Juntos para Sempre. escrita por letstrabach


Capítulo 30
Capítulo 30


Notas iniciais do capítulo

heey galeria *-*
Bom, esse é o penultimo capítulo *choratotal*
Então, eu queria dizer algumas coisas antes de ir embora.
Uma delas, que pra mim é muito importante, são todas as pessoas que mandaram reviews, em todos os capítulo. De agora, eu não consigo lembrar se teve alguma, mas quem comentou sempre que pode, fica aqui o meu muito obrigado. Eu sei, que talvez, a minha fic não seja tão boa quanto as outras que tem por aí, mas eu posso afirmar que eu fiz de coração e dei o meu melhor. E uma das pessoas que pode afirmar isso, é a Larissa (ela que postou o capítulo 25 pra mim). Ela me ajudou bastante, e vocês també,.

OBRIGADO DE CORAÇÃO. Isso aqui é muito importante pra mim, por que a primeira fic que eu finalizo e com orgulho e mérito próprio.

Obrigada pessoal! Eu amo vocês ♥!

Boooooooooom, agora eu só quero deixar o endereço da imagem do vestido da Annabeth e o terno do Percy.

site: http://picasaweb.google.com/105280088068169931293/JuntosParaSempre#

Agora, vamos a história (:

# uma última coisa, vai ter uma parte que terá música. eu avisarei quando for para soltar (:



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Era hoje o dia. Era hoje que eu me tornaria dela, e ela se tornaria minha. O meu casamento seria hoje. Eu estava nervoso. Quem sabe até um pouco apreensivo. Mas a única coisa que eu conseguia processar era que Annabeth estava esperando um filho meu.

Aquilo era demais. Um filho. Eu nunca pensei que eu viveria o suficiente para ter um filho, quanto mais casar.

A hora parecia não passar. Eu acordei hoje, sem a Annabeth comigo. Ficou um vazio na minha cama. Sei lá, não gostei daquilo.

Depois do almoço, eu me dirigi até o chalé da Annabeth. Eu andava com a cabeça abaixada, com as mãos no bolso, quando eu cheguei lá.

Eu cheguei na janela, e olhei para dentro do chalé. Meu queixo caiu. Literalmente. Eu nunca tinha visto tantas garotas em um único chalé. Elas estavam abarrotas em volta da Annabeth, fazendo um tipo de jogo de perguntas e respostas. Imaginei que seria a despedida de solteira dela.

Uma garota, que eu identifiquei como filha de Afrodite, olhou para Annabeth e sorriu maliciosamente. Eu já podia imaginar o que vinha a seguir.

- Então, Annabeth, como é o beijo do Percy? – ela perguntou.

- Bom, eu... – Annabeth olhava para todas elas, como uma forma de buscar socorro, mas apenas suspirou e respondeu. – É bom. Muito bom.

Eu pude me sentir corar; eu não tinha nenhuma pratica naquilo.

- Nossa! É tão bom assim? – a mesma garota suspirou, e sorriu. – Posso experimentar? Eu sempre tive esse sonho.

Eu corei mais ainda. Mas que droga! Ela tinha que ficar me constrangendo? Ou a Annabeth? Suspirei baixinho, e olhei para dentro. Tudo bem, talvez eu estivesse gostando muito dessa conversa. Sabe, eu ficaria sabendo tudo o que a Annabeth nunca me contaria.

Annabeth olhou mortalmente para a garota, que pigarreou e continuou a perguntar.

- O que você faria se eu dia ele pedisse o divórcio?

Eu estremeci. Aquilo estava demais. Annabeth não teria que responder aquilo. Eu nunca pediria isso à ela. Jamais. Eu a amava tanto quanto amava o ser que estava se formando dentro dela. Eu poderia ser qualquer tipo de pessoa, mas nunca deixaria Annabeth sozinha com um bebê.

Annabeth apenas a olhou e disse: - Eu não faria nada. Eu sei que ele me ama, e nunca faria isso comigo. Mas, se um dia isso viesse a acontecer, eu não o deixaria ir. Lutaria por ele, como ele lutou por mim.

Eu nunca me senti tão feliz na minha vida. Annabeth, talvez, nunca me diria isso, assim, abertamente. Ela era orgulhosa demais para dar o braço a torcer. Mas eu também sabia que o que ela disse era verdade, e eu acreditava plena e cegamente naquilo.

