilde revelou estar novamente grávida de Adônis.

Luís o piedoso, pai de Elijah e Adônis, escolheu como seu sucessor Elijah que era o mais velho, plantando assim, um ódio no coração de Adônis, que jurou friamente, estragar com a vida do irmão.

Nove meses se passaram, e Elijah sempre a governar o seu reino, tendo os melhores resultados na colheita e nos impostos cobrados nos vilarejos que havia em seu território, Elijah era tido como “o rei generoso”, não mostrava indiferença com os plebeus que ali habitavam.

Enquanto Adônis, gastava mais do que podia, e tinha dívidas com vários donos de terras do Worms e dos burgueses de Roma. Nesse mesmo dia, debaixo de uma tempestade sem fim, Jenna sentiu as dores do parto, ela se encontrava em uma das cabanas do vilarejo por onde sempre passeava, Amara uma idosa e dona da cabana, mandou seu marido avisar o rei Elijah, mais o velho homem o confundiu com Adônis, e o avisou que Jenna estava dando à luz.

Ao chegar na cabana dos idosos, Adônis logo percebeu que Jenna estava desacordada, mais o que lhe fez sentir raiva, foi quando percebeu que seu irmão como sempre tinha sorte, pois Elijah era pai de duas lindas gêmeas. Perturbado e mais cego de ódio como nunca, Adônis matou os dois idosos e levou consigo, uma das gêmeas, abandonando Jenna naquela pequena cabana.

Adônis levou a pequena criança para Córsega, e abandonou a menina na porta de uma cabana, sem saber que lá morava um casal que não podia ter filhos. Dezoito anos se passaram, Elijah nunca havia desconfiado do que seu irmão Adônis havia feito, sua filha Katherine, sempre foi mimada pelo mesmo, era considerada a mais bela do reino, logo atrás vinha Úrsula e Isabel filhas de Matilde e Adônis. As melhores amigas de Katherine era Caroline e Bonnie, pareciam três irmãs, só andavam juntas.

Já do outro lado do reino, em Córsega, se encontrava Elena a gêmea perdida que Elijah nunca soube a existência, sempre foi amada pelo seus supostos pais, Alejandro e Raisse, que sempre trabalharam duro para não ver nada faltar para a sua filha.

Elena sempre ajudava sua mãe nos afazeres de casa, e sempre foi desejada pelos rapazes do vilarejo em que morava, mais nenhum lhe chamava a atenção. Olga era a melhor amiga de Elena, se consideravam irmãs, mais a questão é: Como será o reencontro dessas duas irmãs?