'Till the end of the Line escrita por Maya Rogers


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Trago a vocês o novo e último capítulo, no final explicarei porque último. Boa leitura.



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Depois de uma longa conversa com Fury e a Agente Hill após o ataque sofrido no porta-aviões, Steve e eu nos despedimos temporariamente e nos retiramos do local. Seguindo ordens do Fury, os controladores aproximaram o porta-aviões o máximo que puderam do chão, e suas comportas foram abertas, de onde Steve saltou com sua moto, comigo em sua carona.

(...)

Depois de percorrer alguns quilômetros sentindo a brisa gelada daquela noite tocando meu rosto, peço para Steve parar um pouco, estávamos perto do Central Park e isso me fez recordar algo de infância. Assim que Steve parou, desci da moto e fui na direção do lago, era incrível ver as estrelas refletindo no mesmo. Sinto a mão de Steve sobre meus ombros, meus olhos vão de encontro a ele, e são recepcionados por um sorriso.

– Você está bem? – Perguntou.

– Sim, me sinto bem. – Falei. – Não se preocupe.

– Por que paramos aqui? – Ele perguntou curioso.

– Quando avistei o Central Park, – Disse, e em seguida dou uma pausa. – Quando avistei essa parte do lago, me fez lembrar algo de infância. – Falei.

– Se recorda dos seus pais? – Steve me olhava docemente.

– Não quanto gostaria. – respondi. – Infelizmente eles estão no meio da bagunça que minha mente se tornou. – Acrescentei. – Mas vir até aqui me fez sentir bem. – Dou um sorriso.

Steve e eu damos as costas para o lago e nos aproximamos de um banco com vista central para o mesmo.

– Como foi hoje para você? – Perguntou ele, gentilmente fazendo um gesto para que me sentasse.

– Complicado. – respondi, e em seguida sento-me no banco, e observo Steve fazer o mesmo.

– Sinto muito por estar passando por tudo isso. – Disse ele.

– Não sinta. – Falei. – Sabemos que o nosso trabalho traz consequências, às vezes boas, às vezes ruins, creio que posso lidar com qualquer uma delas. – Digo. – Se nós não pudéssemos suportar, com toda a certeza não faríamos o que fazemos hoje. – Completei.

– Você é forte. – Disse Steve, admirando-me. – E isso não é por conta do que a H.Y.D.R.A fez a você. – Acrescentou ele. – Conheço bem esse seu jeito.

Não pude deixar de sorrir ao ouvir isso.

– Você fala como se me conhecesse melhor do que eu a mim mesma. – brinquei.

– E se eu dissesse que conheço? – Perguntou ele, sorridente.

– Eu diria que está enganado? – retiro meus olhos que estavam fixos no lago, e volto a olhar para Steve, que estava bem mais perto de mim.

– Eu nunca me engano. – Disse ele.

– Todos nós nos enganamos as vezes. – Sorri. – Sabe, a nossa ida a S.H.I.E.L.D fez com que me sentisse em casa novamente, acho que essa é a melhor definição para tudo que vivi hoje. – Falei. – E por falar em casa, será que poderia me levar a minha?

– Qual das? – Perguntou ele.

– Como assim qual das? – Trato com estranheza tal pergunta.

– A sua, ou a nossa casa? – Steve sorri.

– Oh... - me surpreendo com a pergunta. – Não acho uma boa ideia retornar a sua casa, não me perdoaria se a H.Y.D.R.A ferisse você por minha culpa.

– Acho que eu sei me cuidar. – Falou ele. – Mas isso tudo é relacionado a você, não é seguro que fique sozinha. – Ele colocou uma mexa rebelde de meu cabelo atrás da orelha, como sempre sentir seu toque me fazia arrepiar.

– Viu o que eu fiz hoje, e a H.Y.D.R.A me quer viva, nós sabemos disso. – Me afasto para levantar-me do banco porém Steve me segura pelo braço.

– Por favor, venha comigo. – Disse ele, pondo uma de suas mãos em meu rosto o acariciando.

– Não é seguro para nenhum de nós, Steve. – Sussurrei. – É um louco em me querer por perto.

– Não entende? – ele tocou meu queixo, e levantou suavemente meu rosto para que eu pudesse olhar dentro de seus olhos. – Eu amo você, Maya. – Disse ele.

Tal declaração por incrível que pareça não me surpreendeu pois sentia o mesmo por ele desde a primeira vez que o vi, mesmo sem ter lembranças exatas do que vivemos, sabia que nutria algo indescritível por ele.

– Eu preciso ter você perto de mim, tê-la em meus braços. – Dizia... – Não permitirei que a tirem de mim, não deixarei que a machuquem novamente. Eu juro pela minha vida.

– Steve, eu...

As palavras tornaram-se supérfluas naquele momento. Tudo o que pude sentir foi o doce toque dos lábios de Steve nos meus, o mesmo conduzia o beijo de uma forma que me fazia o desejar cada vez mais.

A maneira como aquele belo par de olhos azuis se fixavam em mim quando estávamos próximos, o toque de suas mãos em minha pele, seu jeito, seu cheiro, agora o gosto de seu beijo em minha boca, tudo nele me deixava inebriada. Foi então que o mesmo afastou os lábios, mas permaneceu com o rosto junto ao meu, me olhando de uma forma intensa.

– Enfrentaremos isso juntos, ok?! – Disse ele, e de imediato concordei. – Juntos até o fim da linha? - Steve ergueu o dedo mindinho, em um ato brincalhão, o que me fez sorrir, e logo em seguida repeti o ato de levantar o dedo mindinho, e entrelacei ao dele.

– Sim, – falei. – Juntos até o fim da linha.

Isso não é o fim…


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Notas finais do capítulo

Sei que estão se perguntando, último capítulo, por que?
Essa fic, pessoal, foi apenas uma prévia do que está por vir, aguardem porque muitas surpresas vem por aí. Não prometo postar amanhã ou daqui há uma semana a nova história até porque preciso conclui-la mas irei postar. Aguardem! Como foi dito no final do capítulo: Isso não é o fim.



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