A garota parecia chocada enquanto Annabeth a encarava. Todas as meninas ficaram em silêncio quando a garota começou a falar de novo.

- Annabeth, todas nós sabemos que você está grávida. – a garota disse.

Ah, não! Não, não, não, não e não! Ela não ia perguntar aquilo que eu pensou que ela irá perguntar! Pelos deuses, que ela não pergunte aquilo!

- Como é... você sabe, fazer sexo com ele? – ela perguntou. Pronto! Ela perguntou! Era só eu que estava aflito? Onde estava a raiva da Annabeth nessa hora? Deuses, Annabeth que não responda aquilo.

Eu olhei para Annabeth e pude ver que ela estava corada. Mas, muito corada. Eu também deveria estar um pimentão.

Annabeth suspirava pesadamente, enquanto tentava se esquivar da pergunta. Eu sabia o que ela estava fazendo. Estava pesando as suas possibilidades, vendo se ela poderia contar.

Annabeth abriu a boca para responder. Merda! Onde está a sua sanidade mental quando se trata da nossa intimidade?

- Percy, o que você está fazendo empoleirado em cima de uma caixa, olhando para dentro do chalé, onde estão fazendo a despedida de solteira da Annabeth? – Rachel me perguntou.

Eu pulei de susto e cai de bunda no chão. Ela me encarava com os grandes olhos verdes, enquanto esperava uma resposta.

Agora, todas as garotas já tinham saído do chalé, e estavam me encarando assustadas. Procurei entre as garotas, um par de olhos acinzentados. Eu os achei. E não em boas condições.

Annabeth me olhava mortalmente, enquanto a sua boca formava uma linha reta. Ela fazia quando estava com raiva. E, infelizmente, no momento, ela estava.

- Percy, estou esperando. O que você estava fazendo ali? – Annabeth perguntou.

- Eu... eu estava passando por aqui, quando eu tropecei. – eu menti.

Annabeth assentiu e voltou para dentro. Eu sabia que aquilo não tinha terminado. Ainda não. Annabeth só nos poupou de uma briga antes do casamento.

Eu me levantei e voltei para o meu chalé. Esperaria ali até o casamento.

Algumas horas depois, o casamento finalmente tinha começado. Ou melhor, tinha atrasado.

Todos do acampamento estavam aqui, o lugar estava lindo. O começo de noite deixava o lugar mais bonito. Tinha um tapete vermelho que levava até o altar. O altar estava enfeitado com rosas brancas e nos lugares onde eu e Annabeth ficaríamos, tinham várias pétalas de rosas brancas e vermelhas.

Tinham cadeiras para os convidados, e as mesas estavam com os benditos panos beges. Eu sorri ao pensar nisso; tinha sido a minha escolha.

Eu estava em pé, ao lado do altar, quando meu pai apareceu e me cutucou.

- Olá, meu filho. – ele sorriu. Eu podia sentir o cheiro de brisa marítima que vinha dele. O seu terno era preto com riscas de giz, e estava impecavelmente passado.

- Oi, pai. – eu respondi nervoso.

- Acalme-se, Percy. Annabeth virá. Eu já a vi, e ela está mais do que bela. – ele disse. Eu o olhei e consegui sorri um pouco. Ela virá, pensei.

- Obrigado. – eu sussurrei.

- Não há de quê. – ele respondeu. – Filho, eu quero te desejar os meu mais sinceros parabéns. Você se mostrou um homem forte e fiel a sua companheira. Você se mostrou um homem verdadeiro, e eu estou muito orgulhoso de você.

- Pai, eu não fiz mais do que a minha obrigação. Eu amo a Annabeth, e ninguém, nem mesmo um campista idiota, irá me separar dela.

- Eu sei, e eu me orgulho por isso. Você lutou por ela quando suas forças já estavam esgotadas, ao contrário de mim. Deixei a mulher mais maravilhosa escapar de mim, sem ao menos lutar por ela.

(N/A: soltem a música agora. http://www.youtube.com/watch?v=1zqaMxoV51o)

Eu o olhei. Eu sabia da história dele com Atena, mas eu não sabia que esse amor ainda existia. Meu pai sempre se mostrou como um homem diferente e igual, em certas partes, com as mulheres.

- Pai, eu sei que às vezes, esse caminho é o melhor e o mais fácil. Mas, uma certa vez, um médico muito sábio me disse que, “admitir que errou é difícil, aprender a conviver com o erro, é mais ainda. Mas não espere debaixo de uma árvore, chorando, os primeiros dias são os piores e os últimos são os de mais prazer”. – eu sorri ao me lembrar do médico enxerido.

Meu pai esperou, e fitou o horizonte. Eu o observava enquanto ele pensava, e quando ele olhou para Atena, que estava conversando com seus filhos. Ela estava com um vestido frente-única, branco, e em estilo grego.

Meu pai a olhava com admiração, com idolatria. Ele a queria, mais do que tudo. E então, ele fez a coisa mais imprudente que eu poderia imaginar.

Ele foi até Atena, e a chamou. Ela se levantou e o escutou. De onde eu estava, não dava para ouvir o que eles conversavam, eu só conseguia ver algumas lágrimas douradas saindo dos olhos de Atena. E depois do choro, Atena abraçou meu pai e o beijou.

Eu sorri ao vê-los juntos novamente. Minha vida estava voltando ao normal. Eu estava fazendo com que vidas, já esquecidas pela dor da traição, conseguissem voltar à vida.

Após toda aquela volta do amor de Atena e do meu pai, estava na hora de fazer acontecer o meu. Todos se levantaram, e olharam para trás.

Era Annabeth. Era a minha vida, o meu amor, dizendo mais uma vez, sim pra mim.

Eu a vi entrando e me perdi em seus olhos. Eu conseguia ver o seu vestido branco, de um ombro apenas, marcando a sua cintura, se movimentando junto com seus passos.

Eu estava mais do que sorridente.

Eu consegui pensar em tudo em que já passei com ela. Desde quando eu a vi pela primeira vez, sabia que ela era a mulher da minha vida. Seus cachos loiros caiam como uma cascata dourada em seus ombros.

Todas as missões, todos os salvamentos, todas as brigas, todos os abraços e choros, valeram a pena no final.

Todos os amigos perdidos nas missões, todos os arrependimentos, todos os atos corajosos.

Toda a minha sabedoria e a dela, em concordância quando demos a espada a Luke. Quando ele nos salvou de um perigo maior, sacrificando a si próprio para o bem de todos.

Ver que ela sabia o que fazia nas missões, talvez as imprudências que ela cometia, me alertavam o extinto protetor que eu tinha sobre ela.

E talvez, o maior dos prêmios fosse que ela aceitou se casar com o bobão, com o babão, com o Cabeça De Alga aqui. Ela tinha aceitado ser minha, ela tinha aceitado passar a eternidade comigo.

Ela chegou até mim sorridente, com lagrimas nos olhos. Eu segurei a sua mão, colocando toda minha ternura ali.

- Não chore. – sussurrei.

- Eu te amo. – ela sussurrou de volta.

- Eu te amo. – eu disse.

E então, quase que num piscar de olhos, nós estávamos nos beijando. Estávamos, finalmente casados.

Abraçamos todos os nossos amigos, e quando chegou a vez do meu pai e da Atena, a mãos dadas deles eram coisas estranhas para Annabeth. Eu sussurrei que depois explicava, e ela entendeu.

- Cuide dela, Percy. – Atena disse.

- Com a minha vida. – e então ela me abraçou.

- Parabéns e obrigado. – meu pai disse.

- Não há de quê. – eu respondi.

Nossa primeira dança foi algo singelo e doce. Annabeth se movia com leveza, enquanto eu lutava para conseguir dançar direito. Ela ria quando eu errava a direção; ela tinha razão de rir.

No final da dança, ela me olhou e disse:

- É uma menina.

- O quê? – eu perguntei.

- Apolo me disse. É uma linda garotinha. – ela sussurrou com lágrimas nos olhos.

Eu não disse nada. Apenas encostei meus lábios nos dela, e saboreei. Ela abriu a boca, e eu pedi passagem com a minha língua, ela cedeu e eu continue em um beijo calmo.

Nós éramos casados agora, e tínhamos uma filha pelo caminho. Eu cuidaria delas com a minha vida.


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Notas finais do capítulo

e então?
Reviews?



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